Você Me Tem escrita por Hanna Martins


Capítulo 8
O trabalho árduo começa a dar seus frutos


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês, espero que gostem ;)



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Vagarosamente, de um modo até preguiçoso, deslizava os dedos pelos longos fios negros. Podia sentir a respiração morna sobre seu peito. Na verdade, preferia fazer outras coisas, mas até que isso não era de todo ruim... pelo contrário. A sensação de sua pele quente contra a dela era muita boa. Adorava vê-la dormindo tranquilamente assim. Estava ficando louco, definitivamente louco, não havia outra coisa para definir, seja lá o que fosse, que estava acontecendo consigo.

Sorriu. Até parecia piada, Peeta Mellark dormindo com uma garota da maneira mais inocente possível. Contando ninguém acreditaria. Cato riria dele se lhe confessasse que havia dormido (várias vezes) com Katniss Everdeen em seus braços e dormir tinha significado literalmente dormir. 

Ela começou a se mexer. Abriu os olhos vagarosamente, daquele modo preguiçoso, que conhecia tão bem. Seus movimentos lhe lembravam algo felino.

— Que horas são? — perguntou preguiçosamente.

— Ainda falta um tempo para irmos para o colégio... — respondeu, colocando uma mecha de cabelo dela atrás de sua orelha.

Ela não se levantou de seu peito, fechou os olhos mais uma vez.

— Tenho a primeira aula com a professora Coin, hoje... Não queria ir para o colégio... — suspirou.

— Podemos ficar aqui... em minha cama... temos muitas coisas para fazer, garanto que não será nada entediante — disse com uma voz sexy, que levaria qualquer garota a loucura. Ele sabia muito bem usar suas armas.

— Sei... Você tem que vencer nossa aposta... — disse de um modo entre o atrevido e o brincalhão enquanto aproximava os lábios dos seus.

Ela mordiscou o lábio inferior dele e, em seguida, começou a se levantar da cama. Ela estava linda com os cabelos emaranhados e vestindo as roupas que lhe emprestara. Adorava vê-la vestindo suas roupas. Embora ficassem largas, elas a deixavam de certa forma sexy. Não resistiu, puxou-a para si.

Ele se pôs por cima dela. Lançou-se sobre seus lábios. Katniss puxou seus cabelos com força. Ela livrou-se da camiseta dele e passou as unhas por suas costas com força. Colocou a mão em seu peito e inverteu as posições.

Katniss sentou-se sobre seu quadril (em uma área terrivelmente perigosa) e retirou a camiseta, ficando apenas de sutiã. Ela beijou seus lábios selvagemente como se estivesse ao ponto de fazê-los sangrar.

Peeta sentou-se na cama, obrigando-a a sentar-se em seu colo. Penetrou a mão na bermuda dela e acariciou sua bunda. Começou a descer os lábios, com sofreguidão, com necessidade, por seu pescoço, beijou sua clavícula, seu colo e chegou até seus seios, os acariciou por cima do tecido, provocando arrepios em Katniss. Não pode evitar soltar um pequeno sorriso com esta constatação. Com sua outra mão, encontrou o fecho do sutiã e o abriu. Era um especialista em abrir fechos de sutiãs. Livrou-se dele imediatamente.

Deu uma boa olhada nos pequenos seios de Katniss, tentadores demais. Beijou, mordeu, sugou-os com a língua. Ela soltou um gemido alto, que o fez novamente a comparar com um felino. Deixou seus seios vermelhos. Ela virou-se de costas para ele, sua bunda fazia pressão em cima do seu membro, que latejava. Tinha necessidade de Katniss, precisava dela. Sentia que iria explodir se não a tivesse. Cada fibra de seu corpo possuía um único desejo, ter Katniss.

Abriu o zíper da bermuda de Katniss e entrou com os dedos. Muitas garotas chamavam seus dedos de mágicos. Ele sabia fazer muitas mágicas com ele, como sabia! 

— Peeta! — gritou ela, com a voz rouca e a respiração ofegante.

