Rapunzel Prostituta escrita por Hannah Lancaster


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!!!!!! Esse foi rápido né? hahaha, espero que gostem, é mais forte que os outros, pelo menos eu acho e tem umas paradas assim meio "ih caralho", mas quero saber o que acharam tá legal?
Esse cap vai ter uma narração super ultra mega curta da Emma, mas quando vocês perceberem, já acabou hahahaha.
Mudando um pouco o assunto: O QUE FOI O 4X05 GALERA? MEU JESUS CRISTO, E AQUELE FINAL? Okok, sem spoliers, mas tá muito bom então quem não viu, veja logo!!!!!!!
Vou parar de enrolar aqui, beijinhos amorecos.
Boa leitura, Han.



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"To indo para sua casa. Beijo do mais gato."

"Ok, to fazendo uma torta de maça para o Henry e o Robin, junte-se a nós."

"Opa, indo mais rápido agora. Sabe que eu amo seus doces né?"

"Sei Killian, vem logo."

"Tá bom, que melhor amiga chata, Zzzz."

Assim que sai da casa de Emma, fui em direção a casa de Regina.

– To entrando hein... - falei, abrindo a porta. Regina, Henry e Robin estavam na mesa de centro e logo me juntei a eles, depois de cumprimentá-los, é claro.

– O que você manda, Killian? - perguntou Robin.

– Ah, queria falar sobre aquele nosso assunto... - disse.

– Peguei a indireta, to indo... - diz Henry, já se levantando.

– Não! - puxo ele pelo braço. - Fica, você já sabe o que eu vou falar mesmo.

– Ah, sobre o Bae? Eu queria chamar ele para vir aqui hoje, - ele disse e senti meus olhos brilharem. - mas ele sumiu com o Rumple.

– Então eles ainda estão sumidos... - comento baixo.

– Estão sim. - diz Regina. - Graham está atrás deles, mas ainda não conseguiu nada concreto. Ele acha que eles podem estar na floresta perto da entrada de Storybrooke.

– Entendi. - disse, respirando fundo. - Queria tanto achar aquele cara. - estalei os dedos. - E acabar com ele.

– Acho que já sei onde ele está! - disse Henry e todos nós olhamos para o menino, que tinha sentado do meu lado agora. - Podemos ir lá amanhã, que tal?

– Vamos hoje, por favor! - implorei, mas Regina fez que não com a cabeça e Robin assentiu simultaneamente, argh.

– Killian, já são quase uma hora da manhã, o Henry, inclusive, só está acordado porque ficou de enrolação. Pode ir subindo mocinho, anda vai. - ela disse, olhando para o filho que soltou um resmungo e, depois de dar boa noite a todos, subiu as escadas.

– Vou guardar as coisas. - disse Robin, pegando os pratos da mesa.

– Quer ajuda? - pergunto, mas Robin finge não ouvir, então aproveito a oportunidade que ele nos deu(acredito que propositalmente) para conversar a sós com Regina.

– Posso saber o motivo do senhor ter demorado tanto para aparecer? - perguntou Regina, se levantando e indo em direção a varanda, resolvi segui-la.

– Emma. - sussurrei.

– Que?

– Emma. - falei um pouco mais alto.

Ainda não estou ouvindo...– ela cantarolou e virei-me para ela, semicerrando os olhos.

– Demorei por conta da Emma, caralho. - falei, em alto e bom som, com direito a gargalhadas de Regina por trás. Com uma melhor amiga assim, quem precisa de um inimigo?

– Conte mais. - ela disse, regulando as risadas e sentou-se numa das cadeiras, sentei-me em sua frente.

– Ah, eu não queria que ela soubesse do caso do Bae, por que mal nos conhecemos e eu já fiz merdas demais com ela. Você sabe como eu sou né. - dei de ombros e ela ficou apenas me olhando. - Mas sei lá, ela tem um brilho diferente entende? Não é igual a Ruby ou a Sofia, não desprezando-as, mas não conseguiram tirar nada de mim além de uma forte atração física.

– Entendi...

– A única que arrancou algo além de atração física foi Milah, você sabe... - respirei fundo, olhando minha tatuagem.

– E o que a Rapunze fez com o meu amigo? - ela disse, sorrindo.

– Não faço ideia. Só sei que não consigo parar de pensar nela e, ao mesmo tempo, ela consegue me tirar do sério de forma tão absurda cara. Isso por que eu me controlo ao máximo, você sabe.

