Ellsworth - Uma nova Chance escrita por 1FutureWriter


Capítulo 35
Decidindo o futuro


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas #Chancers como vão?
Passando rapidinho pra postar o capítulo pra vocês hehe
Eu ia atualizar só amanhã pela manhã, mas como nunca resisto, cá estou hehehe
Vou dedicar esse capítulo para a Dani que começou a ler hoje e ta apaixonada pela história, e mesmo que ela não tenha conta no Nyah eu sei que ela vai ler hehehe
..
Ah antes que eu me esqueça....Estamos oficialmente em reta final T-T
Sim, é verdade :'(
...
Não vou me demorar muito nas notas, então beijos e boa leitura.



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Depois da briga, quando finalmente fizemos as pazes, vi que havia duas coisas que eu precisava fazer: Uma delas era não tirar minhas próprias conclusões das coisas, e a outra era que não podia simplesmente deixar que meu mundo girasse em torno dele.

Quanto a Nathalie, bom, ainda não havíamos ficado frente a frente. Sequer trocamos uma palavra depois do dia em que a encontrei no Taylor's, e ela insistia em atravessar o meu caminho. Pensei em ir até Audrey e perguntar o que ela sabia, contudo, não era uma opção válida. Minha irmã sempre me detestou, e talvez só tenha me alertado para ficar como a salvadora da pátria.

A única que poderia me ajudar de alguma forma era Carlla, talvez ela soubesse me dizer alguma coisa. Aproveitei que tive uma folga na Prefeitura e fui até sua casa e a encontrei conversando com Lucca na varanda da frente. Pareciam alegres, como se nada importasse naquele momento. Coloquei a mão no bolso de trás da calça e me aproximei devagar, não queria atrapalhar o momento das duas.

– Hey muchacha! - Carlla disse ao notar minha presença ali. Lucca sorriu e acenou com a mão em minha direção. - Senta aqui com a gente.

– Não quero atrapalhar. - Respondi timidamente.

– Não seja idiota, não está atrapalhando. Estamos rindo da festa dos seus irmãos. A cidade inteira não fala em outra coisa, todos cochicham pelos cantos sobre você e o Mike se beijando, não lembraram nem que houve uma briga.

– Então eu virei a piada da cidade? - Perguntei ao me sentar junto à elas na escadinha da casa.

– Viu Carllitcha, ela não é tão idiota assim, entendeu de primeira o que você quis dizer! - Lucca sorriu com o próprio comentário.

A conversa estava tão interessante que, acabei não entrando no assunto que me levou até ali. Lucca James era tão divertida quanto Carlla, e a única diferença entre as duas era que Lucca parecia ser mais séria em relação às coisas, o tipo que leva tudo ao pé da letra.

Elas não estavam em um relacionamento de fato, estavam apenas se conhecendo, e se curtindo, contudo, mesmo negando até o fim dava pra ver nos olhos de Carlla que ela estava muito mais envolvida do que realmente acreditava estar.

Depois que saí de lá fui até a casa do meu pai. Anna não tinha aparecido nos últimos dias e eu queria matar a saudade que estava. Como de costume ela estava na cozinha. Preparava algum tipo de doce e o cheiro ia longe. Sorriu ao me ver, e correu em minha direção para um forte abraço. Pediu milhões de desculpas por não estar cumprindo o que prometeu, mas tentei tranquiliza-la dizendo que não havia problema.

Sentei-me em uma das cadeiras e ficamos batendo papo enquanto o tempo passava. Em um determinado momento Jenny apareceu. Ela parecia alegre, contudo, quando me viu seu sorriso morreu, e ela passou a ser aquela mesma mulher mesquinha que eu conhecia. Jenny não me dirigiu a palavra e aquilo realmente não me importava, na verdade já estava acostumada ser ignorada por ela. Esperei que terminasse o que tinha para falar com Anna antes de continuar a conversa.

Johnny e Audrey apareceram pouco tempo depois. Estavam chegando do colégio na hora em que eu estava saindo. Anna levantou às mãos para o alto quando Johnny insistiu que eu ficasse mais um pouco. Audrey nada disse, apenas passou por mim feito um furacão.

