The Dealer's Daughter. Once Upon a Time. escrita por Clara Gomes


Capítulo 18
Capítulo 18.




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~ Nova York, Atualmente.

– Hey. - disse Emma para chamar atenção, adentrando o prédio e se aproximando de Gold e Henry, acompanhada por Clear.

– Vocês o encontraram? - perguntou Gold levantando-se rapidamente.

As duas se entreolharam, e Clear assentiu de leve para Emma. As duas iriam dizer que Neal tinha fugido, e esperar para ver se ele iria aparecer.

– Lamento. O seu filho... fugiu. - indagou a loira, deixando o homem perturbado.

Gold então começou a bater a mão em todos os botões das campainhas dos apartamentos, freneticamente.

– Gold, espera. O que está fazendo? - questionou a mulher se aproximando do homem.

Ela foi interrompida quando o portão que levava ao resto do prédio abriu-se.

– Eu vou encontrar meu filho. - afirmou Rumple, com convicção, passando pelo portão.

– Ele sumiu. - falou a xerife, tentando convencê-lo a não prosseguir.

– Mas ele mora aqui. - rebateu o homem - Ele vai voltar, e eu estarei esperando.

– Pare, você não pode invadir. - disse a mulher, quando eles já estavam no corredor em que se encontrava o apartamento de Neal.

– Na verdade, estou acostumado.

– Talvez ele nem volte.

– Você é boa em encontrar pessoas. Só vou ajudá-la. - indagou começando a tentar destrancar a porta com um arame - Deve ter alguma informação aqui... Sobre quem ele é, o que faz... quem ele ama...

– Não faça isso. Tem uma coisa chamada lei.

– Eu fico vigiando. - afirmou Henry caminhando até a "esquina" do corredor.

– Não... - falou Emma tentando impedir o filho - Você pode ser preso. – virou-se para Gold.

– Meu filho teria que testemunhar contra mim. Teríamos nosso reencontro. - disse ao conseguir abrir a porta.

– Gold, pare por favor. Não deveríamos estar aqui.

– Acho que ele não está ouvindo. - afirmou Henry.

– Eu tenho certeza. - concordou Clear. Ela queria que seu pai reencontrasse com o filho, e que Bae descobrisse que Henry era seu filho. Pois já estava sendo difícil ficar ali, sabendo que era tia dele, mas não poder fazer nada.

Emma fechou a porta e todos começaram a vasculhar o apartamento. Até que a loira visualizou um filtro dos sonhos pendurado na janela.

– Achou alguma coisa, querida? - perguntou Gold ao vê-la segurando o objeto.

– Nada. - respondeu Emma tentando disfarçar o nervosismo, mas sem muito sucesso - É que parece um filtro dos sonhos.

– Mas se não é nada, por que ainda está segurando? - questionou o homem, já desconfiado - Você está mentindo para mim. - continuou ao ver que a mulher ficara sem reação.

– Só continue procurando, okay? - falou a loira pendurando o filtro dos sonhos de volta ao lugar que estava.

– Não, não, não. Você viu alguma coisa. Vocês viram. Falem. - ordenou apontando o dedo para as duas figuras femininas.

– Você nem sabe do que está...

– Fale! - mandou alterando o tom de voz.

– Henry, espere no banheiro. - ordenou a loira virando-se para seu filho.

– Mas eu posso ajudar. - contestou o garoto.

– Henry vai! - exclamou a mulher, e o menino a obedeceu.

– Não tem nada aqui. O cara é um fantasma.

– Acha que eu sou idiota? Estão me escondendo algo. Falta o que e por quê.

– Não estamos escondendo... - indagou Clear, mas foi interrompida por seu pai.

– Ele falou alguma coisa a vocês?

– Gold/Pai... - disseram as duas juntas.

– Ele falou alguma coisa a vocês?!

– Nada, ele não disse nada. - afirmou a xerife.

– Mas conversaram...

– Não dissemos isso. - Clear falou tentando se safar.

– Fale! - exclamou o homem, e as duas ficaram em silêncio - Vocês vão me falar ou eu vou fazer vocês falarem.

– Você não tem magia aqui. - subestimou Emma.

– Eu não preciso de magia. - rebateu Rumple se aproximando das duas, que estavam lado a lado.

– Quer mesmo fazer isso?

– Não me provoque.

– Não me provoque você.

– Nós tínhamos um acordo. Um acordo! Ninguém rompe acordos comigo! - bradou o Senhor dos Trevas, empurrando a lixeira à sua frente.

– Pai para! - berrou Clear, já com medo de seu pai.

– Hey! - gritou Neal adentrando o apartamento - Deixe-as em paz.

Os quatro se encararam, e Clear sorriu. Seu plano funcionou!

– Bae. - indagou Gold, e seu filho assentiu - Você voltou por minha causa.

– Não. - rebateu Neal, tirando o sorriso dos rostos de Clear e Rumple - Voltei para garantir que não ia machucá-las. Eu sei o que faz com quem quebra os acordos.

