Destiny escrita por Liv Hendrix


Capítulo 25
Capítulo 25 “Só temos um ao outro. O que vamos fazer? Temos que decidir”


Notas iniciais do capítulo

Procuram Diana.
Uma tempestade de neve separa nossos heróis e vilões.



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“Como ela foi embora?” indagou Adam, ele foi o último ao acordar

“Se levantou e foi embora” respondeu Robin

“Ninguém conseguiu ouvi-la?” indagou Emma

“Diana é mestre em sumir” falou Robin

“O que vamos fazer agora?” indagou Neal “Não podemos abandonar a minha filha em Oz!”

“Podemos buscar a Diana!Acho que ela é o mais importante agora”

“É tão estranho. Nos aproximamos sempre que acontece algo com nossos filhos numa terra de loucos”falou Neal para Emma

“Talvez, pelo bem dos nossos filhos devemos ficar distantes um do outro” sorriu Emma

“Você e o pirata, é sério? Vão querer casar? Ter uma família?”

“Eu não quero falar disso novamente” respondeu Emma

“Já tem uma família” falou Neal “Mas não é só ele. Quanto tempo de gravidez?”

“O que?” Emma parou de andar, e levou Neal para um canto, Killian estava a observando

“Você está grávida” falou Neal “Fica com esse olhar de pessoa perdida, quando ficou grávida do Henry”

“Você não acompanhou a gravidez, como sabe?”

“Antes de você ficar grávida, ficava com esse olhar, as mães sabem que estão grávidas antes do teste, na verdade, você nem fez teste, não é Emma?”

“Porque você acha que eu estou grávida? Só por causa de um olhar perdido?”

“Emma, eu te conheço” ele a abraçou “Mesmo que não queira reconhecer, temos uma ligação especial” ele beijou o todo da cabeça dela

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“Fiquei feliz de vir para cá com você” falou Felipe “Ser transportado para outro mundo”

“Não começa” falou Ruby

“Você está com o meu anel”

“E você com a minha capa” Ruby olhou para ele “Felipe, não podemos mais fazer isso! Você tem Aurora, tem Katy, tem uma família”

“O que temos é mais importante que isso! Katy te adora”

“Felipe o que nós temos?” indagou Ruby

“AMOR? Nós nos amamos”

“Minha avó fala que eu sou uma menina que finjo ser revoltada e na verdade eu só tenho medo de ser magoada”

“Eu nunca vou te magoar” ele sorriu “Isso começou quando éramos pequenos, diga quantas vezes te fiz chorar?”

“Só nesses dois meses umas vinte vezes”

“Como? Quando? Você nunca derramou uma lágrima na minha frente”

“Toda vez que eu via você e a Aurora rindo, toda vez que você falava que a Aurora estava em casa” ela deu uma pausa “Você pode nunca ter ficado com ela desde que voltamos, mas você sempre está com ela”

“Eu te amo”

“Eu também te amo, Felipe”

“Você sabe que eu e a Aurora somos invenção do meu pai, ele quer que eu seja o que eu não sou”

“Porque não o enfrentou?”

“A vida não é simples assim, lobinha”

“Nem nós” ela se virou, e voltou a andar

“Ruby... Ruby...” Felipe andou até ela, e segurou o braço da chapeuzinho vermelho “O que você quer? Quer que eu berre que te amo? Eu faço isso”

“Eu quero que você se decida!”

“Decidir o quê?”

“Você vai ser feliz, ou você vai agradar seu pai? Felipe, eu te amo, mas eu não quero te encontrar escondida, eu quero ser a sua garota, sua única garota, com exceção da Katy, mas o que você quer é um jeito que nem você nem seu pai ganham, você e todas as pessoas ao seu redor sofrem”

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“Eu te amo” falou Mary Margaret segurando a mão de David

“Eu também te amo” ele a beijou

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“Belle, você ainda está brava comigo?”indagou Rumple

“O que você acha?”ela seguiu andando

“Bae está lindo” falou Mariah para Rumple

“Está crescido!”falou Sr.Gold

“Agora podemos ser uma família?”

