Rapunzel Prostituta escrita por Hannah Lancaster


Capítulo 26
Capítulo 26 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, mil perdões por esse sumiço! Eu to muito enrolada e eu queria muito dar um fim digno a essa fic, por isso eu demorei tanto a escrever, a falta de criatividade junto com meu perfeccionismo, deram nesse capítulo lindo de final.
Espero que gostem!!!!!!!!!!
Xoxo, Han.



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Chegamos no tribunal e após cumprimentar meu advogado, tratei de sentar sem dar muita corda para as encaradas de Rumple. O juiz esperou uns minutos, mas logo começou.

– Boa tarde a todos. Gostaria de pedir silêncio no tribunal para que encerremos esse caso com tranquilidade. O júri e os advogados podem se sentar, por favor. Os supostos pais que se apresentem. - iniciou o promotou, passando a palavra para o juiz.

– Estamos nessa tarde para tratar da custódia de Baelfire Cassidy, filho da falecida Milah Cassidy e até que se prove o contrário, de Rumpelstilskin. O pai, até então, foi detido por ter sido pego agredindo a criança, além de outros acontecimentos que não fazem parte do caso, mas serão analisados em outra ocasião. Killian Jones, o outro suposto pai, não tem ficha na polícia. Quero que me tragam os exames de DNA, pois já possuo o da criança. - o promotor entregou os exames ao juiz, que os analisou e começou a fazer os interrogatórios, dando início por Rumple.

– Rumpelstilskin, você poderia me dizer como você e a Milah se conheceram? - perguntou o advogado dele.

– Pelo pai dela. Ele estava me devendo muito dinheiro e ofereceu a mão de sua filha em troca do pagamento de suas dívidas.

– E vocês se casaram depressa?

– Não. Milah tinha 13 anos na época. Nós começamos a conversar e eu me apaixonei por ela.

– Protesto Meritíssimo! - gritou meu advogado. O juiz liberou a palavra. - Você tinha 30 anos de diferença, isso não lhes prejudicou, não?

– Ela gostava de mim também, eu tinha plena certeza disso. Então quando ela fez 14 anos, nós marcamos o casamento e mais tarde, acabamos transando.

– ECA! - gritei, realmente com nojo. Eu não conseguia imaginar o sofrimento que Milah enfrentou com esse homem, muito menos o que meu filho enfrentou com ele, mas eu tinha certeza que isso ia acabar, nem que fosse a última coisa que eu fizesse.

– Silêncio! - clamou o juiz. - Prossiga, por favor.

– Você sabia sobre Killian?

– Certo dia eu surpreendi os dois, juntos.

– Uma pergunta rápida: Você acha que é o pai?

– Eu sou o pai! - gritou Rumple e eu gargalhei sozinho, tentando me recompor depois.

Levantei de meu lugar e segui para a cadeira ao lado do juiz com meu advogado atrás de mim.

– Killian, preciso que você prometa uma coisa antes do questionamento. - disse meu advogado.

– Tudo bem.

– Repita comigo: Eu, Killian Jones, prometo dizer perante ao juiz e à todos os presentes nesse tribunal a verdade e somente a verdade. Nada além da verdade. - repeti tudo que ele disse.

– Ok, vamos começar. Killian, como você e a Milah se conheceram?

– Bem, ela trabalhava num bar e eu ia lá quase toda noite e sempre a via. Até que um dia começamos a nos falar e nos encontrar quase sempre.

– Vocês tinham quantos anos quando se conheceram?

– Quando nos conhecemos eu tinha 16 e ela 14, mas no período em que ela engravidou eu estava com 17 e ela com 15.

– E você já trabalhava no navio, certo? Era o seu navio ou era alugado?

– Sim, eu trabalhava no navio e estava juntando dinheiro para comprar meu segundo, mas o que tinha na época também era meu.

– Você tinha alguma noção sobre o relacionamento dela com Rumpelstilskin?

– Sim e eu pedia a ela para que terminasse com ele. Ela dizia que não podia e apesar de tudo, também o amava, mesmo que de forma diferente. Eu não sabia muito bem o que isso significava, mas eu não queria abandoná-la.

– Como você tem tanta certeza de que o filho é seu?

– Milah vivia dizendo que queria ter um filho e Rumple não poderia lhe dar. Esse era o maior motivo para ela se afastar dele, ele ser estéril.

– ISSO É MENTIRA! - gritou Rumple.

– Silêncio!

– Para finalizar: Você acha que é o pai?

– Eu tenho total certeza. - falei, convicto.

– O senhor pode voltar para o seu lugar. - o juiz pegou uma papelada e a ajeitou diante de seus olhos. - Com tais interrogatórios, o júri irá ler e revisar o caso. Peço que aguardem até a segunda chamada lá fora. Obrigado.