– Por favor Bae. Apenas me deixe falar. - pediu o mais velho.

– Não tenho o menor interesse em falar com você. Pode ir. - retrucou o dono do apartamento.

– Eu não vou a lugar nenhum. - afirmou Gold fazendo que "não" com a cabeça.

– Saia do meu apartamento. - ordenou Baelfire, se exaltando.

– Neal/Bae... - murmuraram as mulheres em conjunto.

– Emma, Clear, deixem comigo.

O silêncio reinou por longos segundos entre os quatro, até que Rumple processou a informação.

– Vocês se conhecem. - indagou o homem se referindo à Emma e Neal, e os mesmos se entreolharam - Vocês se conhecem! Como? - perguntou com uma certa raiva na voz.

– Você me mandou ir atrás dele. - rebateu a loira.

– Não, não, não. Pare. Está mentindo. Como é que se conhecem?! - exclamou Rumplestiltskin.

Os dois se entreolharam novamente, até que Henry apareceu.

– Mãe, o que está havendo? - perguntou o garoto se aproximando do quarteto.

Emma se aproximou do garoto e ajoelhou-se à sua frente, para ficarem da mesma altura.

– Quem é esse? - questionou Bae.

– Meu filho. - respondeu Emma rapidamente.

– Quê?! - perguntou novamente o homem, incrédulo.

– Esse é o Baelfire? - perguntou o menino, olhando para o homem.

– Volte daqui a pouco, certo? Vá. - mandou a loira.

– Espere, quantos anos você tem? - questionou Neal.

– Não responda. - ordenou Emma.

– Quantos anos, garoto?! - exclamou alterando o tom de voz, quase gritando.

– Onze! - berrou o menino virando-se novamente para o homem - Por que está todo mundo gritando?!

– Ele tem onze anos? – questionou virando-se para Emma, incrédulo.

– Mãe?

Clear olhou o homem, o garoto e depois seus olhos encontraram os de Emma, e ela assentiu para que ela contasse a verdade, como tinham conversado mais cedo. A mulher simplesmente encarou o homem, sem ter o que dizer, e o silêncio reinou novamente entre os cinco.

– Ele é meu filho? - perguntou Neal quebrando o silêncio.

– Não. Meu pai era bombeiro. Ele morreu. - respondeu o menino - Foi... o que você me disse. Disse que... - continuou olhando para sua mãe, que agora estava bem próxima a ele, parada em sua frente.

– Ele é meu filho? - repetiu o homem.

Emma segurou o rosto do garoto em suas mãos.

– Sim. - respondeu sorrindo levemente.

Todos que não sabiam ficaram chocados, e Henry se afastou lentamente de sua mãe, fazendo que não com a cabeça e com um olhar reprovador. Pulou a janela e caminhou pela escada externa.

– Henry. - chamou a mulher, já segurando o choro, indo atrás de seu filho.

– Baelfire, por favor. Por favor. Eu só quero que me escute. - pediu Gold, que estava só observando a cena, assim como Clear.

– Fora. - mandou Neal.

– Olha, você veio protejer a Emma. Para mostrar que ela tinha cumprido a parte dela.

– Agora ela cumpriu. Já pode ir.

– Não. O acordo era ela conseguir que você falasse comigo. Se quer mesmo que o acordo dela seja cumprido... você só tem uma opção. Vai ter que falar comigo.

– Te dou 3 minutos.

Enquanto todos conversavam, Clear decidiu deixá-los sozinhos, e ligar para Tom. Deixou o apartamento e pegou o celular, discando o número

– Alô. - disse Tom ao atender.

– Oi Tom. - falou Clear.

– Ah oi Clear, como estão as coisas ae?

– Bem.

– Encontrou seu irmão?

– Mais do que isso! Descobri algo... sobre o Henry.

– O que que tem ele?

– Você lembra que eu sempre te disse que me importava até demais com o Henry, e não sabia por quê?

– Ãn, e daí?

– E daí que eu descobri o porquê de eu me importar tanto!

– E por quê...?

– O Henry é meu sobrinho! Ele é filho do meu irmão!

– OMG, sério? Mas que mundinho pequeno não?

– Pois é! Mas agora eu preciso desligar Tom. To com saudades.

– Okay, eu também to. Beijos, te amo!

– Também te amo!

A garota então desligou o celular, e entrou novamente. Encontrou somente Emma e Gold, enquanto Neal e Henry conversavam nas escadas externas.

– Hey. - disse a garota de aproximando da Emma.

– Olá. - respondeu a mulher.

– Eae, como está sendo?

– Difícil. Não sei se ele vai me perdoar.

– É claro que vai. O Henry tem um coração bom, ele não guardará mágoas suas.

– Assim espero.

– Fique tranquila, vai ficar tudo bem.

– Agora você deveria ir falar com seu pai. Ele parece estar precisando de uma conversa.

– Okay.

