New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 19
Como eu me livro de você


Notas iniciais do capítulo

Hi guys, demorei um pouquinho né? Sorry. Bem..como eu havia dito, vai rolar Flynzel, na verdade vocês vão conhecer a história da Rapunzel. E um pouco do Flyn. Anyway...espero que gostem e tenham uma boa leitura.



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Pov Rapunzel

Olá sou Rapunzel Moore Corona. Tenho 15 anos. Eu moro com meus pais. Alan Howard Corona e Suzanne Montez Corona. Digamos que somos a família Corona. Bem eu vim para New York quando eu tinha 3 anos, eu sou de Londres. Nasci lá.

Enfim eu amo pintar ou desenhar, o meu maior sonho era abrir uma galeria aqui mesmo em New York, mas..eu vivi uma história que não gosto de lembrar. Mas vou contar.

Quando eu nasci, uma mulher me roubou da maternidade. E me criou como se fosse sua filha, mas..mamãe me disse que quando eu completei um ano, eles me encontraram. Fizeram o teste de DNA e deu positivo, eu realmente era aquele bebê que foi roubado. Então meus pais ficaram com medo de ela tentar me raptar quando saísse da cadeia e atravessamos o mundo para eu nunca mais ver o seu rosto novamente. E fim dessa história.

Eu acho que eu tenho pesadelos com isso, quando eu fico sozinha ou vejo meu reflexo no espelho, eu tenho medo de alguém aparecer por trás e me raptar, ou até mesmo me matar, igual os filmes de terror.

Mamãe também disse que essa mulher era uma lunática e disse que só para ninguém me reconhecer, pintou meu cabelo de loiro. Mas minha mãe tirou a química e deixou meu cabelo natural, no tom castanho.

Depois desse acontecimento, meu pai virou um super protetor, é muito raro eu sair na rua sozinha.

Bem chega de falar sobre essa história, o passado fica no passado. Eu quero mais falar sobre o presente e o futuro.

Bem como eu já disse, eu amo pintar e desenhar, mas minha mãe quer que eu faça faculdade para me tornar uma advogada, como ela. Meu pai por ironia do destino, é patrocinador das maiores galerias de artes. Qual quer tipo de arte. Esse é um dos motivos para eu gostar, às vezes eu visitava as galerias e me encantava, desde então comecei a praticar. E acabei que faço cada desenho que até eu me impressiono. Mas..como minha mãe quer que eu seja advogada eu..acho que eu devo fazer isso, por ela. Ela me fez tanta coisa, que quero retribuir de algum modo.

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Estávamos no laboratório, todos com jalecos brancos, pequenos cadernos e calças jeans. As meninas estavam com cabelos presos, menos eu e a Tooth. Pelo fato de termos cabelo curto. Nosso corte era igual, só que o dela é mais escuro e nas pontas há mechas coloridas. Das cores verde, azul, violeta e amarelo.

O laboratório era como todo laboratório. Era todo branco e havia balcões. Era grande, tinha armários presos nas paredes, com vidros de bichos mortos e em uma parede havia portas de vidros para a estufa, onde havia as plantações.

– Tudo bem, vou dividir vocês em duplas, porque a turma B também está aqui - Fala o professor. É a turma B realmente estava lá. A turma dos mauricinhos e patricinhas. Eu não estou falando que nossa turma não é assim, mas pelo menos é tudo misturado. Patricinhas, mauricinhos, nerds, sociais e os atletas - Jack e Astrid, Elsa e Anna, Hiccup e Merida, Hans e Kristoff, Dura e Melequento, Quente e Perna...- O professor de laboratório era o mais legal, seu nome era Jones Hoffman. Mas todos os veteranos o chamam de Jo. Pela sua aparência ele devia ter uns 25 anos, por aí. Ele tinha cabelos loiros, olhos verdes e seu porte era musculoso.

