Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 26
Inferno




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Eu achava que Manhattan estava um caos com todos aqueles monstros de pedra e carros voando em prédios. Mas o Queens está bem pior. Quando Ciclope disse que haviam demônios, eu não imaginava que eram demônios de verdade. E também não imaginaria que tudo por aqui estaria um inferno. Literalmente!

Já derrotei alguns demônios voadores cuspidores de fogo e salvei alguns super-heróis da morte, mas o que acontecia agora é sinistro!

Eu estava disparando teias nos demônios que voavam nos céus e tentavam atacar os X-men quando alguma coisa me segurou pelo cabelo. Eu achava que era mais um monstro de pedra, mas tinha cheiro de enxofre. Por isso, logo pensei no Noturno. Ele me teletransportaria daquele lugar para um mais seguro, certo? Errado, não era ele.

Outra mão segurou meu pescoço, virou meu corpo e eu vi o que era: um ser chifrudo, roxo e com espinhos. Ele era enorme, a altura era equivalente aos monstros de pedra. Ele apertou mais ainda meu pescoço e fiquei sufocada. Quando não tinha mais forças para lutar, ele retirou minha máscara e soltou-a pelo vento. Estava quase perdendo a consciência.

–Aí, feioso! - gritou uma voz grossa de trás do monstro - Tá na hora do pau! - Ben deu um soco nas costas do monstro.

Com a força do soco, estive livre novamente e agora estava tossindo sangue.

–Você está bem, Jéssica? - perguntou Ben, tocando sua mão pesada em minha costa.

–Vou ficar - falei com dificuldade. - Onde está o Dr. Strange? Ele talvez precisa de...

–Cuidado! - gritou Ben e ele me empurrou para o lado.

Ele me alertou de uma bola de fogo que passava sobre nós. Agora vinha um exército de demônios voadores cuspindo fogo. Aposto que aquele fogo queimava, diferente do fogo de Johnny. Saímos correndo, pois eram dezenas de cuspidores de fogo.

Estávamos indo em direção a um grupo de super-heróis, acho que eram os X-men, porém apareceu outro ser demoníaco. Ben segurou-o e ordenou que eu fugisse, pois cuidaria do monstro.

Finalmente cheguei, ofegante, ao grupo de super-heróis que estava... parado?

–Ei, vocês podem...? - eu parei de falar quando percebi algo estranho. Havia cheiro de enxofre ali e eu não via o Noturno. Em seguida, todos se viraram e o corpo de todos se autodestruíram. Logo surgiram mais demônios. - Não! - gritei e saí correndo, mas seguraram em minha perna.

Disparei teias nos olhos dele, mas não adiantou. Ele, aparentemente com raiva, me jogou para longe. Passei voando por muitos prédios em chamas, acertando, sem intenção alguma, os bichos voadores. Quando minha velocidade estava parando, segurei-me em um poste reto e fiquei agachada, recuperando o fôlego. Quando este pesadelo termina? E onde está o Dr. Strange? São perguntas irrespondíveis. Eu achava, até ver a alguns metros adiante o Dr. Strange enfrentando algo ou alguém.

–Doutor! - tentei gritar, mas não adiantou. - Doutor! - de novo sem sucesso. - Caramba, preciso de carona.

A carona já estava nos céus. Um dos demônios cuspidores de fogo passou acima de minha cabeça. Eu pulei e segurei nas asas dele, depois usei meu poder de grudar e estava segura o suficiente. Por sorte, este demônio também tinha chifres e ele parecia ser 'controlado' por aquele par.

Voando por vários metros até o Dr. Strange, pude ver o algo que ele enfrentava. Sua cabeça era flamejante, com uma armadura dourada no resto do corpo e ele voava. Outro demônio? Não sei, mas eu quero descobrir.


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Notas finais do capítulo

"Aposto que aquele fogo queimava, diferente do fogo de Johnny" Juro que li um duplo sentido durante a revisão do texto, mas garanto que não foi proposital.
E no próximo capítulo a conclusão desta saga