Era sábado de manhã e Maura acabara de acordar. Tateou o lado esquerdo da cama com esperanças de que Jane estivesse ao seu lado, mas não estava. Rapidamente ela levantou-se da cama e abriu as cortinas, depois as janelas, assim deixando um ar fresco entrar no cômodo, suspirou quando um vento delicadamente bateu em seu rosto, seus ouvidos eriçaram quando ouviu alguém cantarolar na cozinha, Maura reconhecia aquela voz em qualquer lugar, era a voz que alegrava seu dia, era a primeira voz que ela ouvia de manhã, era Jane cantarolando uma musica que Maura não conhecia.

Maura delicadamente desceu as escadas sem fazer muito barulho, e viu Jane fazendo alguma coisa no fogão. Aproximou-se e abraçou Jane por traz.

– Bom dia dorminhoca. – Disse Jane com uma voz rouca.

– Dorminhoca? São 9:30, que horas você acordou?

– Pra falar a verdade, não sei, mas não faz muito tempo. – Disse Jane virando-se e roubando um beijo de Maura.

– Bom dia então. O que está fazendo? – Falou Maura enquanto ia para o balcão.

– Café da manha. – Voltou à atenção para o fogão. – Eu estava com preguiça de ir até o mercado, e não encontrei nada que eu saiba cozinhar nos seus armários. – Deu de ombros. – Então eu achei pães velhos e estou fazendo torradas com eles.

– Gostei, mas eu estou com fome de outra coisa. – Disse com malicia em sua voz e em seu sorriso.

– Dra. Isles! São nove horas da manhã! – Debochou.

– E tem hora pra ter fome?

Jane desligou o fogão e foi em direção a legista que estava encostada no balcão da cozinha. Abraçou a cintura de Maura e beijou o pescoço da mesma.

– Okay então, eu não quero te deixar com fome. – Disse Jane enquanto beijava toda a expansão do pescoço de Maura, que gemia baixinho com o toque da amada.

Jane com um movimento puxou Maura pelas coxas e colocou-a sentada no balcão, retirou a camisola da loira e beijou a clavícula dela, cada gemido de Maura era música para os ouvidos de Jane que começou a sugar o seio esquerdo da loira e massagear o direito. Desceu sua mão até as coxas de Maura, e deixou algumas marcas de unhas ali. Desceu seus beijos e chupões por todo o torço de Maura.

– Oh Jane... – Gemeu. – Por favor...

– Por favor, o que? – Passou a língua no sexo de Maura que ainda estava de calcinha

– Por favor...

– Fale.

– Jane... Eu quero você... Em mim... – Falou entre gemidos.

Tanto Jane quanto Maura não estava mais agüentando. Com os gemidos de Maura, Jane puxou a calcinha da loira e abocanhou o sexo da mesma, fazendo movimentos circulares com a língua. Nesse momento, Maura já estava falando coisas sem sentido, e gemendo alto sem se importar se Angela fosse ouvir. Jane então penetrou Maura com dois dedos com estocadas de leve e depois aumentando a velocidade.

– Oh Jane!! Não... Pare, não pare!! – Maura estava louca de prazer, ela gritava, gemia, rebolava e arranhava as costas de Jane, até chegar ao clímax.

Jane removeu seus dedos de Maura gentilmente e voltou para o rosto da loira deixando beijos por todo o corpo dela. Maura estava ofegante, não conseguia falar, ela apenas pulou no colo de Jane e foram em direção ao quarto.

Ao chegarem à beirada da cama, Maura empurrou Jane para os lençóis e subiu na morena.

– Minha vez. – Disse com um sorriso malicioso.

Maura estava pegando fogo, ela tinha Jane pra ela, agora estava noiva mulher que ama, e poderia fazer qualquer coisa com ela. Maura prendeu os braços de Jane acima de sua cabeça com suas mãos. Beijou Jane sedutoramente e a surpreendeu quando pegou as algemas da detetive que estavam no criado mudo.

– O que você pensa que vai fazer? – Perguntou Jane com uma ponta de medo em sua voz rouca.

– Sh... Hoje você é minha. – Disse Maura enquanto prendia os punhos de Jane na cabeceira da cama.

– Maura, eu já sou sua.

– Eu sei, vamos pensar nisso como nossa lua de mel adiantada. – Disse com um sorriso malicioso.

Jane não teve tempo para responder, Maura a beijou desesperadamente, e foi descendo seus beijos por todo o pescoço de Jane, deixando mordidas e chupões. Desceu até os seios da morena, e começou a sugá-los e massageá-los freneticamente.

– Oh God Maura! – Jane gemeu. Isso animou a legista.

Maura desceu até as coxas da detetive deixando lambidas no caminho. Passou a língua na virilha de Jane que agora implorava pelo toque de Maura.

– Maur... Não brinque comigo... – Gemeu.

– Hoje, eu estou no comando. – Disse Maura com superioridade e a voz rouca.

A loira começou a estimular Jane com a língua em toda a extensão de seu sexo. Os gemidos da morena começaram a falhar, ela se contorcia na cama e implorava por mais toques, ela estava quase chegando ao êxtase quando Maura penetrou dois dedos nela.

– OH MAURA! Não pare! Não... Owwn – Gozou.

– Boa menina. – Disse Maura com um olhar sedutor, e começando a beber todo o liquido de Jane.

– Maur, você é a melhor... – Disse Jane ofegante.

– Quem disse que eu terminei?

– Você quer me enlouquecer certo?

– Não! – Se defendeu.

– Por que eu estou reclamando? – Riu. – Mas também quero tocar você.

– Okay... – Disse Maura sentando na cama. – Quero fazer uma coisa.

– Ai meu Deus... Lá vem, pode tirar as algemas pelo menos?

– Claro. – Tirou as algemas e as duas começaram a se beijar.

– Qual é o seu desejo?

– Posso? – Perguntou Maura e Jane assentiu.

A legista se movimentou desajeitada na cama e grudou seu sexo com o de Jane. Ambas começaram a rebolar rapidamente gemendo alto o nome uma da outra desesperadamente. Elas chegaram ao ápice de prazer, gozando juntas. Maura caiu ao lado de Jane na cama, as duas estavam muito ofegantes.

– Você é definitivamente a melhor!

– Jane! – Maura exclamou corando.

– Desculpe. – Deu um selinho em Maura. – Estou com fome, não tomamos café da manhã, podemos?

– Por favor! Eu estou com muita fome também.

Ambas se dirigiram para a cozinha apenas de calcinha. E prepararam algo para comer, mas foram interrompidas pela campainha.

– Eu atendo. – Disse Maura.

– Mas antes bote uma roupa.

– Verdade! – A loira correu para o quarto e botou sua camisola, e levou para baixo uma blusa comprida do Red Sox para Jane.

Maura olhou no olho mágico antes de abrir a porta e se surpreendeu com o que viu, abriu porta, ela estava perplexa.

– Olá Maura, Jane está aqui?

– Oi, Sim... Só um minuto... Jane!... Pode vir aqui?

– Claro. – Se aproximou. – O que houve?... – Parou quando viu a figura masculina parada em sua porta.

– Olá Jane.

– Pai...