Ele foi falando as duplas, mas até agora não tinha falado a minha. Fiquei com raiva, não estava com paciência. Então depois de todos se sentarem com seus respectivos parceiros. Eu notei que fiquei sobrando.

– Senhorita Corona, vejo que não arrumei um parceiro para a senhorita - Fala o professor. Deu vontade de dizer, não me diga! E ficar com cara de impressionada., mas me conteve.

– Tô chegando - Ouço uma voz vinda dos corredores e logo aparece na porta o garoto que eu não esperava que aparecesse.

– Senhor Rider. Tá atrasado - Fala o professor.

– Desculpa, é que..tinha fila no banheiro, e eu estava muito apertado - A turma começou a rir e eu sem querer soltei um risinho.

– Tudo bem, não precisa arrumar mais uma desculpa - Argumenta o professor - Você ficará com a senhorita Corona. Agora vão se sentar, para eu começar a aula - Afirmamos e nos sentamos em um balcão vago, que era perto de todos os meus colegas.

– Hey Rider - Ouço um sussurro - Boa desculpa.

– Sou mestre das desculpas - Fala Flyn e eu só reviro os olhos. Podia ser qualquer um, mas tinha que ser ele? No momento tem 60 alunos naquele laboratório. E 30 duplas, mas tinha que ser justo com ele? Arg. Espero que ele não me atrapalhe.

– Hoje vamos fazer uma pesquisa. Estudar os órgãos de um dos répteis bem conhecidos. Os sapos - O professor entregou pra cada dupla uma bandeja com um sapo deitado com a barriga pra cima. O cheiro estava me enjoando, mas aguentei.

– Que irado - Ouço Merida que estava ao meu lado brincando com o sapo, abrindo sua boca e mexendo os pezinhos. Eu dou uma risada breve com o seu gesto e ela repara e começa a fazer mais gracinhas e noto que ela não era a única. Jack fazia o mesmo.

– Bem, agora..abram a barriga do sapo, mas não o cortem, só rasgam sua barriga, cuidado com os órgãos..Ha! E não se esqueçam de fazer seus relatórios. Qualquer coisa levantam suas mãos - Explica o professor - Mas tampeem seus narizes, esses tipos de sapos são bem fedorentos e pode causar um desmaio só pelo cheiro.

– Aff papo furado - Fala Cabeça Dura e abre o sapo, e logo depois de respirar fundo o aroma nojento e enjoativo ele e Melequento acabam desmaiando. O professor suspira e encara o teto.

– Por que? Será que é tão difícil de entender? - Fala o professor e a turma começa a rir, só que baixo - Kristoff vem me ajudar a leva-los para a enfermaria - Kristoff acente e vai ajudar o professor a carregar os garotos - Gente não façam nada até segunda ordem - Fala o professor e nos deixa sozinhos.

A turma ficou conversando e eu troquei de lugar, por enquanto, com Hiccup. Pra ficar com as meninas.

– Punzie, você tem como dupla o gato do Flyn - Comenta Violeta e só reviro os olhos.

– E daí? Oque tem de mais nisso? - Falo.

– Oque tem de mais? Só pelo fato de ficar ao lado dele, já teria desmaiado - Fala ela se abanando.

– Me poupe - Comenta Anna.

– Na boa. Vocês são muito salientes pro meu gosto - Fala Merida. E olhamos para os garotos que estavam conversando - Eles são tão imaturos - Fala ela.

– E gatos - Completa Patricia - Pena que nenhum deles dão bola pra vocês. Acho que é pelo fato de estarem prestando atenção em mim.

– Oh é claro...Miss patricinha - Argumenta Elsa sarcástica.

– Rapunzel - Ouço uma melodia atrás de mim e me viro para ver quem era, então vejo Flyn segurando o sapo bem na minha frente. E claro eu solto um grito - Me beija, às vezes eu posso me transformar em príncipe - Fala Flyn, como se fosse o sapo que estava falando.