“Não entenda errado, mas eu quero consertar o que eu fiz com a Belle”

“E eu quero consertar o que eu fiz com você” ela encostou levemente seus lábios nos do Sr Gold

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“Está preocupado com Diana?” indagou Regina para Robin “Eu sei que é uma pergunta boba”

“Não é boba a pergunta” Robin segurou a mão de Regina “Diana está bem, ela é corajosa, sem contar que ela não ia fugir sem conhecer aqui, ela já deve ter estado aqui”

“Você acha?”

“Diana nunca foge sem conhecer o lugar, por causa disso demorou para ela deixar os Homens de Merlin, ela queria conhecer as florestas, para não se perder”

Assim que Robin acabou de falar aquilo, a neve se intensificou, e houve um tremor no chão, todos correram, mas não valeu à pena, pois logo em seguida, houve as avalanches.

David, Robin, Killian e Neal acabam caindo do penhasco; Regina, Roland,Mary Margaret e Emma foram para uma caverna e o deslizamento de neve acabou trancafiando eles lá, Rumple, Belle e Mariah, ficaram presos em uma outra caverna Ruby e Felipe foram para outra caverna, mas durante os deslizamentos das pedras, uma rocha ficou entre o casal, Adam e Henry ficaram subterrados, mas não durou muito:

“O que vamos fazer?” indagou Henry para a pessoa que estava do lado dele, ele não sabia quem era

“Briga comigo!” gritou Adam

“O que?” Henry não entendeu

Adam respirou fundo, lembrou-se do tapa dado por Belle, quando ele chegou na cidade, imaginou Storybrooke destruída, mas nada disso fazia seu sangue ferver.

Recordou-se então da briga que teve com Zack, a primeira vez que ele descobriu o poder dele, foi no começo de tudo aquilo, ele tinha cinco anos, Ozwald havia o chamado de adotado, de bastardo, era a primeira vez que ele cuidava de Adam, sem a presença de Zelena, Zack estava lá, e não o defendeu, foi quando ele incendiou um sofá, ele e Zack brigaram, Ozwald deixou Adam de castigo, numa jaula como se fosse um animal. Depois Adam se lembrou da primeira vez que Diana e Zack se viram, ele, em particular falou a Adam que Diana era apaixonada por Zack, e quando Diana e Adam começaram a namorar, Zack disse que era só porque ele era Anormal:

“Adam” gritou Henry.

O filho de Rumpelstiltskin e Zelena saiu do transe, havia literalmente entrado em chamas, o buraco de dois metros era prova disso, não descontrolava tanto desde quando Zack e Diana se conheceram, as outras vezes poderiam ser mais extremas, mas ele se controlava:

“Desculpe” ele pulou, e com ajuda do Henry saiu do buraco

“Como você pegou fogo?” indagou o filho de Emma e Neal

“Nasci assim” Adam respondeu rispidamente “Diana também tem um poder, ela controla a neve”

“Você tem ideia de onde a Diana pode estar?” indagou Henry para Adam

“Tenho, mas não quero acreditar que ela está lá”

“Onde é esse lugar?”

“Esse castelo!” ele apontou para um castelo de gelo

Adam e Henry foram até as escadas do castelo, Henry subiu primeiro, e assim que o filho de Zelena encostou no corrimão da escada, ele derreteu:

“Henry, você vai ter que falar com Diana” falou Adam “Eu preciso me acalmar, senão eu queimo o castelo inteiro”

“Eu falo com ela” Henry deu uma pausa “Onde estão os outros?”

