Love conquers all escrita por KaCullen


Capítulo 14
Novos herdeiros. Final feliz parte 2


Notas iniciais do capítulo

Heey meu povo lindooo. Como vão?
Aqui está mais um lindo capitulo para vocês e pfvr não surtem, pois ainda não chegou ao fim.
Espero que gostem e comenteeem.
Kiss da Ka. :*



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POV Jonas Marra

Quando acordei eram oito horas da noite, então me levantei, escovei os dentes e fui até a cozinha tomar um copo d’água.

A casa estava silenciosa, o que indicava que ninguém tinha acordado ainda. Ou acordaram e já dormiram de novo. Mas isso não importava muito. Voltei ao quarto e me deitei novamente ao lado de Pamela que dormia tranquilamente abraçada ao meu travesseiro, que ela deve ter pego quando me levantei.

Cuidadosamente abri seus braços e puxei o travesseiro. Acabei acordando-a no processo.

–Desculpe baby, eu não queria te acordar. – falei fazendo carinho em seu rosto, enquanto ela despertava ao poucos.

–Sem problemas honey, com certeza já passou da hora de sairmos dessa cama. – falou. – A propósito, que horas são? – perguntou-me.

–Mais de oito da noite. – respondi e ela arregalou os olhos. – Mas não se preocupe ninguém levantou ainda, e se levantou já deitou de novo. Por que a casa está deserta. – completei a tranquilizando.

– Ok, mas agora eu não tenho sono para dormir a noite. – falou espreguiçando-se.

–Sem problemas darling, podemos fazer outras coisas durante a noite. - Falei sorrindo sacana e a agarrei pela cintura, colando nossos corpos. Ela deu um gritinho agudo de surpresa e logo depois colou nossos lábios em um beijo urgente, necessitado.

Nossas peças foram sumindo uma a uma, e quando dei por mim já era madrugada.

Acordei 07h30min na segunda-feira. Levantei, me arrumei e fui pra Marra. Assim que cheguei Murphy já veio me atazanar com um bilhão de problemas pra eu resolver. E eu resolvi todos rapidamente.

Almocei na Marra mesmo, pois tinha uma reunião às 13h00min, e eu não poderia me atrasar.

Quando a reunião acabou era mais ou menos 16h00min e eu me dirigi para a minha sala. Decidi que ficaria na empresa até o fim do expediente que era às 17h30min.

Estava distraído olhando a vista pela janela, sentado na cadeira da presidência quando ouvi um barulhinho não muito frequente por aqui, mas sem duvida muito conhecido. O “tlec, tlec, tlec” dos saltos batendo sobre o piso de mármore anunciava a chegada inesperada da minha deusa.

Virei-me a tempo de vê-la entrando na minha sala, linda como sempre. Usava um vestido azul escuro até a metade das coxas e scarpin bege acompanhando a bolsa.

Honey! – falou sorridente.

–Hey “my dear”. – cumprimentei-a sorridente e ela veio sentar-se em meu colo.

–Por que saiu de casa sem me avisar? – perguntou-me manhosa e em seguida começou a beijar meu pescoço, me causando arrepios por todo o corpo.

–Porque eu não vi necessidade em te acordar às sete da manhã só para avisar que estava saindo para trabalhar. – Respondi acariciando suas costas com uma mão e apertando sua coxa com a outra.

Ela gemeu baixinho no meu ouvido e mordeu meu lábio inferior. Logo em seguida me beijou com voracidade. Separamo-nos por falta de ar, mas logo em seguida ataquei seus lábios de novo.

Ficamos naquilo por um tempo que eu não pude determinar, até que Murphy entra na sala.

Sorry interromper Boss, mas tem alguém aqui que quer falar com você. – o indiano falou com a preocupação estampada na cara.

–Quem Murphy? – perguntei sério e ele parecia temeroso em responder. – FALA MURPHY! – gritei, fazendo Pamela pular em meu colo.

– A jornalista Verônica Monteiro. – falou rapidamente.

Olhei para Pam que assentiu com um suspiro.

–A mande entrar Murphy. – respondi e dei um beijo na têmpora de Pamela. – Desculpa. – sussurrei em seu ouvido quando meu assistente saiu. Ela me respondeu com um lindo sorriso e me deu um selinho.

Então do nada, ela levantou-se do meu colo e sentou na minha mesa, de costas para a porta. Apoio os pés um de cada lado das minhas coxas, em cima da cadeira.

Assim que ela abriu as pernas seu vestido enrugou e eu pude ver sua calcinha. Aquilo me deixou um tanto excitado e Pamela riu da minha cara.

– Isso é golpe baixo sabia?! – falei nervoso e ela deu uma gargalhada.

