Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 19
Qualquer coisa por ela


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, MEUS AMORES. TUDO BEM COM VOCÊS?
Vocês sabem que somos enroladas, então olhem só como esse capítulo até saí cedo -q Está aqui como especial de Natal, corremos para tentar dar pelo menos um presentinho para vocês nessa data o/ Ele está maior do que de costume, olha só, feito com carinho para vocês, queridos leitores.
LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE!
Espero que gostem, boa leitura.



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P.O.V. Klaus

Quando levei o pulso à boca de Diana, seu coração já não batia mais.

O desespero me atingiu tão rápido que não fui capaz de segurar um arquejar incrédulo. Tencionei a mandíbula, segurando seus ombros e encarando fixamente seus olhos verdes, que não mais enxergavam. Ela estava cansada, mas é orgulhosa de mais para me passar o volante...

— Diana — minha voz saiu perdida —, Diana — chamei mais uma vez, inútil. Nunca em toda minha existência me senti tão impotente. — Você tem que acordar, ruiva, você tem... — sacudi-a, incapaz de segurar as malditas lágrimas que em séculos não derramava. — Você tem que correr mais... Diana, você não pode morrer. Eu amo você, filha.

Não adiantaria, eu sabia, mas não aceitava. Porque tive de ser tão imprudente? Nunca devia ter a deixado dirigir. Eu deveria ter dito não a ela. Mas ela era tão teimosa que me vi incapaz de resistir. Eu não sei o que fazer, deveria ter me desprendido do cinto mais rápido. Mas agora ela estava morta, e nunca mais voltaria.

Uma hora depois, eu estava em casa. Tinha carregado o corpo de Diana em meus braços, incapaz de deixá-lo para trás. Assim que cheguei, Caroline veio correndo em minha direção, curiosa.

Estávamos na entrada, e eu praticamente vi Caroline desabar na minha frente. O desespero era muito visível em seus lindos olhos claros; que começavam a derramar lágrimas. Lágrimas estas que eram compartilhadas por mim.

— Meu Deus, Klaus! — ela colocou a mão sobre a boca, possivelmente para abafar soluços. — O que aconteceu?

Entrei na casa, subindo para o quarto de Diana. Depositei seu corpo em cima da cama. Nos próximos dez minutos, eu e Caroline velamos o corpo da ruiva, desesperados.

Ligamos para Elijah e Rebekah e em um tempo recorde de viagem, eles chegaram à Mystic Falls. Nunca vi Elijah tão fora de controle, o irmão que geralmente era o mais controlado. Rebekah chorou como um bebê enquanto abraçava o corpo da sobrinha, seguida pelo olhar devastado de meu irmão e as lágrimas silenciosas de puro horror que caiam dos olhos de Hayley.

E então vieram os Salvatore.

Stefan trouxe consigo a namorada, Elena, o irmão dela, Jeremy, e a pequena bruxa, Bonnie, o garçom, Matt; todos espremidos em seu carro. Damon veio sozinho, correndo, vestido em preto e com um olhar que lembrava o do próprio demônio.

— Você tem que fazer alguma coisa! — exigi, caminhando em direção da bruxa. Ela pareceu encolher-se.

— Eu não posso fazer nada. — eu sabia que ela podia, tinha de haver algum feitiço, aquela bruxa mentirosa... Estava pronto para tomar alguma atitude, quando lágrimas começaram a cair dos olhos ela. Ela estava sofrendo, eu não podia...

— Klaus — a voz de Damon interrompeu meus pensamentos. ­— O que você fez? — ele sibilou.

Aquilo me atingiu de uma forma que ele não podia imaginar.

O que eu tinha feito? Era minha culpa. Ela estava morta por minha culpa.

Não fui capaz de responder, o vampiro partiu para cima de mim.

Foi praticamente ridículo defender-me, apenas joguei-o para trás, destruindo o criado mudo que ficava ao lado da cama.

