Conexão escrita por MylleC


Capítulo 11
Capitulo 11 - Vivo ou morto?


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee. CAPITULO NOVO EEEE. “Quem não liga pra notas iniciais de autora atrasada e vai ler o capitulo já, por favor, leia pelo menos as notas finais, pois tenho um comunicado importante.”
Antes de qualquer coisa preciso dizer que sinto muitíssimo pela demora kkk gente sério, não foi por querer, deixa eu explicar. Todo mundo aqui já deve saber que meu Not é uma coisa do mau né? Enfim, no ultimo capitulo eu disse que ia postar logo e tals, MAS, estava eu aqui feliz da vida escrevendo o capitulo para postar no dia seguinte quando meu pc pediu pra eu colocar ele no carregador, só que eu já estava com o carregador plugado nele, então porque ele estava pedindo pra eu colocar? Porque essa porcaria não estava carregando, fiz de tudo e não funcionava até que a bateria acabou sem eu terminar o capitulo. Fui desesperada pra minha mãe e ela disse que ia comprar outro carregador. Uma semana e meia depois ela FINALMENTE me aparece com um carregador novo, eu fui la super feliz e puf. ADIVINHEM! O maldito problema não era o carregador em sí e sim a entrada do carregador, ou seja, eu tenho que mandar no concerto pra eles abrirem e arrumarem a entrada. MAS, de uma coisa serviu o carregador novo, ele esta carregando o PC, mas eu preciso ficar segurando e pressionando o fio na posição certa pra ele carregar, então eu fiz uma loucura e dei um jeito dele carregar sozinho, o coitado ficou quase de ponta cabeça pra carregar. Outro problema é que a bateria é viciada, então não dura nem uma hora, alias ela esta acabando agora e eu preciso postar logo isso. Enfim, boa leitura.
´P.S.:LEIAM as notas finais, pois tenho uma novidade pra vocês, principalmente pra quem pedia a segunda temporada de Conexão.



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Minhas mãos finalmente foram libertadas, e tentei desviar da luta que acontecia. Eu mal podia enxergar com toda aquela poeira.

–Lydia. – Era Scott. –Onde está Stiles?

–Não sei, ele caiu em algum lugar, Scott temos que acha-lo!

Olhamos em volta, tentando achar Stiles no meio da bagunça que estava o lugar. Consegui enxergar um homem com Tereza e George presos a ele. Os dois me olharam e o olhar assustado deles passou para raiva. Ignorei e continuei a procurar por Stiles.

–Stiles!

Olhei Scott e ele focou o olhar em algum ponto na frente de George e Tereza, então seus olhos tomaram uma coloração vermelha. George e Tereza pularam em seus lugares, assustados.

–Achei! –Scott gritou para mim, depois de ter olhado mais um pouco pelo local.

Corri atrás dele e achamos o corpo de Stiles jogado, ele sangrava muito pelo ferimento profundo no abdômen. Me ajoelhei ao seu lado, ofegante, sentindo meu coração se comprimir de medo, medo de perdê-lo.

–Stiles! –Chamei com as lagrimas já correndo pelo meu rosto, meu coração batia rápido e dolorido o medo se apossava mais e mais de mim.

Segurei seu rosto em minhas mãos, implorando para que ele acordasse. O tiroteio havia parado e uma discussão qualquer acontecia um pouco distante do ponto onde estávamos. Mas parecia que Peter havia sido detido. Stiles tossiu, parecendo fazer uma enorme força para entreabrir os olhos.

–Hey, vai ficar tudo bem, tudo bem.

Todo aquele sangue que saia dele estava me apavorando mais, seu rosto estava pálido e os lábios também cada vez mais brancos. Forcei minha mente a pensar em alguma coisa. Olhei a camisa de Stiles e segurei uma ponta, puxando e forçando-a a se rasgar. Peguei o pedaço de tecido e pressionei o corte profundo feito nele.

Scott voltou para o meu lado. Eu nem ao menos tinha percebido sua ausência.

–Chamamos uma ambulância. Aguenta firme Stiles, vai ficar tudo bem.

Stiles fez uma careta de dor e pude observar seus olhos varrerem todo o local e então ir de mim para Scott e de Scott para mim. Parecia querer falar algo.

–Hey, não se esforça Okay? Vai ficar tudo bem.