O almoço não demorou a sair. Anna havia preparado um dos meus pratos preferidos, macarronada com almôndegas de carne, e eu realmente não hesitei em ficar. Jenny não apareceu para almoçar conosco, éramos apenas nós três. Enquanto Johnny tagarelava sobre algo que eu não prestava atenção, Audrey mal olhava em nossa direção.

– Deixa ela, sabe que a Audrey é uma antissocial. - Johnny disse divertido ao notar que eu a olhava.

Audrey arqueou as sobrancelhas, lançou-lhe um olhar mortal, contudo, terminou de beber todo o suco para somente então se pronunciar.

– Queridinho, eu posso ser uma antissocial, mas pelo menos não sou dada como você. Qualquer um que aparece na sua frente você já acha que é amigo.

– Sabe irmã, acho que a divisão de coisas no óvulo da mamãe foi desproporcional. Eu realmente acho que você ficou com o lado ruim, e eu o bom.

– Johnny não me interessa o que você acha ou deixa de achar. Não estou nesse mundo para lhe agradar, meu bem. - Ela disse ao se levantar da mesa.

Audrey Ia saindo em direção à sala, quando se lembrou de algo, e voltou até onde estávamos. Johnny sequer mudou o humor pelo que ela havia falado, ele já conhecia o gênio intolerável que Audrey tinha.

– Ah, antes que eu me esqueça... - E virou-se para mim. - Não adianta ficar me rondando para saber mais sobre a informação que eu lhe dei. Não fiz isso para me aproximar de você, fiz apenas porque queria ver a sua cara ao notar que eu tenho informações valiosas a seu respeito. - E então ela saiu.

Johnny não entendeu absolutamente nada, porém, também não se atreveu a perguntar, mesmo que a curiosidade estivesse estampada em seu rosto. Depois que ele subiu para estudar eu acabei indo embora para casa. Passei o resto da tarde pensando na conversa que havia tido com Jason dias antes no Taylor's sobre entrar para a faculdade. Eu realmente queria dar um rumo na minha vida, e em meus planos Ellsworth nunca foi prioridade.

Peguei o notebook e comecei a pesquisar as faculdades que eu poderia entrar. Não queria um lugar muito distante, porque apesar de não gostar de Ellsworth, eu gostava de algumas pessoas que moravam ali, e além do mais, tinha o Mike. Apesar de tudo, eu não queria machuca-lo, tão pouco irrita-lo, mas também não podia deixar de pensar na minha vida por causa dele. Achei cinco faculdades no Kansas, todas exigiam diversos tipos de documentos diferentes, e eu precisei praticamente virar a casa ao avesso para encontrar tudo o que eu precisava mandar, mas por fim acabei conseguindo fazer o requerimento em todas. Algum tempo depois acabei voltando à casa do meu pai. Ele estava no escritório e mexia em alguns papéis distraidamente quando entrei.

– Oi pai. – Eu disse acenando com a mão. Papai levantou os olhos dos papéis que mexia e me olhou. Seu olhar suavizou e ele sorriu. - Queria falar com você.

– Claro filha, vem, senta aqui. - E ofereceu a cadeira.

Tentei explicar tudo a ele da melhor forma possível que eu queria seguir em frente com a minha vida, queria dar um rumo diferente do que provavelmente teria se eu continuasse ali em Ellsworth. Papai não gostou muito da ideia, e tentou me convencer a ficar com ele na Prefeitura, contudo, eu estava firme em minha decisão e nada me faria mudar de ideia.

– Tem certeza que é isso que quer? - Ele perguntou por fim, recostando-se à cadeira, colocando os óculos de leitura em cima da mesa.

– Sim, tenho. Eu quero mesmo ser alguém na vida, e acho que essa é a melhor hora para isso!

– Já que eu não tenho opção, só posso desejar que você seja aceita em alguma das Universidades!

Era isso o que eu precisava. Mesmo que não estivesse de acordo, eu tinha o apoio da pessoa mais importante da minha vida. A partir daquele momento eu só precisava esperar a resposta positiva ou negativa de alguma das faculdades que havia me candidatado.


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Notas finais do capítulo

Tá, eu não vou com a cara dela, mas tenho que confessar que adorei as patadas da Audrey hahahhaha
Deixem a autora feliz e comentem o que acharam...por favorzinho :p
Beijinhos e até o próximo.



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