Depois do fracassado plano de fingir que havia capturado Katsura, Tomo e Gintoki saíram ao encontro de Kagura e Karu. Karu tenta contatar Shinpachi para informá-lo do resultado, mas não consegue e então ela pensa que algo aconteceu a eles.

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O quarteto voltou correndo para a casa de Tomo lá encontraram a porta escancarada.

–Será que eles o acharam? –Tomo entrou na frente.

–Katsu-kun, Shin-san! –Karu grita logo atrás de Tomo.

–Aparentemente não tem ningué... Ai! –Gintoki tropeça em algo no chão. –Shinpachi o que está fazendo jogado aí?

–Ele está desacordado... –Kagura o cutucou com seu guarda chuva.

Depois de Shinpachi acordar ele começa a explicar toda a historia.

–Eu e Katsura-san estávamos conversando tranquilamente quando ele disse que iria à cozinha e eu fiquei e de repente eu ouvi o som de algo quebrando...

–Já sei quando você foi ver ele não estava lá. –Cogitou Tomo.

–Não, eu me levantei e perguntei o que havia acontecido ele disse que tinha quebrado uma xícara...

–Fugiu do clichê... Que simples.

–Continuando, depois que ele respondeu, eu me virei e aquele homem me bateu e não me lembro de mais nada.

–Por que aquele homem te nocautearia? –Tomo colocou a mão no queixo e foi para onde o homem estava.

–Não é obvio... –Karu e Gintoki cruzam os braços.

–Vocês não acham que ele faria isso? Acham... –Tomo olha para os dois que balançam a cabeça em sintonia.

–Então ele aproveitou o momento para roubar minha casa... –Tomo sentou em uma poltrona e olhou para o chão abismado.

–Você é mesmo um tolo! –Karu jogou uma almofada nele.

–Nós pensando que ele sequestrou o zura. –Gin caminha ate a cozinha e da porta ele observa o local.

–Ah, essa era minha segunda hipótese... –Ele olha para o lado meio envergonhado. –Mas se esse for o caso, o que faremos?

–Obvio, voltamos às docas e pensamos em como salvá-lo. –Gintoki vai ate a porta e faz um gesto para que o sigam.

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Já nas docas todos foram ate ao galpão em que o misterioso mandante estava. O local agora tinha os mascarados em frente aos portões.

–Tem algo errado aqui... –Shinpachi cerrou os olhos.

–Eu não consigo ver! –Kagura tentava ver por entre os outros.

–Não empurra cara de mochi! –Karu chutou Kagura que a empurrou a fazendo cair sobre Tomo.

–Cuidado. Eles podem nos ver! –Gin deu um cascudo em Kagura.

–Que ajuda Karu-san? –Shinpachi estendeu o braço.

–Não aqui ta confortável... –Ela disse com os cotovelos sobre a cabeça de Tomo.

–Só para você... –Reclamou ele esticado no chão.

–Olhem tem alguém chegando. –Todos olharam para a porta do galpão e viram zura caminhando voluntariamente ate os guardas que lhe concederam passagem. –O que aquele imbecil está pensando? Ou melhor, esse imbecil está pensando?

–O que fazemos? –Karu levantou-se de súbito e ficou ao lado de Gintoki.

–Não temos escolha, vamos entrar mesmo sem plano...

E assim eles fizeram aproveitaram a distração dos guardas e os nocautearam, Karu pegou a fantasia da guarda feminina após brigar com Kagura por ela e gin pegou a outra. Os dois entraram e os outros ficaram na porta esperando um sinal.

–Katsura Kotarou... O próprio. –O mandante parecia emocionado por estar vendo aquela pessoa.

–Sim, mas antes de tudo responda... –Katsura ficou bem na frente da sombra do mandante.

–Isso mesmo zura, pergunte a esse homem qual o motivo de tanto ódio e acabe com as nossas duvidas. –Pensou Gintoki esboçando um sorriso sob a mascara.

–Diga-me qual o premio surpresa? –Ele falou serio.

–Você é idiota por acaso. –Gintoki se controlou e não bateu em zura.

–Achei que tinha vindo aqui para pegar essa coisa estranha... –O mandante olhou para o lado e viu o homem que zura tinha ajudado segurando uma faca apontada para Elizabeth que estava amarrada.

–Não é coisa estranha, é Elizabeth! –Ele desembainhou sua katana e apontou para o mandante. –Liberte-a e tudo ficará bem para vocês.

O mandante riu e Katsura deu conta que havia envolta do seu pescoço kunais seguradas pelos mascarados.

–O ajudamos ou não? –Karu sussurrou para gin.

–Espere um pouco, estou pensando em um plano.

Algum tempo depois gin finalmente resolveu agir, Karu foi ate o traidor e Elizabeth estavam e pediu que o homem deixasse a refém com ela e fosse buscar suas recompensas que estavam junto a gin.

