O Filho de Hades e Perséfone escrita por Paloma Le Fay


Capítulo 1
Prólogo (2.0)


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE!! Esse prólogo já tá pronto há um tempo, mas tava sempre esquecendo de postar :3
Enfim, espero que gostem desse, cap 1 deve ser postado em breve (eu espero)



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  - Você acha que eles vão ficar muito chateados? - ela pergunta enquanto caminham pela floresta. - Não somos completamente culpados - sua roupa prateada brilhando na noite.
          - Hmm, nah - respondeu o garoto, sua roupa preta parecendo absorver as sombras, sua figura quase invisível na noite. - Vão ficar aliviados que estamos bem. Um pouco decepcionados, mas aliviados. 
        - Sério? - veio a pergunta cética. - Acredita mesmo nisso?
      Por um momento, nenhum som, fora seus passos, pôde ser ouvido.
      - Não, vão ficar furiosos e pensar em um jeito de nos deixar de castigo pra sempre. Mas não acredito que seja completamente nossa culpa - acrescentou a última parte rapidamente.
      - Nós explodimos uma fábrica!
      - Não foi inteiramente culpa nossa!
      - Nós vamos morrer!
      - Para de ser dramática. Parece seu pai. Sua histérica.
      Ela agarrou seis ombros e começou a sacudir (com bastante violência, se perguntar à ele).
      - DRAMÁTICA!? DRAMÁTICA,  ELE DIZ! NÃO ESTOU SENDO DRAMÁTICA! - gritou, agora conseguindo sacudir seu corpo inteiro, não só os ombros.
      - Me solta, maluca! - conseguiu fazê-la soltá-lo. - Se acalma! Respira fundo, depois solta devagar. Respira comigo. Dentro, - inspirou. - e fora - expirou lentamente.
      Ficaram uns minutos acalmando a respiração.
      - Isso, calminha, agora - disse, acariciando-a na cabeça (tipo um pet).
      - Eu não sou um cachorro - deu um tapa na mão dele, fazendo-o erguer as mãos em falsa rendição. De repente, sua respiração ficou presa na garganta. - Oh, céus - ela respirou horrorizada, olhando pra ele dr olhos arregalados.
      - Ah, o que foi agora?
      - Oh, meus deuses - começou a murmurar incoerentemente.
      Foi a vez dele agarrar seus ombros e sacudi-la.
      - Fale sentido, mulher!
      Ela o sacudiu de volta.
      - Ártemis - disse mortificada. - E Annabeth! - ela viu a pouca cor que tinha em seu rosto desaparecer.
      - Oh deuses - sussurrou. - Estamos absolutamente condenados - começou a hiperventilar. - Ooh, céus...
      A jovem fechou os olhos, sua vez de respirar fundo e (tentar) pensar claramente.
      - Okay, então - diz. - Nós explodimos uma fábrica de Nutella. Acidentalmente. Isso deve contar pra alguma coisa.
      - Ah, claro. "Oh, hey gente. Não fizemos nada demais, apenas decidimos invadir uma fábrica de Nutella no meio da noite, porque somos viciados. Todo mundo tem problemas. Ah, nós também explodimos tal fábrica, PORQUE UMA CERTA PESSOA SE ASSUSTOU COM UM GATINHO!" - terminou gritando. - Não vejo como vamos sair disso ilesos.
      - Hey, hey, hey, vamos com calma. Não me venha falar desse gato de novo. Achei que fosse um monstro! Ele surgiu do nada! Não finja que não tomou um susto. Você esfaqueou o gerador!  
      - Vamos ser esfolados - respondeu tristemente.
      Os dois ficaram em silêncio por um momento.
      - Olhe pelo lado positivo.
      - Que lado positivo, Ó Sábia Caçadora (sim, eu disse isso com letras maiúsculas).
      - Pelo menos temos Nutella - seus olhares se voltaram para as duas mochilas transbordando com potes do doce de chocolate.
      - O que você diria sobre umas férias curtas?
      - Diria que merecemos.
      - Ótimo, vamos dar o fora daqui - nenhum dos dois olhou pra trás, para a luz alaranjada brilhando e pequenas explosões soando à distância. 


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Notas finais do capítulo

Ookay, é bom "estar de volta". Por favor deixem seus comentários com suas opiniões e amor ♥