Respirei fundo e sai junto com meu advogado e os que me acompanharam.

– Eu quero ver Emma, será que dá tempo? - perguntei a Regina, que tinha ido comigo.

– Eu não faço ideia meu amigo. Isso pode demorar a tarde toda e pode ser cinco minutos, realmente não sei.

– Eu vou perguntar ao Dan como ela está. Ir vê-la agora só pioraria as coisas.

– Também acho. - Regina apertou meus ombros. - Estou morrendo de fome, vou almoçar rapidinho, quer alguma coisa?

– Daqui a pouco eu vou lá. Pode ir na frente.

– Tudo bem. - assim que Regina virou as costas, disquei para Dan, que atendeu no primeiro toque.

*

– E aí Dan, como ela está?

– Ela entrou na cirurgia faz uns minutos e eles estão me atualizando toda hora, até agora está tudo bem. Como foi no julgamento?

– Eu falei tudo que sei, toda a história que Milah contou e Rumple mentiu, claro. Eles estão analisando o caso e não sei quanto tempo irá demorar aqui, mas resolvi ligar para polpar tempo em vez de ir ai.

– Entendo, quando terminar ai parte para cá, ok?

– Tranquilo, quando terminar a cirurgia dela, você me avisa?

– Com certeza. Queria muito estar ai maninho e sei que nossa Emma também. Aguenta firme. Um abraço forte meu garoto.

Me despedi de Dan e desliguei o celular a fim de encontrar Regina para tentar almoçar.

*

Regina e eu voltamos para o tribunal logo depois, todos sentaram em seus devidos lugares e o juiz prosseguiu com o caso.

– Bem, de acordo com o júri e minhas autoridades perante a lei, eu declaro Rumpelstilskin culpado por negligência e carcere privado nos cuidados que teria com Baelfire Cassidy Jones, filho legítimo de Killian Jones e Milah Cassidy, de acordo com os exames de DNA feitos.

– Isso é mentira! - gritou Rumple, se debatendo, visto que havia dois policiais o segurando e tentando levá-lo.

– Silêncio! - o juiz bateu o martelo. - Rumple cumprirá 25 anos de regime fechado, sem direito a visita e nem diminuição de pena, mesmo com bom comportamento. Podem levá-lo. - disse o juiz e os policiais o levaram porta a fora. Eu levantei e abracei Regina tão forte, que ela chegou a ficar sem ar.

– Killian, meus parabéns. Você é, oficialmente pai de Baelfire. - disse ele, sorrindo. - Preciso que você assine uns papéis para que eu possa encerrar o caso. - ele virou uns papéis e eu os li rapidamente, assinando-os em seguida.

– Pronto, posso ir agora? - perguntei, com um sorriso que não consegui tirar do rosto.

– Pode sim. Tenham uma boa tarde. - ele bateu o martelo algumas vezes. - Caso encerrado.

A única coisa que eu precisava fazer agora era abraçar meu filho e beijar minha namorada.

*

Cheguei no hospital e a cirurgia de Emma já tinha terminado. Dan havia dito que os resultados tinham sido excelentes e que ela tinha até 'recuperado' a memória, o que era bom.

– Emma, você tem visitas. - disse a enfermeira, me anunciando.

Eu havia trago flores vermelhas e Bae, que estava comigo, tinha trago um chocolate.

– Oi meu amor. - falei, dando um beijo em sua testa. - Como você está? - botei as flores no vaso e Bae entregou o chocolate a ela, meio tímido. - Quero te apresentar oficialmente meu filho, Baelfire.

– Oi Bae, ouvi falar de você. - ela brincou com o cabelo dele. - Qualquer coisa que queira falar comigo, pode falar, tá bom? - Em respirou fundo. - Eu sei que não sou e nem serei sua mãe, mas pretendo ser sua madrasta e sempre vou cuidar de ti, ok?

– Ok. - disse ele, sorrindo e abraçando-a. - Você tá melhor? - perguntou meu filho.

– To bem sim, meus amores. To quase 100% já. - Em riu e olhou para Bae. - Mas me diz, esse chocolate vai ficar na sua mão ou vai para nossas bocas?

– Vou perguntar para a enfermeira se pode, calma ai. - falei, mas não adiantou muito, já que Bae e Em já tinham enfiado mais da metade na boca, peguei um pedaço e fiz o mesmo. - Sinto que vocês dois irão se dar muito bem.

– Eu vou lá com a tia Regina tá pai? - disse Bae e eu gelei por uns segundos. Bae me chamou de pai, acho que era a primeira vez que ele havia dito isso e a sensação que eu tive foi tão boa, que não consigo nem explicar.

