Rapunzel Prostituta escrita por Hannah Lancaster


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Fala galeraaaaaaaaa! Então, me desculpem mesmo pela demora!
TA FODA conciliar estudos com lazer, hahahhaa. Não to tendo muito tempo pra postar, jbvrjndmx. Eu acho que já falei aqui, mas me sigam no tumblr, é: its-hannah-lancaster.tumblr.com e lá eu vou postar umas paradas sobre minhas séries e talvez poste fics também hahaha, além do mais, vocês poderão conhecer um pouquinho mais da "Hannah".
Enfim, espero que gostem do cap e não se esqueçam de comentar, saber o que vocês estão achando é muito importante para mim!!!
Beijocas, H.



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– Emma, eu preciso te dizer uma coisa. - falei, aproximando-me com cuidado.

– Precisa? - ela me olhou de relance. Sentei-me ao seu lado e fiquei brincando com uma mecha de seu cabelo. - Acho que eu já sei, não precisa me dizer não. - e me entregou o telefone.

– Eu quero te falar. - respiro fundo. - Não foi fácil esconder isso. Não foi fácil correr atrás de algo que eu nem sabia se iria dar em alguma coisa. Correr atrás do meu passado. - eu havia me preparado psicologicamente para tudo, mas não sabia como falar para Emma isso, não assim, não dessa forma. - Foi difícil esconder isso de você. Foi muito difícil esconder isso de todo mundo. Lembra quando eu falei sobre perder algo que você não poderia saber ainda o que era? Era isso que eu estava lhe escondendo, mas para o seu bem. - falei, me defendendo. Eu também estava na merda, ok? Calma ai.

– Eu sei que não deveria ter invadido seu espaço, mas é ruim estar com alguém que esconde coisas de ti, até porque você sabe tudo sobre mim Killian.

– Eu sei? - ela só fez que sim com a cabeça.

– Como isso aconteceu? - Emma perguntou, dessa vez, olhando para mim mesmo com os olhos e rosto vermelhos. Minha vontade era de puxar-lhe para um abraço e não soltar nunca mais, fazer carinho e brincar com seu cabelo loiro e encher-lhe de beijos, mas não era esse o momento certo.

– A Milah e eu nos conhecemos num bar onde ela trabalhava. Nós fomos nos encontrando e ficando mais encantados e apaixonados um pelo outro toda vez que nos víamos. O Rumple, que era marido dela, a tratava mal, não a fazia feliz e batia nela igual fazia com o Bae. Ela vivia reclamando dele, dizia que não o amava, mas não queria terminar com ele. Ela tinha medo dele, igual o Bae tem. - as lágrimas começaram a escorrer só de lembrar dessas cenas, mas deixei-as cair. Eu não me importava em demonstrar sentimentos, não naquele momento.

– O Rumple nunca desconfiou de nada? - perguntou Emma, segurando minha mão. Deitei minha cabeça em seu ombro e ela ficou mexendo no meu cabelo.

– Não, quer dizer, até ela ficar grávida. O Rumple é estéril, então ele já sabia que aquele filho não era dele. Ele perguntava todos os dias para Milah de quem ela estava esperando filho, e ela se negava a falar, então ele dava uma chicotada na mão dela. E eu, quando descobri o que era aquilo, resolvi dar um basta. Eu armei para o Rumple nos ver juntos e ligar os pontinhos.

– O que ele fez? - ela disse, virando meu rosto para si. - Killian você é maluco?

– Ele é mais. Ele puxou a Milah de mim e deu um tapa no rosto dela, a chamando de cachorra e não sei mais o que. Emma, eu juro, eu não consegui me segurar e dei um soco na cara de merda daquele cara e do nada, estávamos deitados no chão, rolando, se batendo e a Milah ali, dando a luz. Alguém gritou que estava indo para o hospital com ela e eu dei uma nocauteada no Rumple e fui atrás da minha garota.

– E ele?

– Depois de um tempo, apareceu no hospital alegando ser o marido de Milah. Ele ficou sozinho no quarto com ela, enquanto eu via meu filho dormir depois de nascer. O caso de Milah ficou mais complicado com o passar dos dias. - limpei os olhos. - Meu filho havia levado alta e eu o peguei para mostrar a mãe, mas eu tive uma surpresa ao ver Rumple na sala junto a Milah, que descansava como a Bela Adormecida. Até hoje essa cena me atormenta.

