A testemunha- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 12
Passeio na loja


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa amores.
Vim com esse capitulo simples ( até porque, o próximo será MUITO legal), espero que gostem :)



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– Diego, nós precisamos conversar. AGORA! – Falo

Estou em frente ao quarto de meu irmão. Desde que Clara me contou sobre o baile e o convite de Diego, não penso em outra coisa a não ser: Eu tenho que conversar com meu querido irmão.

– Boa tarde também, maninha.

Bufo e entro no cômodo. As paredes brancas fazem contraste com a porta preta. A cama é um beliche, que tem sua parte de cima ocupada por uma guitarra azul (eu desconfio que nunca tenha sido usada).

Meu irmão está sentado em sua poltrona de retalhos extremamente confortável que fica ao lado da cama, outra exatamente igual abriga uma pilha de roupas. Ele está consertando seu rádio de músicas.

– Qual é o vento que traz sua graça até meu quarto? Conte-me que eu estrangulo-o – Ele diz, com um tom de sarcasmo.

– Você é mesmo infantil. – Afirmo

Encaro-o. O cabelo está escondido debaixo de uma touca preta, porém alguns fios loiros escapam. A camisa de estampa militar está bem amarrotada, assim como a calça jeans.

– O que faz aqui? – Ele pergunta, se ajeitando na cadeira.

– Vim bater um papo, bem sério.

– Nesse caso, sente-se. – ele fala, tirando as roupas de cima da outra poltrona.

Atravesso o quarto e me jogo na poltrona, que por sinal é bem confortável.

– Me contaram que você convidou Clara para o baile. É sério?

– Sim

– Olha, não quero bancar a irmã chata...

– Bancou assim que disse sua primeira palavra

O ignoro e continuo

–... Só quero dizer que ela é muito legal, não merece ser mais uma de suas “minas”. Eu te conheço, Diego, sei que ela é o tipo de menina que você descarta depois de uma semana. E sinceramente, ela não merece isso.

– Nossa. – Ele fala - Não se preocupe, sua amiga não está apaixonada por mim. Somos conhecidos, a convidei porque não conhecia outra menina aqui. E, pelo que eu saiba, ir a um baile não destrói o coração de ninguém.

Respiro fundo. Talvez eu tenha sido um pouco paranoica.

– Nesse caso, tudo bem. Já sabe do que vai fantasiado?

– Branca de neve e o príncipe.

– E os anões?

– Não estarão na festa.

Abro um sorriso e me levanto da poltrona, ando e saio do quarto.

Uma hora depois, estou totalmente vestida para uma saída ao shopping. Uma blusa ombro a ombro, branca e estampada com cruzes pretas, Shorts jeans, tênis branco de couro e uma bolsa bege. O cabelo está escondido sob uma peruca ruiva, meu rosto está salpicado de falsas sardas, acompanhadas por uma lente de contato verde.

Eu sei que é proibido sair do condomínio, mas Clara é uma das organizadoras do baile, por isso os policiais autorizaram que ela fosse até uma loja de fantasias para comprar as roupas de todos do programa de testemunhas. Além disso, autorizaram que uma pessoa a acompanhasse lá. A coisa toda vai ser muito protegida: Dez seguranças disfarçados, uma loja fechada, uma vendedora confiável e uma cidade pequena.

– Ei, já está na hora – A garota diz, entrando em meu quarto.

Clara veste um shorts preto, regata branca e vans verde agua. A peruca loira e as lentes castanhas a deixam como uma estranha para mim.

– Já estou pronta. – Falo – Vamos logo

Duas horas depois

Olha,eu nunca tive paciência para viagens de carro , mas essa foi uma das piores. Quilômetros de nada adicionados com policias que só mandam você ficar quieta multiplicada por duas adolescentes tediosas não é algo muito legal.

Quando finalmente chagamos na loja de fantasias, percebo que a coisa vai ser tensa. O lugar está caindo aos pedaços, uma senhora asiático nos espera na porta de entrada, trajando quimono.

– Bem vindos à loja Fantasia Mágica. – Ela fala – Fiquem a vontade

Clara e eu nos entreolhamos, com um olhar tipo : Isso não vai ser nada bom

Entramos na loja, cercadas por enormes policias. As próximas horas se passam rapidamente. Clara coletou uma lista de pedidos de fantasias e seus donos. O mais difícil foi achar o tamanho exato, mas tudo tem um jeito.

Depois de muitas “Rapunzéis ”, “Cinderalas” e “Chapeuzinhos vermelhos”, é a minha vez de escolher a fantasia.

– O que vai querer? – A senhora pergunta

– Eu não sei – Falo, verdadeiramente. SABE? “

Clara franze a testa e me encara como se dissesse: “COMO ASSIM NÃO SABE? “

– Você poderia ir de Jasmine. – Um guarda sugere

Olho para ele.

– Eu tenho uma filha de cinco anos, ela ama Aladim.

Certo, agora tudo faz sentido.

– Ele está certo – Clara fala – Seria legal ver meu irmão todo envergonhado vestido como Aladim.

Ela ri.

–Tá legal, pode ser Jasmine.

Clara solta um “Yes” e, depois de cinco minutos de provas no provador, saímos da loja lotadas de sacolas.

Esse baile tem tudo para ser legal


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Notas finais do capítulo

Então, quero agradecer por todos os comentários e todos os acompanhamentos que a fic tem.
A fic Ainda está no começo, e fico feliz por ser tão aceita entre vocês