Assim que o homem atravessou o local e se aproximou de gin, Karu fez um som parecido com um assobio e assim os que estavam no lado de fora invadiram o galpão deixando os guardas atordoados.

–O que? Peguem-nos! -O mandante gritou furioso achando que aqueles que ali estavam haviam sido trazidos por Katsura.

–Reforço chegando! Nyah! –Mais três guardas saíram do teto.

Kagura começa uma luta com dois guardas de uma vez, Tomo luta com outros dois e Shinpachi é atacado pela garotinha usando garras de ferro nas mãos.

Em meio à confusão Gintoki nocauteia o traidor e o chuta para um canto, Karu liberta Elizabeth que fica sentada no chão.

–E os dois palermas aí estão fazendo o que? –Gritou o mandante ao ver as ações de gin e Karu que tiraram as mascaras e partiram para atacar o mandante.

Quando eles estavam próximos de tocá-lo o mandante salta por entre as sombras e atravessa o galpão pelo ar e todos que estavam concentrados em batalha param para ao ver a enorme figura sob suas cabeças.

–É maior que o Sadaharu! –Shinpachi foi o primeiro a quebrar o silencio apontando para o mandante que havia acabado de pousar no chão.

–Que fofo nyah! Nyah! –A garota de mascara e garras começou a se “contorcer” enquanto observava o enorme felino de pelo cinza azulado e olhos verdes em um tom cintilante.

–Incrível! –Karu abaixa o sai que carregava consigo.

–O que isso significa? –Tomo simplesmente não conseguia associar aquele animal com alguém que desejava intensamente à morte de alguém.

Katsura olhou para aquele amanto e ficou com cara de bobo e foi caminhando vagarosamente ate ele estendeu o braço tentou acariciá-lo porem o mandante se afastou.

–Não se esqueça que eu quero sua cabeça pendurada sobre a minha estante. –Ele virou-se e se sentou de costas para todos e começou a observar a lua da porta do galpão.

–Desculpe-me, mas não me lembro de você... –Zura se aproximou do felino mais uma vez e ficou a observá-lo.

–Que constrangedor... –Gintoki coçou a cabeça observando tudo.

–Vamos ficar de sentimentalismo ou vamos lutar? –Um dos adversários de Kagura pergunta olhando em volta.

–Você tem razão. –Kagura chuta o bandido fazendo com que a mascara que ele usava quebrasse e depois bate nele com seu guarda chuva o nocauteando. –Sua vez... –Kagura sorri olhando o outro mascarado que era baixo e magro.

–Não, não... –O jovem recua, mas é atingido pela força colossal de Kagura e acaba sendo arremessado contra a parede.

–Sua sem coração o Jimmy só estava trabalhando aqui para poder pagar as despesas da mãe doente! –Um dos guardas que estavam lutando contra Tomo indignou-se com a cena.

–É verdade! E agora quem vai tomar conta da mãezinha dele! –O outro concordou.

–Eu não tenho culpa! Como eu ia adivinhar? –Defendeu-se Kagura.

–Isso não é desculpa. –Os dois partiram para atacar Kagura e deixaram Tomo de lado.

–O que acabou de acontecer aqui? –Tomo ficou observando Kagura lutar com seus adversários.

O mandante sai correndo e Katsura vai atrás. Gintoki, Tomo, e Shinpachi os seguem.

–E eu? Com quem vou lutar? Nyah... Vou ficar entediada. Já sei, por qual motivo não luta comigo? –A garota com garras aponta para Karu.

–Eu? Não... Deixa-me aqui. –Karu se recostou na parede e começou lustrar o sai com a própria roupa.

–Você não me deixa escolha, Nyah... –A garota pula sobre Karu e tenta acertá-la com suas garras, mas a garota-rã é ágil e bloqueia o ataque com o sai.

Enquanto isso Katsura tenta alcançar o mandante porem alguém salta a sua frente e tenta atacá-lo.

–Sai da minha frente! Eu tenho algo importante a fazer! –Gritou Katsura ignorando a espada apontada para seu rosto.

–Eu disse que iria matá-lo e ganhar a recompensa e cá estou para realizar minha palavra. –Era Quon.

–Não se preocupe Kotarou-kun! Vá atrás do gato e descubra a verdade, eu fico aqui e acabo com esse maluco. –Tomo desembainhou sua katana.

–Acabar comigo? Não seja tão arrogante! Ninguém me derrota!

–Quem está sendo arrogante agora? –Tomo arqueia as sobrancelhas.

–Vamos deixar esses doidos aí e vamos seguir em frente... –Gintoki e Shinpachi ajudam Katsura a se levantar.

Tomo é deixado para trás para deter o assassino enquanto os outros seguem e tentam descobrir a verdade.

–Venha ataque-me! –Sorriu sadicamente Quon.