"Segurei meu menino pela primeira vez e fui o mais rápido possível para o quarto de Milah, ela queria tanto ver eu segurando o nosso filho e o que eu mais queria era fazê-la sorrir.

Mas, por infelicidade do destino, não seria assim que as coisas iriam acontecer.

– Amor, olha o nosso menino! - disse ao entrar pelo quarto, empurrando a porta com as costas, já que minhas mãos estavam ocupadas.

– Ora, ora, ora. - disse Rumple, assim que me viu. - Posso saber o que faz com o meu filho?

– Estou segurando meu filho, afinal ele é fruto de muito amor. - ergui as sobrancelhas.

– Ele já recebeu alta? - perguntou Milah e virei-me para ela, entregando a criança. - Sim, meu anjo. Só estou esperando você para podermos ir para casa. - disse, ignorando a presença de Rumple.

– Sinto muito em desapontar a família feliz, mas a entrada de Milah está no meu nome, somente eu posso fechar. - disse ele, esbanjando veneno.

– Na verdade, já foi transferida para o meu, com ajuda da prefeita, então você pode se atualizar né, Rumple? - falei, brincando com meu filho enquanto ele mamava no peito da mãe.

– Queria tanto falar que vocês iam ter um final feliz... - ele disse, indo para o lado contrário do meu na cama, perto de algumas máquinas que estabilizavam a respiração de Milah e que estavam mantendo-a viva. - Infelizmente, se eu dissesse isso, seria mentira. - ele falou, segurando um fio. - Agora, se me permitem, tenho que desligar essa máquina.

Segurei meu filho nos braços e fui em direção a porta, onde estava esses médicos? Eles tinham que tirar aquele marginal do quarto da minha mulher. Eu não ia conseguir fazer isso sozinho, não com uma criança no meu colo.

– Rumple, por favor. - Milah segurou sua mão. - Não faz isso comigo. Não acaba com a minha vida. Isso é insano! Você vai fazer o meu filho crescer sem mãe? - minha morena pegou a criança e começou a chorar baixinho aninhando nosso filho.

Esse momento era para ser perfeito! Porque esse cara existe? Eu vou acabar com a vida dele!

– Você que escolheu isso, Milah, ao me trair com esse capitãozinho de merda! - ele gritou. - Agora, não há como provar que eu não sou o pai dele e como você é casada comigo, o filho é meu. Até que provem o contrário, o que, se partir de mim, nunca será feito.

– Você não pode roubar meu filho de mim! - gritei, indo para perto dele. - Eu vou acabar com a sua vida! - falei, partindo para cima do Rumplestiltskin.

Mas quando eu me aproximei dele, ele puxou os fios de todas as máquinas respiratórias que ajudavam Milah de alguma forma e eu ouvi o suspiro de minha morena. Senti meus olhos se encherem de água ao ver ela tão frágil e corri para o seu lado.

– Meu amor, - acariciei seu rosto com o polegar. - você ainda tem tanta coisa para fazer aqui. Não me deixa aqui não, vai. - senti as lágrimas cairem de meus olhos, mas não me importei. - Você foi a melhor coisa que me aconteceu, Milah. - percebi que ela estava com os olhos marejados também e que respirava devagar demais, poupando o resto de ar que tinha dentro de seus pulmões.

– Killian, eu te amo. - ela disse, custando a deixar os olhos abertos. - Eu sei que você vai fazer o certo, sei que vai conseguir cuidar do nosso menino. - Milah esboçou um sorriso fraco e dei um beijo em sua testa.

– Qual vai ser o nome do nosso pequeno? - falei, mexendo no bebê, que dormia tranquilamente.

– Bae. Baelfire Cassidy Jones. - ela disse e fechou os olhos.

– Milah. - balancei seu rosto. - Milah! Amor. Volta! Eu te amo, não me deixa! - gritei. - Seu monstro! - virei para Rumple, ou melhor, para o nada, pois ele não estava lá. Peguei meu filho no braço e dei um beijo em sua testa, ele nem se moveu. - Bem vindo, Bae.

– Desculpa, mas o senhor tem que sair daqui. O horário de visitas acabou e agora apenas a família pode ver os pacientes. - disse uma enfermeira. - O que houve com a paciente Milah Cassidy?