Ela virou a cabeça para ele e arrebatou seus lábios. Levou a mão, que não estava na bermuda de Katniss, até seus seios, e os apertou. Ela mordeu seus lábios com força, sentiu até o gosto do sangue.

Katniss o jogou em cima da cama e colocou-se por cima dele. Um sorriso diabólico surgiu em seus lábios. Conhecia aquele sorriso. Ela lhe deu outro beijo selvagem, levando completamente seu oxigênio embora. Para que precisava de oxigênio mesmo? Ela segurou os braços dele contra a cama. Estava totalmente a mercê dela.

Sorrindo, ela afastou seus lábios dos dele.

— Vai precisar de outro banho frio! — riu.

— Você vai me dar uma pneumonia! Como pode me deixar em uma situação destas?

— Isso é... divertido.

― Você é perversa!

― Isso você está completamente certo, não sou uma garotinha boazinha... E vocês gosta disso. 

― Katniss... ― sussurrou, sua voz estava completamente rouca de desejo.

Ela beijou rapidamente seus lábios outra vez e saiu de cima dele.

— Katniss Everdeen, volte aqui e enfrente as consequências de seus atos!

Ela apenas riu, e seu riso invadiu todo o quarto. Calmamente vestiu o sutiã, colocou a camiseta, fechou o zíper da bermuda, mandou um beijo para ele e saiu do quarto.

Foi para o banheiro. Estava ficando louco com tudo aquilo. Se enfiou debaixo da ducha. Precisou respirar várias vezes para se acalmar.

Sua primeira aula era de latim. Isso era um bom sinal. Delly estava sentada com um livro aberto, mas parecia que tudo que ela não estava fazendo era prestar atenção no livro. Ela mastigava, com um ar desatento, a ponta da caneta.

Delly praticamente corria quando o via. Aquele beijo na praia tinha gerado consequências. Já havia se passado uma semana e os dois não haviam trocado nenhum palavra sobre o beijo ou sobre qualquer outro tema, Delly sempre estava ocupada demais o evitando. Sentou-se no fundo da sala e esperou a aula terminar. Observou que ela não estava nenhum um pouco atenta a aula, principalmente quando o professor de Latim lhe fez uma pergunta e ela o apenas o olhou como alguém caído em meio a um jogo em que não sabe as regras.

A aula terminou e Delly pegou suas coisas rapidamente, na verdade, as jogou de qualquer jeito na mochila e saiu da sala. No entanto, ela não lhe escaparia desta vez. 

— Delly! — chamou.

Havia muitas pessoas por perto para ela o ignorar.

Ela voltou-se para ele, era fácil notar em sua expressão que tentava obrigar os pés a não saírem correndo.

— Me espera! Pensei que me ajudaria com a terceira declinação... ― Caminhou até ela.

— Desculpe, Peeta... estive ocupada estes dias, com a excursão — Notou que ela arrependeu-se de dizer aquelas últimas palavras.

— Cheguei até a pensar que estava me evitando...

Delly negou com a cabeça energeticamente.

— Não!

— Tem certeza? Desde aquele dia na praia...

Uma expressão de pavor surgiu no rosto da garota. Ela olhou para os lados.

— Peeta, sobre isso...

— Vamos conversar sobre isso mais tarde. Te espero, na biblioteca! — disse casualmente e não aguardou por uma resposta, pôs-se a caminhar, deixando uma Delly perturbada.

Foi para a biblioteca. Ela demorou a aparecer, mas veio. Sabia que viria.

A biblioteca estava vazia. Indicou com a cabeça para que ela seguisse-o, foi até uma estante bem afastada. Ninguém os incomodaria ali.

Delly veio atrás. Peeta cruzou os braços e a encarou.

— Então? — Arqueou uma das sobrancelhas.

— Naquele dia... eu estava bêbada...

Ele lançou seu melhor sorriso sedutor.

