Be my soldier forever escrita por Jenn Writer


Capítulo 2
Alô? Tony Stark?


Notas iniciais do capítulo

Olá lasanhas do meu coração! Saudações. Quanto tempo, não?
Pois bem, eis que venho a vós com mais um capítulo - para a alegria dos senhores e das senhoras -. Como eu tô muito feliz hoje (não é pra menos, já tive 4 comentários em menos de 24 horas!!!), acho que vou ser boazinha e postar o terceiro capítulo amanhã. É, eu sei, eu sou demais. spoakspakspaosk.
Dedico este capítulo (vocês não fazem ideia o quanto esperei pelo momento em que finalmente ia dizer isso!) às lindas, fofas, divas, arrancadoras de sorrisos, motivos dos meus surtos:
Softy di Angelo ~vc brilha mais que aquelas pulserinhas fluorescentes, gata.
peggycarter ~um capítulo longo pra você, princesa. (1.906 palavras :D) "só pra constar" spokapspoaks
Duda00114 ~abacate é uma grande fonte de vitamina C :)
Sucesso pra vcs!
Bem, feitas as homenagens, vamos à história pq parece que uma baita duma chuva vem vindo :|



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POV Alex

Pulo na cadeira assustada com um barulho alto.

– Hãn?- pergunto confusa levantando a cabeça da carteira. Escuto a classe rindo.

– Se não for muito incômodo, senhorita Meurers, tente se esforçar para se manter acordada na minha aula. - Esfrego os olhos com os punhos . O professor Carlos, de Química, está com as mãos espalmadas em minha carteira. Aceno com a cabeça arrumando meu cabelo. Ele se vira e volta à frente da classe.

– Ainda não sei como tem boas notas... - murmura meio que para si mesmo, mas consigo ouvi-lo.

– Com certeza ela cola. - comenta um baderneiro do meu lado esquerdo.

– Ou compra o gabarito... - sugere a namorada dele, atrás de mim.

– Ou vai ver ela dorme com os professores - Tyler, meu ex, duas carteiras à minha frente e uma à direita, se vira e sorri maliciosa e maldosamente.

– Tyler, gostaria de sair da sala?! - Sr. Carlos diz, claramente irritado.

– Do fundo do meu coração, professor. - ele responde debochadamente. A classe ri. Eu não. Odeio esse cara.

– Desejo atendido. Pode ir agora mesmo para a detenção. - Tyler começa a juntar suas coisas. Ele realmente não está nem ligando. - E vou pedir que seu pai assine um termo declarando que está ciente de seu mau comportamento.

– Que mau comportamento? - ele pergunta como que indignado, mas nota-se um pouco de desespero.

– Ofensa a colegas - ele balança a cabeça apontando para mim.

– O que? Mas eu não... quer dizer... - ele tenta arrumar uma desculpa - Ela me... provocou! - essa última parte sai como uma pergunta, acho que ele mesmo deve ter notado que não vai colar. Cara, nada a ver.

Levanto uma de minhas sobrancelhas, numa expressão tipo 'sério isso?'. O professor revira os olhos e continua:

– Talvez assim seja mais polido da próxima vez que se reportar a um colega de classe.

Ele me encara furiosamente e sai, batendo a porta. Se olhar matasse. Sorrio de canto de boca. Admito que gostei de ver ele se ferrando. Sim, sou má. Não, não sou não, só se tratando do meu ex, mesmo. O professor olha pra mim e estreita os olhos:

– Isso não significa que eu goste de você. - Fico meio poker face.

Depois tive aula de violino, pra me desestressar um pouquinho. Chega o horário de intervalo. Graças a Deus! Estava prestes a ter um colapso em Física. Vou à biblioteca (minha segunda casa). Pego meu notebook, e abro uma pasta 'Projeto'. Tiro também da bolsa duas revistas nas quais achei artigos interessantes sobre o empresário bilionário Anthony Edward Stark. E brilhante cientista por sinal, pelo que venho lendo sobre ele. Com certeza, o melhor dos alvos para meu momento hacker...

**************

Muito inteligente da parte dele ter criado esse sistema para controlar tudo, parabéns Stark, complicou meu trabalho! Complicado, mas não impossível. Sentei em frente ao note, estalei os dedos e mãos à obra. Primeiro codifiquei o meu projeto, fazendo o favor de deixar o meu IP para que o Stark me achasse.

