The Potters and a Weasley escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 7
Piquenique e Perseguições


Notas iniciais do capítulo

Ouço um coro: Ahleluia, Ahleluia. O título pode parecer uma coisa mas, as aparências enganam.

Espero que gostem.



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Aquela semana estava sendo mais tranquila. Depois do desabafo de Scorpius, os pesadelos pareceram começar a diminuir a frequência e a força. Aly estava se entendendo com seus pais, volta e meia fazia uma pergunta sobre seus pais biológicos, mas nada alarmante. James e Rose decidiram tentar conhecer Scorpius melhor, e acabaram por perceber que o garoto era diferente de tudo que sabiam sobre os Malfoy. Honestamente, era uma surpresa ele estar em Slyterin. Presumiram ser por causa do sangue. Quem se mantinha firme sobre ele era Teddy, que até hoje não confiava em ninguém da família Malfoy.

– Já disse que não o conheço e nem quero! – Respondeu, decidido.

– Por favor, Teddy. Ele é diferente, já demonstrou isso. – Suplicou James ao amigo.

– Só acredito vendo, e eu duvido que um Malfoy simplesmente nasça diferente de seus antepassados sujos.

– Ah, por amor Edward! – Esbravejou Alyson, furiosa. – Ele demonstrou muitas vezes ser diferente, inclusive na sua frente. Draco também demonstrou ter mudado, tanto que se ofereceu para dar aulas em uma escola que, antigamente, ele não queria nem ver em fotografias. Para finalizar, até o tio Ron já perdoou ele, e olha que ele é mais teimoso que um Rabo-Córneo Húngaro tendo em sua volta pessoas oferecendo uma salada de frutas para ele se alimentar. Desculpa Rose. Agora, tenta dar uma chance. Só tenta. Por favor. Pela nossa amizade! – Implorou Aly com uma carinha suplicadora que só ela sabia fazer.

– É o seguinte. Eu vou observá-lo de longe. Dependendo de como ele agir, eu me aproximo aos poucos. Em um mês, eu darei o meu decreto. Estamos conversados, agora eu vou estudar. Com licença. – E subiu para o seu quarto.

– Ok, missão cumprida. E só levamos... Uma hora e meia. Achei que seria bem mais. – Disse Rose. – Vamos para o piquenique?

– Vamos. Scorpy deve estar nos esperando. Só, por favor, não façam nada que nos deixe constrangidos. Ele pode ser mais branco que um pergaminho de carta novo, mas consegue ficar mais vermelho que um tomate.

– Tá bem. – Responderam em meio a risos.

///// -- \

Eles encontraram Scorpius embaixo de uma árvore com uma cesta de piquenique ao seu lado. Ao ver os amigos, logo abriu um sorriso.

– Achei que não viriam mais. Por que demoraram?

– Teddy Lupin. - Respondeu Aly, simplesmente.

– Entendo. Ainda não confia em mim. - Afirmou Scorpy.

– Ele é um bobo. Vamos deixá-lo de lado e curtir esse piquenique. - Finaliza Rose.

Estavam indo bem, o dia estava agradável, até um certo grupinho de alunos sonserinos passar:

– Olha lá pessoal, o traidor junto dos sangues ruins, deixa o professor Malfoy descobrir.

– O que você quer Bulstrode? - Questiona Scorpius, comecando a desanimar.

– Ah, nada. Só saber como é desonrar uma reputação que seus antepassados levaram SÉCULOS para erguer.

– Qual o seu problema garoto? – Começa Aly. – Alguém aqui lhe fez alguma coisa para você nos tratar assim, DO NADA?

– Potter, não é? Tenho uma pergunta para você também. Como é descobrir que você nunca foi filha do “Eleito”? Que tudo que você viveu, foi uma ilusão?

Quem nunca vira Alyson desarmada antes, se surpreendeu com a reação da garota:

– Co-como você des-descobriu? – Questionou, sentindo a voz se quebrar.

– Digamos que não há muitos “Gryffindors” confiáveis em Hogwarts. Vamos gente, antes que esses “impuros” nos passem alguma bactéria.

– Não contaria com isso Sr. Bulstrode. – Disse Neville, aparecendo atrás deles.

– Vejam só. Falando em Gryffindors... Não sei quem lhe deu autoridade para nos punir. – Disse, petulante.

– Exato. Mas nada me impede de levar você e seus amigos até a sala do Professor Slughorn. Andando. Vamos lá.

– Vocês estão bem? – Pergunta Alyson aos amigos.

– Nós é que devíamos lhe perguntar isso Aly. – Diz Rose. – Ser chamado de sangue ruim não é tão doloroso quando o que ele te disse.

