Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 22
Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Então... Oi!
Bem, desculpem! Cara, tem muito tempo que a gente não posta, eu sei. Ficamos sem ideias e sem tempo e eu não conseguia escrever nem uma linha. Eu finalmente consegui escrever alguma coisa e aqui está. O capítulo não está muito grande, mas queria postar logo por causa do tempo que a fic ficou sem att.
Espero que gostem, boa leitura.
Para a Let, minha linha, diva, amor da minha vida: ME DESCULPA. Eu perdi as mensagens que você mandou dando ideias pro capítulo. A única coisa que eu me lembrava vagamente era a ligação da Diana pro Damon e tentei reproduzir isso mais ou menos aqui. Eu amo suas ideias e se você não tiver gostado do capítulo eu apago e a gente escreve outro. Só 'tô postando agora antes de te perguntar porque estou super culpada com o tempo que os leitores ficaram sem cap.
~~ignorem a conversa de autoras, ela tá sem wpp.



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Eu suspirei. Stefan havia parado para abastecer o carro, depois de dizer que faltava pouco tempo para que chegássemos. A viagem estava me ajudando bastante. Stefan não me pressionava e não tocava no assunto.

Nunca esqueceria a ajuda dele. Nunca tive muitos amigos, mas agora eu sabia como era ter um.

Outra coisa que nunca sairia da minha cabeça era que eu já havia matado. É uma coisa horrível, como se você conseguisse sentir o sangue em suas mãos em todo momento.

O que mais doía era que, na hora em que estava sugando o sangue daquela mulher, eu não conseguia pensar em nada. Que ela devia ter uma família e pessoas que a amavam. Eu só conseguia pensar na sede e no quanto o sangue era bom.

Klaus me avisara da sede de sangue e eu sabia que seria difícil. Mas uma coisa é esperar que algo aconteça e outra, bem diferente, e ela acontecer mesmo.

Eu me esforçaria ao máximo para nunca mais ter aquela sensação de culpa. Esforçaria-me ao máximo para nunca mais matar ninguém. Tentaria uma dieta com sangue animal, e se não desse certo poderia tentar com bolsas de sangue. Sabia que minha família me apoiaria e daria um jeito.

Minha família.

Nem conversei com eles após a transformação. Nem sabia o que pensavam sobre isso. Eles me amariam, ainda, pois sabiam que um dia teriam que me transformar de qualquer jeito. Tenho certeza de que ficaram aliviados pelo fato de Stefan ter me dado sangue. Não queriam minha morte, me amavam.

Senti meu coração se aquecer. Eu os amava também. Mais do que podia descrever.

E Damon... Eu não sabia como alguém podia amar tanto, porque meu peito parecia que ia explodir toda vez que pensava nele. Ele era tão importante para mim que doía pensar que ele não sentia o mesmo.

Ele era meu. Talvez ele não soubesse, ou considerasse meus pensamentos ridículos, mas ele era meu. E eu me recusava a aceitar um não como resposta.

Senti meu celular tocar e meus olhos se arregalarem ao ver quem me ligava.

Por falar no diabo...

— Oi, Damon. — sussurrei, de repente perdendo a coragem que tive para atender o celular.

— Qual é o seu problema? Estão todos ficando loucos com o seu sumiço.

— Não sumi, você sabe que estou com Stefan.

— Não importa, ainda estamos enlouquecidos. — ele sibilou, irritado. Ouvi murmúrios de concordância ao fundo. Ainda me surpreendia o quanto meus sentidos foram ampliados com a transformação.

— Damon... Você sabe que eu não estava bem. — minha voz soava suplicante e eu quase me soquei pela falta de controle sobre mim mesma quando ele estava envolvido. — Eu não nasci para matar, Damon. E é um choque, eu sei, considerando que sempre quis ser vampira. — dei um sorriso de escárnio. Droga, santa convivência.

— Você podia ter pedido para um dos Mikaelsons ter te feito esquecer. — ele disse como se eu tivesse algum problema mental e eu trinquei os dentes.

— E esquecer o que fiz, como uma covarde?

— Não é covardia, é esperteza, amor. — a voz dele estava tão sarcástica quanto a minha, mas perdi o fôlego com o amor.

— Escuta, eu não vou morrer. Stefan e eu estamos quase chegando à casa da Lua... E depois voltamos.

— Ah, acho que você vai gostar da Lua.

— Você a conhece?

— Ah, claro. — ele parecia estar sorrindo maliciosamente. Trinquei os dentes novamente.

— O que quer dizer com isso? — minha voz soou fria.

Sério que estou com ciúmes de Damon? Eu realmente gosto de sofrer.

— Ei, calma. Ela é comprometida, e eu também. — e desligou.

Quêêê?!?!

–*-

Stefan parou o carro em frente a uma casa de dois andares. Estávamos em um bairro pouco movimentado da cidade, com as casas esparramadas aqui e ali. A casa que supus ser de Lua era de um azul claro, com janelas brancas. Todas as janelas estavam abertas, então não tive medo de termos ido até ali à toa.

Olhei para Stefan, que assentiu com um sorriso. Saímos do carro e caminhamos pela estradinha de concreto que dava até a porta. Depois de Stefan bater, a vampira surgiu.