Seu olhos se focaram em mim e foram se fechando lentamente. Deixei novamente as lagrimas caírem, uma mão pressionava o corte aberto e a outra mão pousei em seu peito, sentindo seu coração bater, fraco, mas vivo.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Pov Stiles.

Respirei fundo, sentindo meu peito subir com a grande quantidade de oxigênio inspirado. Mas, havia um cheiro estranho no local. Meus olhos estavam fechados, os sentia praticamente colado não tive vontade nenhuma de abri-los. Estava calmo. Algo macio em minhas costas e cabeça, macio... Como uma cama. Uma cama? A quanto tempo não me deito em uma cama? Ainda por cima uma assim, tão quente e parecendo estar incrivelmente adaptada para a minha posição deitada. Pareciam ter muitos travesseiros em baixo de minha cabeça, pela macies que eu sentia, quase como se minha cabeça estivesse afundando neles.

O que estava acontecendo e aonde eu estava? Okay... Flash, sim, flashes vindo a minha mente. George e Tereza, Lydia, Peter, faca, Lydia, dor, Lydia, Scott, Peter, Lydia, plano, Chris... Scott, Lydia... Escuridão.

Abris os olhos de repente, sentindo a claridade me atingir em cheio, fechei os olhos rapidamente, os sentindo arder. Só então senti algo estranho em meu braço, mais especificamente em minha veia. Um estranho barulho de “Bip” e novamente aquele cheiro. Hospital... Sim, mas então eu estava vivo? Senti meu estômago roncar, algo que eu já havia me acostumado, quase não me incomodava mais.

Me remexi na cama e um outro cheiro invadiu minhas narinas, sim... Aquele aroma doce que só ela tinha. Como que para confirmar minhas suspeitas, senti a mão pequena e quente envolver a minha e eu a apertei. Percebi meus olhos húmidos, ainda fechados. Tinha medo de abri-los, perceber que era só mais um sonho, que ainda estava naquele inferno, esperando eternamente ser encontrado. E se não fosse? Preciso abrir os olhos novamente, ver, me certificar. Saber que estou em casa.

Novamente, forcei meus olhos a se abrirem e uma mancha vermelha entrou em meu campo de visão, e então seu rosto. A imagem se focalizando lentamente, até estar completamente nítida. Um sorriso grande se formou em seus lábios, iluminando mais ainda seu rosto.

Retiro o que pensei, acho que morri e estou no céu. Afinal, cadê a dor? Eu devia estar sentindo dor não deveria? Meus olhos fitaram os de Lydia, verdes e intensos. Felizes. Ela parecia bem. Meu coração batia acelerado no peito e tudo o que consegui fazer foi forçar meu rosto a tentar formar um sorriso.

–Oi.

Sua voz preencheu o local, quebrando o silencio, penetrando em meus ouvidos agradecidos por aquele som tão doce e calmo.

–Oi. – Finalmente encontrei minha voz para dizer algo, saiu rouca e fraca, quase inaudível. Minha garganta raspou de sede, outra coisa com que também me acostumei.

–Como se sente? –Lydia perguntou?

Pude ver seus olhos brilharem e então se encherem de lágrimas, mas o sorriso permanecia em seu rosto.

–Estranho, mas... Acho que bem. –Minha voz saiu um pouco melhor, mas minha garganta ainda continuava a reclamar e, como um complô, meu estomago também se pronunciou, roncando.

Me sentia mole demais para conseguir falar mais, como se apenas aquelas palavras tivessem sugado toda a minha força. Resmunguei baixinho e procurei com o olhar alguma coisa com agua. Encontrei um filtro com vários copos na parede e um recipiente com o que parecia ser canudos. Olhei de Lydia para o filtro e observei ela arquear as sobrancelhas. E então, entender.

–Ah, você quer água?

Assenti levemente com a cabeça, me amaldiçoando por fazer tal ato, era como se minha cabeça fosse cair para o lado, se desgrudasse de meu pescoço caso eu a tirasse da posição em que estava. Lydia se levantou prontamente e foi até o filtro. Observei como ela estava Linda, os cabelos apreciam mais ruivos e sedosos, caindo em cachos perfeitos por suas costas. Percebi seu pulso esquerdo enfaixado. Novamente a realidade me estapeou, me trazendo lembranças de Lydia lá comigo, naquele lugar. Ela voltou com o copo na mão e colocou um canudo, trazendo até mim.

Meus lábios encontraram o canudo e suguei a água no maior desespero que eu podia no momento, queria beber e não parar nunca mais. Mas, Lydia afastou o copo de mim.

