New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 20
Aventurando em New York


Notas iniciais do capítulo

Hi guys, demorei né? Desculpa, mas a falta de inspiração me atingiu e a preguiça não ajudou, mas enfim eu tô de volta.
Boa leitura



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Pov Merida

Eu e Astrid fomos para minha casa, um motivo? Eu odiava as aulas de etiqueta, ainda mais que era a minha mãe a professora. Quando temos visitas, muita das vezes minha mãe cancela as aulas para dar atenção para essa pessoa, pode ser tanto uma amiga dela quanto uma minha, então chamei alguém para me salvar desse pesadelo. Eu nem sei porque tenho que aprender essas bobagens de debutante, minha mãe está nesse grupo e agora que eu sou maior de idade ela quer me colocar também, aff qual é? Isso que eu odeio na minha mãe, ela nunca me perguntou se eu quero ser ou não, agora quando é uma coisa que eu gosto de fazer ou quero fazer ela é a primeira me ignorar ou discordar.

Quando nós entramos em minha casa eu pude ver a expressão que a Astrid fez, não conseguir me conter de rir.

– Você mora aqui? - Fala ela olhando para cada parte da entrada. Havia uma escadaria no canto, sofás e divãs perto da laleira do outro lado e alguns metro dali havia uma passagem para a sala de jantar.

– Moro - Falo fechando a porta. Eu vejo que a casa estava silenciosa e estranho - MÃEEEEEEE! - Grito, mas em vez de vir minha mãe, vem a governanta. Moldy.

– Olá senhorita - Ela me cumprimenta e Astrid se aproxima de mim - Sua mãe não está. Teve que resolver alguns assuntos pendentes.

– É sério? - Pergunto arqueando a sobrancelha, mas quando ela afirmou balançando a cabeça, uma felicidade enorme me atingiu, aponto de jogar minha mochila por alto, subir no sofá de couro e ficar pulando e gritando que nem uma louca - OBRIGADA SENHOR. AÍ ESSE DIA PODIA TER ACABADO MELHOR? - Falo abrindo os braços e olhando o candelabro. Estava tão feliz. Eu amava minha mãe, mas às vezes quero ter meu espaço e o único jeito de conseguir isso e com ela longe.

Ouço risos e vejo Astrid abafando o riso com as mãos, pude ver que seus olhos estavam cheios de lágrimas prontas para serem caídas. Acho que eu estava ilaria.

– Pode rir Astrid - Falo e ela começa a ter um ataque de risos e eu me junto a ela. A única pessoa que estava no local que não estava rindo era Moldy que nos olhava espantada, acho que posso chutar oque ela estava pensando " Ai meu Deus, essas meninas são loucas " - Tá legal, vamos - Falo enxugando minhas lágrimas e pegando minha mochila do chão. E eu e Astrid subimos as escadas. Correndo pra variar.

Quando chegamos no meu quarto eu joguei minha mochila no closet e me atirei na cama, Astrid ficou só observando.

– Fique a vontade - Falo e ela abre um sorriso torto, logo depois colocou sua mochila em um canto e se sentou em uma poltrona.

– Seu quarto é lindo - Elogia ela.

– Valeu - Agradeço e ela se depara com minha guitarra.

– Posso tocar? - Pergunta ela e eu afirmo então ela começa a tocar. Ela foi inventando notas que eu não conhecia e devo admitir, estava incrível.

– Puxa você é ótima - Falo impressionada. Até que veio uma idéia em minha mente - Já sei, me segue - Falo me levantando - Traz a guitarra - Ela acente e caminhei até meu canto, meu esconderijo, meu QG, o meu lugar onde eu não preciso seguir as ordens da minha mãe. Na verdade ela nem sabe que esse lugar existe. Esse é o bom de ter uma casa grande, ela é tão grande que o próprio dono pode se perder dentro dela.

– Onde estamos indo? - Pergunta ela atravessando um dos corredores.

– Vai ver - Falo e finalmente chegamos a um beco.

– Tá legal oque essa parede tem? - Pergunta ela e eu só vou até uma estante e viro um livro. E daí surge uma porta. Caminho até a porta e digito um código que só eu sei, então eu a abro.

– Vem - Chamo Astrid e sem reverências ela entra.

Estávamos na parte mais alta da mansão, como se fosse um sótão. Nesse lugar tinha paredes com madeiras e dava até para ver as telhas do telhado sob nossas cabeças. Eu tinha transformado esse lugar, só tinha poeira e baratas, então conversei com meu pai e ele reformou. Tirou a poeira, fez um piso mais favorável, instalou um moldem para que eu pudesse ter internet lá dentro. Enfim coloquei pufs, um projetor e um estúdio de musical, com bateria, violão, guitarra e microfone.

– Bem vinda - Falo e Astrid se anima.

– Você tem seu próprio estúdio? - Afirmo - Isso é muito irado.

– É pois é, deu trabalho para esconder isso da minha mãe, mas acho que sou mais esperta do que pensava.

– Quando tempo você esconde isso dela?

– Uns 2 anos - Falo e Astrid arregala os olhos.

