Daughter of the Dungeons Bat escrita por Garota Estranha


Capítulo 3
Capítulo 3- Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito, eu sei. Me desculpem, mas minha criatividade tem uma coisa chamada independência, ela só aparece quando quer. Então espero que tenham paciência e não deixem de comentar, por favor!



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P.O.V’s Iasmin

Eu não estou acreditando que eu acordei em plena madrugada. Qual é, eu tenho que dormir cérebro idiota. Levantei da cama e fiquei andando para lá e para cá, tinha que encontrar ao para fazer ou eu poderia dar adeus ao chão do meu quarto. Vamos Iasmin, pensa, pensa. Se isso fosse um desenho animado com certeza uma lâmpada iria acender a cima da minha cabeça.

Já sei o que fazer, acho que todos estão precisando refrescar a memória, faz tempo que não prego uma peça na Charllotte e na Lídia. Explicando melhor, Charllotte é uma das zeladoras do orfanato e Lídia é uma garota muito irritante que se acha melhor que os outros, mas esqueceu que está aqui pelo mesmo motivo que eu não tem pais. Agora, o que eu faço? Eureca. Elas não perdem por esperar.

Depois de espalhar pelo chão do meu quarto tudo que eu iria precisar olhei a hora, são quatro e meia, tenho que me apressar Charllotte acorda às cinco e quinze.

Peguei a tinta vermelha e a minha doninha de estimação, depois de mais algum tempo a pegadinha que iria fazer com a Charllotte estava pronta. Agora Lídia, já sei. Peguei meu kit de maquiagem de Halloween que havia ganhado no natal passado e uma boneca que tinha algumas trancinhas, fiz uma maquiagem meio macabra e quando acabei guardei minhas coisas. Levei o Maroto (minha doninha macho) até o quarto da Charllotte e o coloquei em cima dela, Lottie tem pavor de doninhas, uma vez quando ela era pequena uma doninha a atacou no banheiro.

Deixei a boneca no quarto da Lídia bem enfrente a cama e sai sorrateiramente, corri para o meu próprio quarto e esperei. Olhei as horas e faltava um minuto para cinco e quinze, eu havia demorado esse tempo todo?

Fiquei divagando em meus pensamentos imaginando como Hogwarts deveria ser talvez enorme e com muita comida. Já falei que gosto de comer?

Estava imaginando o monte de comida que haveria em Hogwarts quando ouvi dois gritos, um seguido do outro. Arregalei os olhos e corri para fora do quarto encontrando uma Charllotte pendurada no armário e uma Lídia fora do quarto se tremendo toda. Como Lottie foi parar lá? Busquei Maroto com os olhos e o vi sair de mansinho do local.

— O que houve aqui? — lascou, é a Leah.

Charllotte e Lídia começaram a falar muito rápido, não dava para entender.

— Acalmem-se, Charllotte o que aconteceu?

— Eu acordei e encontrei esse bi-bicho em cima da minha cama. — disse e em seguida apontou para o meu fofinho que estava quase saindo do quarto.

Leah era a única que sabia que eu tinha o Maroto, então lascou2. Ela olhou para mim e me repreendeu com o olhar, dei um sorrisinho amarelo. Lee se virou para Lídia e perguntou o que houve com ela.

— E-eu encontrei uma boneca muito assustadora de frente a minha cama.

— Tudo bem, já acabou vá com Charllotte tomar um copo de água com açúcar e o resto de vocês podem ir se arrumar.

Todos foram saindo e eu também iria, mas fui parada.

— Você não Iasmin, você fica.

Virei lentamente com uma carinha fofa que ninguém resistia desde os meus sete anos e a segui até a diretória. Entrei e ela entrou logo em seguida fechando a porta.

— Sente-se. — sentei. — Por que fez aquilo?

Lee não conseguia esconder o sorrisinho que ela tinha desenhado nos lábios. Dei de ombros.

— Não conseguia dormir e como fazia tempo que eu não fazia alguma pegadinha, decidi fazer essa. Desculpa? — fiz carinha de gatinho que caiu do caminhão de mudança em dia de chuva. Leah suspirou.

— Okay, mas eu deveria manda-la pedir desculpas para a Lottie e para a Lídia. Teve sorte que eu estou de bom humor. — ela finalmente decidiu libertar aquele sorriso.

— Está feliz porque vai se livrar de mim?

— Claro que não, estou feliz porque vou para ao expresso de Hogwarts novamente. Agora, porque não vai se ajeitar e arrumar seu malão?

