Mutante e condenada escrita por winter


Capítulo 22
Ultima batalha


Notas iniciais do capítulo

Bom, pessoal, desculpem pela demora, sério. Andei tão avoada que esqueci completamente que tinha histórias para atualizar. #Sorry.



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–Eu tenho que lutar! – reclamei, andando pelo quarto.

–Você vai ficar aqui, Hayley! – reclamou Will, já irritado com minha insistência. Sabia que não teria como fugir pela porta, mas, e pela janela?

–Idiota. – resmunguei, indo em direção ao banheiro. Assim que entrei, tranquei a porta e abri a pequena janela acima do vaso. Quando pus meu rosto para fora, vi os vários camburões da H.I.D.R.A. parados em frente ao prédio – Espero que não dê merda. – balbuciei enquanto pulava para o lado de fora e me equilibrava no parapeito estreito. Pela janela aberta, ouvi Will bater na porta do banheiro, ameaçando arrombá-la e procurei um jeito de entrar o mais rápido possível e a janela do quarto ao lado era a melhor escolha.

Entrei sem fazer barulho e ouvi diversos tiros sendo disparados. Aquilo me apavorava.

–Hayley! – ouvi meu amigo gritando no quarto ao lado. Saí sorrateiramente de meu esconderijo e fui em direção à sala, já tirando meu revolver do coldre, que ficava preso em minha cintura.

Contei até três antes de virar o corredor, já com a arma preparada. Amélia e Tanner estavam sendo usados como reféns, o que não facilitaria. Atirei no agente que segurava Tanner pelo pescoço e logo mirei para o que segurava Amy, mas ele levantou a arma antes.

–Se eu morrer, ela também morre. – ameaçou. Baixei a arma e olhei para os outros. Loki estava apagado com um dardo no chão, Pepper não estava em lugar nenhum e Tony estava apenas com o punho de sua armadura preparado. Voltei a fitar o agente e pigarreei, apagando qualquer sinal de expressão de meu rosto.

–O que você quer? Sou eu? – questionei, pouco antes de Will virar a esquina do corredor lateral, que ficava atrás do agente. Preparei o plano mentalmente e suspirei. Teria que arriscar.

–Sim, você. Venha comigo que eu largo a ruivinha aqui. – ele encostou a arma na cabeça da Stark, dando ênfase às suas palavras. Assenti e coloquei a arma no chão. Tanner me fitava, provavelmente, imaginando que loucura eu faria. Aproximei-me lentamente do agente e fitei seus olhos negros que me eram estranhamente familiares. Quando ele soltou Amy e agarrou meu pescoço, lembrei-me de onde o conhecia.

–Josh!? – gritei, sentindo-o aumentar a força em minha garganta. Sem nenhum esforço, o moreno me levantou do chão e me jogou contra a parede pouco antes de ser atingido por um tiro de Tony, que o empurrou contra a parede oposta a minha. Levei poucos segundos para me recompor e voltar a ficar de pé. Observei-o se levantar com um corte sangrando na têmpora esquerda e outro no supercílio direito. Senti meu corpo se retesar ao me lembrar de onde o conhecia.

–Era você... – sussurrei e ele riu, entendendo do que eu falava.

–Claro que era, pequena Romanoff. Nenhum outro agente faria melhor. Além disso, a S.H.I.E.L.D. já está comprometida de novo, mas os arquivos eram vitais, lembra-se? Foi você quem armou o plano. – ele brincava com a minha mente sem se importar com as armas apontadas para seu rosto. Eles queriam a mim. A destruição da S.H.I.E.L.D. seria minha culpa.

–Eu te odeio. – sibilei e apanhei minha arma no chão, acertando um tiro entre seus olhos que logo perderam a vida e o brilho de ódio que continham.

–Do que ele... – começou Tony, mas eu não lhe dei a chance de terminar.

–Preciso chegar até a S.H.I.E.L.D. agora! Tony, vou pegar uma de suas motos. Se preparem, vem briga por aí. – avisei, entrando no elevador. Hoje a tarde seria cansativa.

