Ellsworth - Uma nova Chance escrita por 1FutureWriter


Capítulo 17
Desentendimentos.


Notas iniciais do capítulo

Oláaa amores tudo bem??
Ansiosos para um novo capítulo?
A treta vai rolaaaaar!!!! Preparados?? hehe
Bom, o capítulo de hoje vai para minha linda e querida e fofa e diwa Alana Weasley, pela terceira recomendação dessa fic! Mocinha, você me deixou maravilhada viu!!!
...
Finalmente Março chegou, e com ele as Ones tão esperadas!!! o/
Para quem quiser acompanhar, vou deixar o link ... http://fanfiction.com.br/historia/598403/Especial_Aniversario_da_Autora/
...
Curtam minha página lá ... https://www.facebook.com/paulagrangerfanfics
Espero que curtam o capítulo.
Beijos e boa leitura



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Assim que sai do Taylor's dei de cara com Jason e Audrey na praça. Ele me olhou curioso, talvez por eu estar bufando de raiva, já ela me olhou daquele jeito mortal. Não sei se foi por provocação, ou não, mas no momento em que passei, Audrey agarrou Jason pelo colarinho da camisa, e deu-lhe um beijo daqueles de deixar os outros constrangidos. Ele por sua vez, não pareceu estar incomodado e a retribuiu da mesma forma. Eu apenas revirei os olhos e continuei a fazer o caminho de casa.

Era tão diferente fazer aquele percurso sozinha. Na maioria das vezes, Carlla sempre estava ali, me acompanhando, fazendo piadas, ou então me dando lições de moral. Mas agora era completamente diferente, e eu não sabia quando ela voltaria.

Levei um grande susto quando meu ombro foi preenchido com o peso de um braço. Mike tinha vindo atrás de mim.

– Por que saiu correndo daquele jeito, NI? - Ele perguntou como se nada tivesse acontecido.

Olhei-o com uma das sobrancelhas arqueadas.

– Ah, não vá me dizer que ficou chateada?

– Será mesmo que eu terei que te aturar pelo caminho?

– Ora, não vejo nenhum problema, até porque é o meu caminho para o trailer também! - Ele disse divertido.

Fiquei tentando imaginar se ele realmente estava bem. O trailer ficava para o outro lado, e não o lado para o qual estávamos indo. Ele me olhou ironicamente, e explicou que o lado para o qual eu conhecia, era o mais distante do centro da cidade. O outro lado, ao qual somente ele sabia o caminho, ficava atrás de uma pequena casa anexada a casa do prefeito, ou seja, atrás da casa onde eu morava.

Mike me acompanhou durante todo o trajeto até em casa, fazendo perguntas de todos os tipos, inclusive sobre a nossa estadia no Taylor's há minutos atrás.

– O que achou do Dennys?

– E qual o motivo da pergunta? - Indaguei.

– Simples curiosidade, afinal somos amigos agora, não é mesmo?

– Ele parece ser legal, mas sendo seu amigo imagino que ele seja tão caipira quanto você.

– Nossa, você adora ferir meus sentimentos, NI. - Ele disse divertido, colocando a mão no peito. - Mas eu não me importo, porque sei que você é uma ogra também.

– Ogra, eu? De onde tirou essa loucura?

– É simples, é só compará-la com qualquer outra garota. A Isa por exemplo, ela me parece bem mais agradável de conversar, ou pelo menos não é do tipo que se irrita com tudo e todos.

– Se ela é melhor pra tudo isso, porque não foi levá-la em casa ao invés do Dennys. Vá lá ficar com a senhorita perfeita, e me deixa em paz.

Dai andando em direção a casa a passos largos, sem olhar para trás. Mike veio atrás de mim, mas não dei importância ao que ele falou, na verdade eu sequer lembro o que ele havia dito.

Quando cheguei, Johnny estava sentado na varanda a minha espera. Ele tentou me fazer diversas perguntas, mas eu acabei não respondendo nenhuma delas. Apenas disse que nada do que ele provavelmente estaria pensando era verdade.

Quando entrei, Jenny estava na sala conversando com meu pai. Não pude ouvir tudo, mas o que ouvi foi o suficiente. Ela estava se fazendo de vítima para que ele acreditasse que eu era um "encosto" naquela casa, que comigo ali, ela não tinha mais a mesma liberdade de antes. Ela provavelmente estaria certa, eu estava sobrando naquela família, não havia como negar. Eles me viram, mas subi tão rapidamente que parecia um jato. Tranquei a porta do quarto e deitei na cama. Não faço a mínima ideia de quanto tempo fiquei naquela posição, e só "acordei" para a vida quando ouvi umas batidas na porta. Como já imaginava, era meu pai. Ele tinha vindo se desculpar pelo que ouvi. Eu não podia culpá-lo, afinal ele tinha uma nova família.

