Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 15
Do jeito que você é


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem pessoal? Demorei muito, sim a culpa é toda minha. Tive uma semana muito corrida e estava super sem criatividade. De qualquer jeito, espero que gostem do capítulo.
Boa leitura.



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P.O.V. Damon

— Não quero falar sobre isso, Stefan. — rosnei, servindo-me de um copo de uísque e virando-me para encarar meu precioso irmão.

— Qual é, Damon? — resmungou, parecendo muito cansado. — Se você sair matando todos que vê perto dela, vai perdê-la em um piscar de olhos.

— Para a sua informação, ele estava beijando-a a força. — comentei despreocupado, não dando atenção as suas palavras.

— Que seja, esqueça isso. Só queria dizer para você que se você quer tê-la, é melhor não matar mais ninguém. O que está havendo entre você e Diana? ­— perguntou, pegando um copo também.

Franzi a testa, irritado com sua insistência. Não queria pensar nisso, nem em morte e nem em vida. Nem em Eric e nem em Diana. Eu só queria beber, mas ele não estava facilitando as coisas.

— Não tem nada, pare de paranóia, está bem?

— Para de mentir para si mesmo, Damon. — revirou os olhos — Qualquer um pode ver na maneira que vocês se olham que tem alguma coisa acontecendo.

— Eu não sei, Stefan. — rosnei, apertando os olhos em sua direção. — Você é o irmão sentimentalista, não eu.

— Que seja, tudo esqueça isso. — repetiu e eu bufei. — Mas, Damon, se você a quer, e não tem nada de errado nisso, não pode mudar por ela. Ela vai ter que gostar de você do jeito que é, ou não vai dar certo. — largou o copo em cima da mesinha e foi em direção à porta, sem dúvida indo buscar Elena para um passeio.

Pensar neles dois juntos já não surtia o mesmo efeito em mim como antes, eu sinceramente não me importava. Só queria que Stefan se ocupasse mais com ela e parasse de gastar seu tempo dizendo essas malditas verdades para mim.

Depois de um tempo, não resisti mais e liguei para ela.

P.O.V. Diana

Uma hora e meia se passaram sem que eu nem notasse. O tempo ainda estava quente, mas agora o sol estava se pondo. O espetáculo de cores que compunha o céu não foi capaz de acalmar meu coração acelerado.

Entrei na mansão a contragosto, subindo as escadas o mais devagar possível. Quando cheguei ao quarto, fui em direção ao closet. Peguei um macacão preto e um salto baixo vinho, vestindo-me o mais rápido possível. Depois, não pude mais protelar, desci as escadas e me enfiei dentro do carro. Partindo para o lugar onde não sabia o que poderia acontecer.

Fui à alta velocidade, porque nunca me acostumei a andar nos limites. Como consequência, cheguei muito rápido na pensão. Desci do carro e encaminhei-me até a porta. Estava aberta.

Fui entrando e quando olhei para trás a porta estava fechada, mas eu não havia fechado ela então... Virei-me para frente devagar com a ponta de meus calcanhares, e lá estava ele. Damon Salvatore vestido inteiramente de preto com uma cara que poderia ser interpretada como resignação.

— Oi — disse, suspirando com a proximidade e afastando-me da porta e dele.

Ele indicou que adentrasse mais a sala, indo em direção a uma garrafa de uísque que estava em uma mesa.

— Como você está? — perguntou, entregando-me um copo com o líquido forte.

— Maravilhosamente bem. — ironizei, tomando um gole.

Ele sorriu despreocupadamente, como se não tivesse matado alguém ou não se importasse. Fiquei encarando aquele sorriso, com muita vontade de arrancá-lo com uma faca.

— Por que fez aquilo? —perguntei após uns minutos de silencio, no qual ficamos nos encarando.

— Não sei, só não queria que ele te beijasse. Então, o matei.

Apesar da situação, eu revirei os olhos. Aquilo era tão Damon, achar que se mata alguém só porque não queria que algo acontecesse. Era demasiadamente simples, e por isso irritante.

— Bom motivo. — joguei-me no sofá, cruzando as pernas. Estava decidida a sair dali pelo menos mais aliviada, então encarei os olhos absurdamente azuis dele sem desviar.

— Escute, ele era só um garoto. — comentou aparentemente despreocupado, mas notei um brilho diferente em seu olhar. — Que morreu.

— Que você matou. — corrigi irritada.

