Simply Different escrita por Cacau


Capítulo 6
5° Capítulo - Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Oi povo vocês estão bem? Porque eu to mais ou menos. Mas isso claro que não me impediu de escrever um novo cap pra fic e que sinceramente, ficou DIVO. Eu gostei pakas apesar de ter ficado ''meio'' clichê akspakp
Espero que gostem e que comentem. Boa leitura



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Quem é realmente aquele garoto? Ele é completamente estranho. E também é tão lindo. Eu não sei o porquê, mas o seu jeito misterioso me atrai e muito. Mas eu o odeio. O odeio por ter me atropelado e por ter aparecido lá em casa como se fosse meu amigo e simplesmente dizer que foi ele que me atropelou. Por causa dele eu preciso de ajuda para praticamente tudo, eu quase morri! – sintam o drama.

Mas eu também o odeio por ele me atrair tanto. O odeio por não conseguir tirá-lo da minha cabeça. O odeio por ser tão bonito. Se eu estou apaixonada? Não. Claro que não. Em hipótese alguma. Eu nunca nem conversei com ele de verdade. Isso é impossível certo? Certo.

– Soph! - Bruno praticamente gritou, tirando-me de meus devaneios. Ele passava as mãos na frente do meu rosto como um retardado.

– O que é, Bruno?

– O sinal pra próxima aula já tocou. Você não vai entrar?

– Já? - ele confirmou com a cabeça. - Ok, então vamos.

As últimas aulaa passaram incrivelmente rápido. Não prestei atenção em nenhuma palavra dita pelos professores.

(...)

Já se passaram três meses. Exatamente. Três meses já se passaram. Minha perna já está boa e não estou mais usando gesso. O Arthur vive tentando se aproximar de mim, mas eu não acho uma boa idéia ser amiga dele. Por quê? Não sei. Porém parece que algo me impede de ir com a cara dele. Mas eu não o tiro de cabeça de jeito algum. E quando eu o vejo, é como se já nos conhecêssemos há anos. Mas preciso esquecer isso. Esquecer ele.

POV ARTHUR

Eu fui um completo imbecil por beber tanto naquela festa e atropelar a Sophia eu sei. Mas eu não fiz de propósito. É sério. Eu sempre faço as coisas sem pensar e me arrependo. Foi exatamente por isso que fui expulso do céu. Mas vamos lá, vou me apresenta há vocês.

Me chamo Arthur. – eu sei que vocês sabem disso. – tenho 18 anos e não sou exatamente um humano. Calma meu povo, eu vou explicar.

Eu sou um anjo. Podem acreditar, porque esta é verdade. Neste exato momento vocês devem estar pensando “Se ele é um anjo, o que está fazendo aqui na terra? Ele deveria estar no céu.” Vocês estão certos. Acontece que eu sou um anjo bem atrapalhado e acabei sendo expulso do céu por alguns motivos. Mas isso não vem ao caso.

Sabe aquele sonho que a Sophia teve no dia em que fui à casa dela? Digamos que eu que a fiz tê-lo, não exatamente, eu apenas ajudei de alguma forma a lembrá-la do passado. Porque aquilo realmente aconteceu e ela só não se lembra de mim e do tal acontecimento porque ocorreu em vidas passadas.

Tudo começou quando eu fiz sérias besteiras e meu pai, Deus, foi obrigado a me expulsar do céu. Lá é assim, até os anjos mais poderosos tem que seguir regras.

Ao chegar aqui na terra até que não era nada mal conviver com os humanos, as pessoas eram boas sabe? Mas ao longo das décadas tudo mudou e hoje eu já nem reconheço esse lugar, é como se eu tivesse ido do céu para o inferno aos poucos. Exatamente isso. Não eu não estou exagerando. Se vocês tivessem conhecido as pessoas de séculos passados perceberiam o quanto o mundo mudou e para pior. Mas enfim.

Foi numa das minhas primeiras décadas que eu conheci a Sophia. Ela era perfeita. Lembro exatamente de quando há vi pela primeira vez. Estávamos em uma festa das famílias mais ricas da cidade. Ela era de uma destas famílias.

Ela vestia um vestido longo e os cabelos estavam presos em uma trança. A aparência dela é a mesma de hoje. Mas naquela época ela tinha um jeito doce e delicado. Já agora ela é completamente brava.

Quando fui falar com ela dá primeira vez ela foi tão doce comigo. Seria impossível não me apaixonar por ela, pelo seu sorriso. Aproximamos-nos com o tempo e nos tornamos melhores amigos. Claro que naquela época o pai dela jamais permitiria que ela tivesse um amigo homem e então nos víamos escondidos. Lembro que o pai dela era um dos homens mais rígidos da comunidade onde moravam. Mas com o tempo nossa amizade foi evoluindo até que nos beijamos pela primeira vez. Era uma tarde de domingo, estávamos numa praia deserta onde sempre nos víamos, era o nosso esconderijo.

Naquela mesma tarde, logo após o beijo, eu lhe mostrei minhas asas e ela pareceu tão calma ao vê-las. Em momento algum ficou assustada ou surpresa, ela simplesmente disse que já sabia o que eu era. E até hoje eu não entendo como ela descobriu.

Depois de uma longa conversa, guardei minhas asas e disse que iria jogar minha camiseta no lixo já que a mesma havia rasgado. Ela se sentou na areia de frente para o mar e ficou me esperando. Lembro que cheguei há passos leves por trás dela e tampei seus olhos com as minhas mãos. Ela retirou-as, se levantou e virou-se de frente para mim. E então eu novamente liberei minhas asas e vi os olhos de Sophia brilharem ao vê-las novamente. E então ela sussurrou tais palavras:

– Meu anjo. Como eu te amo. - e me beijou.

Depois de um longo beijo levei-a para voar comigo. Foi a tarde mais perfeita de nossas vidas.

Mas tudo acabou tão de repente. Em uma certa noite recebi a pior notícia de todas. Sophia havia se matado. O porquê? Sem falar comigo ela contou aos pais que me amava e queria casar comigo, o pai dela rígido como era há proibiu de me ver. Mas ela me deixou um bilhete que a mãe dela me entregou sem o marido saber. Sophia havia puxado a mãe, pois a mulher era tão doce e gentil quanto ela.

No bilhete estava escrito apenas duas palavras: Eu voltarei.

E então eu soube que há veria novamente, não importasse o quanto tempo levaria. Pois eu há amava.


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Notas finais do capítulo

Favoritem, comentem, acompanhem, mostrem para seus parentes, amigos e inimigos. Akepakp
Adoro vocês! Até o próximo. Beijo.



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