Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 9
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

E aqui está mais um capítulo, divirtam-se!
Boa leitura!



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POV Draco Malfoy

Eu e a Granger já estávamos no nosso quarto. Depois desse dia cansativo, nada como ir dormir. Mas havia algumas coisas que tínhamos que esclarecer. Por exemplo: Desde quando ela falava francês? E COMO ASSIM ELA JÁ FOI AFIM DE MIM?

Eu estava esperando, impacientemente, ela terminar de escovar os dentes. Quando ela terminou, fomos para cama e nos sentamos de frente pro outro.

– Fale logo Draco, sei que quer me perguntar alguma coisa – Ela começou.

– Primeiro, onde você aprendeu a falar francês?

– Je suis né en France!(Eu nasci na França) – Ela suspirou – Me mudei pra Inglaterra com três anos, e fui naturalizada.

Uau, por essa eu não esperava:

– Você não devia estar em Beauxbatons?

– Ai você é burro? Eu me naturalizei inglesa. Claro que recebi a carta de lá, mas escolhi Hogwarts. Que talvez tenha sido uma péssima idéia.

– Hermione eu sei que você me odeia, mas será que poderíamos fazer um esforço aqui?- Eu disse sério a ela, sei que ela estava de TPM, mas eu também não gostava disso.

– Eu não odeio você Draco. Na verdade nunca odiei. Ódio é uma palavra forte, significa que você quer que a pessoa morra. Nunca quis que você morresse, só que ficasse longe de mim. Não sei se você percebeu, mas agora é só você e eu. Só depende de nós para quebrar esse feitiço, eu estranhamente confio em você, talvez seja o feitiço. Por sinal, ele vai forçar em nós alguns sentimentos, é um dos efeitos, eu estava lendo sobre isso.

Eu a encarei. Se aquilo sobre ódio era verdade, então eu nunca a odiei de verdade. Apenas não gosto dela, realmente eu não gosto. Ela me irrita, a áurea dela me afasta. Mas se o feitiço realmente nos força sentimentos, talvez seja isso a sensação estranha que eu tenho em relação a ela:

– Porque o feitiço nos força isso? – Eu perguntei

– Porque é isso que ele faz. Fiquei me perguntando por que ele pegou a gente. Alguma coisa em mim te atraiu e alguma coisa em você me atraiu. E não apenas fisicamente, tem que haver algum tipo de sentimento. Pelo menos é o que eu concluo.

– Por falar nisso, que papo era aquele que você era afim de mim?

Ela enrubesceu e desviou o olhar:

– Já que não devemos ter segredos, é melhor que eu conte a verdade. Eu sempre o achei muito bonito. Com a sua voz arrastada, seus cabelos bagunçados e muito louros. E eu adorava quando você implicava comigo, porque você me desafiava, o meu lado “certinho” desaparecia com você, e eu gostava. E mais, você era o único garoto, além de Harry e Rony, que fazia questão de falar comigo. Quer dizer, eu despertava algum tipo de sentimento grande em você, para todo dia você me dirigir à palavra. Mesmo que fosse um sentimento ruim, eu amava.

Eu ri baixo com isso, ela não era normal.

– Quando você entrou pro time de Quadribol, e sofreu aquele acidente no 4º ano, eu fui te visitar na enfermaria. Eram 02h00min, você estava dormindo, o castelo estava um deserto, mas queria vê-lo. Quando sai te deixei uma tigela de jujubas, todas...

– Metade verde e metade vermelha – Eu completei – Eu me lembro! Eu devorei tudo no outro dia, achei que tinha sido a Pansy ou alguma maluca da Sonserina. Quando você parou de gostar de mim?

– Bom, eu nem sei se eu gostava mesmo de você. Era tipo uma pequena obsessão, gostava de pensar que você era meu. Depois percebi que eu amava o Ronald. – Ela fez uma careta e se calou.

– Olha que ironia, depois de três anos você esta aqui, de casamento marcado comigo.

