Jogos Vorazes (Hunger Games) - Recomeço escrita por MSBica


Capítulo 17
Recomeço, Canções e Escuridão


Notas iniciais do capítulo

Oi,amores seguinte: Se você não entendeu este capítulo volte ao anterior e o releia. O capítulo 16 é o combo de dois capítulos.
Porque? Pois a querida aqui tinha certeza de ter postado o capítulo 17, fiz tudo direitinho: copiei e colei do Word, etc e depois verifiquei e constava como postado aqui, então continuei a história e postei o capítulo 18 também. A Prismatic Queen me avisou no comentário dela (Obrigada,amore) que estava faltando um dos capítulos. Achei estranho, fui olhar e ela estava certa. Tentei postar o capítulo faltante sem comprometer o último, uma vez que já tinha recebido comentários nele, mas não foi possível, então a solução que eu encontrei foi esta...Caso alguém saiba como postar um capítulo "no meio" de outros ficarei feliz com a ajuda ;)
Sei que vocês entendem, sou meio maluquete mesmo hahahaha
Bjoss



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"Sua... irmã?" balanço a cabeça sem entender completamente o que ANDREA acabou de dizer.

"Sim...Alma era minha irmã, mas teremos tempo para conversa fiada depois, agora você precisa chegar ao Centro de Comando"

Sem que eu responda ela me arrasta por algumas ruelas , para na frente da loja da Trigis e a arromba.

"Sei que você não gostaria disso, mas não tive opção." diz ela abrindo a porta.

Entramos e o cheiro de mofo ainda paira no ar, mesmo que o lugar esteja vazio.

"Vista isso" diz ANDREA, me entregando um pacote de papel pardo.

Abro o pacote e encontro uma calça cinza, uma camisa branca e um casaco rosa cintilante. Um par de saltos laranjas berrantes completam o conjunto.

Dou um gemido para aquela estranha combinação, mas com certeza é MAIS discreto do que usar penas balançantes por aí então coloco as roupas obedientemente.

"Pronta?" pergunta ANDREA.

Assinto e saímos da loja. Um carro pequeno nos espera na esquina.

Dentro de um par de minutos paramos em frente ao Centro de Comando. Estou perplexa.

O prédio é todo feito de mármore e se ergue imponente acima do céu rosa da Capital. Maior, muito maior que o ALOJAMENTO dos tributos, que parece ananicado em comparação.

Em algum lugar deste prédio o misterioso Gamemaker Chefe e sua EQUIPE planejam formas de matar meus filhos. Quando esta realidade vem á mim percebo outra coisa. Não me despedi dos meus filhos. Eles podem estar mortos, mortos sem rodeios em uma hora ou menos e não pude dizer nada. Nenhuma palavra de despedida saiu de meus lábios. Peeta deve ter falado por nós, afinal, mas será que isso é o suficiente? Sei, do fundo do meu coração que a resposta é não. Ao mesmo tempo em que lágrimas passam a pulular em meu rosto vejo uma figura sair da enorme porta do Centro de Comando.

"Katniss!" branda a voz.

Reconheço o andar desajeitado. Peeta!

"Peeta!" grito.

Ele chega até mim e me abraça. Sinto a segurança de seus braços e o cheiro tranquilizador de canela e sei, mesmo que seja completamente insano acreditar nisso, que vai ficar tudo bem.

"Quem é ela? " pergunta Peeta ao cruzar o olhar com Andrea.

Ninguém fala nada por alguns segundos. Então quebro o silêncio.

"Andrea, irmã da Coin" digo.

"O quê?" Peeta parece perplexo.

"Longa história" digo eu.

"Vamos entrar? " diz Andrea "Já deve estar começando..."

Sem palavras Peeta e eu damos as mãos e seguimos Andrea para o Centro de Comando.

Entramos em um elegante hall, cheio de móveis chiques e pessoas importantes. Patrocinadores.

Plutarch chega até nós com um sorriso.

"Prontos para o show?" diz ele.

Não acredito que ele disse isso. Sabe o que estes Games significam para nós.

"Não" responde Peeta, como sempre falando por nós dois.

"Bem...seus filhos tem muitos patrocinadores ,muito mais do que qualquer outro tributo. Considerem-se com sorte." diz Plutarch.

Lembro-me de ele também está desempenhando um papel aqui. Resolvo seguir com o meu. Dou um sorriso tão falsamente doce que Peeta e Plutarch me fitam incrédulos.

"Bom...Vamos indo?" digo, mantendo o sorriso "Não queremos perder o show."

Nosso grupo segue para um elevador e Plutarch aperta o botão de número quatro. Em segundos chegamos ao andar dos Mentores.

A sala é enorme e na parede mais distante de mim descansa uma enorme tela. Diversão tamanho família. Cada distrito tem sua baia em ordem crescente começando pela televisão no extremo oposto da sala. Distrito Um fica apenas alguns metros da enorme tela. E o Distrito Doze está perto da porta. Como sempre visão privilegiada.

Plutarch se despede e saí, deixando-nos em frente à baia.Andrea balbucia algo sobre montar guarda e sai também. Peeta e eu trocamos um breve olhar triste e entramos na baia.

O espaço parece menor por fora. Possui um par de computadores a um canto. Uma mesa com cadeiras a esquerda e uma tábua com muita comida do outro lado. Um escritório completo. Luxo total.

Uma contagem regressiva começa na tela enorme e Peeta faz sinal para que sentemos perto dos computadores. Vai começar o show.

Cinco... quatro... três... dois... um... Espero uma claridade ofuscante, vozes, qualquer coisa. Mas recebo mais escuridão em troca.

"Começou?" pergunta alguém.

"Porque não há imagem ou som?" diz outra voz.

Então subitamente Claudius Templesmith se faz presente com sua voz.

"Senhoras e Senhores...Deixem o Septuagésimo Sexto Hunger Games começar..."

A Cornucópia se ilumina e a contagem regressiva de sessenta segundos começa.

Onde é? Minha mente trabalha freneticamente mas não acha nada. Onde é? Pense.

"Subterrâneo" sussurra Peeta ao meu lado.

O quê? Meu peito oprime só de pensar nas toneladas de pedra que separam meus filhos do sol.

A velhíssima e proibida música vem à mim.

Você vem, você vem

Para a árvore

Onde eles enforcaram um homem que dizem matou três.

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não mais estranho seria

Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

O tempo termina e vejo o Banho de Sangue começar. Que tipo de orientação Peeta deu para nossos filhos sobreviverem à esse momento?

Você vem, você vem

Para a árvore

Onde o homem morto clamou para que seu amor fugisse.

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não MAIS estranho seria

Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

Seja qual for o conselho dado por Peeta não há como segui-lo, pois EXISTE somente um caminho possível na escuridão total. O brilho dourado da Cornucópia. Chamando para a luta. Chamando para a morte.

Você vem, você vem

Para a árvore

Onde eu mandei você fugir para nós dois ficarmos livres.

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não MAIS estranho seria

Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

Vejo Lira pegar uma mochila, uma barraca e algumas facas antes de sair correndo em meio ao breu. Onde está Klaus? Não o encontro em lugar nenhum. Quero acreditar que a Cornucópia bloqueia a visão para o outro lado. Meu filho precisa estar VIVO.

Você vem, você vem

Para a árvore

Usar um COLAR de corda, e ficar ao meu lado

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não MAIS estranho seria

Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

Antes que TERMINE o Banho de Sangue e eu possa começar a planejar nossas estratégias uma mão toca em meu ombro. Dou um pulo.


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