(especial narrado pelo Natsu)
Nós chegamos e a guilda estava com um clima muito tenso, parecia que algo de muito errado tinha acontecido, mas antes que eu sequer pudesse formular uma pergunta, senti um cheiro inconfundível, aquele cheiro que provocou uma onda de emoções em meu coração aquele cheiro que eu senti, era do meu pai, não tinha dúvidas, mas o que mais me incomodava era o fato de ele vir de dentro da guilda, não pensei duas vezes, só entrei e sai gritando:
– Me respondam agora mesmo porque o cheiro de Igneel está vindo de dentro dessa guilda! - eu gritei, mas sem a intenção de ser grosso, a Lucy, que foi naquela missão comigo me olhou torto como se eu estivesse ficando alucinado - Lucy eu juro que estou sentindo o cheiro do meu pai!
– Eu sei Natsu, acredito no seu nariz - ela respondeu - mas sério, o cheiro do Igneel? Aqui na guilda? Não acha meio estranho Natsu?
Nesse momento todos da guilda nos olhavam.
– Tá! Deixa pra lá! - mas eu ainda não tinha me convencido disso, afinal o cheiro de Igneel é inconfundível.
– Teenso. - Cana falou mais para descontrair.
Depois disso, o resto da guilda voltou ao que estava fazendo como se nada tivesse acontecido, a Lucy disse que tinha que iria pra casa, afinal o aluguel já estava vencendo, Happy, como sempre foi atrás da Charlie, a exceed da Wendy, eu realmente não entendo o que Happy fica tentando fazer, sempre oferecendo peixes para ela, nunca vou entender Hapy e suas manias de ficar todo meloso quando a Charlie está por perto, decidi ir embora descansar também, talvez o excesso de lutas estivesse me deixando louco, decidi que iria para o apartamento da Lucy como sempre, mas quando estava indo pra lá, senti o cheiro do Igneel de novo, "não, dessa vez não vou deixar passar, vou investigar" pensei. Eu estava no centro de Magnólia, o lugar mais difícil para se distinguir cheiros, mas isso não importava, eu precisava provar para mim mesmo que o cheiro que eu estava sentindo era de verdade e não só imaginação. Comecei a andar mais rápido, quando virei a esquina o cheiro estava muito mais forte, a coisa que estava produzindo aquele cheiro devia estar por aqui, agora eu estava em um pátio todo aberto com muitas árvores ao redor, o chão de pedras quebradas e com alguns pilares bem demolidos. Em uma ponta, ao lado de um pilar quebrado na metade duas pessoas conversavam, e o estranho era que o cheiro vinha de uma das duas.
– Olá! - Chamei a atenção delas e quando percebi, vi que eram duas mulheres (estraaanho), uma mais velha e a outra bem mais nova, e pude ver que ela tinha cabelos rosas, de repente uma voz interrompeu meus pensamentos
– O que você quer? - a mulher mais velha perguntou - Quem você é? Responda! - ela parecia nervosa, então tive que responder
– Ah oi! Meu nome é Natsu Dragneel, eu sou da Fairy tail e estou aqui por que senti um cheiro conhecido - eu já estava começando a ficar nervoso também, para disfarçar, cocei a cabeça mostrando indiferença. Pude ver que a menina mais nova de cabelos rosas me olhava admirada, ela começou a andar em minha direção, mas a mais velha a segurou pelo braço ( acho que era mãe e filha ).
A mais velha só balançou a cabeça negativamente. Mas aquele simples movimento de chegar dois passo mais perto de mim já fez com que eu identificasse que era aquela menina baixinha que tinha o cheiro do meu pai, a mulher mais velha começou a puxar a filha, mas antes que elas fossem embora consegui alcança-las e segurei o braço da filha
– Quem é você? - mas quando eu cheguei mais perto vi que aquela menina não me era estranha, era a menina que eu tinha empurrado acidentalmente no porto - espera você é aquela menina que eu encontrei no porto! Por que você tem o cheiro de Igneel? Você tem contato com ele? Por favor eu preciso saber!
– Aann - a menina ia começar a responder nas a mãe dela interrompeu
– Escuta nós não nos conhecemos e não devemos nenhuma resposta a você! - elas já estavam indo embora quando eu lembrei
– Não! Tem uma resposta que vocês me devem! Por que a sua filha estava na Fairy tail?
– Um membro da sua guilda resolveu se apossar dela e levou-a para a guilda!
– Não. Não foi isso que aconteceu! - a menina começou a falar e antes que a mãe interrompesse de novo, ela continuou - um membro da sua guilda me ajudou! - e ela me contou tudo o que aconteceu e eu respondi que o membro foi uma mulher, seu nome era Erza, e ela me olhou assustada, provavelmente surpresa pela força da Erza.
Então finalmente a mae da menina a levou de uma vez, mas antes delas entrarem na floresta ouvi a menina sussurrar "prazer em conhece-lo maninho" e depois as duas sumiram na floresta.