A Vault 101 é lar do homem mais famoso da capital: Henry, o homem que fez o Projeto Pureza funcionar e abençoou toda a capital com a água limpa, sem radiação. Um verdadeiro herói. Pena que ele não é o protagonista DESSA história.
O protagonista dessa sou eu, Johnny Thompson. Nascido e criado na Vault 101 e depois jogado na terra devastada a própria sorte. Mas, felizmente, descobri duas coisas durante minha saída da Vault. A primeira: eu odiava aqueles túneis claustrofóbicos. A segunda: eu nasci para vagar pela América pós-apocalíptica.
A última coisa que a Vault faz é preparar um pessoa para sobreviver lá fora. Na Vault, comida e água estavam sempre a mão e o único perigo era escorregar e se machucar durante o banho. Atirar? Os únicos que faziam isso eram os guardas e, infelizmente, segundo o meu G.O.A.T., eu deveria ser faxineiro. Correr? Só se fosse pelos corredores. Minto se dissesse que nada de útil me foi ensinado na Vault: aprendi muitas coisas que me diferenciam do resto dos wastelanders.
Não há nada melhor para ensinar um jovem soldado a atirar do que um bando de ghouls sedentos para comer seu cérebro. São burros e o corpo podre facilita que um rifle de caça despedace a cabeça deles. São um bom alvo.
Porém, essa história não fala sobre minha vida na capital. Nem sobre meu treinamento, ou sobre minhas histórias das noites em Megaton. Essa história fala sobre minha chegada a Mojave. Mas, para começar uma história, temos que contá-la desde o começo. Desde meu trabalho com Three Dog e a ajuda que a Galaxy News Radio me deu para sumir da capital, pelos motivos que vocês saberão daqui a pouco.