New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 23
Espaço em branco


Notas iniciais do capítulo

Hi guys. Estou super feliz que muita gente comentou e deu sua opinião em qual casal eu coloco. Então...como eu disse antes, eu vou colocar os dois, por enquanto. Depois vocês vão entender. Espero que gostem.
Bjs
Ps: LEMBRANDO QUE A VOTAÇÃO TERMINA ATÉ SEGUNDA



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Pov Merida

Eu cheguei em casa morrendo de fome, então a primeira coisa que fiz foi ir até a cozinha. Chegando lá vi os empregados arrumando o jantar. Passei de mansinho para ninguém me notar, mas também quem não iria notar uma garota perambulando pela cozinha caçando um bolinho ou algo do tipo?...quer saber? Tô pouco me lixando.

– Olá senhorita - Fui cumprimentada por vários cozinheiros. Então acabei pegando uma maçã e um prato cheio de deliciosos Nichos e ainda com queijo Cheddar. E tive a cara de pau de pegar uma latinha de refrigerante.

Saí da cozinha e fui para a área do lago, onde meu pai treinava tiro ao alvo, meu esporte preferido.

– Olá mocinha valente - Cumprimenta meu pai errando o alvo - Ahh qual é? - Ouço murmúrios vindo de meu pai e dou uma risada breve, porque era bem raro meu pai falar palavrão e quando ele fala é muito estranho e engraçado.

– Posso tentar? - Falo colocando meu "banquete" em cima da mesinha que estava próxima de mim. Caminhei até meu pai e ele me lançou um sorriso.

– Claro - Ele me dá seu arco e se afasta.

O alvo era alguns metros de onde estávamos, era uma bóia que flutuava sobre a água, dando mais dificuldade, pois ela ficava balançando. Esse era meu desafio e havia de cumprir. Mirei, respirei fundo para manter a calma e atirei. No ponto central. No ponto exato. Me viro e vejo meu pai, que me transmitia orgulho.

– Essa é minha garota - Fala ele comendo meu Nicho...hey!

– Não pai são meus - Falo largando o arco e indo ao encontro de meu pai, que rio e virou a metade de minhas delícias a guela abaixo. E ainda deu um arroto de matar leão - Aff pai. Não teve graça.

– O pior que teve haha...- Abro um sorriso de lado e voltamos para dentro casa.

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Depois de brincar com os trigêmeos, meus maninhos. Subi até meu quarto. Quando eu entro quase tive um ataque, vejo minha mãe sentada em uma das poltronas com algumas folhas em mãos. Sentir arrepios na espinha e meus pelos eriçarem. Minhas mãos começaram a suar frio. E tudo porque ela havia entrado em meu quarto e ainda tinha aquela cara de Malévola.

– Olá filha, como foi a aula? - Fala ela tranquilamente.

– Foi como sempre. Chata - Jogo minha mochila em qualquer canto e me sento em minha cama, ficando de frente à ela.

Ficamos em silêncio uma encarando a outra. E então minha mãe ajeita os papéis e me entrega.

– Oque é isso? - Pergunto pegando uma espécie de aportila. Ela não responde e eu só leio o título e isso não me agradou nem um pouco - Escola militar?

– Sim - Responde minha mãe e por algum motivo tive vontade de rir.

– Isso é brincadeira né? - Falo começando a rir - Como assim escola militar? Pra que isso?

– Você não queria mudar de colégio? - Pergunta minha mãe franzindo as sobrancelhas.

– No começo sim, mas agora não. Estou adorando o Frozen School. Eu até arrumei amigos. Pode perguntar para a Moldy.

– Merida eu não estou perguntando se você quer ou não ir...eu estou te comunicando que você vai estudar lá - Ela falou tão calmamente que deu vontade de me atirar pela janela.

– Como assim eu vou? Eu não quero ir e você não vai me obrigar - Ela se levanta e eu também.

– Quem disse? - Ela caminha até a porta e eu pego meu travesseiro e começo a soca-lo - O táxi chega amanhã às 09:00 trata-se de arrumar suas malas.

– Eu vou embora?

– Não exatamente, você vai poder nos visitar nos finais de semana - Olha só ela vê um lado bom nisso - Sua disciplina abaixou muito Merida e agora vai ser restaurada.

– Mas mãe...

– Arrume-se logo - Ela fala por fim se retirando de meu quarto. E eu só fecho a porta com toda força que eu pude.

Ela nunca me escuta, nunca mesmo. Eu não quero ir embora, não quero ficar longe das minhas amigas. E nem vou.

Ligo para o táxi e logo pego minha bolsa. Pego algumas peças de roupas e enfio tudo na bolsa. Abro meu cofre e de lá pego dinheiro o suficiente para me manter viva. Espero alguns minutos e vejo que o táxi chega. Abro minha janela e fico no telhado. Fico em alguns instantes como gato e desço pelo muro de plantas. Saio correndo e então faço minha escapada, entro no táxi e parto para qualquer rumo.

^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-*

Quando eu estava muito longe de minha casa e da minha mãe, desço do táxi e fico caminhando pela rua.

– Não pode ser tão ruim assim ficar até tarde na rua - Falo para mim mesma e então começa a chover. Não corri, água não faz mal e também não sou de açúcar para ter medo de água. Só levanto meu capuz de meu moletom e o coloco em minha cabeça. Então começo a andar.

Minha mãe só podia está louca para fazer isso comigo. Escola militar? Sério? Só porque eu tirei notas baixas e não estou mais frequentando as aulas de etiqueta? Fala sério.

