A Intrusa escrita por Layane Alves


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi Amoreeess!!!!
Me desculpem por não ter atualizado antes,estava um pouco dificil por causa do inicio das aulas...mas agora espero poder postar duas vezes na semana,ou,quem sabe até mais que isso!
90 comentários? Obrigada amores,obrigada a todos que comentam,isso me deixa muito feliz.
Primeira recomendação?! Uoouullll! 0/ Obrigada Gaby por recomendar minha fanfic,e que mais recomendações venham! Estou muito feliz,muito feliz mesmo com o desenvolvimento da fic e com os acessos dos leitores!♥♥♥

Espero que gostem desse capitulo,bjus e até nas notas finais!
Bjuss♥♥♥ 0//



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Ao abrir os olhos a primeira coisa que vem á mente de Mac é se o que aconteceu na noite anterior foi apenas um sonho ou a mais perfeita realidade.Sente algo fazer cócegas em seu pescoço,se vira e percebe que os cachos de sua grega está sobre seu peitoral.Dá um sorriso bobo e fica a admirando.

Não resiste e acaricia seu rosto,desce um pouco mais as mãos a fazendo despertar.Vagarosamente ela desliza seus dedos sobre a coxa dele que ri.

SB-Danado!-o beija.-Bom dia meu amor.

MT-Sonhei muito com o dia em que acordaria do seu lado e ouviria isso.

SB-Sonho realizado.Então,voce gostou?

MT-Adorei.

SB-E naquela parte que...

MT-Principalmente essa parte.-dá um sorriso ousado.

SB-Que bom.-se levanta.-Precisamos voltar para a casa de sua mãe agora,devem estar preocupadas.-coloca a calça e a blusa.

MT-Tem razão.-também se levanta e coloca a roupa.-Amo seu cabelo enrolado.

SB-Um charme que tenho,você é lindo!-o olha.

MT-Você que é mais,não voce é maravilhosa.-a puxa para si e a beija.

Tassara entra animada mesmo sabendo que poderia encontrá-los semi nus.

TT-Bom dia casal!

SB-Puxa quanta animação.

TT-Imagino quanta animação vocês tiveram nessa madrugada.

MT-Tem muita coisa rolando nessa cabecinha desmiolada.

TT-A mamãe está chamando pro café.Irão comer ou se pegarão de novo.

MT-Tassara!-chama sua atenção.

TT-Desculpa só estava brincando.Vem logo gente.-continua na animação e volta par casa.

SB-Ela sempre foi assim?-o abraça saindo dali.

MT-Doidinha? Sim,por isso ainda não casou.

SB-Ela é bem animada,assim quando eu estiver triste por algum motivo a minha cunhada vai me alegrar.

MT-Cunhada?

SB-É,agora estamos juntos não é?

MT-Juntos,apenas juntos ou juntos num relacionamento sério?

SB-Segunda opção.

MT-Tem certeza de que é isso mesmo que quer? Não quero que faça nada obrigada.

SB-Quero sim,eu te amo.- o beija e logo entram na casa.Seguem para a mesa bem feita do café da manhã.

Millie:Dormiram bem?-coloca café na xícara para Stella.

TT-Que pergunta mamãe.Eles dormiram mais que bem!

MT-Tatá por favor né?! A Stella é um pouco tímida e com voce falando assim vai deixá-la desconfortável.

SB-Eu tímida? Não sou nada e estou faminta.

Millie:Deixa-me cortar um pedaço de bolo pra voce minha filha.-corta o bolo e coloca num prato pra ela.

SB-Obrigada dona Millie.-começa a comer.

Millie:Você é um doce de pessoa.

TT-Foi por isso que o Mac comeu ela.-diz no sentido maléfico.

Millie: Os tapas que te dei na adolescência não adiantaram de nada né?!

MT-Nunca adiantou.Não sei como aguenta essa menina vinte e quatro horas.

Millie:Tenho muita paciência.Gostou do bolo?-pergunta á Stella.

SB-Delicioso! A senhora tem que me ensinar a fazer.

MT-Voces duas junto não vai dar certo.

TT-Que nada! Serão ótimas amigas e a Stella poderá nos contar as experiencias de vida dela.

Millie: Sei muito bem que tipo de experiencias voce está interessada.

SB-Terei o prazer de compartilhar Tassara,mas em outra oportunidade.Preciso ir agora.-limpa os cantos da boca e se levanta.

TT-Serio? Por que não fica mais um pouco?

SB-Tenho trabalho e uma filha pra me preocupar,prometo voltar para visitar vocês.Amei conhecer a senhora.-se aproxima da mãe de Mac e a abraça.

