P.O.V Feliticy

O presidente da empresa, Sr. Walter, havia feito uma reunião com o conselho e logo com os chefes dos departamentos da empresa, inclusive o chefe do departamento de T.I, o que manteve todos eles muito ocupados e as tarefas do nosso departamento havia sido reduzida por enquanto.

Estas ultimas semanas na Queen Consolidation foram menos pesadas, com a bomba da ressurreição do agora Sr. Queen, as coisas ficaram muito calmas na empresa, enquanto na mídia as coisas estavam muito loucas, alem das especulações sobre o filho prodigo dos Queen, surgiu um vigilante na cidade, um tipo de Robin Hood moderno, atacando os ricos da cidade, uma coincidência não é? Pra falar a verdade sempre gostei dele, o Robin Hood, um homem que atacava os injustos e ajudava os menos favorecidos, um herói!

P.O.V Oliver

Após Alexi Leonov ter confirmado que eu era um capitão Bratva me passou o endereço onde o Lawton se hospedava. Fui para 1700, Broadway. Segundo o Leonov, o pistoleiro estava no Motel Papp, quarto 52, eu me posicionei na frente da porta e peguei minha aljava, arrombei a porta e posicionei meu arco, ele se jogou atrás da cama e começou a atirar, ouvi ruídos estrondosos das balas ricocheteando nas paredes, esperei o fogo cessar e atirei duas flechas, uma na lâmpada para dificultar a mira dele e outra em sua direção, porem a flecha acertou a cama, vi que ele tinha um tipo de bracelete com uma arma nele que atirava automaticamente. Fiquei atrás da parede enquanto ele atirava para todos os lados, quando os tiroteios pararam olhei cautelosamente para o quarto quando Lawton se jogou pela janela, tentei alcança-lo mais ele já havia escapado, era tarde demais! Porem consegui pegar o laptop dele, embora estivesse cheio de balas ainda seria útil as informações que estavam contidas nela, eu poderia saber quem era o próximo alvo dele e eu sabia quem poderia me ajudar a conseguir esta informação.

P.O.V Felicity

Acordei mais cedo hoje e fui correr ao redor do Starling Park, estava com disposição hoje, o que era bem raro considerando a vida tediosa que eu tenho. Quando cheguei ao prédio lá pelas 06h30min entre no meu apartamento e me dirigi ao banheiro pra tomar um banho refrescante. Vesti uma roupa mais alegre e recatada hoje, amarrei o cabelo pra trás num rabo de cavalo baixo e fiz um make mais destacado ( http://ak1.polyvoreimg.com/cgi/img-set/cid/80516329/id/ys4usDkoQxOIHF0UUGfVug/size/y.jpg ) por fim coloquei meu óculos e fui ao trabalho.

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Quando cheguei à QC a calmaria ainda predominava, fui ao andar do departamento de T.I e comecei a fazer minhas tarefas diárias.

P.O.V Oliver

Entrei no apartamento do Tommy e o encontrei sentado perto da janela, admirando a bela paisagem que o terraço lhe permitia ter, pequenas vantagens de ser milionário. Parecia que estava tendo uma conversa intima:

– Também senti saudades, é eu sei... – ele disse entre suspiros enquanto passava a mão pelos cabelos, ele se virou e me viu, ficou um pouco constrangido – Hey, depois falamos ok? – disse parecendo tentar esconder com que ele estava falando – Te vejo mais tarde! – eu pude ver os brilhos em seus olhos, sabia que estava falando com a Laurel, mais ele se sentia envergonhado de dizer, Não o posso culpar por ter tido uma relação com ela, cinco anos é muito tempo e muita coisa aconteceu, principalmente quando o mundo achava que Oliver Queen estava morto – Hey brother... – disse um pouco tenso – o que faz aqui?

