A Exilada escrita por Fates Warn1ng


Capítulo 32
Kassadin


Notas iniciais do capítulo

demora da porra kkkkk mals ae qqqq



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A loira já não sabia mais a quanto estava lutando. Golpes de espada cortavam o vento por todos os lados. Estocadas. Defesas. Rolamentos. E a Lâmina do Exílio parecia mais leve do que realmente era, fazendo o sangue dos inimigos jorrar. Noxus não esperava por aquilo. A morte de Darius havia sido um baque na nação. E o gigante Sion, conhecido por ser um monstro, também não havia reaparecido.

Eles tinham outras cartas na manga, é claro, além de sua infantaria. Riven estava achando particularmente difícil lidar com um ser do vazio que tinha uma agilidade quase infinita. Não fazia ideia de como os noxianos haviam recrutado tal criatura para suas fileiras. Mas precisava cuidar dela rápido.

— Pare de correr e me enfrente! - A garota investiu, brandindo sua lâmina.

O ser simplesmente se teletransportou mais para frente. Tinha uma roupa escurecida, com um aparelho estranho da boca. Além disso, sua arma parecia uma espada arroxeada, que não estava em seu estado sólido com certeza. E ele não tinha pés. Flutuava sobre o chão.

Então, subitamente a arma alcançou um tom avermelhado.

E o oponente sumiu.

Mas Riven não era uma adversária qualquer. Ela não precisava ver para saber de onde viria o ataque.

Virando-se, bloqueou a lâmina fantasmagórica no momento que o golpe veio, contra-atacando logo em seguida. Apenas para ver o ser se teletransportar para longe mais uma vez.

“Que diabrura é essa…”, pensou, começando a ficar frustrada. Não podia perder tempo ali. Cada segundo que se passava era um a mais em que seus homens estavam vulneráveis, expostos ao vasto exército noxiano.

— Precisando de ajuda, Riven? - Uma voz familiar lhe chamou a atenção.

A loira se virou para encarar Quinn. O capacete dela havia sido destruído e seus longos cabelos balançavam ao vento. Só neste momento, Riven percebeu o quão bonita ela era.

— Ele não consegue se teletransportar seguidamente. Precisa descansar. Três ou quatro segundos, antes de fazer novamente. - Informou a outra, sob o olhar frio do demônio, que não parecia ter qualquer pressa para recomeçar o combate, ou medo da desvantagem numérica que agora possuía.

— Então esse é o tempo que temos. - Quinn engatilhou sua besta. - Valor! - A águia soltou um sonoro “Kiaw!” no céu, antes de mergulhar para o ataque. - Riven! Comigo! - Quinn clamou, começando a disparar suas flechas.

Riven assentiu, também disparando.

Mas o demônio era astuto.

E Riven não estava esperando a esfera de energia das trevas que foi lançada contra ela.

A explosão foi imensa, levantando fumaça e poeira no chão, exatamente onde a garota estava.

— RIVEN? - Quinn gritou, preocupada.

E percebeu que o ser estava perto demais.

— Val… - Ela começou a gritar, mas o pássaro estava longe demais. Confundido pela explosão e pela rápida movimentação do oponente. - AHHHHH! - O grito de dor foi ouvido, enquanto a lâmina lhe perfurava o peito.

A lâmina foi puxada de modo violento, fazendo um ferimento mortal ali. Quinn gemeu de dor, caindo no chão.

— Quinn… - Atordoada, Riven havia conseguido abrir o seu campo de força segundos antes da explosão, absorvendo o dano bruto do impacto. Ainda estava longe de ser derrotada. O que não podia ser dito de sua companheira.

Correu até ela, desesperada. O inimigo se afastou com mais um teletransporte. Como se tivesse controle tal da situação que pudesse lhes dar algum tempo para se despedir. Sabia que seu trabalho ali estava feito.

— Eu vou chamar o resgate… - A exilada disse, apenas para tentar aliviar a situação da outra. Ela já havia estado em milhares de batalhas. Sabia quando alguém estava condenado. Ao seu lado, Valor chorou de modo agudo.

— Riven… Escute… Quero que me prometa duas coisas… - Quinn segurou a mão dela, a olhando nos olhos. Estava ofegante e as palavras já pareciam arranhadas em sua boca. - Cuide do Valor… - Ela murmurou, acariciando a cabeça da ave de rapina, como se fosse a coisa mais valiosa do mundo. - E não deixe esses filhos da puta vencerem…

Riven não tinha nenhum tipo de amizade por Quinn. Pelo contrário. Ela era uma das que a teriam mandado para a forca se tivesse a oportunidade. Pessoalmente, sua morte não lhe abalaria em nada.

Mas era uma companheira de armas, naquele momento. E uma batalha daquele tamanho podia mudar todo o contexto de uma mente.

— Eu prometo, Quinn. As duas coisas. - Riven jurou, olhando profundamente nos olhos dela.

A mulher deu um pequeno sorriso.

— Val... Confie na Riven... - Foram as últimas palavras que ela disse, antes de fechar os olhos para sempre.

A água choramingou mais uma vez, antes de voar até o ombro da nova dona, pousando ali. Riven mordeu o lábio inferior ao sentir as garras pressionando a carne. 

— Nós dois agora, Val... - Murmurou, pronta para mais um assalto.

— Nós três... - Uma voz se fez ouvir no meio das ruas vazias.

Riven arregalou os olhos. E olhou naquela direção.

— YASUO?

E ali estava ele. Riven percebeu que a luta que o homem havia travado havia sido extremamente dura. Ele estava todo machucado... e sem um braço!

O oponente pareceu perceber a fragilidade do novo adversário e avançou contra ele, fazendo Riven arregalar os olhos. Ela se pôs a correr, mesmo sabendo que não teria a menor chance de alcançar Yasuo antes do inimigo. 

Só que, mesmo naquele estado, Yasuo estava longe de ser indefeso. A nova espada ganhou vida em sua mão, liberando a mesma luz azulada de antes. Ela pareceu sugar parte da essência do oponente, reduzindo drasticamente sua velocidade.

Riven arregalou os olhos, surpresa com a reviravolta que aquela nova arma havia trazido para a batalha. Sua mente rápida para o combate percebeu o que aconteceria a seguir. E ela mudou sua movimentação, correndo em outra direção.

A estocada de Yasuo foi precisa. E o ser do vazia, ao perceber-se vulnerável, teleportou-se de volta na direção de onde havia vindo. 

E Riven o esperava exatamente ali. A Lâmina do Exílio desceu de cima abaixo, com violência total. 

E foi bloqueada pela arma do mesmo. Riven cerrou os dentes, tentando impor mais pressão. A força daquele ser era inacreditável.

Mas Valor se jogou na face dele, perfurando os dois olhos com suas garras pontudas. 

A espada de Yasuo também logo chegou, lhe penetrando o peito.

Com um rugido de dor, o ser ainda tentou um último teletransporte aleatório. Não era mais capaz de ver para onde ia e disparou às cegas em qualquer direção.

— Você não vai fugir! - Riven bradou, e as runas de sua espada brilharam.

Foi a primeira vez que Yasuo viu a técnica principal da garota, o Corte de Vento.

Também foi a última coisa que Kassadin sentiu.


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Notas finais do capítulo

último capitulo de luta dessa guerrinha Q espero que tenha ficado bom



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