A adolescente então caminhou até onde seu pai estava.

– Quem diria hein? Vovô. - falou puxando conversa.

– Pois é, titia. - respondeu Gold.

– Você já sabia não é? Ou pelo menos desconfiava?

– Na verdade, não. O futuro é como um quebra-cabeças com peças faltantes. Eu não sabia que o garoto é meu neto.

– E como foi com o Bae?

– Mal. Acho que ele nunca vai me perdoar.

– Você não deveria perder as esperanças. Eu creio que ele pode sim te perdoar.

– Tomara.

– Eu vou tentar convencê-lo de que você mudou. Só que você terá que mostrar a ele a mudança, se não vai ficar difícil...

– Okay, eu vou tentar...

–-

– Então, você gosta de pizza? - perguntou Neal a Henry enquanto os cinco caminhavam pelas ruas de NY.

– Gosto. Já sei. Vai dizer que a melhor pizza é a de Nova York e que preciso provar, certo? - respondeu o garoto.

– Na verdade, a melhor é a do Reino da Damária, na costa norte dos Campos do Dragão de Zorn. - brincou, e recebeu um olhar confuso de seu filho - Não, é a de Nova York. Vem, vou te comprar uma fatia.

– Hey Clear, quer vir conosco? - chamou Henry, e a garota olhou para Emma, que deu de ombros.

– Ãn, é claro. - respondeu seguindo-os.

– Então você é mesmo de lá? - questionou o menino curioso para seu pai.

– É, eu sou. - afirmou ao entrarem no estabelecimento.

– E então Clear, como devo te chamar, de tia, Tia Clear ou só Clear? - perguntou o mais novo olhando para a garota.

– Ah, sei lá Henry, me chame do que quiser. Mas tia Clear seria legal. - respondeu a jovem dando de ombros.

– Okay, tia Clear então.

Os dois trocaram um sorriso e foram pedir as pizzas.

Ao voltarem, pegaram Emma e Gold em uma conversa aparentemente bastante energética.

– Do que se trata? - perguntou Neal se aproximando e mordendo um pedaço de sua pizza.

– Emma, o Neal queria me levar ao museu. - indagou Henry, aparentemente bem alegre - Podemos voltar ao apartamento e pegar a máquina fotográfica?

– É, os garotos curtem cultura, certo? - questionou Bae.

– Claro, tudo bem. - respondeu a loira - Gostou da pizza de NY?

– Sim, é deliciosa. Cheia de queijo e não mente. - afirmou o menino, desmanchando o sorriso que até então estampava o rosto de sua mãe.

– Okay, então é melhor irmos indo, certo? - sugeriu Clear tentando quebrar o clima tenso que se formara.

Os cinco então partiram de volta em direção ao prédio.

– Devo passar a te chamar de vovô? - perguntou Henry, caminhando ao lado de Gold.

– Me chame como quiser. - rebateu hostilmente.

– Ele é um bom garoto. - afirmou Neal para Emma, enquanto andavam lado a lado.

– Sim. - concordou a loira.

– Ei, eu estou me esforçando. - indagou o homem.

– Eu sei. Todos nós estamos. É que a gente vai ter que voltar. Para a nossa casa.

– Acabei de conhecê-lo.

– Então devia vir com a gente. - palpitou Clear se metendo na conversa.

– Para Storybrooke?

– Não tem nada te prendendo aqui. - falou a adolescente.

– As aparências enganam. Olha, eu queria contar uma coisa. É complicado.

– Neal, a gente pode ir de metrô? - interrompeu Henry com uma pergunta.

– Claro, claro. - respondeu o homem - Vamos pegar a câmera.

Todos entraram no prédio.

– Vem! - chamou o garoto.

– Aqui, deixa comigo. - afirmou Neal abrindo o portão.

– Então, falou com ele? - perguntou Gold virando-se para Emma.

– Ele disse que é complicado. - indagou a loira.

– Entendo. - ironizou o homem.

– Talvez ele só precise de mais tempo, sei lá. - disse Clear.

Quando de repente Emma e Clear foram empurradas contra a parede, abrindo espaço para Gancho invadir o local e enfiar seu gancho no peito de Gold.

– Tic-tac. - indagou com seu sotaque irlandês, ainda com seu gancho atracado em seu peito - Seu tempo acabou, crocodilo. Você me tirou a Milah, o meu amor, a minha alegria. Então agora vou tirar a sua vida.

Continua.


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Notas finais do capítulo

~> PS.: Hey people aqui está mais um capítulo, agora sim pode ser que eu demore para atualizar, afinal hoje mesmo já tenho uma pilha de tarefa para fazer *snif* *snif*, mas sempre que eu puder eu escrevo. E semana que vem tem carnaval, então pode ser que eu escreva! Enfim espero que tenham gostado, obrigada pela leitura e não deixem de dar suas opiniões nos comentários pois eu as aprecio muito, recomendar porque eu não tenho nenhuma recomendação