Fase um, completa. Fase dois: enganar o J.A.R.V.I.S. (moleza, né? -sqn)

Entrei no sistema, e enquanto o J.A.R.V.I.S. tentava reconhecer e me tirar de lá, instalei dois vírus no sistema. Como eu esperava, J.A.R.V.I.S. reconheceu os vírus e foi cuidar deles, óbvio, que a prioridade é proteger os arquivos da Stark Industries. Tive pouco tempo, entrei no arquivo mais banal que pude achar e coloquei meu projeto ali, eu bem poderia colocá-lo junto aos arquivos da Stark Ind., mas todo mundo sabe que o Anthony não é muito ligado à empresa e, não me leve a mal, mas eu não queria que meu projeto fosse parar nas mãos da senhorita Potts, não sei se ela iria entender o que eu quero com aquilo, seria melhor se fosse ele a dar uma olhada, sabe, de gênio pra gênio (brinks). Em menos de cinco minutos percebi que J.A.R.V.I.S. tinha conseguido se livrar dos meus vírus (e eu não esperava menos de um projeto do Stark), e isso significava que agora ele viria atrás de mim então tratei de sair rápido do sistema. Olhei o relógio e eu já estava atrasada para minha próxima aula. Corri até a sala, entrei e enquanto me sentava a professora chegou, e eu até que estava prestando atenção na aula de literatura, quando o meu celular tocou, peço licença para a professora (recebendo um olhar-não-muito-simpático ) e já no corredor atendo:

– Hallo*.

– Droga J.A.R.V.I.S., ela nem fala a minha língua. - eu rio

– Pera, você entendeu?

– É né, gênio! Não sei se você percebeu mas o projeto tá em inglês...

– Sim, sim, foi algo que notei... - segundos de silêncio. - Ok. Sem mais delongas: Quem é você e o que pretende me enviando um arquivo de uma ilha remota em... - sinto o som abafado, provavelmente ele tenha tampado o telefone com a mão, mas ainda posso ouvir sua voz - J.A.R.V.I.S., onde essa donzela está mesmo? Seguindo as coordenadas recebidas pelo endereço IP do aparelho usado no contato, a localização exata não consta no mapeamento mundial, senhor. Porém, o ponto de referência mais próximo são as Ilhas Frísias Orientais, norte da Alemanha. – algum lugar que, tecnicamente falando, não existe?

– Bem, é claro que eu esperava um pouco mais de mistério a respeito da minha humilde residência, mas parece que certo Sistema Inteligente acabou com a surpresa - faço biquinho, realmente chateada porque J.A.R.V.I.S. não seguiu meu roteiro mental.

– Nunca de nunquinha duvide da capacidade de J.A.R.V.I.S.! - ele diz eloquente. Não posso evitar rir.

– Juro solenemente. Olha, sem querer ser enxotadora, mas já sendo, eu estou no meio de uma fascinante aula de literatura, e não acho que a professora aprove a ideia de bater um papinho no corredor, então eu preciso voltar à sala. Não pense que não quero falar com você, de maneira nenhuma, só Deus sabe como quero, mas assuntos escolares se colocaram entre nós.

– É, eu com certeza esperava uma atenção mais digna a minha pessoa, mas considerando que você mora num curioso buraco de minhoca, não seria surpresa que não conhecesse minha ilustríssima fama. Perfeitamente compreensível - diz solidário

– É aí que você se engana, Anthony Edward Stark. Você não é desconhecido, mesmo na minha toca de coelho. Tenho pleno conhecimento de suas obras e grande estima por elas. Sério, você ficaria impressionado com o quão tiete posso ser!

– Que tal tornarmos esse doce sonho uma realidade? Quando posso te buscar?

– Ahn... essa é uma questão um tanto delicada. Será que podemos discutir em outro momento mais... - eu diria sigiloso, porque marcar encontros com o Sr.Stark na Ilha-Sede de uma Organização-Colônia Neonazista é absolutamente correr risco de morte, mas decido por uma palavra menos amedrontadora - favorável?

– Como quiser, desde que seja discutido. Posso te ligar ainda hoje?

– Sim, daqui duas horas.

– Fechado. Até mais.

– Tchau, tchau!

Volto para a sala, sussurrando um com licença para a professora e mais uma vez aquele olhar. Relevo, afinal acabei de falar com Anthony Stark!!!

*************

Literatura acabou, tive mais dois períodos: francês e ginástica, portanto quando toca o sinal já estou vestida para a aula de dança. Uso um shortinho preto de malha, colado ao corpo, para mobilidade, um top preto e por cima uma blusa larga cinza com um dos lados caindo sobre os ombros carregando os dizeres: "O amor não é uma guerra, mas é algo pelo qual vale a pena lutar" e faço um rabo de cavalo pra que o cabelo não atrapalhe. Enquanto caminho descalça (sim, descalça) até a Sala de Dança, lembro que quase já chega o fim das duas horas que pedi ao Stark. Não vão se importar se eu precisar sair, o pessoal da dança é bem liberal.