– Pode ir filho. - ele saiu correndo e aproveitei que estava só com Em, deixando umas lágrimas caírem.

– Ele é tão lindo que me lembra você, sabia? - disse Em.

– Você não conheceu a mãe dele. Se tivesse visto Milah, tenho certeza que não falaria isso. - sorri. - Mas, mudando o assunto, eu queria saber... - cocei minha garganta e abaixei o suficiente para que Emma me visse, sem se locomover muito. - Eu queria saber se você aceita se casar comigo e me fazer o homem mais feliz do mundo? - perguntei, olhando-a deslumbrada com o anel dourado. - Você aceita?

– É claro que sim meu amor. - eu coloquei o anel em seu dedo e beijei sua mão, sendo puxado para um beijo, logo depois. - Eu sou a mulher mais feliz desse mundo, pode ter certeza.

– Eu te amo. - falei, beijando seu rosto.

– Eu também. Você não imagina o quanto. - disse ela, alisando meu rosto.

*

Três anos mais tarde...

– Amor, acho que nossa menina quer nascer hoje! - gritou Em da cozinha. Corri para alcançá-la e gritei para Bae pegar as chaves do carro.

– Aqui pai. - disse ele. - Quer que eu faça algo? - perguntou ele.

– Quero. - eu disse. - Eu te ensinei a dirigir para você ser útil em momentos assim, traz o carro para porta de casa rápido que eu to levando sua mãe para lá.

– Tudo bem. - disse ele, correndo com seus quase 15 anos e seus humildes 1,60 de altura.

Bae havia sido "adotado" por Emma, que fez questão de fazer parte da vida dele e cuidar como se fosse sua mãe, então ele havia acostumado a chamá-la de mãe. Agora era a vez de Emma de ter um filho legítimo, que seria nossa caçulinha.

Meu filho buzinou depois de uns minutos e me ajudou a colocar Em no carro, entrando logo em seguida na porta de trás com ela.

Chegamos no hospital e nossos amigos já estavam vindo, o médico estava esperando na porta e fez questão de levar Emma na mesma hora para a sala de cirurgia.

Longos minutos depois, eu e meus amigos ouvimos um choro bem alto e eu tive certeza que era minha menina. Como o parto não havia sido previsto para o dia de hoje, os médicos não permitiram que eu visse a operação, mas assim que a limpassem, eu poderia segurá-la.

– Senhor Jones, por favor. - disse uma enfermeira e eu a segui.

– Oi meu amorzinho, bem vinda. - ouvi minha mulher falando com um pingo de gente rosa e meus olhos encheram de água. - Amor, vem ver nossa menina.

Eu dei um beijo em Emma e peguei Hannah, nossa pequenina, nos braços. Ela fez que ia chorar, mas abriu um sorrisinho manhoso.

– Oi princesa manhosa. - dei um beijinho em seu nariz. - Bem vinda ao mundo. Nós vamos cuidar de você, tá bem? - ela bocejou e ameaçou chorar, então entreguei-a para sua mãe.

A partir de hoje, começaria um novo período, não sabe-se ainda se de alegria ou de tristeza, mas com toda certeza, de aprendizado. Eu e Emma mudamos muito, desde que nos conhecemos. Ela, era uma prostituta de rico e eu, um pirata galante. Cruzados pelo destino e por Dan, nossas vidas viraram de ponta a cabeça e não é exagero. Sei que posso ter parecido infantil por ter certos conhecimentos, mas apesar de tudo, consegui conquistar essa mulher maravilhosa que é Emma Swan Jones e nesse momento, eu não vejo mais minha vida sem ela e sem a nossa família, que ainda é pequena, porque por mim, eu teria mais milhões de filhos ao lado dela e os amaria de modo igual assim como eu amo os meus dois amores, Bae e a pequena Han. Uma etapa se finaliza, mas outra está começando. E aí, preparados?

FIM


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Notas finais do capítulo

E aí meus amores, gostaram???
Então, eu gostaria de agradecer a todos que estiveram comigo desde o início e os que pegaram a fic já no meio, mas não desistiram dela. Aos que só liam, mas não comentavam nada, vlw fantasminhas!
Aos que comentavam com suas críticas construtivas que me fizeram evoluir durante os capítulos feitos nessa história.
A mim, que desisti algumas vezes mas não exclui essa história por vontade de querer terminar, mesmo que ninguém lesse.
A todos vocês, mais uma vez, por que vocês são FODAS!
E a Deus, que me proporcionou esse momento bom, apesar de turbulento.
Até a próxima e se Deus quiser, vai ser nas bancas!
Xoxo, Hannah Lancaster.



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