Megan estava lendo.

O jantar tinha acabado e todas as Selecionadas tinham voltado aos seus respectivos “chalés”.

– Em quem vocês acham que a Aqua usou seus poderes? – Perguntou Juliet.

– Pelo visto, foi na Valentina, elas nunca foram muito amigas. E isso é tudo o que eu sei. – Suzanna explicou. .

– Puxa! Queria saber mais... – Ashley murmurou para si mesma.

– Que tal se vocês parassem de falar e me deixassem dormir? – Uma Rosemary cansada perguntou irritada.

– Relaxe Rosemary, é só fechar os olhos. – Jéssica explicou devagar, como se explicasse á uma criança.

– É Rose! Ou leve um soco! – Rosemary exclamou entre bocejos e logo dormiu.

– Tenho que concordar, precisamos dormir, está tarde. – Juliet falou calmamente e logo foi se deitar.

– Depois! Eu quero e preciso saber mais sobre a eliminação da Aqua! – Ashley falou autoritária.

Jéssica suspirou. Estava realmente tarde, mas não tinha o menor sono. Tsalvez pudesse bolar estratégias contra supostas inimigas naquela noite...

– Queria que essa semana eu ficasse no“chalé” de Poseidon, lá quase sempre tem festas do pijama. – Disse Suzanna.

– Deuses do Olimpo... – Megan murmurou sem desviar a atenção do seu livro.

...

E de fato estava tendo uma festa do pijama no “chalé” de Poseidon.

Enquanto a maioria dos “chalés” dormiam, o de Poseidon tinha uma festa do pijama naquela noite, com direito a filmes, sorvete, salgadinhos e refrigerante.

Adelaide e Catarine pintavam de várias tonalidades de azul as unhas um da outra. Estavam sentadas no chão, e riam de suas “obras de arte” nas unhas, os sorrisos felizes e descontraídos nos seus rostos.

Beatrice (Poseidon explicara aos Olimpianos que ela era sua filha e ela pode mudar para o seu “chalé”) assistia ao filme enquanto balançava em uma rede azul, lembrando o balanço das ondas do mar, misturado com o cheiro de maresia profunda.

...

No “chalé” de Apolo, Amanda Lightwood dormia.

Os sonhos da garota eram dedicados a uma antiga paixão sua, um filho de Hermes, que depois de sua morte deixou uma saudade intacta no coração dessa garota apaixonada.

– Amanda, tenho que falar uma coisa. – Charlotte murmurou para Amanda Orleans. – Quando eu era pequena, sonhava com um homem que eu pensava ser meu pai, porém recentemente eu descobri que na realidade era... Cronos.

– Sério? E por que? – Amanda Orleans perguntou em voz baixa. – De qualquer modo, também tenho uma coisa para falar: eu sou romana. Descobri que conheci Lupa muito cedo, e me perdi no caminho do Acampamento Júpiter, e logo fui encontrada por um sátiro desastrado que me levou para o CHB, onde eu fui reclamada pelo meu pai.

E, mesmo com tantos segredos pesando na consciência, as garotas deitaram e foram dormir.

Mas os dias tensos ainda não tinham acabado.