– Ora, ora, se não é o casalzinho mais bonitinho do Brasil? – a voz irritante de Verônica invadiu minha sala.

–O que você quer aqui Verônica? – fui curto e grosso.

–Calma amorzinho, eu só quero falar com você. – falou séria. – Mas tem que ser em particular. – completou olhando com nojo para Pam, que estava de costas para ela.

– Vai sonhando baby. – pronunciou-se Pamela com certa arrogância na voz. Ri de canto.

– Desculpa querida, mas quem tem que decidir isso é o Jonas, e não você. – respondeu debochada.

–Pois eu decido que a Pamela fica. – respondi sorrindo falsamente.

Verônica me encarou incrédula e logo se recompôs.

–Tudo bem então. – falou séria. – Eu queria poupar sua esposa, mas já que você quer assim. – falou deixando certo mistério no ar.

– Fala logo Verônica! – falei impaciente.

– Eu to grávida. – falou séria e eu a encarei confuso.

–E o que eu tenho a ver com isso? –perguntei desinteressado.

– Você é o pai oras. – exclamou sorridente e eu arregalei os olhos no mesmo tempo em que Pamela me encarou em desespero.

–Você está louca? – gritou Pamela. – Meu marido jamais transou com você sua delinquente. – completou ainda gritando.

– Ah não? Então pede pra o seu maridinho fiel explicar isto! – afirmou Verônica mostrando um vídeo no celular para Pamela.

Engoli o seco e meu nervosismo foi a mil, pois sabia o que Verônica estava mostrando e sabia que Pamela não iria gostar.

–O que significa isto Jonas Marra? – gritou Pamela em desespero.

–Yes! – comemorou Verônica.

–Pamela me deixa explicar. – supliquei.

–Ah, só pra avisar eu não estou grávida baby, só queria arranjar um pretexto para mostrar isto a sua esposa. – Verônica falou para mim e saiu da minha sala saltitando.

–Explicar o que Jonas Marra? Que você transou com a mulher que eu mais odeio neste mundo?! – gritou Pamela em fúria.

–Pamela eu estava caindo de tão bêbado e ela me seduziu. Eu estava tão inconsciente por conta do álcool que nem percebi nada. Só me dei conta da merda que tinha feito quando acordei de manhã na cama dela. – falei desesperado.

– E quando foi isso Jonas Marra? – perguntou com a raiva evidente em sua voz.

–Assim que eu descobri que seu pai tinha falecido. – expliquei e ela fechou os olhos. Sabia que aquelas palavras a feriam internamente. – Eu estava desesperado, transtornado. Eu saí dirigindo feito um louco pelas ruas do Rio de Janeiro e só parei quando vi um bar qualquer. Então eu resolvi me embebedar. Queria esquecer tudo e todos por pelo menos uma noite. Era quase manhã quando eu saí de lá e não sei como, mas a Verônica me achou. E bom, o resto você já sabe. – expliquei tudo calmamente olhando bem fundo em seus olhos que agora se encontravam vermelhos e inchados.

– Você jura que foi isso mesmo que aconteceu? – ela deu um longo suspiro antes de perguntar.

– Juro pela minha alma. – falei sério. –Pam, por favor, me perdoa, eu nunca quis fazer o que eu fiz. – supliquei a ela que inesperadamente me abraçou com toda a força que podia. Retribui o abraço a pegando pela cintura e levantei-a do chão.

–Me ponha no chão Jonas! – exclamou séria e eu a levei no colo até minha mesa, onde a coloquei sentada ficando no meio de suas pernas.

–Eu te amo. – olhei em seus lindos olhos cor de mel. – Mais que tudo nessa vida. E nada e nem ninguém vai conseguir nos separar.

–Eu também te amo. – falou sorrindo. – Te amo tanto que te odeio por te amar demais. – completou sorrindo e eu ri.

Puxei sua cintura a fazendo ficar de pé e colei nossos corpos, assim como os nossos lábios.

Foi um beijo longo e intenso. Colocamos todos os nossos sentimentos ali, como se fosse o ultimo de nossas vidas. Separamo-nos por falta de fôlego.

–Vamos para casa? – perguntei com a testa colada a dela.

–Vamos. – falou e pegou sua bolsa que estava sobre o sofá.

Chegamos em casa era mais ou menos 18h00min e estava tudo silencioso, exceto pelo barulho da televisão da sala que estava ligada. Assim que chegamos ao cômodo estavam Megan, Davi, Manu, Arthur e Luan jogados de qualquer forma no tapete com pilhas de travesseiros, cobertores e petiscos na volta.

–É Pam, vida boa é só pra quem pode não é mesmo?! – falei desviando suas atenções da TV para nós.

–É mesmo hubby, enquanto nós trabalhamos o dia todo eles ficam assistindo televisão e ainda por cima de pijama né? – falou Pamela os encarando com a sobrancelha erguida.