– Hey Tommy... – dei um sorriso preguiçoso pra ele, não tinha dormido bem ontem a noite, tentei de todas as formas encontrar o numero da Chloe mais não consegui, espero que o Tommy possa me ajudar – Só vir dar uma passada, na verdade, queria te pedir um favor.

– Claro! – ele sinalou para que eu me sente na poltrona a sua frente – O que posso fazer pelo meu melhor amigo que voltou dos mortos?

( http://blogdesuperheroes.es/wp-content/plugins/BdSGallery/BdSGaleria/13699.jpg )

– Você sem lembra da Chloe Sullivan? – disse enquanto me sentava na cadeira.

– Oh, claro! Como esquecer aquela repórter gata que tinha uma grande queda pelo segundo playboy mais gato da cidade? – disse com um sorriso largo no rosto – Do que você precisa?

– Bom, estou tentando entrar em contato com ela mais não estou conseguindo, será que você poderia me ajudar com isso? É que preciso muito mesmo falar com ela – dei um sorriso tentando parecer sincero.

– Ok, mais porque a urgência – ele estava com a feição preocupada – se meteu em algum problema com a mídia?

– Oh não – assenti em negativo – só quero relembrar nossos velhos tempos – fingi um sorriso malicioso que sabia como ele teria entendido.

– Hey, that’s my boy! – disse com um sorriso brincalhão nos lábios – para sua sorte, tenho o numero dela agendado no celular, precisei de uma pequena ajuda com um boato que havia se espalhado nos jornais. Sorte com a garota, porque soube que ela havia se mudado para metrópoles e esta trabalhando no Planeta Diário.

– Oh não tem problema, para isso tenho o jatinho da QC – disse sorrindo com a expressão curiosa. – Que boatos?

– Oh nem queira saber! – ele deu uma risada que me fez rir com ele.

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Após Tommy ter me dado o telefone da Chloe e de nos despedirmos, fui para minha casa e disquei o numero no celular, tocou alguns minutos e depois ela atendeu.

– Alo? – ouvi a voz familiar no outro lado da linha.

– Oi, Chloe. Sou o Oliver – dei um sorriso ao escutar a voz de uma grande amiga nos meus tempos de pós-adolescência, ela não ligava pros boatos e sempre foi muito gentil e amigável comigo, será que ela ainda lembra-se de quem sou? – Oliver Queen! – confirmei.

– Oliver?! – ela soltou num tom de voz alta, surpresa e alegre – ouvi rumores de que você estava vivo, mais não tive tempo de confirmar.

– É – sussurrei – alguns ainda acham que eu sou um zumbi ou coisa assim.

Ela gargalhou e depois soltou um suspiro sereno – Senti saudades das suas piadas sem graças – disse num tom divertido – Como você esta, playboy?

– Ei! Minhas piadas não são sempre sem graça – disse entre risos – Estou me acostumando às coisas que surgiram enquanto estive por fora – dei um riso – Sabe? Cinco anos é muito tempo para me atualizar.

– É eu fiquei sabendo – o tom dela agora era preocupada – como você esta, de verdade?

Atualmente essa era a pergunta de um milhão de dólares, todos perguntavam como eu estava mais minha resposta sempre era “Estou bem” nunca senti vontade de responder com sinceridade, porem Chloe era alguém com quem eu poderia ser sincero, ela me entendia melhor que ninguém, poderia ate chama-la de minha melhor amiga, fora o Tommy, ela era a única amiga de verdade que eu tinha. Porem eu decidi contar a verdade, ou parte dela, em outro momento. Agora precisava que ela me ajudasse com outra coisa.

– Estou bem, de verdade! – afirmei e logo continuei – na verdade, estava precisando de um favor seu.

– Fico feliz, hum e em que posso ajuda-lo Sr. Queen? – ela disse com o tom divertido.

– Estou com uns problemas no meu laptop e lembrei que você é a melhor nessas coisas de computadores, etc... – dei uma pausa, suspirei e continuei – preciso recuperar alguns arquivos muito importantes.