–Vamos com calma, eu nem ao menos tenho certeza se podia te dar alguma coisa. Vou chamar a enfermeira Okay? E seu pai. Ele estava aqui, mas eu o fiz ir até a cantina comer alguma coisa junto com Scott, Kira, Malia e Derek.

Ela já estava se virando, mas felizmente consegui erguer meu braço, mole, e segurar seu pulso enfaixado com cuidado para não machuca-la. Lydia me olhou e sorriu levemente, voltou a se sentar na cadeira e seus olhos em observaram. Ergueu a mão até meus cabelos e mexeu neles.

–Está tudo bem. Isso foi por causa das algemas, o outro pulso já está bom, mas eu torci esse, mas não doi mais como antes. Fiquei no hospital por apenas dois dias. Você... Está aqui há uma semana e meia, passou por uma cirurgia, houve uma mobilização na escola para doar sangue a você e... –Suspirou pesadamente. – Foram dias difíceis, mas já está tudo bem, seus pontos estão cicatrizando bem e você está se recuperando. –Voltou a sorrir e novamente veio aquele brilho em seu olhar, um brilho leve e feliz. –Todos na escola querem ver você, acabou de se tornar o cara que voltou dos mortos. Scott disse que o treinador até mesmo tirou o garoto que estava com numero vinte e quatro e o passou para outro numero, disse que quando você voltar é para ir jogar e fazer pontos pra ele na temporada de Lacrosse. Scott está radiante por você estar de volta, mesmo estando preocupado esses dias por você ainda não ter acordado, ele aos poucos, foi voltando a ser o Scott, na verdade, um pouco mais bem humorado que o normal. Seu pai não sai daqui tão fácil, mas Melissa consegue leva-lo até sua casa no fim do expediente dela, faz ele comer e dormir, sabe... Eu acho que eles tem alguma coisa.

Aquilo era surpreendente e incrível, mas... Ual, meu pai estava mesmo abrindo seu coração para outra mulher depois da minha mãe? Finalmente, depois de anos? Bem, não consigo imaginar ninguém melhor do que Melissa.

Sorri para Lydia que tinha parado de falar e parecia pensar em mais coisas para dizer.

–Scott e eu... Seriamos irmãos oficialmente. –Forcei novamente minha voz a dizer. –Isso é legal.

Ela sorriu ainda mais e apertou levemente minha mão.

–É, mas não diga a eles que te contei isso. –Riu. –Tenho que chamar a enfermeira Stiles, você esta todo mole assim por causa dos sedativos, remédios e tudo o mais.

Sorri para ela em consentimento e antes de se levantar me observou um pouco, como se quisesse fazer ou dizer algo, mas pareceu desistir e novamente com um sorriso deixou o quarto.

Xxxxx

Estava me sentindo bem melhor do que quando acordei. Aquela sede absurda havia sumido, eu já conseguia mexer a cabeça e o resto do corpo e falava normalmente. Mas ainda tinha que ficar o tempo todo deitado e dormir quase o tempo todo. Mas esse ultimo eu só faço de verdade a noite, pois estou recebendo muitas visitas durante o dia, Danny até mesmo já tinha trazido um enorme cartaz do time, com várias mensagens. Eu sentia falta de todos eles, não vejo a hora de sair daqui e ir para a escola, entrar novamente no campo de Lacrosse, escutar os gritos do treinador, enfim, da minha vida voltar ao normal. Exatamente como era antes de eu ser sequestrado por dois malucos. Mas queria uma mudança.

Preciso falar com Lydia, preciso resolver as coisas entre nós. Apesar da nossa amizade ser fantástica antes de eu ser sequestrado, eu queria mais do que ser seu amigo e ao julgar por temos dito “eu te amo” um para o outro dias atrás, daquela forma, Lydia também não devia querer ser só minha amiga. Bom, pelo menos espero que ela não tenha desistido e... Cala a boca Stiles, não pensa idiotice, vai dar tudo certo.

A porta do quarto se abriu e meu coração saltou no peito quando percebi que era Lydia. Ela tinha um copo de café na mão e um sorriso. Estranho ela vir tão cedo, deveria estar na escola, não?

–Bom dia, Stilinski. –Cumprimentou bem humorada.