– Seria diferente se não fosse essa corrente. Quer dizer, eu acho! O Rony ia mesmo assim ter me traído e você mesmo assim ia ficar no meu pé, o que me leva a querer saber, o que você estava pensando? Porque aquela conversa bizarra e porque queria saber como eu estava?

– Acho que é a minha vez de falar a verdade. Hermione, quando eu lhe vi semi nua naquele dia, eu finalmente percebi porque ainda não tinha me sentido loucamente atraído por ninguém. Porque era você quem eu procurava, você não faz idéia do quanto é gostosa. Sério! Então eu tinha que me aproximar de você, porque eu realmente queria transar com você. Mas eu saquei que não ia ser só isso, pois eu nunca ia achar outra pessoa como você. Então tentei me aproximar de você e pensar em meios de me fazer gostar de você.

– Eu não acredito nisso! – Ela me disse espantada – Por sua causa estamos amarrados! Não somente sua... argh... Há alguma coisa em você que eu deva gostar.

– A voz disse que você precisa de mim. – Eu a lembrei. Ela ficou pensativa por um tempo e depois disse:

– Talvez. Eu não sei pra quê, mas talvez.

Ficamos em silencio, cada um imerso no próprio pensamento. Tenho que gostar da Granger, tenho que me esforçar pra isso. Primeira coisa é parar de pensar nela como “Granger”, ela não é mais isso. É uma Malfoy. Eu sorri largamente.

– Acho melhor irmos dormir. – Ela disse – Amanha vai ser um dia longo. Vai ter muita gente testando a gente, e pela noite tem uma detenção para cobrirmos. Weasley e Brown.

– Tudo bem. Boa noite Hermione.

– Boa noite Draco.

Ela se deitou de costas pra mim, eu a puxei pra mais perto porque estava muito frio. Ela não disse nada, apenas se encolheu em mim. Rapidamente cai no sono.

POV Hermione Malfoy

A cada segundo que passava desse maldito dia, eu queria gritar! Sério, foi horrível! Os alunos começaram a observar cada movimento nosso, tudo que nós fazíamos era criticado ou apreciado por alguém. Estava ficando extremamente cansativo fingir sorriso e felicidade o tempo todo. Draco também não estava gostando nada disso, tínhamos passado o almoço todo na biblioteca e passamos na sala de Dumbledore e descobrimos que um dos efeitos da corrente era poder sentir o outro, era como um cordão umbilical entre nós dois, então além da minha irritação, tinha a dele:

– Grrr... Isso não está dando certo! – Eu disse ente dentes. – Porque não param de olhar a gente?

– Somos a novidade! O que queria? – Ele resmungou.

Estávamos indo para a nossa ultima aula, mas isso não significava nada! Monitores tinham a agenda lotada, monitores-chefes acorrentados, era bem pior! Draco era capitão do time da Sonserina e tinha marcado uma reunião com o time para logo depois do jantar, antes da detenção de Rony. Ele ia abdicar o cargo. Sei que foi duro para ele tomar essa decisão, mas eu não podia fazer nada!

Estávamos na aula de História da Magia e Draco estava quase dormindo do meu lado, nem eu estava prestando atenção. Não levo muito a sério essa matéria, pois tudo que preciso saber já está escrito. Tinha trocado por Aritmancia, mas Draco não queria fazer de jeito nenhum, tentei convence-lo, mas nada! Ainda nem estamos casados e já detesto essa vida! Quando finalmente acabou, nos encaminhamos para o Salão, mas eu precisava mesmo ir ao banheiro:

– Draco, temos que ir ao banheiro!

– De novo? Hermione sabe quantas vezes nós já fomos hoje?

– O que você queria? Que eu me aguentasse o dia inteiro? – Disse irônica.

O dia também tinha sido uma droga, por isso! Tínhamos que ir ao banheiro juntos, e era sempre constrangedor ter que pedir, ainda mais ter que fazer xixi na frente dele! Ele se virava e tudo mais, e eu fazia o possível pra ser rápido, mas era muito, muito, muito horrível! Draco só pediu uma vez, e sinceramente fiquei tentada a olhar, os garotos tem que realmente pôr pra fora todo o instrumento e fiquei curiosa quanto ao tamanho... Mas me contive! Eu e ele teríamos muito tempo pra isso!