– E você não poderia pedir para alguém de Starling? Digo, não sou a única boa em ciências tecnológicas – ela disse meio irônica. Também adorava isso nela, sua sinceridade era algo incrível. Ela sempre falou o que pensava sem se importar se era rude ou não.

– É... Bom, eu preciso de alguém confiável, e você é a única em que confio para isto no momento – disse meio suplicante – por favor, você sabe quantos querem saber algum podre do Playboy mais cobiçado da cidade – dei um riso divertido, tentando convencê-la.

– Nossa como você é convencido! – ela disse entre risos – eu sinto muito Oliver, agora não tenho tempo mesmo! O Lex ta um pé no saco comigo, aqui em Metrópoles ta tudo uma bagunça, minha vida esta do avesso.

– Oh claro, eu entendo – disse meio desapontado, não sabia mais a quem recorrer.

– Mais eu posso te indicar uma pessoa. Ela é muito boa com tecnologia e informática, inclusive melhor que eu. – ela sugeriu – Definitivamente ela é a melhor!

– Eu preciso de alguém confiável, que seja discreto! – informei.

– Oh, com certeza! Ela é absolutamente confiável, e ao contrario de mim, como jornalista, que gosto de revelar segredos para o mundo – disse ela entre risos – ela é totalmente discreta. Confiaria minha vida a ela! – afirmou e eu acreditei, Chloe é muito boa em julgar as pessoas e se ela confia nesta pessoa eu poderia tentar.

– Ok, onde posso encontra-la?

– Olha como você é um cara de sorte – ela deu um riso meigo – Ela trabalha na QC no departamento de T.I, procure por Felicity Smoak.

P.O.V Felicity

Algumas horas depois eu estava conferindo alguns dados com os arquivos que meu supervisor trouxe enquanto escorregava sobre minha cadeira pela minha sala com uma caneta vermelha na boca.

– Felicity Smoak? – me virei para ver quem era e oh meu deus! – Olá, sou Oliver Queen. – como se eu não soubesse.

– É claro – me apressei pra responder, afinal, era o filho do dono da QC que havia falecido, futuro dono por direito, afilhado do chefe do meu chefe – Eu sei quem é você, Senhor Queen – disse como se fosse obvio.

– Não, Sr. Queen era meu pai!

– É mais ele morreu... Quer dizer, se afogou – porque eu sempre tenho que falar sem pensar, droga Felicity tente concertar isso!– Mais você não, o que significa que pode vir ao departamento de T.I e me ouvir falar bobagens. O que vai terminar em três, dois, um!

– Estou com problemas no meu laptop, e falaram que você poderia concerta-lo – ele depositou um laptop todo furado na mesa – Estava no meu Café, navegando na internet e derramei café com leite nele.

– Serio? – eu o questionei porque não parecia que um café havia sido derramado nele, a não ser que as gotas desse café fossem de aço.

– Sim – ele respondeu rapidamente parecendo impaciente. Não aguentei e, afinal curiosidade é uma coisa, que metaforicamente falando, me mata, então, eu disse o que estava pensando de forma mais educada possível:

– Porque isto – apontei para os furos no laptop – parecem buracos de bala.

– Meu Café fica num bairro perigoso – ele disse meio rude.

Pensei em responder “Serio, você acha que eu sou tão burra pra cair nessa sua desculpa idiota”? Mais ai eu lembrei que poderia ser demitida então inclinei minha cabeça enquanto brigava comigo mesma mentalmente “não diz nada Felicity” “Controle-se” “lembre que você ama seu trabalho e tem dividas e um aluguel pra pagar”.

– Se houver algo que você possa recuperar do disco duro eu ficaria muito agradecido. – ele disse tentando ser mais gentil.

Tentei engolir esse papo furado e só consegui dizer – Uhum – enquanto balançava a cabeça em positivo.

