Harry e Hermione viviam a calma de Godric hollow, a casa realmente recebia, todos os dias após o árduo trabalho no quartel general para ela e no departamento de leis da magia para ela. Nos verões ela os refrescava, a sombra do jardim dos fundos era o lugar preferido para tomar o café das manhas ler um livro e os jornais, na primavera o jardim florescia que ela cultivava, brigava com bichento quando arruinava suas flores por capricho ou atenção, no outono o gato se jogava sobre as folhas secas espalhando-as pelo local, não importava o quando Harry as juntasse com magia, ele podia usar evanesco, mas gostavam daquelas folhas, no inverno aqueciam o local e sobre a área coberta ela lia com coberta nas pernas e a companhia coruja de Harry, pomposa em seu poleiro, ao fim das tardes quando ele chegava e a encontrava no local, acariciava a coruja primeiro a deixando mais pomposa e mimada, Hermione dizia, Harry apenas sorria e se juntava a ela. E no inverno, o inverno a casa os aquecia, Hermione tinha vários livros, e alguns d culinária também compunham sua coleção, em dias frios Harry já havia provado uma variedade de sopas e caldos que nem imaginava, embora sentia falta de algo consistente, ela começara a servir apenas como entrada e sempre cozinhava pratos mais cheios ainda que não comesse tanto.

Dois anos se passaram..... e era inverno!!!

Dois anos de rotina, tranquilidade e companheirismo, rotina que gostavam, que nutriam e cultivavam, o que procuraram pela vida toda.

“Devíamos parar Harry, esquecer tudo e ficar aqui, poderiam envelhecer e ficar juntos aqui, até ficarmos velhos.. “ Hermione disse na floresta gelada a anos atrás, juntos ainda jovens mas tinham sim uma vida longa e segura pela frente, para seguirem juntos.

— Ta bom padrinho eu já sei!- Teddy disse impaciente, estava ansioso para viajar com sua madrinha, Teddy fora poucas vezes para Irlanda, Gina era profissional mas ele voou pela primeira vez com seu padrinho, não fazia coisas muito diferentes com seu padrinho como viajar, se divertiam muito, mas nada além da rotina já que Harry trabalhava muito como auror.

— Ok, sei que você sabe mas se comporta e me manda uma coruja ok.-

— Pode deixa padrinho. – disse satisfeito, com apenas seis anos já escrevia e desenhava muito bem, Harry fazia questão de ensina-lo, quando pequeno ele aprendia sozinho como pode e era importante para ele, Hermione o incentivava a ler e com isso Teddy tinha uma mistura de interesses, adorava livros assim como esporte, abraçou Harry ao despedir-se.

Rony havia se casado a  pouco menos de quatro meses, seus pais não poderiam estar mais felizes, Erica estava gravida e assim seriam avós pela quinta vez, Guilherme e Fleur já tinham duas meninas, Percy e Awdrey tinham uma menina, George e Angelina também tinham um menina, Molly achava que Erica poderia estar gravida de um menino, mas não importava, contanto que tivesse saúde, e lhe parecia que a nova geração de primos e Weasleys seria povoada de mulheres para compensar sete garotos e uma menina.

Gina e Zac estavam noivos e Teddy após esses anos acostumou-se com suas mudanças de casas e conseguia ver muitas vantagens nisso por si mesmo.

Tinha vários tios e tias, sua avó Andromeda, ia aToca com frequência, mas sua companhia constante sempre seria seus padrinhos e como o prometido, sempre estavam juntos em seus dias especiais.

Teddy de fato mandou varias cartas para Harry e Hermione, escrevia muito bem e mandava desenhos do lugar e do que vi e fez em seu dia, ele adorava corujas e brincava as vezes com bichento mas o que ele queria mesmo era um cão, e pedia muito aos padrinhos ultimamente, o que sempre diziam conversar a respeito e nada faziam.