Millie:Eu também minha filha,quando vier avise,dai farei umas coisinhas especiais.

MT-Ninguem faz 'coisinhas especiais' pra mim quando estou pra chegar.-diz meio enciumado.

TT-Então,vamos ficar nessa melação mesmo ou partiremos logo pro aeroporto?-eles a olham.-Irei com vocês!-se anima.

MT-Irá conosco?

SB-Apenas eu irei voltar,Mac está de folga e pode aproveitar o final de semana aqui.

TT-Tá,então vou com voce.

SB-Comigo?

TT-Qual o problema?

SB-Nenhum.-dá um sorriso de canto e olha pra Mac.

MT-Então,vamos né?!-pega na mão de Stella.

TT-Vou pegar minha mala.A deixei prontinha! Não é um máximo?-pega a chave do carro no chaveiro e entrega á Mac,segue para o quarto e pega sua mala.

Ambos vão para o aeroporto,apenas Tassara está animada com a ideia de passar o fim de semana na casa de Stella.

Se despede com beijos e abraços de seu amado e junto de sua 'cunhadinha' volta pra casa.Mas não pode aproveitar o resto do sábado com ela,pois necessita de comparecer ao laboratório e assim faz.

Caminha apressada pelo corredor,seus cabelos balançam em sincronia de seus passos.Sua blusa um tanto comprida,quase uma bata,dá uma leve levantadinha por conta da pressão dos movimentos.Mal entra em sua sala e Sheldon já a interroga com várias perguntas.

SH-Onde estava? Liguei várias vezes pra voce.Olha,eu e o Adam não damos conta de tudo sozinhos não.

SB-Vamos manter a calma Sheldon,muita calma.

SH-Calma? Já são uma da tarde e ainda não consegui arquivar todas as evidencias do caso anterior.

SB-Calma.O que aconteceu pra ficar nesse estresse todo?-ele a olha e respira fundo.

SH-Final de semana e uma loira com lindos olhos verdes querendo aproveitá-lo comigo.

SB-Se quiser posso te ajudar a arquivar as evidencias.

SH-Adorei a ideia.Então,por que chegou agora?

SB-Tem uma hora mais ou menos que desembarquei,fui resolver uns assuntos pendentes.Nenhum caso?

SH-Não,é incrível como os casos aparecem apenas quando voce ou Mac estão por perto.

SB-Acho que está na hora de aparecer.-termina de falar e Don entra na sala.-Na hora certa! Onde foi o homicídio?

DF-Deveria me perguntar quem foi assassinado.-diz sério fixando seu olhar nela.

SB-Por que?

DF-A vitima é Kevyn Bonasera um dos senadores de Atenas.

SH-Bonasera?Parente da Stella?-pergunta mas não lhe dão atenção.

SB-Como assim ele está morto?

DF-Estava no quarto do hotel onde estava hospedado e os disparos foram ouvidos á aproximadamente uma hora.

SB-E não me chamaram?

DF-Soubemos que era neta dele então decidimos que ficaria longe do caso.

SB-Decidimos? Quem decidiu?

DF-Mac e Sincalir, bem como os CSIs que vieram para ajudar a solucionar o caso.

SB-Não me diga que são gregos? Droga é claro que são! Já analisaram a cena?

DF-Estão terminando de fazer isso.

SB-Como pode deixá-los analisar a nossa cena de crime?-grita.-Isso aconteceu na nossa cidade e nós devemos fazer isso e não detetives da Grécia!

SH-Stella mantenha a calma.

SB-Calma? Acabaram de assassinar meu avó e como quer que eu fique calma?

DF-Sinto muito.

SB-Não precisa sentir nada!-respira fundo.-Ele não era tão importante.-pega a bolsa e sai da sala,Don vai atras dela.

DF-Onde vai?

SB-Não te interessa.-se apressa ainda mais.

DF-Ei,ei...-segura seu braço.-O que está acontecendo?

SB-Nada,quero apenas que me leve para a cena do homicídio.

DF-Sinclair te deixou fora do caso e não pode se envolver em nada relacionado á ele.-solta o braço dela.-Ele disse que não quer que se machuque ainda mais.

SB-Me machucar ainda mais? Por que eu me machucaria vendo aquele velho morto com quatro tiros no peito?-joga algumas mechas para trás.

DF-Como sabe que foram quatro tiros no peito?

SB-Você quem disse.

DF-Não disse não,está me escondendo alguma coisa?

SB-Não,eu apenas deduzir que fosse quatro tiros.-o elevador atras de si se abre e umas cinco pessoas saem de dentro dele.