Lua era baixa, e tinha os cabelos com algumas mechas azuis. Os olhos eram perspicazes e muito bonitos. Ela era linda, definitivamente. O sorriso de pura felicidade que deu ao ver Stefan me fez perceber imediatamente que gostaria dela.

Eles trocaram algumas palavras, e não prestei atenção por educação. Lua me notou, observando-me com curiosidade.

— Prazer, sou Diana Mikaelson. — cumprimentei levemente constrangida por ter demorado a me apresentar. Percebi suas sobrancelhas se erguerem levemente e ela olhar para Stefan, como se fizesse uma pergunta muda, após ouvir “Mikaelson”.

— Sou Lua Reed, mas me chame apenas de Lua. — sorriu, e fiquei aliviada pelo fato de ser extremamente fácil ficar na presença dela. Após eu dizer que ela podia me chamar apenas de Diana também, nós entramos na casa.

A sala era decorada de um jeito leve, com móveis claros e elegantes. Ela nos convidou a sentar, e começamos a conversar.

Ainda estava me acostumando a minha nova condição de vampira, por isso estava achando extremamente incomodo o modo como parecia que meu coração ia sair pela boca de tanta ansiedade.

Pensava em conseguir manter um bom diálogo com Lua, pois realmente desejava sua amizade. Mas estava tão perdida e ainda desnorteada por não saber o que faria assim que visse Damon que foi fácil para Lua perceber que eu não estava... Normal.

— Você está bem? —­ perguntou, sua voz soando preocupada e o sorriso sumindo do rosto. Fiquei levemente surpresa, porque mal a conhecia e ela já parecia se importar comigo. Eu olhei para Stefan, mas ele apenas me encarou de volta. Suspirei.

— É que... Acabei de me transformar, vem sendo difícil lidar com as emoções e me sentir sempre acuada, com medo de atacar alguém a qualquer minuto. — não era mentira, estava realmente confusa com a transformação. E quando entramos no bairro e eu comecei a ver mais pessoas do que na estrada, tentei relaxar e pensar em qualquer coisa que não fosse sangue.

— A transformação é realmente difícil — ela concordou. — Sei pelo que está passando, não posso dizer que as emoções vão melhorar, mas você passa a conseguir controlar melhor o desejo por sangue depois de um tempo.

Encarei o chão, porque não tinha uma resposta. Eu queria acreditar naquilo, mas o medo era constante. Não sei o que faria se matasse mais uma pessoa inocente.

— E então, você vai morar em Mystic Falls? — mudei o assunto subitamente, mas Lua não comentou nada. Estranhei o fato de Stefan estar tão calado, mas aparentemente ele queria que eu e Lua desenvolvêssemos algum laço, então estava tentando nos dar tempo para nos conhecermos melhor. Eu sentia que ela seria uma incrível amiga, e fiquei grata a Stefan por estar fazendo isso.

— Ah, não, vou apenas visitar. Estou aproveitando a viagem de meu namorado para não ficar sozinha. Ficar um mês ou dois.

Continuamos a conversar por um bom tempo, e eu descobri que ela não havia ido junto com o namorado porque não gostava dos vampiros que ele fora visitar. Stefan dizia coisas aqui e ali, e depois foi como se já nos conhecêssemos há anos.

Colocamos suas malas no carro no fim do dia, fechamos a casa e fomos para a estrada de novo.

–*-

A viagem de volta foi longa, mas eu não disse muita coisa. Ainda estava abalada com o que Damon dissera. Comprometido? Com quem? Pelo que eu saiba, não temos nada. Então é provável que ele tenha arranjado umazinha por aí. Eu sentia ligeiros ataques de histeria quando pensava nisso e estava com medo de dar um chilique.

— Stefan, como vocês reagem. Quer dizer, nós. Como nós reagimos aos ciúmes? — perguntei baixinho, entre curiosa e envergonhada. Lua me observou curiosamente pelo retrovisor. Ela estava sentada na frente com Stefan e conversava animadamente com ele sobre Elena.

— Ah, é bem complicado. — ele pareceu pensar nas palavras seguintes. — Somos muito possessivos e é difícil controlar. Com as emoções ampliadas... Bem, tudo que você considera seu vai despertar sensações implacáveis. Quero ver como você vai reagir quando Damon for assediado por alguma mulher nos barzinhos que ele vai. — ele gargalhou animadamente, mas eu não vi nada de engraçado.

Também não achei muito legal quando paramos em frente à pensão Salvatore e todos, menos os humanos, obviamente (eles não iriam querer correr o risco de eu atacar um deles), estavam lá.

Quando meu olhar encontrou o de Damon através do vidro, eu olhei para baixo intantaneamente.

Eu estou ferrada.


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Notas finais do capítulo

GAROTA ESTRANHA, minha linda! Quero pedir desculpas a você também pelo tempo enorme que levou para sua personagem aparecer. Tem tanto tempo que a mensagem em que você passou as informações da Lua foi apagada pelo prazo dos noventa dias. Então eu queria pedir humildemente para você me alertar se alguma característica dela estiver errada nesse capítulo e queria saber se você pode me falar o nome do namorido dela de novo. Desculpaaaaa.

O que vocês acharam da Diana ciumenta? E do Damon "comprometido"? Uahaushushsa, comentem! E desculpem mesmo pela demora e qualquer outra coisa.

A saga de uma autora culpada e seus inúmeros pedidos de desculpas termina aqui.

Até mais, beijos, Stalker.