– Tira esse troço de perto de mim - Falo, mas meu tom soou como uma ordem.

– Me beija - Fala Flyn aproximando o sapo para perto de mim e então eu seguro um caderno em forma de defesa.

– Sai daqui, se não eu te acerto - Falo e ele se distância.

– Tudo bem - Fala ele e eu suspiro aliviada, então...O DESGRAÇADO JOGOU AQUELE BICHO ASQUEROSO EM CIMA DE MIM.

– Ahhhhhh - Eu pego e jogo pra ele.

– Eu não quero isso - Fala ele e ficamos jogando o pobre do sapo e então quando ele jogou o sapo de volta, eu ergui o caderno e acertei em cheio o sapinho que voou pro outro lado da sala e grudou na parede.

– Eco - Todos falaram e então o professor entrou.

– Que barulho é esse? - Não respondemos e o sapo caiu no rosto do professor. Acho que era uma boa hora pra correr.

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O grupo da Patricia nos dedurou, e eu e o idiota do Flyn, fomos para a direção.

Tomamos uma baita bronca da diretora. Quando saímos nos entreolhamos.

– Olha..desculpa por fazer aquela brincadeira com você - Fala Flyn andando do meu lado e eu só encaro o chão - Foi muita mancada minha. Eu aproveitei que..você tinha medo desses tipos de animal e..fiz essa bobagem.

– É. Eu..fiquei com raiva por você ter feito aquilo. Eu nunca fiz isso com você - Falo - Por que você não gosta de mim?

– Por que você insiste nessa pergunta? Só foi porque eu fui grosso com você aquele dia?

– É - Falo - Olha..eu até iria fazer uma coisa com você, mas como você já tá de boa comigo, eu desistir - Comento.

– Oque você iria fazer? - Perguntou ele.

– Fazer uma montagem de você chupando chupeta, e ainda de fralda - Começo a rir e ele me olha indignado.

– Como é?

– Eu achei que era o Momento de desculpas - Falo e ele suspira pensativo.

– Okay - Fala ele por fim - Vamos ficar em paz, né?

– Em paz - Falo com um sorriso e nos despedimos.

Flyn podia ser um chato às vezes, na verdade ele era até bonitinho...quer dizer...ele é horrível e..aff. não quero pensar nele, nenhum segundo, isso nunca.

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Depois desse dia cansativo todos os alunos foram para a frente da escola, esperar seus pais ou ônibus.

– Gente, alguém vai na minha casa comigo? É hoje vou ter aula de etiqueta e não estou afim. E se eu tiver visitas, minha mãe me deixa em paz - Fala Merida.

– Eu vou - Fala Astrid.

– Obrigada, salvou minha vida - Fala Merida e ouvimos um barulho de bozina. Olhamos para sua origem e vemos um carrão preto - Vamos Astrid - Fala Merida e elas entram no tal carro. Já vi que a Merida è rica.

– Punzie como foi na direção? - Pergunta Anna e quando eu ia responder ouço uma buzina. E vejo que era meu motorista.

– Depois eu falo, tchau - Falo e entro no veículo - Onde vamos?

– Primeiro vamos para o trabalho de seu pai - Fala o motorista e eu só coloco o cinto e meus fones de ouvido.

O trabalho do meu pai, ficava em um prédio enorme. Com gente andando pra lá e pra cá. Quando eu cheguei lá, eu peguei o elevador e fui para o último andar.

O último andar, não havia muita gente. Era mais calmo. Entrei no escritório de meu pai e notei que ele falava com alguém.

– ...Olá filha - Cumprimenta meu pai - Esse é meu novo ajudante - Fala ele e o indivíduo se vira na cadeira e quase tive um infarto. Era o Flyn.


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Notas finais do capítulo

Bem..o capítulo ficou curto, mas é porque eu tenho que estudar e vou sair. Então...nos próximos eu continuo.
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