...

Peguei a primeira moto que vi e fui direto para a S.H.I.E.L.D.

Os alarmes dispararam quando entrei na garagem do grande prédio negro, mas aquilo apenas me deixou mais nervosa. Ignorando os agentes que tentaram me parar, peguei o elevador e fui direto para o terraço, onde Fury estaria.

–Romanoff, onde você... – nem mesmo dei ouvidos ao seu sermão ao entrar na sala. Com um movimento de mãos, todos os painéis estavam se movendo a minha volta, meus dedos trabalhando rapidamente nos comandos. Teria de ser ágil ou eles chegariam.

–Agente Romanoff, o que pensa que está fazendo?! – ao sentir a mão de Fury em meu ombro, não pensei e agi por impulso, segurando seu pulso e o puxando por cima de meu corpo, assim, o derrubando de costas no chão.

–Desculpe, diretor, mas eu estou ocupada. – acionei os microfones do prédio e falei sem parar de mexer nos computadores – Atenção, agentes. Temos traidores entre nós. Até que encontremos os traidores em potencial, suas atividades estão suspensas e o uso de armas, vetado. Qualquer atividade suspeita deve ser denunciada. O acesso à rede de dados da organização está fechado em qualquer ponto deste planeta. Obrigada. – desativei o banco de dados da S.H.I.E.L.D. e mandei uma cópia dos arquivos para um servidor seguro. Senti meu corpo sendo jogado contra a parede e caindo em direção ao chão.

–Hayley! – meu pai segurava o diretor enquanto minha mãe corria em minha direção.

–Pai, larga ele. – me levantei e pude sentir o olhar de meus pais sobre mim.

–Conta pra eles o que você fez! – Philip estava enraivecido, mas ele não sabia o mesmo que eu. Não sabia o que estava por vir.

–A base está cheia de traidores! Eu estou tentando salvar vidas! Como seu pai também tentou! – gritei.

–Hayley, do que ele está falando? – questionou meu pai. Apenas me dirigi para o elevador e dei um sorriso cínico.

–Reuniremos os vingadores de novo.

Assim que cheguei ao andar dos dormitórios, disparei pelos corredores até o meu quarto, torcendo para ninguém ter mexido nas minhas coisas. Abri-a sem pestanejar e me dirigi à minha cômoda, de onde tirei o equipamento de choque que usara contra o Mandarim.

–Pois é. Hora de voltar à ativa. – coloquei um dos muitos uniformes que eu tinha e prendi os braceletes dos pulsos primeiro antes de acionar a eletricidade e prender as fivelas das coxas. Quando saía do quarto, dei de cara com Thor, que me fitou assustado.

–Você...

–Não, Thor, eu não estou morta. – bufei e segui caminho, indo para a sala dos Vingadores, onde todos se encontravam. Quase todos, menos Tony, Loki, Will e meus pais, meu encararam assustados, o que chegou até a ser cômico, mas deixei as piadinhas de lado.

–Hayley... – revirei os olhos e olhei para Steve.

–Depois o Fury explica para vocês. – comentei, poucos segundos antes do mesmo chegar – Preciso que vocês me escutem com atenção. A S.H.I.E.L.D. foi comprometida novamente. Amigos e inimigos estão misturados. Ninguém é confiável. A H.I.D.R.A. planeja esse ataque há anos.

–E como você sabe? – questionou Loki. Lancei-lhe um olhar ameaçador e, com movimentos das mãos, levantei os painéis com imagens das câmeras de segurança que passavam num flash, até pararem na cela do Collin.

–Por que o projeto é meu. – soltei num fôlego. Todos prenderam a respiração. Era possível ouvir um alfinete caindo no chão com tamanho silêncio. Fitei a imagem de Collin antes de dar um suspiro pesado – Mas posso enganá-lo e fazer com que dê errado, mas preciso de vocês. – fechei as câmeras e passei os olhos por todos os presentes naquela sala.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado. Sei que não está tão bom quando devia, mas vou compensar vocês, prometo. Reviews?