–Oi pra vocês também maninha. – falou Luan fazendo o ofendido.

– Olá queridos, nós chegamos, mas já estamos indo. – disse Pamela e me puxou pela mão em direção ao quarto.

Assim que entramos no mesmo Pamela trancou a porta, jogou a bolsa para um canto qualquer e então me beijou. Um beijo urgente e necessitado. Caminhamos aos beijos em direção ao banheiro, onde nos despimos e entramos embaixo do chuveiro.

Nossos corpos estavam colados e agora molhados. O que fazia com que eu ficasse ainda mais excitado.

As horas passaram voando e quando dei por mim já eram 21h00min

–Acho que chega por hoje não é mesmo honey? – perguntei a Pamela que estava apoiada em mim.

– Por enquanto baby. – respondeu sorrindo e eu a beijei.

Saímos de banho e nos vestimos rapidamente. Logo depois fomos jantar.

– Desculpem-nos pelo atraso família. – falei enquanto me sentava.

–Não é pelo atraso que você tem que se desculpar dad, e sim pela barulheira. – disse Megan risonha e Pamela lhe lançou um olhar mortal. Ri de canto.

–Será que dá para nós comermos, por favor? – intrometeu-se Arthur.

–Como quiser amorzinho. – debochou Megan e eu dei um longo suspiro. – Mas antes de comermos eu e Manu temos um comunicado. – as duas levantaram-se

–Claro! Bom, eu e a Megan estamos... – elas se olharam e disseram em uníssono:

– GRÁVIDAS.

Arregalei os olhos e vi as expressões de todos ali naquela mesa mudarem:

Pamela e Dorothy não sabiam se sorriam ou se choravam de felicidade. Brian e Maria sorriam alegremente. Davi estava paralisado e quanto a Arthur... bom o pobre coitado desmaiou em cima do prato, que por sorte ainda estava vazio.

–Arthur! OMG! –gritou Megan desesperada sacudindo-o. De tanto que ela o sacudiu ele despertou. – ARTHUR! Graças a Deus você não morreu. – falou Megan com algumas lágrimas escorrendo.

–Calma meu amor, eu não vou morrer tão cedo, até por que eu ainda quero ver meu filhão se formar na faculdade. – Arthur falou sorrindo e arrancou um sorriso de Megan que o abraçou em seguida.

–Davi? – chamou Manu pelo meu filho que ainda se encontrava paralisado. – Davi, meu amor você está bem? – perguntou Manu o balançando pelos ombros.

Do nada ele sacudiu a cabeça saindo do transe, e então sorriu. Um sorriso maior que a própria face.

Subitamente ele levantou-se e girou Manu no ar. Depois a pôs no chão e a beijou.

Todos nós estávamos muito felizes e parabenizamos os quatro pela chegada dos bebes, e passado tudo isso, inclusive o jantar, nós decidimos ir dormir, pois todos nós estávamos muito cansados.

Depois de falar com Brian eu me dirigi até meu quarto, onde Pamela já me esperava deitada.

–Hey baby. – chamei sua atenção no mesmo tempo em que me deitava ao seu lado. Ela estava distraída com algum livro, que sinceramente não me interessava.

–Oi honey. – ela me cumprimentou dando um longo suspiro. Estava visivelmente cansada.

Deixando o livro de lado ela se aconchegou em meus braços. Eu podia sentir sua respiração próxima ao meu pescoço.

–Como você está depois dessa noticia de que será avó? – perguntei a ela, fazendo piada da situação.

–Me sinto feliz, mas eu já desconfiava disto. – falou e beijou meu pescoço.

–Como assim já desconfiava? – perguntei confuso.

–Simples, essas duas adoram beber, nem que seja uma tacinha de champanhe por dia. E ultimamente eu tenho notado que nem isto ela bebiam. E a coisa mais estranha foi na festa do Luan, que elas não beberam nada além de refrigerante. – explicou-me calmamente.

–Ata. Agora eu entendi, e bom, faz muito sentido isso, mas não pra mim. – falei.

–Como assim “Não pra você”? - desta vez era ela quem estava confusa.

– É por que eu não sou o tipo de pessoa observadora, eu não presto atenção nos detalhes. Mas você presta. Entendeu? – expliquei a ela que assentiu. –Vamos dormir.

–Vamos sim. – afirmou me dando um selinho e deitou a cabeça em meu peito. Não demorou muito para eu sentir sua respiração tranquila contra meu corpo.

Beijei seus cabelos e finalmente me entreguei ao sono.


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Notas finais do capítulo

E ai? Amaram? Odiaram? Comeeenteem e mandem sugestões para o final mais que feliz da Parker - Marra Family.
Bjks da Ka *-*