Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 16
Batalha entre personagens secundários não fazem muito sucesso


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas postei!
Feliz natal, ano novo atrasados...
Me deu uma preguiça e quando não tava com preguiça tava com bloqueio criativo enfim...



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–Venha ataque-me! –Sorriu sadicamente Quon.

–Não, eu conheço esse truque. Se quiser, me ataque! –Tomo cruzou os braços.

–Pra você usar esse truque em mim? De jeito nenhum!

–Então ta... –Tomo começou a olhar para os lados.

Algum tempo se passa e os dois ficam ali, parados, quando uma explosão pode ser ouvida na direção em que o mandante e os outros foram.

–O que será que aconteceu? –Tomo pareceu alarmado pelo barulho.

–Se quiser saber terá que passar por mim primeiro! –Quon sorriu e voltou a ficar em guarda.

–Tudo bem... –Tomo deu de ombros.

Quon pensou que receberia a primeira investida de Tomo, porem não notou que Tomo já havia passado por ele e já ia em direção ao barulho.

–Ei, espere! Aonde pensa que vai?! –Quon salta atacando Tomo que para a espada com um contra ataque.

–Você disse que se passasse por você poderia ir conferir o que aconteceu...

–Não desse jeito! Era para ter me atacado!

–Ah, desculpe... –Tomo falou sem jeito.

–Desculpa nada! Venha me atacar! –Ele se afastou e começou a fazer gestos.

Tomo pareceu concentrado olhou para a esquerda superior e depois para a direita na altura dos joelhos de Quon e o atacou em um giro fazendo Quon recuar e quando ele fez isso Tomo usou a bainha da espada pra desequilibrá-lo.

–Que espécie de técnica é essa? Aprendeu em um parquinho brincando com as crianças? –Quon levantou-se e acariciou a parte de trás de seu joelho.

–Você é mesmo um bruto que vê as coisas de um modo vulgar, isso que você acabou de ser vítima se chama estratégia. –Tomo sorriu e bateu levemente com o dedo na têmpora duas vezes.

–Não, isso é trapaça as ruas que me ensinaram isso.

–Pois volte às ruas e reclame, pois isso está muito errado... –Tomo voltou a ficar em guarda. –Tudo é ESTRATÉGIA! –Ele saltou em direção a Quon que se defendeu sem notar a verdadeira intenção de Tomo que é chutar a lateral da perna direita de Quon.

–Ah... Minha perna, você a quebrou! –Quon estava sentado reclamando da dor e acariciando sua panturrilha.

–Viu? Estratégia, ensinada pelos melhores mestres que o Japão já viu... –Se gabou Tomo.

–Então você é um filhinho de papai que aprendeu tudo graças a aulinhas? Que patético... Um homem de verdade ganha habilidades reais graças a seu esforço! –Quon levantou-se com bastante esforço e se pôs em guarda novamente.

–Não julgue alguém antes de conhecê-lo... Saiba que eu nasci em um pequeno vilarejo ao sul. –Tomo suspirou nostálgico, a paisagem do vilarejo e seu povo começaram a se formar. –Minha família era...

–Ei, cale-se! Ninguém quer saber do seu passado! –Gritou Quon impaciente destruindo todo o clima de nostalgia. –Você é mesmo um almofadinha... Eu nem sei onde eu nasci só lembro que passei minha infância, se aquilo pode ser mesmo chamado de infância, correndo da policia. –O clima fica sombrio e Quon começa a lembrar das ruas sujas e cheias de pessoas infelizes.

–Quem aqui estava reclamando sobre não querer ouvir sobre o passado de ninguém?! –Ralhou Tomo.

–Me empolguei desculpe... Onde estávamos mesmo? –Tomo não respondeu apenas atacou e Quon defende-se e recua. –Ah, é mesmo...

–Vamos acabar com isso logo, a autora já não tem mais piadas pra fazer. –O semi careca muda a espada de mão e entra em guarda.

–Certo, mas não espere ganhar de mim, pois você nem viu metade de minhas técnicas e o melhor sempre fica para o final.

–Metido! –Tomo fingiu espirrar e pigarreou. –Nossa essa friagem me faz espirrar muito.

–Você não me engana! –Quon saltou sobre Tomo que mesmo desprevenido parou o ataque.

Tomo se afasta e torna a katana para a mão direita e depois parte para atacar Quon que por sua vez range os dentes enquanto sorri parecendo ansiar por aquilo.

Tomo o desarma facilmente sem saber da armadilha, Quon retira uma pequena lamina de dentro do kimono e a usou para desferir um golpe em Tomo que por estar curvado acabou lhe causando um corte de raspão na careca.

–Que dor! Bem esperto de sua parte, entretanto... –Ele sorriu mesmo com o rosto coberto por sangue. –Ainda não acabou, e você está praticamente desarmado. –Tomo mudou a katana de mão, correu ate o adversário e o chutou fazendo que ele caísse depois usou a katana para dar o golpe final. –Você foi um grande oponente.

–Idiota... –Quon falou com dificuldade, estava nos últimos suspiros.

–Me desculpe Kotarou-kun, acho que não conseguirei prosseguir. –Tomo sentou-se no chão próximo ao corpo do adversário e pôs a mão nas feridas parecia estar zonzo.

Não muito longe dali no galpão, Kagura havia derrotado seus oponentes e tomou a direção que seus amigos foram deixando Karu e a garota mascarada lutando.

–Você vai ou não parar de me atacar? –Karu perguntou com uma cara de tédio enquanto bloqueava os rápidos e constantes ataques da garota de mascara.

–Nyah! Eu sou vou parar ate destruir todos que ameaçam o mestre gatinho-san! –Ela ofegava porem não cessava os ataques.

–Ei, você é tonta ou o que? –Gritou Karu. –Eu não sou nenhuma ameaça para seu mestre, alias as possíveis ameaças já saíram daqui faz e foram atrás do seu mestre!

–É verdade! –A jovem recuou pôs as mãos sobre a mascara e ficou saltitando. –O que eu faço? O que eu faço?

–Vá atrás dele... –Karu sorri cinicamente.

–É mesmo né... –Quando a jovem está prestes a sair Karu salta a sua frente e a impede. –O que foi?

–Sabe, é que me deu uma vontade de lutar. –O sorriso dela se torna sádico e ela parte para atacar a menina que mesmo se defendendo tem um pequeno corte no braço. –Não, não. Mudei de ideia pode ir. –Ela sai do caminho e mascarada corre e sem desviar os olhos de Karu.

–Você é louc... Ah! –A garota cai no chão inerte. –O que você fez? –Ela tentava se mover, mas só seu rosto se movia.

–Nessa lamina continha uma toxina que para sua sorte não mata só paralisa o corpo. Assim eu posso ir atrás do seu mestre e destroçá-lo! Ahahaha! –Ela ri freneticamente. –Ate logo, espero que seu coração não paralise também...

–Sua maldita! Nyah! –Ela ficou observando Karu correr em direção ao horizonte.


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo eu vou deixar de enrolar e vocês vão finalmente saber sobre o mandante e saber o nome dele pois nem eu aguento mais isso de "mandante" LoL