— O que você quer, Damon? Você já esta já está enchendo minha paciência. Se quiser ficar aqui, ao menos pare um minuto quieto, só te peço isso. Não precisamos do seu humor explosivo agora. — passei a mãos pelos cabelos, irritado.

Ele se levantou, parecendo furioso e fazendo um suspiro de irritação escapar de seus lábios. Ao contrário do que imaginei, ele não voltou a me atacar. Apenas voltou-se para Diana, encarando seu rosto pálido.

Ele debruçou-se sobre ela, apoiando a testa na sua. Fechou os olhos, e eu juro pela minha imortalidade que vi uma lágrima solitária descendo por seu rosto.

Diana havia me contado da relação entre eles, porém não imaginava que estava assim tão avançado para ele sofrer tanto.

Aquilo não me incomodou, parecia ridículo pensar nos relacionamentos de minha filha enquanto ela estava deitada, morta, em uma cama.

Morta. Só de pensar naquela palavra meu corpo tremia, aquilo não podia estar acontecendo. Percebi que todos pensavam do mesmo jeito que eu, pelo modo devastado que olhavam para Diana.

Stefan pareceu incomodado, e Elena olhou-o, com os olhos marejados.

Stefan pareceu querer falar alguma coisa, chegando a dar um passo a frente para pronunciar-se, porém foi interrompido.

— O que você fez? — a voz de Damon soou baixa e rouca, mas todos foram capazes de escutar a indignação nas palavras. — Eu te fiz uma proposta, e você aceitou, Diana, ainda não lhe mostrei o que tenho a oferecer. O que aconteceu com as aventuras? O que aconteceu com ver o mundo?

“Sua pequena egoísta, foi embora e me deixou aqui. Eu não acredito que fez isso comigo.”

A voz era repleta de amargura, e pude ouvir Rebekah soluçar alto, como se não acreditasse que quando finalmente a sobrinha conseguia um romance, tivesse morrido. Vi pelo canto de olho Matt se aproximando dela.

E então, a melhor coisa da minha vida aconteceu.

***

P.O.V. Elijah

— Elijah, você não pode ficar o dia inteiro lendo esses papéis. ­— Hayley reclamou, entrando no escritório com os braços cruzados.

Estava analisando uma papelada pendente de Klaus, por incrível que pareça, Klaus tem um gosto enorme por manter negócios com praticamente todos os grandes empresários da cidade. E quando ele se ausenta, eu fico com a organização.

— Só preciso terminar isso aqui... — assinei o último papel da pilha, suspirando e encarando-a.

Ela era tão linda que não conseguia evitar a admiração toda vez que a olhava. Observei-a, esperando para ouvir o que diria.

— O que é isso tudo, afinal? — deu a volta na mesa, sentando-se nela de frente para mim.

— Klaus deixou algumas compras e vendas em aberto quando foi para Mystic Falls — franzi as sobrancelhas ­— Ele aprecia comprar quadros e vendê-los, fazer empréstimos que eu não aprovo e me dar trabalho; não me pergunte por quê.

Ela sorriu, inesperadamente ela sorriu.

— É surpreendente o modo como você sempre está disposto a consertar ou vigiar as besteiras de seu irmão.

Apertei os lábios, tentando conter um sorriso.

— Klaus sempre foi imprudente, espero que Caroline tenha obtido algum êxito em controlá-lo. Mas família é família, Hayley, e não me importo de consertar os erros da minha.

Seu olhar ficou nublado, e eu me amaldiçoei por ser tão desligado. Hayley não tinha família, ao menos não algo que ela considerasse família, já que os pais a expulsaram de casa quando ficou grávida inesperadamente.

Ela tinha dezenove anos quando descobriu a gravidez, fruto de um abuso. Os pais não deram ouvidos aos seus protestos sobre o seu não consentimento ao ato sexual, dizendo que ela não merecia estar naquela casa e que tinha manchado o nome da família.