– Sim, eu sei. - Regina aproxima seu corpo e rosto de mim e aperta uma de minhas mãos. - Quero dizer que estou muito feliz de ver outra pessoa mexendo com você, sei como ficou quando rolou aquilo tudo com a Milah. Só vai com calma Killian, pelo amor de Deus, não assusta a garota. Ela tem histórico e fama, mas pode ser tudo um escudo para não se apaixonar, vai devagar com isso tá?

– Vou tentar. - disse, mordendo os lábios. Depois me levantei e puxei Regina para um abraço extremamente forte, com direitos até a palavras chulas.

– Como assim tentar?

– Bem, como eu disse, eu tinha feito merda com ela e tinha que me desculpar de alguma forma. Então eu fui me desculpar, mas rolou um beijo.

– Mentira?! - disse Regina, boquiaberta. Estava me sentindo aquelas menininhas que fofocavam sobre ficadas depois da festa, mas caguei, eu tinha que falar isso para alguém e era capaz de Dan saber antes de eu falar.

– Na verdade não foi o beijo beijo, foi só um selinho demorado. Mas ela não afastou nem reclamou, então suponha-se que ela tenha gostado certo? - perguntei otimista e Regina ficou batendo palminhas. Como conseguem falar mal dessa criatura, me diz?

– Certíssimo. - ela disse e depois bocejou.

– Bom, vou indo antes que o sol saia, me leva na porta? - disse, caminhando em direção a porta principal.

– Claro. - ela disse e logo chegamos a porta.

– Antes de eu ir, me responde vai, você vai para NY conosco ou não? - pergunto, bagunçando seu cabelo. - Eu vou chamar a Emma também, seria uma boa maneira de vocês se conhecerem. - falei.

– Não dá, você sabe que não. Henry não está de férias, eu não posso abandonar a cidade e Robin também não pode largar o trabalho, quem sabe quando todos estivermos de férias, não fazemos um cruzeiro com o seu navio? - ela dá uma piscadinha e sorri. - Desculpa capitão, - faço bico e Regina me abraça. - bom dia para você e boa sorte no seu convite. - ela diz e depois de dar um beijo em sua testa, saio porta a fora em direção ao meu navio. Preciso descansar por algum tempo, pelo menos.

*

O beijo do Killian foi completamente inusitado, mas mesmo com toda a simplicidade(ele bem que poderia ter posto uma língua ou deixasse um espacinho para eu por a minha, né?), foi lindo e fofo. Sim, eu gostei bastante.

E foi exatamente isso que eu disse para Dan, quando ele perguntou porque eu estava tão radiante hoje de manhã quando fomos na delegacia ter notícias sobre o sumiço de Rumple e seu filho. Ao voltarmos, dormi até não aguentar mais.

*

Acordei com uma ligação de Regina, mas não era a voz dela que eu ouvi do outro lado do aparelho.

– Oi, Killian. - disse Henry.

– Oi. - respondi, sonolento ainda.

– Acordou agora né? - ele gargalhou e sussurrei um "sim". - É o seguinte, daqui a meia hora, vou ficar com Robin em frente ao Granny's para irmos tentar achar eles, tá?

– Uhum, sua mãe não vai não?

– Ela não pode. - ele disse, meio desanimado. - Mas é isso, daqui a pouco, Granny's.

– Tranquilo, vou me arrumar aqui. - falei, levantando-me.

– Beleza, vou por teu número nos meus contatos, porque minha mãe tá quase arrancando o celular dela de mim. Tchau! - ele diz e desliga logo depois.

*

Como dito, passado os trinta minutos, os dois estavam parados em frente ao Granny's. Eu havia posto o gancho, só por precaução, mas tirando isso, estava simples até.

– Vamos? - perguntei.

– Pra já. - disse Henry e seguimos em direção ao carro de Robin.

– Cadê o Graham? - perguntei.

– Ele disse que nos encontra mais tarde. - disse Robin.

Henry foi nos guiando até a entrada e Storybrooke, onde paramos um pouco distante da floresta e fomos andando.

– Nós sempre íamos para cá depois da aula e o Bae me mostrava uns lugares que o pai dele e ele acampavam de vez em quando. Uma casa de madeira perto do lago. Eu sei até o caminho. Vamos. - ele disse e saiu andando na frente.

Depois de andar por uns vinte minutos, achamos tal casa e dela, saiam gritos e barulhos estranhos.

– Algo suspeito? - disse Graham, aparecendo atrás de nós.

– Aquela casa. - falei, indicando com o dedo. Graham foi na frente e atrás dele ia eu, Robin e por último, Henry. - Eu vou invadir, mantenham distância.