– Tá legal, isso é que eu chamo de esconder alguma coisa haha - Abro um sorriso de lado e me jogo em um puf. Astrid faz o mesmo - Você compõem? - Pergunta ela pegando um caderno em cima de uma mesinha.

– Eu tento, mas sempre sai uma merda - Falo pegando meu violão - A melodia eu tenho, mas falta a letra.

– Eu posso te ajudar, se quiser - Fala ela me encarando.

– Até que não seria ruim - Falo sorrindo e ela começa a ler oque eu havia feito. Enquanto eu fico afinando meu instrumento. Depois de alguns minutos ela resolve falar.

– Não está tão ruim - Argumenta ela.

– Pra mim tá horrível - Falo e ela de aproxima segurando o caderno.

– Só precisa de alguns reparos - Fala ela me mostrando - Eu tenho uma letra e acho que dá pra colocar aqui.

– Você também compõem? - Pergunto e ela afirma - Do que trata a letra?

– Eu me inspirei no Hic...

– Queima - Falo e ela me empurra de leve. E começo a rir.

– Não é exatamente nele, é mais no que eu sinto sobre ele - Fala ela se sentando no puf novamente - É que ele é tão complicado. Você que não o conhece como eu conheço acha que ele é desse jeito. Popular, jeito de valentão, mas ele não fica falando coisas sobre...esquece.

– Ah não, começou agora termina. Ele fala sobre oque quando está com você?

– Ele adora dragões...- Tá legal não pude evitar em ter um ataque de gargalhadas - Merida.

– Desculpa, pode continuar - Falo enxugando minhas lágrimas.

– Ele é outra pessoa quando está sozinho ou comigo, na escola ele é um, em casa ele é completamente diferente. Quer dizer, não completamente, mas você entendeu.

– Sei...Então ele finge ser uma pessoa que não é? - Ela afirma - Bizarro.

– Por favor Merida, não fala pra ninguém sobre isso, nem mesmo Hiccup - Ela fala me olhando preucupada.

– Eu prometo - Falo e ela abre um sorriso, então ela tira de seu braço uma fitinha colorida. E depois amarrou no meu pulso.

– Isso é o nosso pacto, ok? - Fala ela e eu afirmo - Ótimo, agora voltando a letra - Ela tira de seu bolso um palpel dobrado e me entrega - Tá aí. Só o refrão.

– Complicated? - Leio em voz alta - As notas são boas...vamos tentar tocar e cantar, aí podemos ver se fazemos modificações para juntar a minha com a sua.

– Vamos lá - Fala ela e começamos a tocar.

Pov Rapunzel

Meu mundo caiu quando eu vi o Flyn sentado me olhando no fundo de meus olhos. Eu cheguei até desmaiar. Quando eu acordei, eu parecia estar em um hospital, olhei oque tinha nos meus lados e vi alguns aparelhos e quando olhei para o teto vi uma luz branca me cegando.

– Rapunzel - Ouço uma voz e tento ver quem era o sujeito. E adivinha...era o Rider - Você está bem?

– Se eu estou bem? - Falo sarcástica - Eu estou ao saber que vou passar mais horas ao seu lado - Aumento meu sarcasmo.

– Eu digo o mesmo - Falo ele feliz, não mentira..ele também estava sendo sarcástico.

– Filha você está bem? - Vejo meu pai se aproximando - Sua mãe me ligou preucupada. Oque houve? Por que você desmaiou?

– Eu não sei - Sei sim - Acho que não comi muito bem - Mais que mentira cabeluda, eu comi umas 5 vezes, e acho que ainda repetir...não me julguem, era lasanha - Mas agora eu estou bem, verdade.

– Que bom, mas por precaução você vai pra casa, tá bem? - Fala meu pai e eu afirmo - Flyn considere isso um serviço pra mim.

– Pode falar senhor - Se põem Flyn a frente de meu pai.

– Leve minha filha pra casa, eu tenho que voltar para o escritório - OQUE?

– Ham.., tudo bem senhor, como quiser - Fala Flyn e meu pai se despede.

Quando eu sair do hospital e pude ver que iria chover, o céu estava nublado e estava com cheirinho de água, eu sei isso é impossível, mas quero dizer que dava para sentir a umidade no ar.

– Onde você mora? - Pergunta Flyn vestindo seu moletom azul aqua, devo admitir que realçava seus olhos castanhos...Para com isso Rapunzel, se controla.

– Algumas quadras da escola - Falo e ele me encara confuso.

– Sério? Achei que você morasse perto do centro.

– Achou errado, meu pai e minha mãe não curtem barulho de bozinas ou cirenes de carros de polícia - Falo e começamos a andar. Seguindo em direção a minha casa, mas eu fico curiosa - E você? Onde mora?

– Ohoh, sem perguntas pessoais, ok? Só quero fazer meu trabalho. Mas tô interessado em você, sempre morou em New York?

– Não - Falo.

– Ata, você é americana?

– Oque isso importa?

– Se ele não quer responder minhas perguntas, também não respondo as minhas.

– Nada, só queria saber - Fala ele colocando as mãos nos bolsos.