— Eu sei... — disse com uma voz gentil, mas que não deixava de ser sexy. — O problema aqui não foi o beijo, mas o fato de que você está me evitando. Se não tivesse significado nada, você não estaria me evitando. Se tivesse sido um acidente, você agiria como tal. Porém, eu vejo que este não é o caso! Estou certo?

Ela desviou os olhos dele. Isso era, definitivamente, uma confirmação de suas palavras.

— Eu sou um homem, você, uma mulher, não há nada de errado em sentirmos atração um pelo outro.

— Mas eu tenho um namorado! E eu amo Gale! — era a primeira vez que a via irritada.

— Eu não estou falando de amor aqui — disse, sorrindo. — Estou falando de atração física.

Aproximou-se dela. Olhou demoradamente para os lábios dela. Ele passou a língua por seus próprios lábios, os umedecendo. Ela estava o desejando, podia ver naqueles olhos grandes e azuis. Era tão fácil ler Delly.

— Isso é errado! Eu amo Gale! ― disse, quase gritando.

Não, ela não amava Gale, tinha certeza. Se amasse Gale, ela não estaria gritando com todos os pulmões que o amava, enquanto em seus olhos não existia o menor sinal de amor. Ela poderia gostar de Gale, o achar encantador, mas não o amava. Aquela afirmação de amor a Gale, soava mais como uma frágil tentativa de negar a atração por ele.

— Não negue, você se sente atraída por mim.

Passou a mão pelo rosto dela e acariciou seus lábios. Ela o olhava, completamente hipnotizada. Era a hora. Lançou os lábios sobre os dela. Delly não resistiu, enlaçou seu pescoço, e permitiu que a língua dele entrasse em sua boca. A língua dela se movia com rapidez, duelando com a sua. O beijo dela era urgente, apresado.

O beijo não durou muito, ela logo soltou seus lábios.

— Não, Peeta! Eu não posso! — Os olhos dela estavam marejados. Ela se afastou dele praticamente correndo.

Por um curto tempo, sentiu certa pena daquela garota. Ela deveria estar sofrendo, pensando que amava Gale, enquanto se sentia atraída sexualmente por ele. Delly era uma garota legal, apenas estava se envolvendo com o cara errado. Porém, a imagem de Katniss surgiu em sua mente. Não, ele deveria se focar no plano.

As outras aulas foram todas monótonas. Peeta permaneceu no colégio até a noite, terminando um trabalho. Não vira Katniss pelo resto do dia. Será que sua perna estava melhor? Aquele tombo fora feio. Deveria ter insistido mais para levá-la ao hospital. Porém, naquele momento não conseguira resistir àqueles olhos tristes. Quando Katniss pedia algo não conseguia negar. Isso era um grande problema. Um problema que ele não conseguia encontrar solução.

Katniss e ele tinham muitas coisas em comum. Mais do que ele pensara no início. Eram dois solitários.

Gostava de estar na companhia de Katniss, escutar sua risada, sentir seu perfume. Ela sempre o fazia rir, era divertida, inteligente.

Pegou o celular e pensou em ligar para ela. Como ela estaria agora? Será que ela lhe daria alguma recompensa ao saber de seu progresso com Delly? Sorriu, pensando nos beijos e carícias que trocaram pela manhã. Em breve, ele teria aquilo por um mês inteirinho. Teria Katniss apenas para ele. Durante aquele mês, podia dormir com ela todos os dias em seus braços. Ele aproveitaria bem seu prêmio, como aproveitaria. Várias imagens lhe passaram pela mente. Sorriu ainda mais ao pensar nisso.

— Peeta! — uma voz interrompeu o fluxo de seus pensamentos. 

Virou-se para Glimmer.

— O que está fazendo no colégio a estas horas? — perguntou Glimmer com sua voz rouca e sensual.

— Terminando um trabalho e você?

— Treino! — disse, indicando seu uniforme de torcedora.