Ouço uma buzina e vejo um carro prata. Então vejo que do banco de trás sai uma pessoa com um moletom verde emcapuzado, e pela pouco claridade não dava para ver seu rosto. Ai meus Deus será que era um estrupador? Não pensei duas vezes e saí correndo. Mas acho que já estava tarde, pois ele me segurou antes.

– AHHHH SAI DAQUI SEU TARADO - Falo o esmurrando.

– MERIDA PARA...PARA

– COMO VOCÊ SABE MEU NOME? SEU PERVETIDO - Dou um chute em suas partes genitais e então ele tira o capuz, meu coração acelerou e uma culpa me atingiu. Era Hiccup.

Vocês devem está achando que eu gentilmente o aparei e pedir várias desculpas. No entanto...

– HICCUP SEU IDIOTA VOCÊ ME ASSUSTOU - Dou uns três tapas em suas costas.

– Eu te assustei? Só queria ter lhe oferecido uma carona pra casa - Fala ele gemendo de dor.

– Não valeu, eu tô fugindo de casa - Falo e outra pessoa sai do carro. Era uma mulher morena e se parecia com Hiccup.

– Vocês estão bem? - Pergunta ela - Filho você está bem? - Filho? Ela era mãe dele?

– Não, mas eu vou ficar - Fala Hiccup indo até o carro.

– Olá, eu sou Valka. Mãe do Hiccup. Será que eu posso te ajudar?

– Eu não sei. Estou fugindo de casa e não tenho lugar onde dormir - Falo quase chorando. Então ela tocou meus ombros e sorriu em um modo gentil.

– Venha. Vou resolver seu problema - Ela me guiou até o carro e então ele parte para seu rumo. Vejo Hiccup fazendo caretas, acho que chutei muito forte pelo jeito.

^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-*

Eu fui levada até a casa de Hiccup. Era bonita. Tinha dois pavimentos e por fora era amarelo bem claro. Tinha um jardim na cerca e casinhas de cachorro. Descemos do carro e logo entro na casa, era como qualquer outra. Havia a sala de star. A sala de jantar e a cozinha americana. E o resto não vi.

– Seja bem vinda Merida - Fala Valka e Stoico, pai de Hiccup, vai até o sofá e se senta. Na boa ele me lembrava meu pai - Vou arrumar um quarto para você. Acho que Hiccup não se importaria em emprestar o seu quarto para você, afinal vocês dois são amigos - Eu olho para Hiccup e ele vai até a cozinha com uma cara emburrada. Rio de seu gesto e sigo Valka que me guia até o andar de cima.

Como eu disse a casa deles era como qualquer casa. Só que tinha algumas coisas de viking nas paredes. Tipo quadros e objetos.

– Bom eu vou preparar algo para vocês comerem. Gosta de biscoito?

– Gosto.

– Okay então, fique a vontade - Eu entro em um quarto, que parecia ser do Hic. A Astrid tinha razão, o Hiccup era muito nerd. Havia pôsteres de dragões, coisas estranhas que eu nunca ouvi falar e uma prateleira cheia de jogos.

– Na boa eu sei oque você está pensando - Olho para trás e vejo Hiccup com um sorriso de lado - Nossa que cara nerd e viciado por dragões - Ele se senta em sua cama com um saco de gelo em cima do...enfim né? Onde estava doendo.

– Desculpe pelo chute - Falo me sentando ao seu lado.

– Tudo bem - Fala ele e logo chega um cachorro, um dos mais fofos que eu já vi – Hey Banguela! Tudo bem garotão - Fala Hiccup fazendo carinho nas bochechas cheias de baba do cachorro.

– Então esse é o Banguela - Falo aproximando minha mão do cão que logo fez amizade - Oww ele muito fofo.

– Haha deve ser mesmo porque muitas pessoas já falaram isso - Fala Hic rindo.

Hiccup e eu ficamos conversando como se fossemos amigos há muito tempo. Então eu notei que ele era bonito...oque você está dizendo Merida? Para, para, para.

– Hic, posso te perguntar uma coisa?

– Manda.

– Você gosta da Astrid? - Eu tinha que fazer isso, depois eu poderia falar para a Trid oque o Hic está sentindo em relação a ela.

– Olha...eu tinha uma paixão louca por ela, realmente louca. Então depois de algum tempo sendo o excluído a Astrid começou a me dar atenção e acabou que ela se tornou minha namorada. Isso me deixou muito feliz eu estava apaixonado por ela. Mas então por agora nesse ano, essa paixão não está tão louca como antes. Na verdade...depois que terminamos e voltamos como ficantes eu tive medo de estragar tudo...

– Cara eu só perguntei se você gostava dela - O interrompo e ele faz cara de "Me deixa continuar" - Tá bom, continue.

– Eu só estou gostando dela, amando talvez, mas eu...não estou tão certo como antes - Agora tô entendendo tudo. Ele não oficializou porque seus sentimentos também não estão totalmente certos.

– Vocês realmente precisam conversar - Falo.

– Você é praticamente a melhor amiga dela. Me fala, ela está bem em relação a isso?

– Acho que sim. Não tenho certeza, mas ela aparenta que sim - Falo.

– Ata...Então eu vou lá pro sofá, sabe? Deixar você descansar.

– Tchau.

Puts e agora? Vou ter que bancar uma de cupido no momento? Acho que sim. Arg, mas...oque é esse sentimento dentro de mim? Foi tão bom conversar com ele desse jeito, sem brigar ou discutir, foi como se fosse ele mesmo. Estou em um espaço em branco,


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Notas finais do capítulo

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