Senti algo se aquecer dentro de mim, já estava aos poucos reconhecendo que agora eu estava em casa. Se familiarizando. Sentia tanta falta de Lydia e do nosso jeito de se tratar, as brincadeiras, provocações, discussões bobas, sorrisos. Mas eu também precisava sentir seus lábios macios contra os meus novamente, mesmo que fosse a nossa brincadeira da relação indefinida de antes, quando roubávamos rápidos selinhos um do outro e agíamos como se fosse algo supernormal para apenas amigos, mas a verdade era que não era bem assim. Eu só preciso sentir seus lábios novamente, seu gosto, me sentir outra vez vivo e seguro.

–Bom dia, Martin. –Devolvi o cumprimento, novamente percebendo o quanto eu sentia falta de dizer isso. – Você não deveria estar na escola?

Lydia riu e deu de ombros displicentemente.

–Resolvi faltar e vir te visitar em um momento mais tranquilo, isso estava uma loucura ultimamente não é? Aposto que nem você sabia como era popular.

Ri concordando.

–Sim, veio até gente que eu acho que nem conhecia.

Lydia riu com vontade e se sentou na cadeira ao meu lado na cama e deixou o copo de café já vazio em cima do pequeno criado mudo. Sua expressão se transformou devagar até ficar séria. Me olhou hesitante e respirou fundo.

–Malia queria vir comigo, mas... Kira a convenceu a ficar la, pois ia ter um aula importante que ela não poderia perder. – Comentou, mas ainda não parecia ter dito tudo. –Vocês já conversaram? Ainda estão... Juntos?

Sorri notando o quanto ela estava ansiosa pela resposta.

–Martin, Malia e eu não estamos juntos a um bom tempo. –Brinquei, mas logo voltei a ficar sério para que ela realmente acreditasse em minhas palavras. –Na verdade, nós não estávamos junto exatamente, quero dizer... Não agíamos como namorados, nós apenas ficávamos, era como... Uma amizade... Colorida? Bem, o que importa é que nós começamos a perceber que funcionávamos mais como amigos do que como um casal, principalmente depois de... ãn, eu e você... Nos aproximarmos mais. Mas nós nem ao mens nos beijávamos mais antes de tudo acontecer. E bem...

Parei de falar e olhei em seus olhos, nos lábios brincando um pequeno sorriso.

–O que? –Perguntou.

–Não seria justo nem comigo e nem com ela se estivéssemos juntos, afinal, estou apaixonado por outra pessoa, a bastante tempo. Para ser mis exato, desde de a terceira série mais ou menos e...

Lydia não me deixou terminar e quebrou a pouca distancia entre nós, selando nossos lábios. Não foi um beijo rápido ou inocente. Nos beijamos com vontade e saudades, como se o mundo fosse explodir no minuto seguinte, e se explodisse, morreríamos juntos e felizes. Finalmente fazendo o que ambos queríamos fazer a muito tempo, se beijar sem duvidas ou algum medo bobo, enfim oficializando o que devíamos ter oficializado há muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Eaee gostaram? gente o proximo porvavelmente será o ultimo, mas capitulo passado alguma pessoas me pediram a segunda temporada e eu disse que iria pensar, certo? Então, fiquei dias pensando e pensando e pensando no que fazer, até que eu percebi uma coisa. Eu deixei meio no ar como era a relação dos dois antes de George e Tereza sequestrarem ele não é? Então, o que acham de ter escrito narrado e detalhado como era essa amizade complicada deles de vai e não vai? Ou seja, sim, vou contar desde quando eles começaram a se aproximar, as manias dos dois, brincadeira e provocações (como citado no capitulo) até o momento em que Stiles é pego pelos dois malucos, o que acham? Futuramente, depois que eu terminar esse, digamos, Spin off da fic eu posso voltar a pensar em uma segunda temporada mesmo, mas não prometo nada sobre okay?
Essa nova fic ja escrevi 4 capitulos, então não terá atrasos, vou postar o link aqui para vocês no proximo capitulo de conexão okay? Que alias também não vou prometer um dia para postar ja que meu pc ainda ta dificil, mas promete que vai ser o mais rapido possivel, afinal, estou anciosa pra saber o que vocês vão achar. Enfim, acho que era só isso, espero que tenham gostado da novidade, bjsss.
P.S. Desculpem qualquer erro, revisei correndo pra dar tempo de postar antes da bateria acabar e ainda tenho que postar no outro site.
P.S.2 Vou tentar responder os comentarios que ainda não respondi okay? Bjsss, amo vcs e comentem o que acharam. Bjsss



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