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.... _ Hermione?- Harry entrou e a chamou, fora ouvido por bichento que miou e se enrocou em seus pés como boas vindas, encarou o gato e retirou o casaco a chamando novamente, Hermione surgiu ao topo das escadas com nada mais que uma lingerie preta e taças em suas mãos.

— Então você chegou, já noa era sem tempo. –

— Uau estou perdendo alguma dia especial?- perguntou a encarando com atenção a admirando.

— Eu não acredito que você esqueceu?  - disse demonstrando completo desapontamento

— Eu não poderia- disse e sorriu por fingir esquecer- _ Mas isso faz parecer ideia de umas flores a coisa mais idiota que já fiz. – com a mão atrás de si, mostrou a ela as flores que eram para ela. - _ Mas trouxe chocolates também. – Hermione sorriu

— Acho que terá que me recompensar de alguma fora- ela disse e sorriu, comemoração dois anos de casamento e mesmo um dia de semana, ela estava feliz demais para não receber com champanhe. - _ O que voce esta esperando? – sorriu quando ele correu deixando as flores de lado e subiu com agilidade, Harry havia comprado mais um anel para ela, entregaria mais tarde.

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Algum tempo depois, bichento morreu de causas naturais, não havia nada que magia ou veterinários trouxas pudessem fazer, ainda assim fora uma perda forte para ela. Bichento fora um companheiro em muitos momentos, em Hogwarts, na Toca, da juventude até sua vida adulta, sempre recebia o casal com miados, chegou até a dormir na cama junto ao casal, até Harry o perceber na cama e o chutar para fora, era realmente um gato folgado e espaçoso, mas um grande companheiro, e ela sempre se sentia sozinha.

Harry a entendeu muito bem, perder Edwgis não fora algo fácil..

.....Mas um ano se passou

Gina casou-se em pouco tempo, pois ficara gravida durante o noivado e não queria casar com a barriga em evidencia, mas todos da família sabiam de sua situação e estavam felizes por ela, e era oficial, Molly e Atrhur já tinham pelo menos um neto de cada filho, esperavam que o de Gina fosse um menino, já que Rony e Erica tiveram uma menina, e ela estava gravida novamente, a família não parava de crescer, embora repentino, sua pequena ruiva não tinha mais que um ano e com o ritmo sempre ironizavam quem seria o filho a ter sete filhos.

Teddy sentiu-se enciumado com a notícia mas logo nada importou ao ver como nada mudara e sua madrinha o tratava com a mesma atenção, Zac fazia todas as suas vontades, ver Gina com uma grande barriga o fez questionar de onde vinham os bebes e mesmo com quase oito anos de idade, as explicações eram magicas, Teddy escolhera o padrinho como o primeiro a interrogar, e perguntou a vários adultos que conhecia como uma pesquisa e desconfiança de pareceres.  

A dois anos Hermione tentava engravidar, embora fossem jovem era o que tanto queriam, a dois anos e nada, ela estava frustrada, ver Erica gravida do segundo filho, Gina com um lindo menino nos braços a desolava, estava começando a afeta-la de modo negativo.

— Ele vai ser um jogador de quadribol, os pais dele são! - Luna disse como pequeno afilhado nos braços, na Toca até mesmo Harry e Hermione estavam lá

— Ou ele pode ser um nerd e surpreender aos dois, vem com a titia lindo- Loren disse e o pegou, Gina e Zac apenas sorriam, ele poderia ser os dois ou qualquer outra coisa contanto que fosse feliz, Gina havia deixado o esporte e trabalhava no jornal estava satisfeita com sua decisão, Teddy passava muito mais tempo com ela por esse motivo, Zac passou a jogar em um time de Londres para fixarem residência.

....

Hermione estava em seu quarto, suspirou ao guardar algumas roupas ao modo trouxa e lentamente, a um ano tentavam engravidar e nada, estava frustrada a muito tempo, isso a incomodava, todos que conheciam já tinham seus filhos, eles se casaram antes de todos que conheciam e ate o momento não conseguira engravidar, “esse mês não fora diferente”, pensou sentindo-se desconfortável.  Pensou em bichento, sempre pensou que seu gato conheceria seus filhos, filhos que não os teve, Harry respeitou sua perde é claro e mesmo que pensasse em lhe presenciar com um novo mascote não o fez.