Adam olhou para o vasto terreno em branco, coberto de neve, e sorriu, o filho de Emma entendeu a mensagem:

“Diana deve estar trancada no quarto, de porta congelada” falou Adam “Peça para que ela abra a porta, se ela não abrir”o menino ruivo tirou uma chave do bolso “Abra a porta

Henry Mills subiu as escadas correndo:

“DIANA” ele achou o quarto “Diana”

“Vai embora Henry!” gritou Diana “Você viu o quão má eu sou! Eu causei isso!A neve, a viagem no portal, tudo!”

“Diana, abre a porta” ele sentou-se no chão “Diana, a culpa não é sua” ele bateu na porta “Abra a porta, por favor, vamos conversar!”

“Conversar o quê?”

“Diana, me deixe entrar, somos irmãos!” ele deu uma pausa “Estou com medo Diana”

“Medo? Você não sabe o que é medo, Henry”

A filha de Swan não respondeu, saiu da frente da janela, abriu o armário, pegou um par de luvas azuis:

“Não os deixe saber, não os deixe ver, seja a boa menina que sempre precisei ser” ela pos a luva ”Esconder, não sentir” respirou fundo, murmurava para si aquelas palavras, era o que o Rei Hans Christian Andersen havia ensinado a ela

“Você tem um coração congelado” era a voz do rei ecoando pelo quarto vazio “Você vai matar sua irmã, vai matar todos nós” foi o que ele disse antes de todos quererem matá-la “Nunca nevou aqui, e você acabou espalhando um inverno eterno, por todo lugar.” Ela havia falado que foi um acidente “Não, Elsa, você vai nos matar, e eu sou aquele mais quero te ajudar” Quando o rei a chamava pelo nome falso era porque era sério “Eles disseram que a pior coisa é o gelo chegar ao coração, e você tem o coração gélido, você é má! Você não é normal! Você sempre soube que era perigosa! Porque estava sem a luva?” ela havia dito que não sabia papai “Não sou seu pai! Matem-na!” foi quando chegaram os camponeses, foices, tochas, armas, fizeram um circulo em volta de Diana, foi quando Adam a salvou, mas ele não podia ter salvo ela, porque era impossível salva-la dela mesma.

“Diana, só temos um ao outro” ele deu uma pausa “O que vamos fazer? Temos que decidir”

“Como assim só temos um ao outro?” indagou ela voltando a realidade

“Todos os outros estão subterrados pela neve! Só consegui sair por causa do Adam. Eu não sei quem sobrou! O que vamos fazer? Diana?”

Ele não teve resposta.

“Eu sou um monstro” Diana olhava para a janela, o chão branco, congelado, a única fonte de luz que tinha era um lampião

“Diana? Por favor, me responda!” era Henry, ele era persistente “O que vamos fazer?”

Ela permanecia em silêncio:

“O Adam falou que era para eu abrir a porta, mas eu espero por você me deixar entrar” ele tirou a chave do bolso, e passou pelo vão abaixo da porta “Diana”

“Tudo que eu fiz! Tudo que eu consegui fazer eu perdi! Henry, você é um amor, mas eu não sou uma heroína, eu não sou a mocinha!”

“Somos o que queremos ser” A maçaneta pareceu ter sido segurada, mas logo Diana soltou

“Eu não quis nascer assim! Eu não quero morrer assim, mas às vezes eu desejo nunca ter nascido”

“Não fala isso”

“Henry! Você não sabe como é sempre sentir num lugar que não pertence! Eu queria chegar em Storybrooke, e ter uma família, fazer parte de algo especial te faz ser especial, mas eu não faço parte da sua família”

“Não é verdade, Diana, abre a porta! Vamos conversar cara a cara”

“A última vez que eu estive aqui, eu tive esperança. Esperança que tudo que eu queria poderia acontecer”

“E agora? Perdeu a esperança?”