Ela vagou por duas semanas até perder o bebê, em um aborto espontâneo. Ficou arrasada, porque, mesmo sendo fruto de um ato abominável, ela amava a criança.

Passou um ano na rua, entre brigas e aprendizados e foi aí que a encontrei.

Ela estava suja e soluçante, tremendo com um pedaço de ferro nas mãos e afastando-se de um homem que ostentava uma faca.

Matei o homem, preparando-me para apagar sua mente em seguida. Porém ela desmaiou, e quando acordou me vi tão apegado a ela que não consegui fazê-la esquecer.

Agora, eu a amava e não abdicaria dela por nada. Nem para a morte, eu e Hayley já estávamos planejando a transformação dela...

Afastei aqueles pensamentos quando ela me beijou. Era calmo e doce, e me fazia esquecer tudo.

Passei a mão por sua cintura e ouvi o telefone tocar. Foi com muito esforço que a soltei, sentindo que ela ofegava.

— Casa dos Mikaelson — murmurei quando atendi.

— Elijah... A Diana... Ela... — pude ouvir a voz fungar. Era Klaus, fiquei surpreso com tamanha dor em sua voz e me senti apreensivo. ­— É melhor você vir para cá, traga Rebekah, é urgente. — suspirou, desligando em seguida.

***

P.O.V. Damon

Eu não pude acreditar quando soube da notícia. Ouvi Elena sussurrando com Bonnie no corredor da Pensão Salvatore. Fechei as mãos em punho quando ouvi o nome de Diana e o tom dolorido que elas usavam.

— Um acidente de carro... Pobrezinha... Não acredito... — soluços. — Não pode ser verdade, ela não pode ter morrido.

E então as vozes sumiram, e depois ouvi um barulho de carro.

Desabei na cama, passando as mãos pelos cabelos e correndo em direção à casa de Klaus em seguida.

Aquilo não podia estar acontecendo. Diana não podia morrer. Não aquela garota espontânea e intrigante, aquela que conseguia fazer com que me sentisse mais leve. Não ela.

Quando finalmente cheguei, meu autocontrole estava no limite. Eu queria quebrar tudo, saber quem foi o responsável, de quem a culpa seria?

É sua. Uma voz irritante sussurrou em minha cabeça. Se não tivesse deixado-a tão perturbada ultimamente, ela teria prestado mais atenção... E estaria viva.

Uma dor que não estava habituado a sentir alastrou-se dentro de mim, era pior do que tudo que havia sentido. Doía como o inferno, como se eu estivesse sucumbindo, queimando.

Tudo porque eu a deixei morrer. Se eu estivesse lá...

O quê? Klaus estava com ela, e não foi capaz de impedir. O que eu poderá ter feito?

Qualquer coisa por ela... A voz respondeu. Você teria dado um jeito, mesmo que tivesse que amarrá-la aqui e não deixá-la dirigir nunca mais.

Entrei na casa, vendo que Stefan e sua corja tinham chegado junto comigo.

Assim que chegamos, Klaus partiu para cima de Bonnie, dizendo que ela tinha que dar um jeito. Não fui capaz de interferir, em parte por concordar com ele e também por estar focado no corpo pálido que jazia naquela cama.

— Klaus — chamei, incapaz de manter o olhar no corpo dela, era doloroso demais. ­— O que você fez? —sibilei.

Por que ele não a impediu de dirigir? Por que não a salvou?

A raiva foi tanta, a dor foi tanta, o sentimento de vazio foi tanto que precisava extravasá-lo de alguma maneira. Parti para cima de Klaus. Ele me jogou para trás quando o ataquei, destruí o criado mudo que ficava ao lado da cama na queda.

