500 Anos escrita por Sneaky Parsley


Capítulo 3
Franceses


Notas iniciais do capítulo

Uma pequena visitinha de um certo loiro excêntrico :3
Enjoy~



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"Ok. Vamos tentar de novo." Portugal disse erguendo a escopeta. "Você tem trinta segundos pra sair daqui."

"C-Calma! Não precisa partir pra violência, mignon! Eu juro que nem pensei em fazer nada demais. Só queria trocar algumas coisas... Só isso."

"Uhum, tipo meia dúzia de moeda por um navio de açúcar?" A arma embaixo do queixo do francês.

Portugal estava sem a menor paciência para com ele no momento, era a terceira vez que esse energúmeno fazia isso. Terceira. Era só virar as costas por cinco minutos e bam, forte francês em algum lugar. Hm... Talvez se cortasse o cabelo dele isso parasse...

"É-É, mais barato e talz."

"Ok. Um: Sabe o termo colônia? Então. Dois: Eu acho que compro qualquer coisa mais barato dando tiro pro alto... Dez segundos."

"Eu só pensei que como não tinha nada nessa ilhazinha aqui - "

"Cinco... Quatro... Três..."

"T-Tudo bem, tudo bem, eu saio, eu saio." O loiro protegia o rosto com as mãos. Como se isso parasse uma bala.

"E leva esses hereges desses protestantes de volta com você."

"O-Ok."

"Não quero nada que me lembre você aqui. Já te vejo demais na Europa."

"Isso já pode ser meio complicado..."

"Huh?"

Nesse momento, Brasil resolveu ver o que estava acontecendo, já que fazia um bom tempo que seu 'irmãozão', a palavra soava estranho então, definitivamente, nunca usaria ela, saíra para conversar com o loiro estranho que aparece de vez em quando.

A primeira reação de Portugal ao ver o moleque foi um mini ataque cardíaco. A segunda foi encarar França com tanta força que era palpável.

"O. Que. Diabos. Você. Fez. Com. Ele."

Brasil encontrava-se vestindo um calção, basicamente uma saia, azul e bufante, um colete com muito mais botões que o necessário, também azul, uma camisa, era uma camisa aquilo?, branca justa de manga comprida por baixo do colete e um sapato de salto preto com um laço, um maldito laço, vermelho.

"Ele estava tão sem graça de camisa branca e calça marrom... É fofo demais pra ser tão simples."

"Então você vem aqui e põe uma saia nele?!"

"Não é uma saia, é um calção que estou inventando, o nome é rhinegrave."

"Não me interessa o nome dessa desgraça!"

"Palavreado."

"Você vem aqui, força o moleque a vestir essa, essa coisa e ainda fala do meu palavreado?!"

"E porque você acha que eu forcei ele a usar a roupa? Ele poderia muito bem ter vestido por conta própria!"

"Porque ele é o moleque que é só eu virar as costas e já sai correndo pelado por aí! Nada no mundo me faria acreditar que ele usaria tanta roupa assim de uma só vez!"

E Portugal realmente acreditava que, entre lidar com invasões e uma colônia vestida de palhaço, seu dia não tinha como piorar. E talvez o brilho nos olhos do loiro devessem ter sido um sinal que talvez mencionar aquilo para ele tivesse sido uma péssima ideia. Mas, infelizmente, quando percebeu o imenso erro que cometera, Brasil e França já estavam correndo pelados na praia.

Depois de ter certeza que houvessem fortes por todo o litoral brasileiro e que aquele exemplo abominável de país nunca mais pudesse nem chegar perto de tal litoral:

Portugal nunca mais tocou nesse assunto na vida.

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Notas finais do capítulo

Esse final... Sei lá... x_X
Pensando em como abordar a escravidão aqui...
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