Assenti com a cabeça e sai correndo para o meu quarto. Tomei um banho rápido e vesti uma calça jeans preta, uma blusa preta com uma caveira estampada e amarrei uma camisa xadrez masculina no meu quadril, abaixei para pegar meu tênis e encontrei dentro dele o Maroto, ri e o coloquei em cima da minha cama, calcei o tênis e puxei de debaixo da cama o meu malão.

Olhei para o espaço vazio e soltei um suspiro. Organizei minhas roupas, livros e tudo que eu precisaria. Isso demorou pelo menos uma hora, coloquei Hades dentro da sua gaiola e pousei-a em cima do malão.

— Olha só Maroto, você vai ficar aqui junto com o Hades, não saia por nada e se alguém entrar se esconda.

Sai do meu quarto e fui direto para a cozinha, estava morrendo de fome. Vi um prato com torradas e geleia e um copo de suco. Acho que todos já tomaram café.

Sentei e comi calmamente, não havia pressa alguma, só iriamos às dez e meia. Peraí, eu não sei onde está o meu bilhete. AI.MEU.MERLIN!

Calma, Respira!

Tá, tá eu estou calma. Terminei de engolir a última torrada e beber o meu suco e não deu outra, sai correndo até a diretoria.

Você já percebeu que vive correndo?

Sim, já percebi.

Bati na porta e ouvi um entre.

— Leah eu não sei onde está o meu bilhete. — disse de olhos arregalados. — E agora não vou poder ir para Hogwarts!

Leah riu. Isso mesmo ela riu. Eu aqui quase morrendo e ela RIU.

Deixa de drama criatura.

Eu não faço drama, okay?

— Calma Iasmin, o bilhete está comigo.

— Ufa. Graças a Morgana. — me joguei na poltrona que tinha ali. — Não tem nada pra fazer até dar a hora de ir.

— Quer que eu te conte como é Hogwarts?

— Sim, sim, sim. — balancei a cabeça freneticamente.

Ela riu de novo, mas essa mulher está muito risonha hoje, está pior que o gato risonho do Alice no País das Maravilhas.

— Bem, Hogwarts é incrível...

Passaram-se várias horas e eu já havia decorado tudo que ela dissera. Olhei o relógio de parede e arregalei os olhos mais uma vez, já era o que, a terceira vez que fazia isso? Eram dez e vinte.

— É melhor você ir pegar suas coisas e vim logo.

Corri, de novo, até o meu quarto e peguei a gaiola de Hades na qual Maroto estava pendurado e meu malão, sai arrastando o último. Abri a porta do escritório com um chute fechei com outro.

— Vamos usar pó de flu? — perguntei.

— Não, nós vamos aparatar.

— Ah... Não sei o que é isso!

— Você vai descobrir. Vamos logo, já são dez e trinta e cinco. — ela estendeu o braço e eu olhei sem entender. — Segure, não esqueça suas coisas.

Fiz o que ela mandou e senti um puxão no umbigo e quando olhei em volta estávamos em um beco da estação King’s Cross. Leah conjurou um carrinho onde colocou minha mala e minha coruja, segui Lee. Até que ela parou entre as plataformas 9 e 10.

— É aqui!

— Tem certeza Leah? Qual o número da plataforma?

— Plataforma 9 ¾.

— 9 ¾?

— Sim, você tem que atravessar a parede.

Sem esperar uma reposta minha. Leah segurou meu carrinho e meu ombro e correu em direção da parede. Quando abri os olhos vi um trem vermelho e várias pessoas se despediam.

— Que horas são? — perguntei me virando para Lee.

— São dez e quarenta é melhor você ir. — disse e me abraçou. — Vou sentir saudades.

— Eu também. Tchau.

Despedi-me e entrei no trem puxando meu malão e carregando minha coruja, sem falar de Maroto que estava em meus ombros. Finalmente encontrei uma cabine, mas nela havia dois garotos, um era ruivo e estava com uma coisa estranha no nariz e outro tinha cabelos castanhos, olhos verdes e usava óculos.

— Posso ficar aqui? Não achei outra cabine menos ocupada.

— Claro. — o garoto de cabelos castanhos respondeu.

Coloquei meu malão debaixo de um dos bancos e Hades em cima da mesinha que tinha ali. Finalmente Maroto saiu de meus ombros estava fazendo cócegas e foi para o meu colo.