DF-Detetives,bom...pelas ordens do detetive Mac Taylor e também do chefe Sinclair estão autorizados para utilizar todos os recursos do laboratório.

UR-Obrigada detetive Flack.

DF-De nada.-dá um sorriso.-E a propósito essa é a Stella Bonasera sub chefe daqui e também neta da vitima.

UR-Sou Úrsula Rasheed e serei a responsável pelo caso.Essa é parte de minha equipe:a Kirstten Frederiksen.-se refere á morena de belos olhos castanhos.-Shuang Tan...-aponta para a chinesa de cabelos curtos.-Samantha Reilly,bem como Augustos Karataev e Rowan Atkinson...creio que deve estar acostumada com os nomes difíceis assim.

SB-Com certeza.É um prazer recebe-los aqui,posso apresentar o laboratório?

KF-Desculpe,mas gostamos de ir direto ao ponto.

UR-Kirstten tem razão,porém aceitaremos que nos guie.

SB-Ok.Por aqui.-os acompanha até a sala de evidencias onde assim que se adaptam aos equipamentos começam o trabalho.-Se precisar de ajuda estarei em minha sala.

UR-Não precisaremos,vai por mim...minha equipe é experiente e não deixará passar nenhum detalhe.Poderia nos dar licença?-uma forma educada de dizer 'não precisamos do seu trabalho,pode ir embora daqui.' Dá um sorrisinho que incomodou Stella,seguindo para outra sala onde ajuda Sheldon a lacrar e arquivar outras evidencias.

SH-Você está bem?

SB-Sim.

SH-Tem certeza?-ela apenas arqueia as sobrancelhas.-Daqui umas meia hora terminamos essas.

SB-Quantas são?

SH-Apenas essas e mais uma.Vai dar tudo certo,não se preocupe.

SB-Urrum...

Trocam algumas palavras a mais e logo ficam num silencio,deixando apenas o barulho de suas ações se espalharem pela sala.

Enfim terminam,Sheldon se encontra com Adam e vão tomar café na sala de descanso.Ela,por sua vez,se senta ali mesmo e fica pensativa.Bate uma caneta constantemente na mesa resultando num irritante e indesejável som.

Seus pensamentos vão longe e tão longe que a impede de perceber que um par de olhos azuis a observa.Ela nada diz e continua batendo a caneta na mesa,parece não se importar com a pessoa á sua frente.

PD-Dá pra parar com isso?-diz grossa arrancando a caneta de sua mão.-Tenho algo muito sério pra lhe informar.

SB-Diga.-se encosta na cadeira e enrola seu cabelo nos dedos,não se interessando muito pelo que ela tem a dizer.

PD-Poderia me fazer o favor de me olhar nos olhos?-Stella a olha.-Acabei de fazer a autopsia no corpo e analisar os pedaços de pele que encontrei debaixo de suas unhas e...

SB-Por que está me dizendo isso? Estou fora do caso,ou seja,o que tem a dizer que diga para a Úrsula e sua equipe grega.

PD-Pare de mimos senhorita! Acha que não sei que está fora?-ela não responde.-Claro que sei e vim aqui primeiro porque sou sua amiga e também porque o assunto é bem mais sério do que imaginava.

SB-Tá certo.-se levanta.-Comece.

PD-Ele morreu com apenas um tiro,o primeiro.A pessoa fez mais três disparos mesmo sabendo que já estava morto.

SB-Crime passional?

PD-Provavelmente.A balística confirmou que os projéteis saíram de uma de suas armas Stella,a do calibre pequeno pra ser mais exata.

SB-Como assim?Minha arma?-se assusta ao saber.

PD-Alguém usou sua arma para matar o senador grego.E como havia dito antes,o DNA debaixo das unhas tem 45% de chance e ser o seu.

SB-Isso deve estar errado.

UR-Não tem nada de errado,até porque eu nunca falho.-entra jogando palavras grosseiras.-Shuang visualizou três vezes as câmeras de segurança do hotel e voce está nelas pouco antes da hora da morte e minutos depois dele ser baleado. Coincidência não é mesmo?-a entrega algumas fotos.

SB-Essa não sou eu.-tenta se defender.

KF-Tem certeza?-olha uma foto que ainda está em sua mão.Peyton se aproxima e a tira dela.

PD-Essa definitivamente não é a Stella.-observa a foto onde uma mulher aparece com casaco e capuz na cabeça.

UR-No inicio também achei isso.Mas encontramos os traços do rosto no banco de dados e a resposta foi confirmada e é voce nessas imagens Stella.

SB-Não estive lá.-joga as fotos na mesa.-Pode ter sido qualquer outra pessoa.