– Ela não resistiu. - falei, engolindo o choro. - Posso só dar tchau para eles? - perguntei e ela fez que sim com a cabeça, saindo do quarto.

– Eu vou fazer de tudo para te vingar meu amor. De tudo! Eu vou acabar com aquele monstro e vou ter o nosso filho, nem que eu leve a vida inteira nisso. Eu nunca vou lhe esquecer. Você foi e sempre será meu primeiro amor e eu vou te amar para sempre. Que nos reencontremos futuramente. - fechei os olhos e deixei as lágrimas cairem e Bae começou a chorar nos meus braços, então o coloquei bem firme nos braços de sua mãe, por uma última vez. Então beijei a testa de meus dois amores e sai da sala completamente desolado e sem esperanças de amar novamente."

– Eu não sabia, desculpa. Você pode ir pro seu quarto se quiser ou eu saio.

– Não tem problema. Você ia saber de alguma forma. Eu só não queria que fosse desse jeito. Eu consegui te amolar, te dei presente, você ficou carinhosa... Foi tudo tão depressa.

– Ei, você tá insinuando que me comprou com aquele colar? Killian, eu aceitei porque você disse que foi um presente e não dormi com você por conta daquele colar.

– Calma Emma, não quis te deixar mal. Eu sei que você não precisa disso, afinal, você já deve ganhar muito com seus inúmeros clientes e tudo o mais...

– Killian, qual o seu problema? Só porque eu descobri seu segredinho você vai ficar me agredindo?

– Emma, eu to com a cabeça cheia, ok? - falei, pegando minhas coisas. - Mais tarde eu falo contigo.

– Se eu sair do quarto. - ela bufou. - Ah, e toma. - Emma tirou a pulseira e o colar de si e tacou em minha direção. - Não preciso dos seus presentes.

– Tudo bem então. - falei, pegando os presentes do chão e saindo em seguida. - Tchau.

*

O que eu faço agora?

Juro que não sei o que pensar. Primeiro essa bomba(agora eu queria ter sido menos fofoqueira e não ter visto isso) e depois Killian me tratando mal. Ele nunca me tratou desse jeito, não assim.

Acho que me perdi também quando aceitei aqueles presentes, se ele pensava que poderia me comprar com aquilo, ele estava super enganado. Usei os presentes mais como uma forma de ficar com ele(o que, apesar do terrível dia, eu queria muito) do que de fato com eu querer. Sabe-se lá o que ele pensou de mim, mas eu não dou a miníma.

Agora, ele me chamou de aproveitadora e piranha nas entrelinhas, então ele vai ver o que é ser isso. Ah vai. Eu vou passar o RODO no resto desse navio, quer ver só?

Eu sei que ele tá segurando uma barra, mas isso não é motivo para me tratar mal! Eu não tenho culpa de ter um vilão na história de contos de fadas dele, ah, vai a merda.

Outra coisa importante, quem em sã consciência, esquece a camisinha no quarto? Conta outra né? Eu só não falei nada porque não queria arranjar briga, mas CA-RA-LHO, ele é homem, todo homem anda com camisinha na carteira ou no bolso. Ele deve ter pensado que eu tenho alguma DST, não é possível(até é, se for parar para pensar no meu hobby de vida).

Tomei uma ducha e botei o vestido mais sexy que eu comprei em NY, depois fui em direção ao salão principal.

Eu havia pego uns cartões que eu tinha em casa para divulgação e anotei atrás de todos o meu quarto e então sai distribuindo em seguida.

– Tá livre essa noite, boneca? - perguntou um velho careca.

– Hum hum. - falei. - Vai me fazer uma visitinha?

– Talvez. - ele disse e foi em direção ao bar.

– Rapunzel está de volta, bitches!


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Notas finais do capítulo

Queria informar aqui que já estamos na reta final dessa fic e eu não vejo a hora dela acabar HAHAHA, não que eu não queira mais escrever, mas to muito atarefada ultimamente então me sinto mal em não escrever :S
Leiam minhas outras histórias:
1- http://fanfiction.com.br/historia/605471/Uma_Historia_Nada_Encantada/
2- http://fanfiction.com.br/historia/603287/O_Caso_de_Frederico_Albuquerque/
3- http://fanfiction.com.br/historia/579058/Namorados_Por_Acaso/
E aí, mereço comentários, favoritos e/ou recomendações? HAHAHHA, beijocas e até o próximo!



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