The Potters and a Weasley escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 8
Chega de Sofrimento


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAH!!! Finalmente acabei o capítulo!!! Aproveitem!!!



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Quem acha que aquele "cala a boca" que Aly deu em Beverly adiantou alguma coisa, achou errado. Muito pelo contrário, só piorou a situação. Além de implicar com Alyson e Scorpius, os alunos começaram a provocar todos os Weasley e Teddy. E a situação não acabou aí. Foi uma questão de tempo até eles atacarem verbalmente o professor Malfoy. A sala precisa, que antes era somente o esconderijo de Aly, começou a abrigar os primos, o irmão, Teddy e Scorpy. Ao contrário do que pensavam, os professores não se importaram, eles sabiam da situação e concordaram que seria melhor se eles se afastassem de suas casas por alguns dias, enquanto eles conversavam com os outros alunos.

– Quanto tempo vocês acham que precisamos ficar aqui? - Pergunta Teddy.

– Menor ideia. Três dias, talvez uma semana. - Respondeu Victoire.

– Sinto muito. - Fala Aly, que até então não havia aberto a boca. - Vocês não deveriam passar por nada disso. Eu que fui adotada, eu que me passei por uma Potter durante onze anos. Vocês não fizeram nada de errado. Eu vou lá na sala comunal falar com eles, pedir para deixá-los em paz.

Quando ia sair, uma mão a segurou, impedindo-a.

– Aly, nada disso é culpa sua. Você não pediu para seus pais serem assassinados, ou para que Harry Potter a adotasse. Ninguém pediu nada do que está acontecendo hoje. Então não há motivo para você ir lá e carregar tudo sozinha nas costas. Agora senta ali com a gente e vamos conversar com a sua família. - Concluiu Scorpius.

– Na verdade, eu preciso descobrir como invocar um basilisco. Sabe? Questão de honra.

– Nem pensar. – Disse James. – Pode trazer esse seu corpinho de um metro e meio pra cá agora.

– Quem dera eu tivesse um metro e meio. Acho que não chego nem a um metro e trinta. – Respondeu, causando algumas risadas.

Eles bem que tentaram distrair Aly, mas não surtiu muito efeito. A garota ainda se mantinha convicta de que era a culpada. Quando todos foram dormir, Aly pegou a capa da invisibilidade de seu irmão e foi até a Biblioteca. Após procurar nas estantes, não encontrou o que desejava. Então, invadiu a seção restrita e procurou por longos minutos até encontrar o que queria. Pegou o exemplar de “Maldições Imperdoáveis e Como Executá-Las” e sentou-se em uma mesa. Ficou tão absorta em sua leitura, que nem percebera alguém entrando na seção e se aproximando. Só tirou o olhar do livro quando sentiu uma mão em seu ombro, fazendo com que desse um salto.

– Meu Deus! Não me assuste mais assim.

– Aly, o que está lendo? – Pergunta Teddy.

– Nada. Por que está aqui?

– Levantei para tomar água, você não estava na cama. Lembrei que adora a biblioteca, vim até aqui e vi essa área aberta. Agora responda a pergunta. O que está lendo? – Questionou pacientemente.

Vendo que não tinha escapatória, ela mostrou a capa do livro para Teddy, que se espantou. Ele fechou o livro, o colocou de volta e a levou para a Sala Precisa. No meio do caminho, parou e falou:

– Aly, seja o que for que sinta, matar alguém não é a resposta. Sem falar que você pode ir para Azkaban. Você não quer isso, quer?

– Não. Mas quem falou em matar? Eu só queria conhecer a Maldição Imperio e fazer Beverly dançar a coreografia mais micosa do mundo. Eu jamais mataria alguém sem necessidade. Por mais que ela seja mala e xarope, eu não a matarei por isso. Eu só a matarei no dia em que ela apontar a varinha contra alguém da minha família.

– Ok ruivinha, mas não faça mais isso tá? Não suma mais no meio da noite. Ficamos preocupados.

– Tudo bem, eu... Peraí, como assim “ficamos”? Edward, você não acordou para pegar água? – Interrogou Aly, ficando brava.

– Vamos que aqui não é lugar para isso. – Respondeu a colocando no ombro e entrando na Sala.

////////////

No dia seguinte, os irmãos Potter foram chamados na sala da diretora McGonagoll. Ao chegar lá, eles encontraram a diretora e seus pais, juntos da Capa da Invisibilidade.

– O que aconteceu professora? – Perguntou Aly, apesar de saber a resposta.

– Esta capa foi encontrada na Seção Restrita da nossa biblioteca esta manhã. Sabemos que ela pertence à família Potter, pois é uma Relíquia. Só nos resta saber qual de vocês a usou.

– Fui eu. – Respondeu James, antes de Aly abrir a boca.

– Não James, chega. Ninguém mais vai sofrer por minha causa. Eu usei a capa ontem à noite, entrei na Seção Restrita e peguei o livro “Maldições Imperdoáveis e Como Executá-Las”. Eu. James nem sabia onde eu estava.

– Muito bem. Você pode ir Sr. Potter.

Aly levantou os olhos, para encontrar o olhar surpreso de seus pais. Não por sair no meio da noite, pois isto era seu passatempo favorito. E sim pelo livro que a garota pegou da biblioteca.

– Aly, por que este livro? – Perguntou Harry.

– Porque... Porque eu estou com tanta raiva de Beverly por fazer a minha vida e a de meus primos tão miserável. E Scorpius... Ele já sofre com os Slytherins, precisa sofrer com todo o resto? Até o Professor Malfoy foi envolvido, e ele nem fez nada de errado. Eu não consigo e não quero aceitar que todos sofram por minha culpa. – Ao finalizar, ela se ajoelhou, chorando. – Antes quem não aguentava era Scorpy. Agora sou eu quem não aguenta.

Ela sentiu três pares de braços em sua volta. Dois ela reconhecia, seus pais adotivos, que tanto lhe amaram, apesar de não ser biologicamente deles. O outro par, ela não soube até erguer o olhar e ver que era o seu melhor amigo, Scorpius. Depois de cinco minutos, seus pais lhe deram um beijo no topo da cabeça e foram conversar com a diretora. Apesar de estar sofrendo, Aly deveria receber uma punição, pois quebrara as regras. Mas a garota continuou abraçada no amigo.

– Um tempo atrás, você me consolou. Agora é a minha vez. A culpa não é sua, já havia lhe dito isso. A culpa é da Beverly Brown, que decidiu brincar com suas emoções, e do assassino de seus pais. Ficar se culpando só vai te enfraquecer, e fortalecer os seus agressores. Não se esqueça disso.

Aly abraçou mais forte o loirinho, e respondeu:

– Obrigada. Por estar do meu lado, me apoiando.

Ele retribuiu o abraço, respondendo:

– Sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Até o próximo!!



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