– Pai, eu tomei uma decisão.

– E qual seria ela? - Ele perguntou confuso e ao mesmo tempo receoso.

– Eu quero voltar para Nova Iorque.

– Filha, tem muitas coisas acontecendo na sua vida, e você precisa...

– Não pai, eu vou voltar pra lá. Eu estou cansada de ser motivo de intrigas da Audrey e da Jenny. Se você ainda não percebeu, eu digo. Nós nos detestamos, e essa casa é delas. Elas estão incomodadas por eu estar aqui, e estão certas. Eu também não gostaria, então antes que tenhamos um problema realmente sério, eu prefiro ir embora.

Acho que ele realmente não esperava ouvir tudo aquilo, mas o que eu não esperava era que ele fizesse o que fez. Me pegou pelo braço e me levou até a sala. Chamou Jenny, Audrey e Johnny, e até mesmo Anna.

– Pra que tudo isso? - Audrey perguntou com os braços cruzados.

– Reunião de Família - Ele respondeu.

– Mas senhor, eu sou só uma empregada - Anna falou.

Mas é como se fosse da família também. – Disse e continuou. – O que eu vou falar serve para todos, e não quero saber de mais nenhum murmurinho depois disso estamos entendidos?

Todos afirmaram que sim com a cabeça.

– Bom, eu vou falar apenas uma vez e que fique bem claro. Eu não quero saber de intrigas e fofoquinhas a respeito de ninguém dentro dessa casa. Lido com problemas demais durante o dia na Prefeitura para ter que chegar em casa e ouvir reclamações sem nenhum tipo de fundamento.

– Mas pai, eu não destratado ninguém aqui. - Johnny disse em sua defesa.

– Não preciso citar nomes, filho.

– Já que estamos falando abertamente, por que eu sou obrigada a viver debaixo do mesmo teto que uma qualquer? - Audrey perguntou, olhando diretamente para mim. O sangue ferveu nas veias, e sem mais aguentar as afrontas, eu acabei perdendo a paciência.

– Em primeiro lugar, se está referindo-se a mim eu acho melhor você se olhar no espelho, afinal não sou eu que fico me jogando para cima de ninguém. Não sou uma qualquer, e acho melhor maneirar no que diz a meu respeito, ou não respondo por mim na hora de quebrar todos os seus dentes!

Jenny na mesma hora levantou e foi em defesa da filha, mostrando suas garras pela primeira vez. Meu pai por outro lado parecia analisar o pequeno, grande problema que havia naquela sala. Obviamente não nos entenderíamos, mas ele parecia tentar arrumar um jeito.

– E agora, vai dizer que ela não insultou a Audrey? A sua bastardinha ameaçou a nossa filha dentro da nossa casa.

– Olha aqui Jenny, eu tenho muito respeito pelo meu pai, mas se você ou a vagabunda da sua filha se referirem a mim ou a memória da minha mãe dessa forma mais uma vez, vocês vão se arrepender de ter nascido. - Eu já não conseguia controlar minha fúria. Olhei diretamente para o meu pai, e ele entendeu que não haveria mais volta. Johnny permanecia calado, e Anna apenas tinha uma das mãos depositadas no peito e a outra cobrindo a boca, como se estivesse chocada.

– Vai deixar ela falar assim comigo, Robert? - Ralhou Jenny com as mãos na cintura.

– Pai me desculpe, mas não vou ficar ouvindo calada. O que eu te disse antes de descermos é a minha decisão.

– Agora ela vai se passar de santa. Devia morar debaixo da ponte, ou melhor, devia ter morrido junto com a mãe. Seria um estorvo a menos no mundo! - O que se ouviu a seguir foi o som de uma bofetada. Foi por um impulso, porém, era o que eu deveria ter feito desde a primeira vez que brigamos. Todos calaram-se no mesmo instante. Eu respirava ofegantemente.

– Eu...eu odeio você! - Audrey disse com os olhos rasos de lágrimas, e as bochechas vermelhas de raiva. Ela teria partido pra cima de mim se meu pai não a tivesse segurado. Em seguida ela subiu para o quarto como um furacão.

Johnny veio até mim e me acompanhou até a varanda dos fundos da casa.

Meu pai e Jenny permaneceram na sala, e Anna voltou aos seus afazeres.

– O que foi tudo aquilo? - Ele perguntou assustado.

– Pra você eu não sei, mas para mim foi a constatação de que sou odiada nessa casa.

– Não é bem assim, Hay.

– Johnny não se iluda, para a sua mãe e a sua irmã eu sempre serei um peso, por isso tomei uma decisão.

– Que seria...

– Vou voltar para Nova Iorque!


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Notas finais do capítulo

e ai, estão respirando ainda??? kkkkk
Beijinhos e até mais o/



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