Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 142
A equipe completa


Notas iniciais do capítulo

Ho! Ho! Ho! Feliz Natal! E de presente, o capítulo daquela fic infinita que (quase) nunca é atualizada! =D



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Faltam cerca de 50 minutos para as Madames Teias virem até nós. Estamos unidos a quase um dia, ainda incompletos. Cindy chegou e está tirando várias dúvidas de Anya sobre adolescência, sexualidade e namoros. Minha clone sabe mais sobre isso do que eu. Miles treina com Peter, que ainda não revelou sua identidade ao grupo.

Estamos refugiados temporariamente no Triskelion, em um andar vazio que servirá como prisão para super-humanos. Não me sentirei segura morando acima de uma prisão com super-humanos. Segundo Coulson é temporário até que a nova Balsa seja construída no meio do Atlântico. Sim, desta vez bem longe de Nova York.

A porta da entrada se abre e a agente Morse entra juntamente com Simmons e Fitz, cada um carregando uma maleta, e a Mulher-Aranha da Costa Oeste. Alta, madura, veste um uniforme azul, seu cabelo é curto e bagunçado, ela não usa máscara e tem teias debaixo do braço, assim como eu.

Eu vou até nossos visitantes. Abraço Bobbi, Jemma e Fitz e dou as boas-vindas à Mulher-Aranha da Costa Oeste.

—Olá, seja bem-vinda. Eu sou a Mulher-Aranha.

—Que coincidência, eu também sou a Mulher-Aranha. - Ela ri. - Mattie Franklin.

—Jessica Drew.

—Onde estão os recrutas? Temos novidades para Miles e Anya. - Diz Fitz.

—Ali. - Aponto para trás. Eles passam por mim, só Bobbi fica conosco. - Então, você é a Mulher-Aranha também.

—É, mas você está a mais tempo, segundo Clint. Ele mandou oi, aliás. Não sabia que eram próximos.

—Não somos, ele só me ajudou em um dia difícil. Nada romântico aconteceu, ele só me controlou para não cometer um erro.

Ver o Capitão América morrendo foi difícil para mim e Clint foi uma ajuda bem-vinda.

—Então, fale sobre você. - Diz Bobbi.

—Eu? Nada demais, eu disparo teias e tenho patas nas costas, no momento escondidas. Esta roupa é nanotecnológica, cortesia do Fitz.

—Tem alguma tatuagem de aranha?

—Não. Por quê?

Eu explico rapidamente o que o Dr. Strange nos explicou. Tatuagens que são a chave para abrir a porta para Morlun. Eu tenho, Anya também, falta uma terceira pessoa.

—Uau! - Ela responde após toda a explicação. - Não esperava entrar em uma missão mística tão cedo.

—O que vocês fazem na Costa Oeste? - Pergunta Barbara, mudando de assunto.

—Geralmente enfrentamos robôs homicidas, algum cientista maluco e o Rulk.

—Nenhuma ameaça global como os outros Vingadores?

—Ultron tentou explodir metade dos Estados Unidos. - Argumenta. - E qualquer Hulk é uma ameaça global quando descontrolado.

—Entendi.

—Oi, Jessica. - Fitz chega até nós juntamente com a doutora Simmons. - O Aranha Escarlate já está a caminho.

—Aranha Escarlate? - Questiono.

—Desculpa. É o codinome do Kaine. - Ah sim. - Ele não é muito amigável, na verdade.

—Quem é ele afinal?

—O Homem-Aranha pode responder melhor, mas é um clone maligno que virou aliado dele.

—Clone. Saquei. - Clones são confusos, até o Peter tem problema com eles.

—E aí, Fitz? A garota não ganha um brinquedo novo também? - Pergunta Mattie.

—Eu estou trabalhando nos braceletes que ela usou em uma ou duas missões, mas não sei quando ficam prontos.

—Sem problemas, Fitz. Acho que consigo me virar sem equipamentos.

Vou guardar só para mim, mas adoraria uma roupa nanotecnológica como a da Mattie. Vou sugerir quando voltar da missão.

Estou há um longo tempo sentada na parede enquanto observo os outros membros da equipe. Faltam uns 15 minutos mais ou menos, já me perdi no tempo.

Fitz entregou a Miles e Anya um uniforme novo para cada um. Miles recebeu um uniforme escuro e com teias vermelhas, ajustado para o tamanho dele. Já Anya recebeu uma fantasia parecida com a que eu usei quando retornei à SHIELD, preta com aranha branca no corpo, luvas e botas brancas. E uma máscara.

Kaine já chegou, ele está isolado de todos. Eu pesquisei sobre ele nos arquivos da SHIELD - estamos no Triskelion e eu sou agente da SHIELD, afinal, eu posso sair por aí. Kaine tem um arquivo obscuro e pouco explicativo, mas ele esteve com Nick Fury quando o rei e soberano da Latvéria, Victor von Doom, executou sua vingança contra os chamados “Vingadores Secretos”. Eu lembro da vingança dele, até hoje não sei se o senhor Lang se recuperou.

Enfim, fora isso, não conta mais nada. Nem a origem dele, nem citação sobre o passado de “clone maligno do Homem-Aranha” que Fitz citou.

Peter se aproxima de mim, está mais agitado do que eu esperava. Talvez a liderança de uma equipe seja grande responsabilidade até para ele.

—Você está bem? Nervoso?

—Um pouco dos dois. - Comenta brevemente.

—Se quiser, Mattie pode ser a líder.

—Já liderei os Vingadores algumas vezes. - Diz ele. - Tipo, duas. Os vilões eram meus, então tive essa responsabilidade.

—Legal. E o que pode me falar sobre Kaine?

—Ele é a prova que clones não dão certo.

Peter explica a origem de Kaine. Um vilão chamado Doutor Octopus se uniu a um cara chamado Chacal e roubaram seu DNA. Várias tentativas foram feitas para criar o perfeito exército de Homens-Aranha e dominar o mundo. Só conseguiram o Kaine, que tentou assassinar Peter no início, mas depois virou um aliado contra os dois super-vilões.

—Quer dizer que esses vilões sabem sobre sua identidade secreta?

—Octopus perdeu parte da memória graças a um experimento neurológico que deu errado. Chacal desapareceu após Kaine se rebelar e me ajudar a derrotá-los e a destruir nosso DNA. A verdade é que Kaine é instável, não sei se confio nele.

—Eu confio na minha clone. - Afirmo. - É como uma irmã gêmea, só que com um ano de diferença.

Peter apenas assentiu, depois se afastou. Esperamos mais alguns minutos e, enfim, o tempo terminou. Um portal em forma de teia se abre no meio da sala, nós rodeamos a luz roxa que a abertura emana. Julia aparece, mas ao invés do sobretudo vermelho, ela usa o uniforme preto com aranha branca no corpo. Está loira, possui o cabelo solto e uma máscara preta semelhante à minha cobrindo seus olhos.

—Chegou a hora. - Diz Julia, fazendo movimentos com os braços, imediatamente abrindo um portal para cada um de nós.


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