O uniforme de Glimmer era laranja. Como adorava quando as mulheres usavam esta cor. Elas ficavam tão tentadoras. O uniforme era composto de uma blusa pequena — que deixa a barriga a mostra —  e uma saia bem curta. A blusa mal continha os seios fartos e macios de Glimmer. Quando ela fazia movimentos bruscos os seios balançavam, quase saindo da blusa. Ela não usava sutiã, notou. A saia deixava as pernas longas e bronzeadas a mostra. O corpo de Glimmer ficava maravilhoso naquele uniforme, não era a toa que todos os meninos de Panem disputavam na arquibancada os melhores lugares que permitiam ver as lideres de torcedoras.

— Me dá uma carona? — pediu. — Estou sem meu carro...

— Claro.

Havia dispensado o motorista, viera ao colégio dirigindo seu belo porsche panamera turbo. O carro que apostara com Katniss.

Glimmer se sentou ao seu lado, exibindo aquelas belas pernas douradas. Os dois já haviam se divertido muito naquele carro. Glimmer fez um movimento revelando ainda mais as belas coxas, pode ver até mesmo sua calcinha, vermelha de renda.

Lembrou-se que há dias não levava nenhuma garota para a cama, desde que iniciara aquela aposta com Katniss, para ser mais preciso. Isso era incomum para ele, que sempre se gabara de ter companhia à noite.

Chegou em frente a casa de Glimmer.

— Quer entrar? — convidou ela, com um sorriso altamente sexy, que prometia muitas coisas. — Estou sozinha hoje...

— Sozinha, é?

— Totalmente sozinha, bem solitária...

Glimmer escorregou as mãos pela coxa dele. Passar a noite com ela não seria nada mal. Estava precisando de uma noite de sexo. E Glimmer era uma bela parceira para uma noite assim. Percorreu os olhos pelo corpo da garota loura que tinha em sua frente, enquanto ela continuava a lhe sorrir de maneira provocante. 

Sim, definitivamente, precisava de uma boa noite de sexo. Katniss o estava torturando com aquela história toda. Estava cansado de tantos banhos frios.

Katniss... será que sua perna estaria bem? Ele fizera um curativo, mas não era nenhum médico. Além disso, ela era um tanto descuidada, era bem provável que pudesse esquecer de trocar o curativo e aquilo poderia infeccionar.

— Hoje, não vai dar, Glimmer...

— Tudo bem. — Ela sorriu, saindo do carro. — É uma pena que não possa entrar — falou com uma voz rouca e sexy, muito tentadora. ― Tem certeza que não quer entrar?

— Outro dia — prometeu com um doce sorriso. 

Precisava ver como Katniss estava.

Peeta dirigiu até sua casa. Mas passou primeiro na casa de Katniss. Esta era uma das vantagens de ser vizinho dela.

Encontrou-a no jardim, brincando com a irmã, Prim. As duas atiravam água uma na outra com uma mangueira. Sorriu ao ver aquela cena.

— Prim! — disse, se aproximando da irmã de Katniss. — Pegue sua irmã!

Prim era uma garotinha adorável. Ela sorriu para ele.

— Ei, vocês dois! Estão fazendo complô contra mim? — Katniss atirou água nele, rindo.

Se juntou a Prim. Os dois tentavam acertar Katniss. Porém, ela era mais rápida que os dois juntos. Até que ele correu e a pegou pela cintura. Os dois caíram no chão.

— Prim! Rápido! — gritou.

Prim correu até eles e molhou Katniss e também Peeta que a segurava. Os três caíram na gargalhada.

— Prim, você precisa tomar um banho quente — disse Katniss. — Você quis dar um banho em Buttercup e fomos nós que acabamos tomando um banho.

Prim riu. Ela era uma menininha encantadora.

— Esse Buttercup! Onde ele está?

Prim saiu correndo a procura de seu gato.

Peeta e Katniss continuaram sentados na grama, completamente encharcados.

— Prim ama animais — falou Katniss de maneira terna, quando ela se referia à irmã, sempre agia desta maneira. — Tem até uma cabra, que eu dei para ela de presente de aniversário.

— Uma cabra? — se surpreendeu.