Estávamos na porta do banheiro feminino, e bati como fiz nas outras vezes. Ninguém respondeu, então entramos. Péssima idéia, demos de cara com a Gina sem a blusa, ajeitando o sutiã.

– AI MEU DEUS! – Ela gritou – HERMIONE, O QUE ELE FAZ AQUI?

Olhei pra Draco e ele olhava diretamente para Gina, fiquei com muita raiva e ciúme. Dei uma cotovelada nele:

– Quer tapar a droga dos olhos? – Ele me olhou

– O que foi? Olhar não tira pedaço... – Dei outra cotovelada nele – AI! Droga Hermione! Sua maluca!

Ele reclamou, mas fez o que eu disse, quando me voltei para Gina, ela já estava vestida.

– Hermione vocês são loucos? Será que nem no banheiro podem se desgrudar? Mas que droga!

– Desculpa Ginny! Achei que estava vazio!

– Seu noivo é meio tarado! – Ela disse com um sorriso malicioso! Eu vi vermelho, sério, não sei de onde está saindo tanto ciúme!

– Mas como você fez questão de lembrar Gina, ele é meu noivo! E pode tirar esse sorrisinho da cara!

– Credo! Só estava brincando! Você sabe que eu amo o Harry!

– Tanto faz! Agora será que pode ir?

Ela me olhou estranho, eu dei de ombros! Não estava ligando muito! Gina saiu lentamente e fechou a porta.

– O que foi isso? – Draco me perguntou chocado

– Você é um cretino! Estamos de casamento marcado e você fica olhando para Gina! PRA GINA!

– Quer se acalmar? Você está muito descontrolada Hermione e ciumenta, eu posso sentir! Você sabe que é a única garota de Hogwarts inteira que já me atraiu, então, por favor... PARA DE DRAMA!

Ele disse tão sério e rude, mas ainda assim sexy! Eu senti que ele me disse a verdade, então, apenas dei de ombros. Mas alguma coisa em mim ressoou feliz ao constatar que, até aquele momento, eu era única aos olhos dele.

Depois da minha cena no banheiro, não tive coragem de me sentar na mesa da Grifinória, então fomos para a da Sonserina. Eu não gostava de jantar lá, porque podia sentia a tensão. Eram muitos olhares reprovadores e invejosos. As garotas de lá pareciam querer a minha morte, principalmente a Parkinson. Nenhum deles tinha coragem de verbalizar suas opiniões, Draco Malfoy era como o rei deles e Blás o seu fiel escudeiro, ambos ao meu lado, então não tinha o que temer... Por enquanto:

– Hermione, quer parar de encarar os outros e se alimentar? Ainda temos muita coisa pela frente hoje. E você está me dando nos nervos! – Draco disse.

– Me desculpe senhor! Mas não consigo comer com todo mundo querendo me estuporar com o olhar! – Disse zangada, enfiando o garfo na batata do meu prato. Então ele se levantou e me surpreendeu:

– Seguinte! Se algum Sonserino não parar de encarar a minha Hermione, agora, irá se ver comigo! Eu sou um Malfoy, ela em breve será uma e aposto que o pai de ninguém aqui quer de indispor com a minha família. Cuidem da vida de vocês e nos deixem em paz!

Pude sentir a determinação e firmeza dele, na hora todos pararam de me lançar olhares furtivos e se voltaram unicamente para os seus pratos. Ele ficou satisfeito com o resultado, então se sentou e voltou a comer. Olhei para ele encantada, não só com a sua beleza, mas com a áurea de poder que ele emanava. Draco Black Malfoy, era realmente uma pessoa superior e poderosa e eu agora teria que conviver com ele e de novo me senti privilegiada por ser ele preso a mim e não qualquer um.