— O que você quer, Damon? Você já esta já a me encher a paciência. Se quer ficar aqui, ao menos pare um minuto quieto, só te peço isso. Não precisamos do seu humor explosivo agora. — passou a mãos pelos cabelos

Levantei, suspirando de irritação. Não voltei a atacá-lo, sabia que era inútil e já estava mais calmo. Voltei-me para Diana, encarando seu rosto pálido.

Debruçou-me sobre ela, apoiando a testa na sua. Fechei os olhos, e senti uma lágrima solitária descendo por meu rosto quando não senti nem ouvi sua pulsação. Céus, ela estava mesmo morta. Senti algo dentro de mim morrer junto.

— O que você fez? — minha soou baixa e rouca, e eu fui capaz de sentir a indignação nas palavras. — Eu te fiz uma proposta, e você aceitou, Diana, ainda não lhe mostrei o que tenho a oferecer. O que aconteceu com as aventuras? O que aconteceu com ver o mundo?

“Sua pequena egoísta, foi embora e me deixou aqui. Eu não acredito que fez isso comigo.”

A minha voz era repleta de amargura, e pude ouvir Rebekah soluçar alto, provavelmente pensando algo como “romance perdido”.

O que faria agora? Doía tanto que considerei desligar minha humanidade. Amaldiçoei-me por pensar nisso um minuto depois. Se desligasse, esqueceria de tudo que sentia por ela, e ela merecia pelo menos o meu... Amor.

Afastei o pensamento, se admitisse que a amava agora só iria doer mais.

E então, ela abriu os olhos, perdida.

Pisquei várias vezes, achando que era uma alucinação. Mas estava mesmo acontecendo, porque ouvi os outros arquejarem e se aproximarem da cama. Garanti meu espaço, lançando olhares ameaçadores para quem tentasse me afastar.

Abracei-a, e senti-a retribuindo, mesmo que confusa.

Nada podia descrever o quanto me senti feliz naquele momento. Nada. Tudo girava em torno dela, eu não entendia o que estava acontecendo. Mas pedia, mesmo que ao destino, que desse um jeito de ela continuar viva.


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Notas finais do capítulo

Eaê? Gostaram? Odiaram? Opiniões nos reviews, por favor. Meta: 6 reviews ^^ .
Esse capítulo foi mais para mostrar como ficaram as pessoas com a possível morte da Diana e preparar terreno pro próximo, que será ela lidando com a fase de transição. Enfim, queria ressaltar que nessa fanfic alteramos coisas e aqui a Hayley é HUMANA e tem aquela história descrita. Enfim, nada de loba, futuramente aqui ela será uma vampira, acompanhando o Elijah na imortalidade. E eu coloquei aquele P.O.V Elijah para dar uma quebrada no clima tenso e dar um destaque para o casal Haylijah, tomara que tenham gostado. Agora... ATENÇÃO AQUI, POR FAVOR!!!!

Lembram daquele "presente" para quem mandar o review nº 100? Então, vai ter um prêmio! Estamos a dois reviews de distância de alguém ganhar esse prêmio. Vou explicar melhor: é uma coisa bem simples.
Vai ser assim: quem ganhar, vai ter uma pequena participação na história! Abriremos uma vaga "interativa", com o ganhador escolhendo nome, aparência, etc. Vai poder criar seu personagem ou descrever você, sendo que estará na história. Assim, explicaremos tudo para o ganhador depois.
Então é isso, o ganhador(a) vai aparecer na história, com um personagem criado, ou um personagem real/ele(a).
É algo bem simples, mas queria fazer pelo menos alguma coisa. Entraremos em contato com o ganhador por MP, caso este não responda em dois dias (prazo curto, sinto muito!), passaremos o prêmio para o review 99 ou 101, tirado no par ou impar ou para quem já comentou na história antes (sorry, mas é uma maneira mais viável o.O ) :v .
XOXO, S.
Ps: caso haja alguma demora no contato com o ganhador, é culpa de uma viagem que irei fazer e assim que possível organizarei tudo.