— Sim, a cabra se chama Lady.

— Por que você deu uma cabra para ela?

— Foi o primeiro aniversário Prim após a morte de nosso pai. Minha mãe estava viajando... Prim queria uma festa de aniversário. Mas com minha mãe viajando, a morte recente de meu pai, eu não tinha cabeça para preparar uma festa para ela. Levei Prim em uma fazenda, sabia da paixão dela por animais, e assim ela poderia ter um dia feliz em seu aniversário, mesmo sem uma festa. Lá, ela viu uma pequena cabra que estava preste a ser sacrificada porque estava muito doente. Prim começou a chorar. Comprei a cabra.

Peeta riu.

— Ela trouxe a cabra para a casa, praticamente dormia com ela. Depois de tanto amor recebido, a cabra só tinha que fazer uma coisa, sobreviver. E foi o que ela fez. É uma cabra esperta. Agora a cabra está em uma chácara de uma amiga de minha mãe. Sempre que pode Prim vai visitá-la.

O amor que Katniss possuía pela irmã era incondicional. Prim era a pessoa que ela mais amava neste mundo.

— Acho que não é só a cabra de Prim que precisa de cuidados...

— O quê?

— Sua perna.

— O que tem minha perna?

Peeta ergueu a barra da calça dela, ele não se enganara, Katniss havia se esquecido de trocar o curativo.

— Precisa trocar o curativo.

Ela olhou para a perna.

— Nem está doendo.

— Mas, corte é corte.

Katniss deu os ombros. Levantou-se e, sem que ela pudesse protestar, a levantou do chão e a colocou em cima dos ombros.

— Peeta! — Ela se debatia, tentando sair de seus ombros.

— Eu vou cuidar desta ferida! — disse, segurando firmemente as pernas dela.

Levou Katniss para sua casa. Emprestou uma toalha para que pudesse se secar. Enquanto, ela se secava, trocou o curativo.

— Não sei o que você faria sem mim! Esta ferida pode infeccionar, sabia?

— Exagerado!

— Você deveria era me agradecer!

— E como eu posso te agradecer por tais serviços prestados? — disse ela, imitando um tom solene.

Peeta apontou os lábios dela. Katniss depositou um beijo suave em sua bochecha.

— Decepcionado?

— O que você acha?

Katniss riu e lhe deu um beijo nos lábios, ao mesmo tempo intenso e delicado. Seus lábios possuíam um sabor muito bom.

Ela soltou seus lábios, sorrindo. Ah, aquele sorriso! Contudo, não estava disposto a tomar outro banho gelado.

— Quer assistir um filme? — perguntou, sentando-se perto dela.

— Depende... Só se não for um daqueles filmes melosos em que o mocinho e a mocinha têm que sofrer horrores para ficar juntos.

— Só porque é meu gênero predileto! — brincou. — Que tal “Brave”? A protagonista até parece com você! Só falta você aprender a atirar flechas!

― Aposto que eu seria uma ótima arqueira.

Ele arqueou uma das sobrancelhas.

― Mesmo?

― Claro, seria pequena e letal... ― falou, fazendo um gesto como se estivesse preste a atirar uma flecha.

― Eu não duvido... mas você já causa problemas suficientes sem um arco e uma flecha.

Katniss riu, dando os ombros.

Foram até a sala de TV. Peeta colocou o filme. Se sentou perto de Katniss e pousou a cabeça no colo dela.

— Ei, o que está fazendo?

— Hoje, eu fiz grandes progressos com Delly, mereço uma recompensa!

Ele pegou a mão de Katniss e a colocou em sua cabeça.

— Estou trabalhando muito!

— Pobrezinho! — disse Katniss ironicamente.

Peeta sorriu, se aconchegando ainda mais no colo dela.


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Gostaram? Parece que Delly está caindo totalmente na lábia de Peeta, pobre Delly, mal sabe onde está se metendo. E Peeta recusando um convite de Glimmer! Gente, o garoto está mudado! Onde será que esta história vai parar?
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