— Hermione, cheguei- subiu as escadas e a encontrou chorando, seus olhos cheios de lagrimas, secou o rosto tentou disfarçar.

— Tudo.- mentiu

— Você na precisa mentir para mim-

— Harry, você não precisa viver assim.-

— Do que esta falando?

— Não se casou comigo para isso, voce merece mais-

— Já falamos sobre isso Hermione! – disse incisivo

Não havia nada que os impedisse, Hermione os submetera a exames tanto bruxos como trouxas, o que só constava que nada os impedia.

— Voce não se casou para isso! não posso lhe dar uma família

— Voce não sabe!! Nos não sabemos! E se voce não parar de pensar nisso nada vai acontecer?

— Então voce assume que a culpa é minha?-

— Hermione!!!! Se voce quer brigar eu não vou entrar nessa, voce quer se culpar não importa o que eu diga. Se casou comigo porque afinal?

Ela sabia que a resposta era porque o amava, mas o que sentia no momento não era o que fazia gritar sua mente e em seu coração, só conseguia pensar, queria lhe dar uma família.

— Para termos uma família.

— Pensei que tinha se casado porque me amava.

— Voce sabe muito bem que sim eu...- disse quando ele ia sair do quarto

— Vai acontecer quando acontecer.

— Voce diz isso porque tem o Teddy- ela disse

— Voce também tem o Teddy!!!-  

— Não sou a madrinha dele!- disse alterando seu tom de voz

— Não por isso, é madrinha da filha de Rony.

— Não importa, quero meus filhos, quero que tenhamos uma família!!!- disse nervosa em desabafo, o que já acontecera algumas vezes, lagrimas escorriam por seu rosto.

— Pensei que já fossemos uma família. – disse desapontado, já não sabia mais o que dizer, já tinham tido aquela conversa, inúmeras vezes.

— Não posso mais fazer isso com voce, não e justo.

— Do que voce esta falando?-

— Se tivesse se casado com outra pessoa já teria filhos.

— E como voce sabe disso?- perguntou alterado e já sem paciência falou mais alto que seu normal.

— Harry eu...

— Estou cansado desse assunto!- disse e fora direto para  o banheiro tomar um banho, dormiria no sofá novamente.

Haviam passado da fase de tentativas, em que ela invadia sua sala para tentarem o momento certo, ou quando usavam o pretexto para estarem juntos todo o tempo, infelizmente passavam por um mal momento.

Hermione chorava a cada mês com a decepção sobre muita expectativa, o amava e se culpava por não terem ainda conseguido, queria muito lhe dar uma família, por mais que Harry dizia não se importar, eram ambos filhos únicos, vindo de famílias pequenas e ela sabia que ele desejava isso tanto quanto ela.

Todos achavam simplesmente que ainda não queriam filhos, mas estava longe da verdade.

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Uma semana depois,

— Harry  o que esta acontecendo cara? –perguntou, estavam em sua casa após o expediente, Rony pediu que o acompanhasse, Erica havia saido e o deixou com a filha que estava em seus braços,  a deixou em seu secado  e voltou- se ao amigo-

— Não é nada.

— Não me diga que não é nada, porque estou cansado disso, sou seu melhor amigo não? Algum momento terá que falar com alguém e....

— Não conseguimos ter filhos e isso esta acabando com Hermione-

— O que? Como assim? pensei que não queriam e....

— Porque pensariam isso.

— Cara, eu sinto muito, vocês, não podem oou.....?

— Tecnicamente não há nada errado.