KF-Que tenha o mesmo rosto que voce? Acho impossível.

UR-Vou fingir que acredito ser outra pessoa nas imagens,e quanto ao sangue no ralo da pia do banheiro? Os resultados apontam 55% de anelos semelhantes com o seu e o resto do sangue era do senador.

PD-Vai ver o sangue é apenas do senador.

KF-Nada do que disser irá livrá-la de um interrogatório.

UR-Eu disse que minha equipe nunca falha.Pensa que acabou? Não,as digitais na maçaneta confirmam ser suas.

KF-E a ultima prova que a ligue á cena e ao crime: sua própria arma.Já sabemos que a usou para matá-lo.

SB-Estou dizendo a verdade.Não fiz nada com ele.-aflita caminha de um lado pro outro.

UR-Temos de fazer como o protocolo manda terá de nos acompanhar até a delegacia.

PD-Não podem fazer isso.

UR-Podemos sim,ela é a única suspeita de um crime.Já avisamos a promotoria.

SB-Está certo,mas nada de algemas estou indo por livre e espontânea vontade.-a lança um olhar feroz e segue para a delegacia em seu carro,as duas a seguem num outro carro.

Delegacia...

Sala de interrogatório...

Stella se senta e para tentar aliviar a tensão mexe nos seus dedos,como se estivesse fazendo carinho neles.Atrás do vidro,as detetives gregas observam seu comportamento e em seguida entram na sala.Modestamente se sentam á frente dela e começam as perguntas.

UR-Stella Bonasera e não detetive,está aqui para nos responder o motivo pelo qual matou Kevyn Bonasera o seu avô.

SB-Não o matei.

UR-As evidencias dizem o contrário.Poderia nos dizer onde estava hoje por volta das 11hs35min da manhã?

SB-Em casa me arrumando pro trabalho.

KF-Quer dizer que demorou mais de uma hora e meia para se arrumar e chegar no laboratório? Pois de acordo com a hora do seu ponto voce entrou no prédio as 12hs49min.

SB-Não,eu havia acabado de chegar e então organizei umas coisas e fui trabalhar.

UR-Esse seu 'organizar' se refere a deixar quatro balas no peito do senador?

SB-Não.

KF-Por que o matou?

UR-Se colaborar diremos a promotoria e ficará por pouco tempo na cadeia.

KF-Temos provas o suficiente de que foi voce quem esteve naquele quarto de hotel e o matou.

SB-Não fui eu!-grita.-Que droga,eu nunca estive nesse hotel.

UR-Ei,abaixe seu tom de voz por favor.Quem fala alto aqui somos nós e não voce.

SB-Se usei minha arma para matá-lo como estão dizendo,por que não fazem o teste de pólvora?-as duas se entreolham.-Assim que diz que sua equipe nunca falha detetive Rasheed?

UR-Certo.-pega sua maleta e faz o precedimento que dá positivo para resíduo de pólvora.-Agora me diz,usou ou não sua arma?

SB-Pode ter sido transferência segundaria do carro para minhas mãos.

KF-Pode ser uma das melhores detetives daqui ou de Atenas,só que tem um problema,nós somos três vezes melhores que voce.E se acha que irá escapar dessa está enganada.

SB-Não tenho medo de detetives bancando as donas do pedaço,pelo que sei são de Atenas e não daqui,o que significa que não são nada nessa cidade.

UR-Mas somos o suficiente para te prender por assassinato.Basta apenas mais uma confirmação e será presa.

SB-Confirmação de que?-as duas simplesmente deixam a sala.-Droga!-passa a mãos esquerda no pescoço.-Não fui eu,não matei ninguém.

Minutos depois Mac entra apreensivo na sala e logo a abraça forte.Ela encosta sua cabeça em seu peito e lágrimas caem molhando a camiseta dele.

MT-Como voce está?

SB-Não fui eu Mac,não fui eu.-o abraça mais forte ainda.

MT-Sei que não,farei de tudo para provar isso.-o clima caba quando Úrsula e mais dois policiais entram e a algemam.

UR-Stella Bonasera está presa pelo assassinato de Kevyn Bonasera e tem o direito de permanecer calada ou tudo que disser poderá ser usado contra voce no tribunal.

SB-Mac!-diz em lágrimas e sendo levada dali.Mac diz baixo três palavras 'Eu te Amo!"

UR-Caso solucionado.

MT-Não foi ela!

UR-Confirmamos tudo Taylor e as evidencias apontam apenas pra ela.

MT-Sei que é contra minha politica,só que as vezes as evidencias nos enganam.

UR-Enganam? Pedimos uma ordem judicial para vascular o apartamento dela e encontramos motivos pelos quais ela mataria o senador.