X------X

Estávamos voltando da reunião com o time de quadribol da Sonserina, devido ao discurso de Draco, os garotos não me encararam, alguns até me cumprimentaram com naturalidade, então até ai tudo bem.

Draco conversou com eles e disse que não poderia mais jogar, a decepção foi palpável. Ele era um bom jogador e um dos melhores estrategistas. Ele disse que como iria casar, tinha que se dedicar a mim e a nossa nova vida. Eles realmente não entenderam, porém não questionaram. Ele passou a função de capitão para Blás, mas prometeu que quando desse, ajudaria nas estratégias. Senti a sua hesitação ao dizer isso, então apenas segurei a sua mão, dando a minha permissão. A reunião foi um sucesso em minha opinião, mas Draco estava arrasado. Eu podia sentir isso, ele jamais pensaria que iria largar o quadribol para se casar. Ele ficou calado, enquanto saíamos do castelo e nos encaminhávamos para os vestiários de Quadribol:

– Sei que você não está feliz por ter saído. – Eu comecei – Não posso fazer nada quanto a isso, vamos ter que sacrificar muitas coisas agora.

– Sacrificar – Ele riu irônico – É uma das consequências de amar.

Ficamos calados diante a declaração. Nos aproximamos do vestiário e podemos ver Rony e Brown, quer dizer realmente não podíamos vê-los, pois estavam enfiando a língua um na garganta do outro e quase se fundindo como uma pessoa. Aquilo era muito nojento e me deu uma pontada de magoa. Como ele pode ter feito isso comigo?

POV Draco Malfoy

O dia tinha sido uma grande merda! Além das pessoas ficarem nos observando, Hermione ficara o dia inteira irritada, o que me fazia ficar irritado. Era incrível, era como se fossemos a mesma pessoa. Ela só veio relaxar, depois do meu discurso na mesa da Sonserina. Queria que ela se sentisse a vontade ali, ela era parte de mim agora, e eu realmente podia protegê-la de todos naquela mesa. A diferença entre mim e Hermione é que ela ainda não aceitou nossa situação, eu já. E ia fazer de tudo para que ela ficasse à vontade.

Sair do Quadribol, realmente me deixou triste, era a única coisa em que eu era bom ali. Sabia que Hermione sentia tudo, mas nada me deixou mais triste do que ver a cena de Weasley e Brown, claro que a tristeza não era minha, e sim dela, mas eu não a entendia. Saquei a minha varinha e lancei um feitiço não verbal que separou os dois:

– Ora, ora Weasley, estamos aqui para uma detenção e ficar se agarrando com essa aí não ajudará em nada – Eu disse.

– Vejam só, o casal maravilha. Diga-me Malfoy, ela ainda não lhe deu nos nervos? – Ele retrucou.

– Não lhe devo satisfação. Minha vida não lhe interessa e você está aqui para cumprir castigo e não para falar pelos cotovelos. – Quando ele ia dizer mais alguma coisa eu lancei a azaração “Trava-língua”.

– Alguma objeção Weasley? – Eu ri quando ele tentou falar.

– Isso é abuso de poder – Brown reclamou.

– É mesmo? – Hermione finalmente se manifestou – Então vá nos denunciar, sua palavra contra a nossa.

– Faz dois dias que anda com ele, e já está com o nariz empinado se achando toda! – Senti a fúria de Hermione, estava pronto para responder, mas ela foi mais rápida.

– Ora querida, eu não estou me achando – Sorriso diabólico – Eu simplesmente sou! Sou uma Malfoy e tenho mais do que direito de achar vocês inferiores.

Quase escancarei a boca, mas me contive. Não sabia se Hermione disse por que acreditava nisso, ou se era porque compartilhou do meu sentimento diante as palavras daquela loura mal comida, mas eu gostei de como ela disse com convicção. Depois disso a detenção passou tranquila... para nós.

Eles ficaram sem a varinha e demos uns baldes, vassouras e panos para limparem. Hermione, ainda estava meio abatida com a cena, então resolvi diverti-la. Quando o Weasley abriu as torneiras para encher o balde, fiz a água esguichar, deixando-o completamente molhado.