— Você realmente precisa falar com alguém e.... vocês precisam relaxar só isso, sabe que sou seu amigo Harry, ficar uma pilha de nervos não vai ajudar em nada, e pelo que conheço de Hermione ..... cara você deve estar sofrendo um bocado, bebe isso. – disse e ofereceu um copo de Whisky

— Valeu cara. – pegou a bebida e virou o copo o entregando em um pedido mudo para que fosse abastecido novamente.

— Aproveita, quando acontecer for pai a bebida se torna luxo, vai...

— Eu sei vai melhorar, obrigado por me ouvir- disse encerando o assunto, na verdade Harry não tinha ninguém com quem conversar, ao contrário de Hermione, tinha sua mãe por mais que não quisesse falar com assunto com amigas, além do que homens pouco falavam de seus problemas e sentimentos.

— Beleza, vamos beber, assistir a um jogo e arrotar um pouco, preciso fazer coisas de homens.- disse irreverente e Harry sorriu

— Minha afilhada esta aqui e esta te ouvindo- Harry disse enquanto caminhavam para sala  e sentaram-se.

— Esta vendo do que eu estou falando!- lamentou-se por Erica não ter levado a menina.

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Harry entrara em casa bêbado porem relaxado, jogou- se no sofá e ali ficou, Hermione desceu as escadas e o viu adormecido, preocupado com ele apenas o cobriu, beijou-lhe o rosto, sentiu o cheio forte de álcool, fez uma expressão de desconforto, era culpa dela, não podia perder o marido, Harry era importante para ela de uma forma que não saberia explicar nem a si mesma, odiava sentir que o desapontava.

Dois dias depois Harry entrou em casa, após o trabalho as luzes estavam baixas apenas uma vela na cozinha, sentiu algo estranho em seus pés e assustou-se quase pisou no pequeno animal que miou baixinho.

— Quem é você?-

— Esse é nosso novo amigo- ela disse ao entrar na sala- _ Bichento iria querer que alguém o substituísse sim, e quem iria recebe-lo antes de mim.  –

— Hummm ok.

— Fiz o jantar, venha, espero que esteja com fome!-

Logo estavam comendo e conversando naturalmente o que a tempo não acontecia, ela queria deixar para trás toda lamentação, não queria perde-lo.

— Quero que me perdoe, sei que não tem sido fácil Harry, amo você e quero que sabia o quanto valorizo nosso casamento, se não gostou do gatinho posso devolvê-lo.

— Não, tudo bem.... então é um jantar de perdão? – disse e sorriu a provoca-la, por vários motivos ela fez com que se afastassem.

— Sim, e não estou fazendo isso só para dormir com você, eu juro!- disse e sorriu, por suas filhas tentativas de terem filhos

— Hum não sei se acho isso bom ou ruim!- sorriram juntos

— Eu te amo Harry.

— Eu sei, e não há o que perdoar Hermione, eu só, acho que devemos não pensar nisso por  um tempo.

— Também acho.

— A comida está muito boa.

—Não quero alarma-lo mais, vou fazer muito isso ultimamente, cozinhar é uma boa terapia, temos quatro tipos de sobremesa.

— Uau- Harry disse e sorriu quando as mesmas voaras parando sobre a mesa. - _ Se for assim podemos convidar amigos para as refeições.

— Seria ótimo. – ela disse e beijou-lhe os lábios sendo correspondida com o mesmo selo de um novo começo.

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— Mas que merda!- seis meses depois e Hermione praguejou quando fora vestir uma de suas calças favoritas e não fechava- _ Tenho que parar de cozinhar tanto. – os dias estavam tranquilos e poderia chamar a vida de ótima, não fosse os quilos a mais que constatou, ela e Harry e saíram com mais frequência e não tocaram mais no assunto, procurou outra peça mais confortável sem sequer desconfiar estar gravida.

O gato entrou no quarto e miou pulando na cama a pedir atenção, tocou em seu pelo enquanto ouvia a porta se abrir, no andar de baixo e  Harry chamar seu nome ao entrar, o gato pulou da cama e correu ao ouvir

— Traidor, Hermione disse e sorriu caminhando para fora do quarto.