Caçadora de Demônios escrita por Mallow


Capítulo 43
Ideia!


Notas iniciais do capítulo

Yoo o/ Meus queridos marsh's
Vamo ki vamo!!

Boa leitura!



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Eu havia desistido de tentar. Senti minha alma se esvair no meio da escuridão. De repente, uma luz apareceu. Foi ficando mais perto. Senti minha mão sendo puxada. Pensei em Lysandre, mas seu braço estava em algum lugar lá em cima. Pude ver a silhueta e depois vi a pessoa que me pegara. Nathaniel! A escuridão começou a me sugar para o fundo. Nath me puxou de volta e girou nossos corpos, se colocando no meu lugar. Comecei a ser levada pela luz e Nath se fundia com a escuridão. Tentei segurá-lo e levá-lo comigo, mas a última coisa que vi foi seu rosto angelical com um lindo sorriso se rachar e ficar tão escuro que não se podia mais ver. Nossas mãos se soltaram e fui arremessada para fora da cratera. Foi como nascer de novo. Olhei em volta e Armin ainda estava em cima de Lys morto. Meu sangue ferveu com tudo que aconteceu naquele segundo. Me levantei. Ele se preparou.
–Não acredito que você escapou... Depois de todo o esforço que eu tive. -Senti um ponta de raiva em sua voz metálica. -Mas eu não sairei de mãos vazias. Farei você ser minha no inferno.
Ele avançou e eu recuei alguns passos. Ele tentou um soco. Abaixei e soquei seu braço, provocando o barulho de osso se quebrando. Armin faz uma cara terrível de dor. Depois ele se endireitou e voltou a lutar como se nada tivesse acontecido. Chutei sua costela e a mesma expressão foi vista. A dor o fazia voltar ao Armin normal. Asmodeus pareceu não gostar de eu ter descoberto isso.
–Ema! -Gritou Alexy. -Não o mate, por favor.
–Não vou matá-lo. -Falei. -Só machucá-lo, muito.
Ele deu golpes com a mão boa. Desviei de alguns, os que acertavam eu não me importava com a dor. Soquei sua barriga. Ele se curvou pra frente. Peguei sua cabeça e a levei até meu joelho levantado. Armin cambaleou pra trás. Soquei seu queixo e segui com um chute de direita. Ele me lançou um olhar mortal. Agarrou meu rosto e deu um super pulo até um poste. Enrolou meu pescoço nos fios e num movimento rápido os desencapou. A descarga elétrica passou por quase todo o meu corpo. Houve uma explosão e caí no chão. Depois de recobrar uma parte dos sentidos, consegui me manter de pé. Avancei e investi por baixo. Ele saltou e se posicionou mais a frente. Antes de se virar o surpreendi com um soco que o arremessou pra esquerda, no meio de algumas árvores. Pulei entre elas e o chutei, fazendo-o dar cambalhotas para trás. Ele se levantou. Chutou meu rosto pra cima, pra baixo bem rápido, me fazendo curvar pra frente, depois pra cima de novo seguido de um mortal pra trás. Ele desviou de mais outro golpe meu e me chutou. Pegou minha cabeça e deu vários golpes em seu joelho. Dei-lhe uma rasteira. Fiquei em cima dele durante a queda e antes de tocar o chão, pisei em seu peito e pulei dando mais impacto quando caiu. Enquanto eu estava pulando ele segurou meu tornozelo e me rodopiou. Bati em uma árvore que se quebrou. Depois de ter mais ou menos esfarelado outra árvore de tantas vezes que me bateu nela, Armin me jogou para frente da casa da Rosa. Corri em sua direção e o peguei pelo pescoço, fiz como Castiel e arrastei sua cabeça no asfalto. Em seguida, o lancei para o alto e pulei ainda mais alto. O peguei e o lancei com todas as minhas forças de volta pro chão. Caí ajoelhada. Meu corpo estava acabado, a única área que eu priorizei proteger foi a barriga. Armin estava pior. Todo ensaguentado, cheio de hematomas, cortes e ossos quebrados. Mas ele ainda me olhava superior.
–Haverão outras oportunidades..-Falou ele sem dificuldade. -Você não pode escapar de mim.
Me levantei e peguei minha adaga. Voltei e sentei ao lado dele.
–Não pode me matar. Sou forte demais. Essa faquinha não pode me fazer mal algum. E além disso, você prometeu que não mataria esse pirralho.
–Tem razão. Isso não vai te matar. Mas, talvez, possa te banir desse corpo. E vou cumprir minha promessa de não matá-lo.
Tentei cravar a adaga em sua barriga, mas o mesmo segurou meu pulso. Ele se sentou e chegou bem perto do meu rosto.
–Eu disse que não ia sair de mãos vazias...
Em seguida me jogou em direção ao Alexy, que estava curando Lys, de novo. Armin estava com a adaga.
–Vamos fazer o feitiço virar contra o feiticeiro? -Falou ele se levantando.
Com um salto, mesmo seus ossos estando quebrados, Armin ficou na minha frente e avançou. Antes de me acertar com a adaga, Alexy se colocou no caminho, levando o golpe.
–Obrigado por manter sua promessa, Ema. -Disse Alexy com um sorriso gentil. Ele tirou a adaga e a jogou em minha direção. Depois segurou nas mãos de Armin, que parecia ter voltado a si, com a mesma expressão de dor. -Irmão contra irmão no final. -Ele disse começando a rachar.
Antes de Asmodeus tomar o controle de novo, Alexy correu, empurrando Armin e os dois caíram no fogo da cratera que levava ao inferno. Depois dos dois caírem, o fogo cessou. Sobrando apenas o enorme buraco no asfalto e toda a destruição em volta.
Peguei a adaga e me arrastei, ainda com muita dor e economizando magia, fiquei ajoelhada ao lado de Lys, que estava com o braço no lugar de novo, segurei sua mão gelada. Não posso dizer que não pensei em acabar com tudo ali mesmo, usando a adaga em mim. Mas pelo bem do nosso filho, eu me mantive sã. Deixei a Arma Divina de lado. Acariciei o rosto gélido de Lys. Lágrimas já escorriam pelas minhas bochechas e ardiam meus arranhões. De repente uma ideia me surgiu do nada. Peguei a adaga e dividi olhares entre ela e Lys. Aquilo era loucura, mas poderia ser possível.


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Notas finais do capítulo

Ai ai... Que ideia será essa..??
O próximo capítulo é o último, marsh's....
Comente!
Ficarei mais feliz ^^