— Você está levando dois animais e ainda por cima uma doninha? — perguntou o garoto ruivo.

— É que eu já tinha o Maroto antes de ser chamada para Hogwarts. — dei de ombros. — Aliás, sou Iasmin, Iasmin Salem.

— Sou Rony Weasley. — disse o ruivo.

— Sou Harry, Harry Potter. — o moreno falou. — Seu sobrenome é Salem tipo, a cidade onde houve mais julgamentos de bruxas.

— Acho que sim. — dei uma risadinha.

Quando a tia dos doces passou, eu e Harry compramos alguns – muitos - doces e dividimos com Rony. Estava comendo uma varinha de alcaçuz quando Harry pegou um pacotinho de feijãozinhos de todos os sabores.

— Feijãozinhos de todos os sabores. — Harry leu.

— Todos os sabores mesmo. — Rony disse. — Tem de chocolate e hortelã, tem também de espinafre, fígado e tripas. Jorge jura que até de meleca ele já achou.

Harry fez uma careta e cuspiu o feijãozinho, eu encarei Rony com uma careta de puro nojo. Harry decidiu trocas os feijãozinhos pelo sapo de chocolate.

— É sapo de verdade?

— É só um feitiço, o que importa é a figurinha. Cada pacote vem com um bruxo famoso, eu já tenho umas quinhentas.

Também peguei um sapo de chocolate e abri junto com Harry, mas ao contrario dele, consegui pegar o meu sapinho antes que ele saltasse.

— Veja! — Rony exclamou.

Acompanhei com o olhar o sapinho subir a janela e saltar.

— Ah, você não deu sorte. Eles só podem pular uma vez. — Rony olhava para Harry. — Você conseguiu pegar, Iasmin.

Dei uma mordida no meu sapo e olhei a figurinha. Havia tirado Merlin!

— Eu tirei o Dumbledore. — Harry parecia feliz e eu sorri.

— Eu tenho umas cem dele.

— Ele sumiu.

Fiquei confusa e olhei para a minha figurinha. Merlin ainda estava lá e piscou para mim.

— Merlin ainda está na minha figurinha. — disse e Harry me olhou.

— Você não esperava que ele ficasse aí o dia todo, não é? — Rony perguntou.

Tanto eu quanto Harry baixamos o olhar para o rato que devorava os feijãozinhos no colo de Rony.

— Esse é o Perebas, patético não acham?

— Um pouco. — respondemos em uníssono.

— Fred me deu um feitiço para deixa-lo amarelo, querem ver?

— Claro. — estávamos ansiosos por magia.

Rony pegou sua varinha e pigarreou.

— Sol, margaridas...

Foi interrompido por uma garota de cabelos armados e os dentes da frente um pouquinho grandes.

— Alguém viu um sapo? Um menino chamado Nevill o perdeu.

— Não. — Rony disse e nós concordamos.

— Está fazendo magia? — ela perguntou olhando para a varinha na mão de Rony. — Essa eu quero ver.

Rony pigarreou novamente.

— Sol, margaridas, amarelo maduro. Torna amarelo esse rato burro.

Ouve uma pequenina explosão, mas nada aconteceu.

— Tem certeza que isso é mesmo um feitiço? Parece que não é muito bom. — essa garota já está me tirando do sério. — Claro que só tentei alguns feitiços simples e não tive problema.

Ela pegou a varinha, sentou ao meu lado, em frente ao Harry e apontou a sua varinha para o menino.

— Por exemplo, Oculos Reparo.

Arregalei os olhos, a ponte dos óculos de Harry havia sido concertada. Harry descreditado tirou os óculos, mas este ficou preso no cabelo dele, deixando sua cicatriz amostra. Sim, eu já tinha escutado falarem sobre ele, mas não me importei.

— Nossa. Você é o Harry Potter. — a garota parecia espantada. — Sou Hermione Granger e vocês são?

— Sou Iasmin Salem. — me apresentei.

— Ahn... Ron Weasley. — ele disse de boca cheia.

— Prazer. Melhor colocar suas vestes eu acho que já estamos chegando. — Hermione se levantou, foi até a porta e virou-se para Rony. — Tem uma coisa muito estranha no seu nariz, você sabia?

Rony esfregou o seu nariz.

— Podem sair para eu poder me trocar? — perguntei.

Os meninos assentiram e saíram. Troquei-me e sai para eles também vestiram suas vestes, passamos o resto do caminho conversando.


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