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Tudo começou como uma tarefa simples: Encontrar um caminho diferente, um caminho novo, um caminho que pudessem usar sem que aquele turco miserável roubasse, sumisse, destruísse ou ateasse fogo em todo navio ou caravana que passasse pelo Mediterrâneo. Simples.

Mas é claro que o Espanha teve que se empolgar e descobrir não um caminho novo, isso seria fácil demais para Vossa Invencibilidade, mas uma droga de um continente inteiro! Pelo menos continuariam a usar o caminho que demorou anos, e uma epopeia, para conquistar.

Então recebeu uma tarefa mais simples que a anterior, na cabeça de seu chefe pelo menos: Convencer Antônio Hernandes Carriedo a dividir o novo continente. Tiveram alguns desentendimentos, quem não os têm? Claro, um deles terminou com um chibi Romano atirado na cabeça de Portugal, mas Espanha acabou aceitando deixar a divisão nas mãos do Papa, um partido neutro. O que pode não ter sido uma boa ideia no fim das contas, já que Vossa Santidade podia ou não não ser tão neutro assim.

Claro que depois de tudo feito, assinado e legalizado perante Deus, era o momento perfeito, e predileto também, para um certo francês questionar absolutamente tudo e resolver atacar as terras novas. Foi então que recebeu a tarefa mais simples de todas.

E é por causa dessa tarefa simplérrima que está ali agora, a oito meses e um oceano de casa, cansado, com fome, provavelmente doente e atolado de navio francês até o pescoço olhando para a coisa mais inútil que já viu na vida.

Todos que pegaram alguma parte do novo mundo encontraram uma criança, até um adolescente aqui ou ali. Espanha encontrou vários tipos de índios: Guerreiros, trabalhadores, engenheiros, devotos e, o mais importante, índios com ouro. Muito ouro.

E Portugal agora olha para o que, aparentemente, agora é seu. Claro que ele ficaria com o preguiçoso, vagabundo, nômade, nu e que não sabe o que é ouro. E tinha que proteger o moleque.

Definitivamente precisa beber seu peso em vinho...

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