“Ela se desmaterializou!” Diana deu uma pausa, mexia com a luva, para ver, se de fato ela funcionava, depois de tanto tempo sem usá-la “Eu não vou abrir a porta”

“Eu não vou te abandonar” falou Henry “Nem o Adam, mas ele disse que precisa se acalmar, antes de subir” Diana esboçou um sorriso

“Eu não posso sair” falou Diana depois de um silêncio “Eu... Você sabe como é querer algo tanto, mas você só consegue que o oposto aconteça”

“Deseje o oposto do que você quer” falou Henry sorrindo “Assim, conseguirá o que você quer”
“Não é tão simples” falou Diana “Como está Emma e Olhos Azuis?”

Henry levou um tempo, mas entendeu que Olhos Azuis era Killian:

“Estão bem, estão juntos” respondeu Henry

Depois de um longo silêncio Diana falou:

“Vai embora Henry! Ande até o lampião, lá você achará um fauno, peça para te levar até a Mesa de Pedra, deseje que eu nunca tenha vindo a Storybrooke”

“Diana!” era Adam “Abra essa porta, vamos”

“Você viu! Só vocês estão vivos! Matei todos, Emma, Olhos Azuis, Regina, Rolly, Robin” ela tossiu “Eu sou um monstro, um monstro de neve, um monstro de coração congelado”

“Diana” Adam encostou na fechadura “Você quer brincar na neve?Não necessariamente tem que ser com um boneco!”

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“O que houve?” indagou Roland, vendo a caverna se cobrir de neve

“Não sei meu anjo” Regina abraçava o menino de nove anos

“Somos só nós ?”indagou Emma

“Acredito que sim” respondeu Mary Margaret, ela, Regina e Roland estavam no fundo da caverna, a Branca de Neve conseguiu formar uma lareira e iluminou a pequena caverna “Sim, só nós quatro!”

“Saia da frente da muralha de neve” Regina pegou a mão da Emma “Vamos para o fundo da caverna, está mais quente”

“O que vamos fazer?” indagou Emma

“Você quer brincar na neve?” indagou Roland sorrindo, e com um punhado de neve na mão “Di, fala que sempre que neva devemos brincar, não necessariamente tem que ser com um boneco”

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“Ruby?” berrou Felipe “Você está bem?”

“Estou? E você?”

“Sozinho! Tem alguém com você?”

“Não” Ruby sorriu “Queria que essa pedra não estivesse aqui, nem eu”

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“Belle” indagou Rumple “Você está bem?”

“Estou!”a bela moça andou até ele “Mas você não está bem” havia uma pedra presa na perna dele

“Rumple”Mariah correu até ele “Eu vou cuidar de você”

“Bells” ele pos a mão na nuca da princesa “Eu...desculp...”

“Não gaste seu fôlego”falou a princesa

“E...se ...Não... falar isso depois”

“Vai dar!” ela sorriu para ele “Você vai conseguir sobreviver”

A preocupação não era ele sobreviver, e sim ela.

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“Estão todos bem?” indagou Robin

“Não sinto minhas pernas” falou Neal beliscando as pernas

“Talvez porque estas sejam as minhas” falou Killian se levantando “Alguém viu a Swan?”

“Estava com a Regina, e com Roland” respondeu Robin

Cascos de cavalos passaram a ser ouvidos, eram minotauros, metade homens metades cavalos:

“Senhores” um minotauro se ajoelhou perante Killian e David

“Cavalo” falou o pirata

“Respeito, Hook” ordenou David

“Estávamos te esperando “falou o minotauro se levantando

“O que?” indagou Killian

“Aqueles que salvarão Nárnia”

“Nós?” indagou David

“E o que diabos é Nárnia?” perguntou Hook

“Aqui é Nárnia, a terra amaldiçoada no tempo” o minotauro deu uma pausa “O senhor tem a aparência do príncipe Caspian e os olhos da rainha Susana, a Gentil” ele olhou para David “E você, Rei Pedro, o Magnífico, voltou para nós” ele deu outra pausa “Vou levá-los de volta para o castelo”


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