– Aliás, como eles ficaram sabendo... disso? – Questiona James.

– Garanto que não fui eu. Na noite que Aly descobriu a verdade, eu não estive na sala comunal, estava dormindo na enfermaria. Por garantia. – Respondeu Scorpius.

– Eu sei que não foi você Scorpy. Você não é que nem... eles. Você é legal. – Disse Aly, fraquejando um sorriso.

– Bom, devíamos esquecer o que aconteceu e continuar o nosso piquenique. – Concluiu Rose.

E assim foi o resto do dia deles. Conversavam, brincavam, aproveitavam o momento para pedir ajuda sobre o que não sabiam, olhavam as nuvens... Tudo o que podiam para passar o tempo. Infelizmente, o tempo passara mais rápido do que eles queriam... Ou assim pensaram. Na verdade, era só chuva se aproximando dos terrenos de Hogwarts, o que forçou nossos pequenos a se abrigar dentro do castelo. Mas, isso não os impediu de continuarem seu entretenimento dentro da Sala Precisa. Eles decidiram comentar algumas histórias que seus pais haviam lhes contado.

– Sabia que Teddy, depois de ouvir cada uma das histórias de todos os envolvidos na Batalha de Hogwarts, escreveu um soneto sobre isso? – Disse James.

– Sério? Fala uma parte. – Pediu Rose.

– Não me lembro direito.

– É assim: I will miss the train ride in, And the pranks pulled by the twins, I know it's no where I have been, I'll keep on smiling from the times I had with them.

De onde você surgiu? – Questionou Scorpius.

– Simples. Eu desejei encontrar meus “primos” enquanto passava por esse corredor. Aquela porta apareceu para mim e eu entrei. – Respondeu Teddy.

– E o que você deseja? – Perguntou Rose.

– Chamar os queridos para os dormitórios. Já passam das nove da noite. E ninguém quer problemas, certo?

– Ok. Vamos antes que o “papai Teddy” nos ponha de castigo. – Brincou Aly.

//////////

Ao entrar na sala comunal, vários olhares foram direcionados para eles. Mais especificamente para Alyson. Então os burburinhos começaram.

– Será que é verdade?

– Se não é filha do Harry, de quem será?

– Sempre desconfiei que ela não era uma Potter.

– Ora, ora. Quem diria. A grande Alyson Potter, nem é mesmo uma Potter. É só mais uma Weasley Sangue Impuro. – Diz Beverly, causando mais burburinhos.

– Presta atenção no que você está dizendo. – Começa James. – Sendo filha do meu pai ou não, ela sempre será uma Weasley, assim como Rose e eu. Afinal, antes mesmo de se casar com minha mãe, o grande Harry Potter já era considerado da família Weasley.

Ele ia continuar, mas Aly levantou a mão, o parando.

– Sabe Brown? Ao contrário do que pensa, eu não sinto ódio ou raiva de você. Sinto pena. Pena por você ter que pegar as maluquices do passado de sua mãe e atingir a minha família, muitos anos depois. Vamos. – Ela deixou Jamie e Rose subirem na frente, então virou para Beverly e disse:

– A próxima vez que tentar ferir alguém da minha família, ou Scorpius Malfoy, seja física ou psicologicamente, eu descubro um jeito de invocar um basilisco, e não tem Vipera Evanesca que o impeça de acabar com a sua raça.

Ao entrar em seu dormitório, Aly pega a sua pena e começa a escrever a sua carta semanal:

Olá gente.

Estou aqui, mais uma vez com as notícias. Tá, parei. Então, James e Rose decidiram dar uma chance ao Scorpius, e acabaram se dando bem. A muito custo, conseguimos convencer Teddy a tentar conhecer ele. Aos poucos vai dar certo. Aconteceu uma coisa ruim hoje. Os alunos da Slyterin e da Gryffindor decidiram perseguir a mim, Jamie, Rose e Scorpy. Para acabar com a onda de “sangue ruim”, arrumaram um novo jeito de nos chamar: Impuros. E, eu não sei como, mas Hogwarts INTEIRA sabe... daquilo. Ah, já contei que os pesadelos de Scorpius diminuíram bastante? Não? Contei agora. Sim? Conto de novo. Mande um abraço bem apertado a Albus, Lily e Hugo. James mandou um beijo e pediu dez galeões. Não sei para quê.

Beijos, sinto saudades. Aly.

P.S.: Amo vocês, mamãe e papai.


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Notas finais do capítulo

C-O-M-E-N-T-E-M. Aceito ideias, sugestões, reclamações, elogios, surtos, bônus no celular, dinheiro na minha conta... Tá, parei. Os dois últimos são opcionais, tá?

Bjs, Ale. ;)



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