Conectei o laptop ao computador e em menos de 10 minutos consegui abrir algumas pastas sobre algum tipo de plantas.

– Parecem plantas – me virei e respondi a ele que agora estava sentado ao meu lado observando os arquivos.

– Você sabe do que são?

Assenti e respondi – O prédio da bolsa.

– Não sei qual é.

– Onde acontecerá o leilão de ações da Indústria Unidac – ele fez uma cara de “o que, não entendi” pensei “como ele não sabe o que tem no próprio laptop?” e disse, como sempre, o que estava pensando – Achei que tinha dito que este laptop era seu.

– Sim, é – ele afirmou assentindo.

– Olha, eu não quero me meter em dramas familiares shakespearianos. – fiz gestos com a mão para o arquivo no computador – fazendo espionagem nem nada parecido.

Ele olhou pra mim, depois para o computador, depois pra mim de novo e pergunto – O que?

– Walter Steele se casando com sua mãe – ele fez uma cara de desentendido, tentei facilitar o obvio pra ele. – Claudia? Gertudres? Hamlet?

– Não estudei Shakespeare em nenhuma das quatro escolas das quais fui expulso – não pude evitar pensar, “ahm, claro, porque isso não me surpreende?”.

Tentei ser o mais clara possível explicando o obvio pra ele como se eu estivesse explicando para um bebe. Posicionei minhas mãos na direção do computador e comecei – O senhor Steele esta tentando comprar a Indústria Unidac e você tem um laptop de empresa que pertence a um dos competidores dele, entendeu?

–Floyd Lawton – ele diz como se tivesse chegado a uma conclusão, uma conclusão muito errada por certo.

– Não – afirmei – Warren Patel – informei-o o nome do adversário – Quem é Lawton? – perguntei curiosa porque ele haveria de mencionar esse nome.

– É... Um empregado do senhor Patel, evidentemente – ele disse não parecendo muito seguro disso, mais eu não iria discutir com ele sobre isso, afinal não é da minha conta e ele parecia muito tenso e preocupado, evidentemente ele não iria querer falar disso comigo.

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Dias se passaram desde meu encontro com o “adorável e gentil” Oliver Queen, encontro totalmente profissional é claro. As atividades normais da QC voltaram à ativa, eu estava mais atolada em trabalho do que nunca estive antes, pilhas e pilhas de arquivos e projetos que eu tinha que organizar e melhorar, eu estava exausta, tanto fisicamente como mentalmente. Quando estava pra terminar meu horário de trabalho meu supervisor veio a minha sala:

– Felicity Smoak! – eu estava sentada de frente ao computador mexendo no meu tablet quando o ouvi chamar meu nome e desviei meu olhar a ele, preocupada porque ele disse meu nome completo, o que geralmente significa que estou em problemas. Mais o que diabos fiz agora? – O Sr. Steele quer conversar com a senhorita, ele solicita sua presença imediatamente.

O que o presidente da QC quer comigo a estas horas? Oh meu deus! Será que ele descobriu que eu ajudei o afilhado dele a trapacea-lo no leilão que vai acontecer? Será que vou ser demitida? Será que ele vai me processar por ter acessado informações restritas? Ou eu só estou me precipitando? Milhões de coisas se passaram pela minha cabeça. Calma Felicity, eu repeti diversas vezes na minha cabeça. Fiquei bolando um discurso pra não ser demitida, eu era boa em convencer as pessoas, tenho que ser boa em convencer o C.O agora! Caminhei pelos corredores do andar da presidência, estava praticamente vazio, quando cheguei à porta da sala do Sr. Steele. Fiquei por alguns minutos parada na frente da porta, ele estava observando alguns arquivos em seu escritório com a expressão totalmente serena, nem parecia que estava furioso ou sequer chateado. Não conseguia parar de me perguntar: O que diabos o Sr. Steele queria conversar comigo?