— Mas ele morreu, não morreu? — revira os olhos e senta-se ao meu lado no sofá, fixando o olhar adiante.

— É, morreu sim. — não esbocei nenhuma expressão diante daquilo, parecia que eu havia me acostumado com o fato de que Eric estava morto.

Não era culpa minha, e eu mal o conheci. Pode parecer cruel, mas só chorei naquele dia porque foi em minha frente, e tão súbito... O que me abalou mesmo foi eu não ter conseguido fazer nada para salvá-lo. Talvez se eu fosse uma vampira conseguisse ter detido Damon... Mas, quando paro para pensar se realmente quero ser imortal, tudo se confunde.

Estou confusa, é muita coisa para processar e ter um vampiro aparentemente não arrependido ao meu lado só dificulta as coisas.

— Diga alguma coisa. — pedi, virando-me em sua direção.

— O que quer que eu diga? — Damon deu de ombros e virou os olhos para mim.

— Não sei — confessei —, talvez que se arrepende?

Ele riu secamente antes de responder:

— Arrependo-me do que? — provocou — Eu matei um garoto inconsequente que não aguenta bebidas. E, há cima de tudo, matei o homem que beijava você à força. Não me arrependo de nada.

— Você é um idiota. — levantei do sofá de súbito, certa de que aquilo não daria em nada. Damon não estava interessado em “fazer as pazes” e aquela conversa estava me cansando.

Estava quase abrindo a porta quando meu corpo foi virado para trás. Damon apoiou os braços na parede e me deixou encurralada ali. Seu rosto estava tão perto... Os olhos encarando os meus com uma suavidade surpreendente.

­— Por que não esquece esse tal de Eric? — cuspiu o nome, os olhos implorando uma resposta positiva. — Escute, ele apenas morreu, eu o matei.

“Matei muita gente, Diana, e não posso mudar isso. A única coisa que posso fazer é te mostrar um mundo que você nunca viu.”

Deu um sorriso lascivo, e a proposta foi boa demais para recusar. Damon era Damon, e eu não poderia mudá-lo. Se eu queria viver as coisas boas, aventuras, não sei, teria que andar em uma corda bamba, em um precipício.

— E o que me garante de que não vai acabar me atirando de uma ponte? — sussurrei em parte temerosa e em outra divertida.

Definitivamente, eu estou confusa.

— Ah — ele estalou a língua e olhou para minha boca. Senti meu corpo se aquecer. — Não faria isso, não com você. — sorriu e me beijou.

Foi longo, feroz e malditamente sedutor. Infelizmente, precisava de ar e afastei-me. Damon beijou meu pescoço, e um arrepio subiu por minha coluna. Puxei-o para um novo beijo. Dessa vez, mais calmo.

— Eu preciso ir. — murmurei, criando forças para me afastar. Aquilo era errado, eu não conseguia ter controle sobre mim mesma enquanto estava com ele. Não era eu, pelo menos não a pequena Diana que cresceu trancada em uma mansão. Era uma Diana ardente, confusa e que procurava em todos os lugares aqueles malditos olhos azuis.

Quando saí, fiquei completamente corada por dois motivos. Primeiro: Stefan estava do lado de fora e deu um sorriso como se soubesse que eu havia aceitado uma proposta. Segundo: Damon apareceu na porta também e ele o irmão trocaram palavras em italiano que não fui capaz de entender. Claro que isso não era nada comparado ao fato de que Damon acompanhou com o olhar meu andar até o carro.

Aos tropeços, consegui entrar no carro e dar a partida. Suspirei assim que compreendi que eu estava completamente ferrada.


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Notas finais do capítulo

Eaê? Gostaram, odiaram? Opiniões nos reviews, por favor. Meta: 6 reviews ^^ Ah e ao pessoal que falei que ia sair cap. na quarta, desculpem o atraso.

Capítulo abaixo da média, desculpem. Enfim... acho que a Diana precisava perdoar o Damon logo porque acho esses mimimi de casal muito longos irritantes, apesar de o Damon ter aprontado bastante.
A minha cara coautora Letícia: desculpa mesmo o capítulo ruim, não estou bem para escrever. Fora que praticamente tirei tudo o que você escreveu, não foi por mal, eu só sai escrevendo coisas loucas, mas gostei do que escreveu, juro. Te adoro foufa.
Okay pessoal, beijinho para vocês amores. Titia Witty ama vocês