De Volta A Um Passado Semideus escrita por Fe Valdez, Wenn Ribeiro


Capítulo 4
Por um mundo azul


Notas iniciais do capítulo

Entãaaao atrasei muito hsauhs mas faltou criatividade e tempo. Desculpem. Capítulo dedicado ao Mike pelo aniversário dele (foi MUUUITO TRASADO, mas foda-se uhsuahsau)
Se quiserem saber o passado de um persongem mande por review :)



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Annabeth já estava sentada em sua cadeira, a qual era branca e parecida com de “chefões” porque Annabeth se imaginava em um escritório grande de Arquitura, no Olimpo. Parecia menos utópico esse sonho, já que ela tinha conseguido a responsabilidade e honra de reconstruir o Olimpo, mas imaginando aquele futuro escritório, ela não deixou de se sentir a fodona sentada lá naquela base da máquina do tempo. Era até engraçado o que ela imaginava para seu futuro (tirando os perigos de ser semideusa, o acampamento romano, as dúvidas de Percy, seus amigos morrendo, uma ameaça de fim da humanidade e mais outros detalhes).

Annabeth começou a digitar as informações no Ipad do painel, enquanto Leo assumia seu lugar, ao seu lado.

– Que data é essa? – Leo indagou. – 18 do 8 me parece familiar.

– É o aniversário de Percy de 5 anos. Uma vez estávamos conversando e eu disse sobre meu aniversário de 5 anos – Annabeth riu baixinho. – ele disse que não queria comentar sobre o dele porque ficaria com vergonha. Quero saber o por quê.

– Hmm, então vamos descobrir. – Leo disse apertando o botão de iniciar, após eu ter preenchido o suficiente.

Em um piscar de olhos, mais rápido que a última viagem do tempo, eles se encontraram no perímetro de um estacionamento. O estacionamento ficava ao fundo de uma estrutura grande, que parecia uma escola, contornando os outros lados do estacionamento, havia uma fileira de árvores. Era lá que Annabeth e Leo estavam. Mais ao longe, perto da escola, Sally e Percy caminhavam em direção aos dois. Um pequeno Percy bochechudo, e sem qualquer material escolar, andava chutando pedrinhas e segurando a mão de sua mãe, já ela tentava tirar algo da bolsa com a outra mão. Aproveitando que ainda não tinham sido avistados, Annabeth colocou o boné do Yankes na cabeça e Leo se escondeu atrás de uma árvore.

Quando a mãe de Percy consegiu achar sua chave, um carro perto da árvore do Leo fez “click click”. O Mini-Percy de 5 anos era muito fofo. Seu cabelo continuava do mesmo jeito, bagunçado. Annabeth pensou que se tivesse conhecido Percy desde os 5 anos, tinha se apaixonado ainda mais rapidamente, porque ele era uma graça. Porém havia uma tensão entre ele e a Sr. Jackson.

Percy estava explicando algo de cabeça baixa, por isso chutava as pedrinhas. Sally, de olhos semicerrados por causa do sol, não parecia muito feliz. Annabeth só percebeu isso quando eles começaram a se aproximar e já dava para ouvir o que falavam.

– Isso não explica nada, Percy! – Sally disse. – Você acha isso legal? Não é! Não é legal ser expulso de uma escola assim.

Okay, Annabeth sabia que Percy fora expulso de muitas escolas, mas não achava que aos 5 anos ele já havia conseguido essa proeza.

– Mas mãe, eu só estava ajudando a levar alegria ao mundo e fazer dos Estados Unidos um país melhor para o mundo!

– Percy, traficar pirulitos que pintam a língua de azul não é uma forma de ajudar o mundo – Sally disse zangada.

– Mas pirulito que pinta a língua é tão legal...

– Mas você não tem o direito de viciar seus coleguinhas da escola nisso, não é só porque você gosta de comida azul que todos têm que gostar. Sabe como fiquei envergonhada quando o diretor te expulsou por “tráfico de pirulito azul”? Ouvir que “um garoto que começa assim desde pequeno, pode gerar problemas sérios no futuro, portanto por medidas da escola o aluno será convidado a se retirar da escola”, não foi legal.

– Isso quer dizer que não vamos passar na Doceria Azul? E nem vamos para a praia comemorar meu aniversário?

– Não vamos passar na doceria, mas não tenho coragem de não te levar para a praia.

– Uhuuul.

Eles chegaram no carro deles.

– Lá se vai a minha suspeita que vocês estavam fazendo uma festa surpresa.

– Quem mandou tentar fazer um mundo azul pela criminalidade. Se quiser salvar o mundo, pense em outra maneira.

– Eram só pirulitos.

– O diretor disse que você parecia de uma gangue e tinha até capangas.

Percy deu de ombros sorrindo. Eles já estava entrando no carro.

– Espero que essa seja a primeira e última vez que você é expulso, ouviu mocinho?

Annabeth não pode conter um risinho abafado, pois sabia que não seria verdade. Por sorte eles não ouviram.

– Tudo bem – Percy disse fechando a porta de trás do carro.

Eles se afastaram e Leo saiu de trás da árvore rindo. Percy, afinal, não era muito diferente dele na infância.

Annabeth tirou seu boné rindo também.

– Queria voltar um pouquinho mais no tempo pra ver ele contrabandeando os pirulitos que pintam a língua de azul – ela disse. – Mas acho que seríamos facilmente vistos.

– E eu estou louco para ver mais coisas do passado, vamos voltar logo para o Bunker 9! – Leo falou entusiasmado, apertando o botão.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam que se quiserem saber o passado de um personagem, é só mandar quem por review. Falando em review, a fic é movida por eles hehe Bjos de luz