MT-E?

UR-Ela prometeu que 'arrancaria até o ultimo suspiro de vida' da pessoa responsável pela morte de sua mãe.Encontramos isso escrito em uma especie de diário e também uma gravação onde suspeita-se do envolvimento dele.E mais,não foi planejado ela deixou muitas pistas no local.

MT-Serei contra todas as evidencias e provarei que ela é inocente,eu junto da minha equipe.

UR-Está muito determinado detetive.O que rolou entre vocês dois?

MT-Quer saber mesmo? Não é da sua conta.-a deixa sozinha e vai até a sela onde Stella acaba de entrar.

Sentada na cama e ainda com as algemas,seus cachos cobrem todo seu rosto que juntou-se as suas pernas para chorar ainda mais.Ele se aproxima e fica apenas a observando.

SB-Acredita em mim?-o olha.

MT-Nunca deixei de acreditar.

SB-Isso me deixa um pouco melhor.Mac,eu não fiz nada.

MT-Mas...por que não me contou que ele...

SB-Foi o responsável pela morta da minha mãe? Porque não achei necessário para o inicio do nosso relacionamento,se é que agora continuará comigo.-diz triste e se levanta indo atá a grade.

MT-Não desistirei de voce e não será um morto que irá me fazer mudar de ideia.

SB-Eu te amo tanto.Por favor,me tire daqui Mac.

MT-Também te amo e farei até o impossível e enquanto isso terá de ficar aqui.

SB-Não posso passar a noite aqui.-seu olhar é de panico.-Foi difícil de se acostumar com meu apartamento,não posso simplesmente me deitar numa cama de delegacia.

MT-Esse é o momento em que deveria deixar de lado suas frescuras de menina mimada.

SB-Não sou mimada nem fresca.Só não posso ficar nesse lugar.-faz cara de nojo.-Descubra logo quem está fazendo isso pra me prejudicar,não poderei passar mais que uma noite aqui.

MT-Eu prometo te tirar daqui.Te amo.-com dificuldade acaricia seu rosto se despedindo.

Ele volta para o laboratório e está determinado a encontrar algo que poderia ter sido analisado pela outra equipe.

Pega as evidencias necessárias e analisa novamente,Sheldon e Adam também ajudam.

Mac faz todo o processo de DNA com o sangue encontrado no ralo da pia.Concentrados no que fazem,mesmo não tendo muito para fazer,se esforçam ao máximo para provar a inocência de Stella,Adam solta um grito ao encontrar os resultados das digitais,que dessa vez deu diferente das outras oito vezes que analisou.

AR-Não foi a Stella!

SH-Não,olhem isso.-entrega umas folhas á Mac.-Essa substancia que havia no sangue geralmente são usados por pacientes com Catalepsia patológica,doença raríssima no mundo.

MT-Doença dos mortos enterrados vivos?

SH-A pessoa que sofre por esse distúrbio tem de se submeter á um certo tratamento com benzodiazepínicos,mas não tem resultados muito significantes.

MT-Tratamento em vão?

SH-Não se a pessoa fizer conforme recomendação e pela quantidade posso dizer que ela estava fazendo conforme o indicado.

AR-Mas 'ela' de quem está falando não é a Stella.

MT-Como a outra equipe não nos contou isso? Ocultaram evidencias.Por que?

SH-Não sabemos,infelizmente.

AR-Será que agora eu posso dizer sobre as digitais da maçaneta?

MT-Diga.-ele os encara e respira mais fundo.-Fale logo.

AR-Depois de muitas vezes juntando e jogando nos bancos de dados do sistema,encontrei apenas uma pessoa no banco do hospital de Toronto no Canadá.Está na lista de pacientes como Maisie Welch portadora dessa síndrome de Catalepsia patológica.

MT-E porque ela tem anelos semelhantes aos da Stella?

AR-Porque ela não é Maisie Welch e sim Marcela Bonasera.-mostra a foto dos arquivos do hospital.Marcela está diferente com os cabelos loiros num corte channel.-Ela é a verdadeira assassina e não a Stella.

SH-Como isso pode ser possível? Ela está morta.

AR-Bom,ao menos estava até agora.

Mac fica em choque,não sabe o que dizer.Também pudera ter uma reação assim,não apenas pensar,como também ver sua esposa falecer em seus braços e simplesmente seis meses depois aparecer como suspeita de um crime.

A única pergunta que os cercam agora é : por que?

^~Continua^~


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Notas finais do capítulo

O que acharam? 0/// uuooll,quero saber a resposta de vcs nos comentários...bjus amores! ♥♥♥
Boa noite!



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