– Sei - Resmungo, eu tinha esse hábito.

Ficamos andando bastante, até chegarmos no metrô.

– Metrô?

– Oque você queria? Vai ser difícil achar um táxi. Anda o metrô é mais rápido - Fala ele segurando minha mão e me puxando, oque me fez ser obrigada a descer um lance de escada.

O Flyn tinha razão, o metrô foi bem rápido. Logo entramos nele e pronto, só foi questão de esperar. Fiquei olhando a lista de linhas do metrô, enquanto Flyn ouvia música em seus fones. Peguei meu celular e fiquei jogando Subway surfers.

– Olha só quem está aqui - Ouço uma voz grossa ao meu lado, e podia garantir que não era do Flyn - Flyn Rider. Há quanto tempo, não acha? - Eu me viro para o lado e vejo dois grandalhões ao lado de Flyn. Eles me lembraram o Hans. Não sei porque, mas acho que já vi eles na escola.

– Quem é a gatinha? - Pergunta o sem costeletas.

– Ela é minha...minha..peguete - Fala Flyn passando seu braço sobre meus ombros - Sabe? Sou jovem, tenho que curti.

– Jura? - Falo.

– Aproveite Rider, mas fica de olho nela, pois tem gente que adoraria trocar carícias com essa princesa - Eu sentir um arrepio quando ele falou isso, eu estava ficando apavorada, tão apavorada que eu abracei o Flyn por impulso - Mas vamos falar sobre negócios, cade o nosso dinheiro? - Pergunta ele.

– Seu dinheiro? - Fala Flyn passando sua mão em seu cabelo - Bem eu não tenho..no momento - Ele segura minha mão e começa a se levantar - Mas logo, logo eu vou ter e irei te pagar...

– Flyn eu já venho ouvindo isso há meses - Fala um deles se aproximando e Flyn me empurrando.

– Eu sei, mas é que está difícil - Tenta dialogar Flyn e então - Mas...vejo vocês depois - Flyn soca um e o outro vem para cima, então Flyn me empurra pra trás e se pendura em uma barra de ferro, ele salta uma para a outra e chuta o grandalhão. Então quando a porta se abriu Flyn me puxou pela mão e corremos.

– RIDEEER - Ouço o grito de um deles e logo Flyn e eu corremos para a superfície. Quando subimos eu vi várias luzes. Já sabia onde eu estava, muito, muito longe da minha casa. Eu estava em Times Square. Dá pra acreditar?

– Quem era eles? - Pergunto sentindo um temor em minha voz.

– Não gostam de mim - Responde Flyn procurando um lugar, acho que era para dispista-los.

– Ah sério? Eu juro que achei que quando eles iriam tentar te matar era um jesto carinhoso de amor - Falo sarcástica.

– Já sei, me segue - Fala ele me puxando outra vez, no entanto eu paro - Oque está fazendo?

– Ficar junto com você só me deu problema - Falo - Eu vou pra casa.

– Ficou louca? Agora que eles te conhecem pode ser perigoso você andar sozinha.

– Então por que falou que eu era sua peguete? - Pergunto.

– Olha era eu ou eles, eu fiz isso pro seu bem. Agora temos que ir - Ele me puxa e eu solto novamente minha mão.

– Não - Falo, pude sentir que eu fiz biquinho, outra mania minha.

– Punzie...

– Por que se preucupa tanto comigo? - Pude ver que essa pergunta o deixou chocado.

– Porque você é responsabilidade minha, agora vamos - Fala ele me puxando de vez. Então desisto de me debater e o sigo. Entramos em um ônibus e Flyn me deu seu moletom.

– Coloca isso pra disfarçar - Fala ele e eu faço oque ele pede. Confesso que gostei de seu perfume.

Logo a chuva começou a fazer seu trabalho e logo cheguei perto de casa.

– Agora temos que ir andando - Fala ele e eu afirmo, descemos do ônibus e começamos a correr, a chuva estava forte e o vento que batia dava arrepios. Pisamos em várias poças, meu tênis estava encharcado, meu cabelo não poderia dizer o mesmo, estava quase seco, porque havia colocado o capuz.

Flyn também estava encharcado. Sua camiseta estava colada ao corpo, seu cabelo estava pingando e seu rosto também. Pude ver um sorriso em seu rosto, seus dentes eram lindos, mas oque me surpreendeu nesse sorriso foi a diferença daquele que ele fazia para tentar me bajular e o sincero. Ele realmente era muito lindo. Sua boca era tão...não sei explicar oque eu sentir, mas meu estômago ficou embrulhado, sentir calor em minhas bochechas e...tive uma vontade de beija-lo.

– Rapunzel - Ele me tira de meus pensamentos e pude ver que já estava em casa - Bem...è melhor eu ir - Fala ele. Ele se aproxima de mim e me beija na bochecha - Se cuida. Tchau - Eu aceno e entro em casa. Esse dia não foi tão ruim.


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Notas finais do capítulo

No próximo eu coloco Kristanna e Jelsa ok.
Oque acham da Merida e da Astrid serem amigas?
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