Nós rimos.

Não parou por ai, sem precisar da minha ajuda, eles escorregavam no sabão tornando-o suas quedas hilárias. Hermione e eu não nos contínhamos. O Weasley só nos lançava olhares ameaçadores e Brown ficava resmungando baixinho, acho que covarde demais para nos enfrentar. Quanto mais eles limpavam mais eu vazia parecer sujo, foi demais! E consegui distrair Hermione, deixando-nos mais leves.

Quando acabou a detenção tirei a azaração dele:

– Isso não vai ficar assim! – E saiu bufando. Lilá o acompanhou.

Nos fitamos e caímos mais uma vez na gargalhada.

– Você foi demais Malfoy! Obrigada – Ela me agradeceu. E eu me senti feliz com isso.

Nos encaminhamos para o castelo e depois para o nosso ‘apartamento’. Mas antes que pudéssemos chegar lá, Blás e Luna nos interceptaram:

– Oi casal! – Disse Luna – A McGonagall mandou chamar vocês. Parece que ela tem um comunicado para nós.

– E como foi o dia? – Questionou Blás.

– Uma merda se quer saber. Porém ficou bem melhor agora com a detenção do Weasley.

Fomos o caminho todo conversando e rindo às custas do Weasley e da Brown. Ao chegar na Sala da McGonagall nos calamos e ela nos mandou entrar e sentar:

– Bem, esse é o último ano de vocês e eu percebi que há muitos alunos estressados devido às provas definitivas que são os NIEM’s, então eu conversei com o professor Dumbledore e resolvemos que um baile comemorativo, antes do natal não seria uma má idéia. E como os senhores são os monitores-chefes e claro a Srta. Lovegood e Sr. Zabini como monitores mais responsáveis, vocês são os responsáveis por organizar essa celebração.

Hermione ficou na hora animada, eu, no tentando, fiz uma careta. Odiava festas, meus pais promoviam festas em casa por tudo e eu sempre às detestei, agora organizar uma festa seria bem, bem, bem pior. Fechei a minha cara. A bruxa velha ainda deu mais instruções, mas eu simplesmente não ouvi. Fitei as paredes e me concentrei em ficar calmo, não queria uma festa. Quando acabou tudo nos retiramos.

– Draco, percebi que não estava prestando a atenção e que está levemente irritado. O que foi? – Hermione me perguntou.

– Odeio festas. Como se já não tivéssemos obrigações suficientes, ainda há uma baile pra planejar. Eu detesto bailes.

– Mas vamos ajudar – Interferiu Blás.

– Bailes são tão românticos – Exclamou Luna.

– Mas não pra quem está sendo imposto a um relacionamento, que por sinal nem é de verdade! – Eu desabafei.

Blás e Luna estancaram e se fitaram. Hermione parou e me olhou, visivelmente magoada, mas no fundo sei que entendia a minha posição, eu podia sentir. Ficamos calados encarando um ao outro por alguns segundos, até que aconteceu. Hermione se lançou pra mim e impôs seus lábios aos meus, eu fiquei meio surpreso, mas não demorei a reagir. Seus lábios macios e com gosto de cereja eram viciantes, se moldavam aos meus perfeitamente. Hermione beijava muito bem, sua pequena boca era rápida e gentil na minha, não demorou muito para que ela pedisse passagem para língua, e eu com um gemido, cedi. O beijo ficou mais intenso, as mãos dela bagunçavam o meu cabelo, enquanto eu a puxava mais para mim, mantendo as minhas mãos possessivamente em sua cintura.

– Gente, vocês não precisam fingir, não há ninguém aqui – Blás disse debochando.

Eu não me importava nenhum pouco, beijar Hermione Malfoy, era maravilhoso.


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Notas finais do capítulo

E então?
Não sei se perceberam, mas esse foi o maior capítulo da história, então posso demorar um pouco pra postar :D
Beijos!