Noite de Inverno escrita por Samantha Demyris


Capítulo 4
Não existe acaso, sim a pessoa certa na hora certa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais longo que eu já fiz... Meio complicado de escrever, mas tá aí.



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-Você está mechendo com fogo... Pode acabar se queimando..

-Mas é o que eu quero! Me consumir no seu fogo a noite toda.

Alisei seu peito de leve, com a ponta dos dedos. Teve um pequeno estremecimento, ainda olhando em meus olhos, como quem procura algo ainda, me afastando de seu corpo.

-Vamos, Vítor... Não vai me dizer que desistiu?

-Não, não desisti.

-Então por que não se mexe?

-Por que não quero te assustar como te assustei aquele dia...

-Shhh...Aquele dia eu estava com medo, mas não de você. Agora não tenho mais medo. Por favor?

Ele sorriu e me abraçou novamente. De leve ele começa a me beijar, eu me entrego em seus braços, sentindo uma segurança que antes não existia. Aumentando o ritimo do beijo ele me puxacada vez mais para perto dele, estamos colados corpo com corpo, quente e frio se misturando. Suas mãos passeiam por meu corpo, o explorando pacientemente. Minha respiração começa a ficar mais superficial, mais rápida. Deslizando minhas mãos por seus ombros, suas costas, seu pescoço, acariciando carinhosamente toda sua pele macia e quente, estava muito quente.

Ele começa a beijar meu pescoço, sinto sua boca pressionando minha pele, queimando-a, transferindo o fogo de seu corpo para o meu, despertando-me, me dano um prazer enorme. Ele desce suas mãos pelas minhas costas, passando pela minha cintura, vindo para minha barriga e subindo.

Sinto um certo frio na barriga enquanto ele sobe suas mãos, pressionando minha pele, um medo misturado com vergonha me invade quando suas mão tocam meus seios.

Sua boca sobe até minha orelha, sua saliva evaporano me fazendo arrepiar inteira.

-Me permite?- pergunta, mordiscando o lóbulo da minha orelha, se referindo à minha camiseta.

Assenti, levantando os braços. Tirou-a, jogando-a junto com a dele. Ele me puxa de volta para junto dele, beijando meus lábios, suas mãos passeando por meu corpo, excitando-o.

Ele começa a me empurrar levemente para trás, dando passos à frente. Dali a pouco, sinto meus joelhos baterem na cama, perco o equilíbrio e caio para trás. sentindo outro frio na barriga.

Ele faz seu corpo cair para frente, parando-o a poucos centímetros do meu. Víctor agora me olha nos olhos, vejo -os brilharem como nunca antes, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

-Oque..

Não pude terminar de falar, seus lábios já estavam sobres os meus, fazendo-os abrir, dar passagem à sua língua. Sentia todo seu corpo sobre o meu e isso me deixava cada vez mais acesa, mais desejosa.

Eu deslizo minhas mãos por suas costas indo até a cintura, passando à frente, subindo e descendo novamente. Vou descendo lentamente passando as unhas de leve, fazendo-o ter vários estremecimentos. Chego até sua cintura e paro, indecisa. Depois de um tempinho ele pára e olha em meus olhos, indagante.

-Que foi? Te machuquei?

-Não.

-Então...?

-Posso? Quero dizer.. Tirar sua...

-Hum... Acho q-que pode s-sim..

-Tá.

Ele ainda me olha e vejo uma ponta de apreensão em seu rosto.

-Vem cá... Me beija e relaxa, tudo bem?

Ele vem, me beijando de leve, seus lábios tremendo um pouco. Eu torno a deslizar minhas mão. Rosto, pescoço, costas, peito, cintura. Quando percebi que ele estava relaxando, desci minhas mãos novamente, mas sem parar agora. Quando chego aos botões de sua calça ele me pára, segurando minhas mãos.

-Deixa_*pigarro* Deixa que eu tiro...

Eu o encaro, emburrada. Odeio "parar a brincadeira na melhor parte". Vejo nele uma expressão envergonhada, apreensão também.

-Por favor, Samantha?

-Tudo bem, então. Os dois juntos então? Você tira a sua e eu aproveito para tirar a minha.

-Tudo?

-Tudo. Agora!

Essa parte foi engraçada. Eu me enrosquei com o botão e ele com o zíper que travou. Começamos a rir, eu desci o zíper dele e ele desabotoou minha calça. Depois disso foi rápido. quando eu percebi ele tinha me deitado de novo e tirava meu sutiã.

Eu sentia suas mãos passando por meus seios, pressionando, sua boca em meu pescoço. Dessa vez ele não estava totalmente deitado sobre mim, estava e joelhos, minhas mãos explorando seu corpo nu.

Ele beijava cada parte do meu tórax, mas eu queria sentir seus lábios nos meus. Delicadamente o fiz vir, seu beijo estava mais quente, mais excitante que nunca.

Deslizando minhas mãos sutilmente cheguei onde queria. Eu o sentia rijo, quente, pronto para mim. Após algumas carícias eu subo novamente minhas mãos, o afasto do meu rosto e sussurro:

-Eu quero você, Víctor. Te quero agora.

Ele atende ao meu pedido, o sinto em mim e isso me á um enorme prazer.


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