Entro na sala, penduro minha bolsa na arara, cumprimento o pessoal e peço ao professor Patrick se posso escolher a primeira música de hoje. Ele concorda, e vou até o notebook selecionar o ritmo, enquanto os outros se alongam. Não preciso, porque acabei de sair da Ginástica. Apoio minha mão esquerda no joelho enquanto procuro minha música na DancePlaylist. Escolho Cry me a river - Justin Timberlake, porque hoje de manhã quando Tyler me insultou na sala, meus sentimentos raivosos contra ele, que eu pensava terem parado há tempo, voltaram então, porque essa música dizia muito sobre o que estava sentindo, seria mais fácil "dançá-la com braveza", como diz a professora July, que a propósito, entra na sala. Sorrio para ela.

– Bom dia Alexia. Recado do seu pai pra você. - me entrega um envelope branco.

– Ah sim. Sabe do que se trata?

– Não, querida, só passei pela secretaria e pediram que te entregasse.

– Tudo bem. Obrigada.

– Muito bom, dançarinos, já deu pra alongar, vamos lá, nas posições, todo mundo alinhado, hoje tem música nova, mas o esquema é o mesmo, que vocês já estão carecas de saber, certo? Solta o som, Pat! -ela começa animada

Dobro o envelope e guardo no sutiã,(sei que é um lugar um tanto inusitado, mas na falta de opções...) e me posiciono. A música começa, e vamos seguindo nossa coreografia padrão, que se encaixa em quase todos os estilos musicais. Enquanto dançamos, começo a pensar nos acontecimentos do dia: Briguei (ainda que indiretamente) com Tyler, por isso estou um pouco nervosa mas, por outro lado, falei com Tony Stark, e ele quer uma reunião comigo, o que não poderia ser mais animador, o que compensa o incidente com meu ex. Ao pensar nisso, me vêm à mente a fala de hoje de manhã do Jordan, quando ele disse que cada baixo tem que ter pelo menos um alto que o compense. Acho que minha conversa com Stark foi o "alto" pra compensar o "baixo" com Tyler. Interrompendo meus pensamentos, o celular toca. Saio correndo para não desconcentrar o resto da turma e atendo no canto da sala.

– Alô? Tony Stark?

– Garota, você não faz ideia o quanto está encrencada.

– Não faço mesmo... do que o senhor tá falando?

– Ai meus ouvidos de gênio! Faça-me um favor: nunca me chame de senhor. Me faz parecer velho!

– Ok ok. Mas que história é essa de eu estar encrencada?

– Vou direto ao ponto. É o seguinte: A S.H.I.E.L.D. já tá sabendo do paradeiro da sua ilha-no-meio-do-nada, e eles estão indo pra aí agora e, vai por mim, conhecendo eles do jeito que eu conheço, não é pra tomar chá. Até porque é muito cedo ainda, tá na hora do almoço, minha nossa senhora, que fome.... Ô J.A.R.V.I.S.!

– Ei ei ei, Stark, foco! Então quer dizer que, seja lá qual for o nome desse negócio que você falou, está vindo nos atacar?!

– Achei que já tivesse deixado subentendido...

– Tá legal. - Não tá NADA legal! - Céus... e o que eu faço?!

– Por isso te liguei. Estou indo aí te buscar. Chama o papai, a mamãe, os amigos mais legais e faça uma breve festinha de despedida, porque provavelmente você não volta... E nada de bagagens, não sou nenhum choffer.

Fico boquiaberta. Ele disse que não voltarei?! Meus lábios começam a se juntar a fim de perguntar "mas o que?" quando o chão treme.


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Notas finais do capítulo

E finalizamos o capítulo com um clima de suspense...
Momento chamada de novela infantil: O que acontecerá com Alex? O que a S.H.I.E.L.D. quer com aquele lugar? O que é aquele lugar? Para saber as respostas dessas perguntas, não deixe de acompanhar!
Sério, próximo capítulo vai esclarecer a maior parte disso, mas ao mesmo tempo derrubar muitos forninhos!
Pra quem bugou e não conseguiu pescar o nome dela spoakpsoakaapoaks é Alexia Meurers ;) Mais informações só depois.
Bj Bjin Bjão