Um grito alto foi dado ao quebrar da madeira, Rumple estava com um chicote em mãos e a cara ruborizada, enquanto Bae estava sem camisa e as costas vermelhas de tanto sangue que jorrava delas. Maldito homem. Robin tapou os olhos de Henry e foi para trás com o garoto, enquanto Graham tirou a pistola da cintura e começou a ameaçar Rumple.

– AFASTE-SE DA CRIANÇA AGORA! - gritou o policial. - OU EU ATIRO! - e engatou o gatilho. Rumpelstiltskin levou as mãos ao ar, rindo.

– O FILHO É MEU, VOCÊS NÃO PODEM FAZER NADA CONTRA O MEU MODO DE ENSINAR! - ele gritou de volta.

– ABAIXA ESSE CHICOTE OU EU ACABO COM VOCÊ. - falei, me aproximando, mas Graham me prendeu com o braço, mas consegui me soltar e ir em direção ao meu filho. Peguei-o pelo braço, levantando-o para sentar-se e água para limpar e higienizar os ferimentos. Infelizmente tive que fazê-lo ouvir aquela discussão entre o Graham e o suposto "pai" dele.

– A LEI DA PALMADA EXISTE PARA ISSO RUMPELSTILTSKIN! - disse Graham, aproximando-se dele, que havia soltado o chicote no chão. - E VOCÊ ESTÁ PRESO EM NOME DA LEI POR AGRESSÃO FÍSICA A MENORES! ALÉM DISSO, ESTUPRO, ASSÉDIO E AINDA PODEREI APLICAR A LEI MARIA DA PENHA PELO QUE FEZ A EMMA. - Graham voou em cima de Rumple, que não pode reagir, ao ser domado e preso no mesmo minuto. - Vou levar-lo para a delegacia. Cuide do menino e depois peça para o Robin levar-lo ao hospital.

Segui as ordens dadas por Graham e então limpei meu filho e o carreguei com cuidado para o carro, Henry tentou o consolar, mas ele não conseguia parar de chorar. Meu coração se quebrou ao ver aquela cena, eu tinha vontade de ir atrás daquele merda e furar o pescoço dele com meu gancho.

Quando chegamos no hospital, fiz questão de avisar a Regina e ao Dan, e eles logo chegaram e me deram suporte, mesmo que discretamente.

– Eu ia chamar a Emma para vir comigo, mas ela está depondo. - disse Dan. - Como está o menino?

– Um pouco melhor, mas todo costurado e as costas toda arrebentada. Vocês não tem noção do quanto eu fiquei mal com isso. - falei, me segurando ao máximo.

– Killian, - chamou Henry. - o Bae quer falar contigo.

*

– Você sabe o que vai acontecer com o meu pai? - ele perguntou quando me aproximei-me.

– Ele foi preso, não sei por quanto tempo, mas não acho que você deva visitá-lo. - digo, mexendo no cabelo do meu filho.

– Eu não vou. - ele disse, olhando para a perna. - Obrigada por cuidar de mim. Você é um cara muito legal. - ele fez um cumprimento com a mão. - Queria que você fosse meu pai.

– Eu sou. - falei, sem pensar direito. - Quer dizer, não admito o que pessoas como seu pai fazem com crianças, se eu viesse a ter um filho, nunca o trataria assim, não importa o que ele fizesse.

– Eu também não. E eu não fiz nada a ele, mas ele sempre me bate quando não está feliz com alguma coisa. Já tinha me acostumado e tinha medo de contar para alguém sobre isso, então resolvi ficar quieto.

– Fez mal Bae, não deveria ter guardado isso para ti. - falei. - Mas isso que você me disse, pode inclusive ajudar no processo contra o seu pai.

– Desculpem, mas o pequeno precisa descansar um pouquinho. - disse uma adorável enfermeira, mexendo nos cachos castanhos de Bae. - Mais tarde o senhor volta, pode ser?

– Tudo bem. - falei e depositei um beijo na cabeça de meu filho. - Fique bem, qualquer coisa, só chamar. - falei, anotando meu número num papel e entregando a ele.

– Tchau Capitão Killian, obrigada. - ele disse e eu sai do quarto. Robin e Henry conversavam com Regina e Dan sobre o ocorrido e como eu queria mudar os ares, sai pelo hospital sem avisar e mandei uma mensagem para Emma.

"Estou para lhe fazer uma proposta, lembra? Então, amanhã passo ai cedo para tomar aquele café da manhã que eu não tomei contigo e proponho, tá bem? Beijos do capitão mais bonito, Killian."


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Notas finais do capítulo

E aí galera? O que acharam??? Comentem, comentem!!!