Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 113
Muitos assuntos a serem resolvidos


Notas iniciais do capítulo

Já podem ver a minha nova fic, a tão esperada "A vingança de Doom", que provavelmente será atualizada às sextas e durará até dezembro, talvez janeiro. Não sei ainda, vai depender da criatividade aqui, lá e no spirit.



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Nós, os Guerreiros Secretos, estamos juntos na sala de Coulson, também acompanhados do Quatermain para noticiar oficialmente a redescoberta da agente 13. Bobbi, Ty e Tandy estão fazendo mistério sobre o que eles acharam na outra pista falsa do Homem-Múltiplo. Já tentei convencê-los a contar, mas eles se recusam a comentar sem antes o Coulson aparecer.

Estou encostada na parede. E quando digo encostada, quero dizer que estou literalmente sentada na cadeira, afinal eu grudo em qualquer superfície. Enquanto os outros conversam sobre a missão...fracassada, eu diria, eu apenas estou refletindo sobre o novo alerta dado pela Julia. Por que ela fala em enigmas? O que custa ir direto ao ponto? Ah! Nunca vou querer ser uma vidente ou seja lá o que ela for.

Finalmente Coulson chega à sala!

–Agente Drew, desça da minha parede - Ordena ele. - É a terceira vez este ano que ela é pintada.

–A tinta é fresca? - Tomara que não. Diga que não, diga que não, diga que não.

–Não. - Ufa - Relatórios, agentes?

–Nenhum sucesso quanto ao paradeiro do Homem-Múltiplo - Daisy fala por todos, já que ela é a líder da equipe - As duas informações foram falsas, mas de alguma forma serviram para encontrarmos duas coisas de interesse para a SHIELD.

–Um é a agente Sharon Carter - Continua Bobbi. Rapidamente olho para Quatermain, mas ele está indiferente - que já está na enfermaria sob os cuidados da doutora Foster.

–E a outra, agente Morse?

Estou super-curiosa. Bobbi fez muito mistério, não quis nos revelar o misterioso prêmio, não quis ME revelar o misterioso prêmio. "Só na frente do diretor", é o que ela sempre dizia.

–É isto, senhor. - Ela puxa da cintura uma caixa, abre-a e revela uma pedra. Espera, é só isso? Uma pedra?! - Eu não sei bem o que significa, nem o que realmente é esta pedra, mas há essa inscrição no corpo dela.

Bobbi pousa a caixa aberta na mesa. Coulson analisa-a à distância, sem tocá-la. Aparentemente pode ser destrutiva e perigosa.

–Eu já vi antes - Diz Quake. - Eu não lembro, mas eu já vi.

–Pois eu lembro. - Comenta o diretor - A Lady Sif, de Asgard, nos mostrou uma vez. É uma pedra nórdica, essa escritura é provavelmente asgardiana.

Ele mostra uma escritura no corpo da pedra. É apenas uma 'letra' ou palavra, não sei falar a língua nórdica portanto pode significar qualquer coisa. Mas estou decepcionada, esperava uma arma cósmica, um mapa revelando a localização da I.M.A ou qualquer coisa mais interessante.

–Precisamos desvendar este objeto e há uma pessoa que possa nos ajudar. - Diz Daisy.

–Sim, eu já pensava nele. Não faremos prioridade agora, mas é importante descobrirmos tudo imediatamente.

Ele pensa alguns segundos e então olha para cada um de nós dentro desta sala.

–Agentes Drew e Morse, vocês viajarão para a Inglaterra e encontrarão o nosso cara, o doutor Erik Selvig. Ele é astrofísico, provavelmente estará em uma das universidades. Agentes Quatermain e Johnson, vocês escoltarão os prisioneiros até a Gruta. Manto e Adaga, procurem mais pistas sobre o paradeiro do Madrox. Se o encontrarem, detenham o quanto antes. E antes de partirem, quero vocês três - Ele aponta para mim, Daisy e Quatermain - com a Sharon. Aparentemente ela acordou.

Essa foi a conclusão e logo ele nos dispensou. Como ordenado, nós três fomos até a enfermaria aonde a agente 13 está. Sinto uma animação fluir dentro do Quatermain, ele é o que mais anda apressado entre nosso trio. E reclama a cada 20 passos por eu ser a mais devagar.

Finalmente chegamos à enfermaria. A doutora Foster nos recebe e nos conduz até a paciente. Sharon veste uma camisola cirúrgica azul, roupa padrão para os pacientes - todos usam, menos eu que fico de calcinha e sutiã. Ela está acordada, como Coulson nos disse.

–Oi, Sharon. - Diz o Quatermain.

–Clay! Daisy! É bom vê-los. E quem é você? - Ela pergunta para mim.

–Sou a...

–Ela é uma agente especial da SHIELD. Mantemos seu nome em segredo para proteção. - O quê? Desde quando? - Ela atende pelo codinome de Mulher-Aranha.

Eu não entendi, mas apenas concordei com Daisy. Sharon parece não se importar com minha misteriosa identidade, apenas saber que ajudei a salvá-la é o suficiente para acreditar nessa ligeira mentira.

–Como você está, Sharon? - Pergunta Quatermain.

–Péssima. É como se duzentas facas entrassem em seu pulmão. - Não sei se é uma comparação justa. Duzentas? Que exagero até mesmo para uma comparação.

–Ela sofreu tortura física, talvez psicológica, e estamos vendo se não houve abuso.

–Sharon, quem a raptou? - Pergunta Quatermain, preocupado.

–Eu...Eu...Não lembro.

Acho que esta pergunta não foi muito boa. Talvez muito direta e numa péssima hora, talvez até mal planejada. De qualquer forma, Quatermain bobeou em perguntá-la logo isso.

–Onde está o diretor? - Pergunta ela.

–Na sala dele, ocupado. - Responde Daisy - Não se preocupe, Sharon, você está segura conosco.

–Com licença. - Jemma chega na porta, um pouco tímida - Eu preciso falar com você - Ela fala para mim. Assinto com a cabeça, despeço-me dos outros e sigo-a para fora da enfermaria.

Chegamos ao seu laboratório e ela me mostra a flecha misteriosa que quase me acertou. Sim, eu mostrei a ela a flecha assim que chegamos, queria saber o que há nela e descobrir se há DNA para rastrear.

–Esta flecha é feita com uma ponta de aço tecnológico, o corpo inteiro feito de madeira.

Olho-a indiferente, esperando mais explicações científicas e complicadas sobre a flecha. Ela fica um pouco preocupada enquanto olha para o objeto.

–Algum problema?

–Este era o material que o Gavião Arqueiro usava, mas não é possível que pertença a ele. Ele está na Costa Oeste com seus Vingadores.

–E de quem pode pertencer?

Ela não responde. Continua analisando a flecha, seu rosto fica num tom pensativo. E sério. Então ela olha para mim.

–Aonde você disse que a flecha quase te acertou?

–Essa orelha, mas não tocou.

–É isso que o atirador quer que você pense! Quando a SHIELD fabricava essa flecha para o Gavião, havia um rastreador na ponta. - Rapidamente ela pega um pano em cima da mesa e passa sobre minha orelha. Ela analisa o pano e me mostra - Vê esse brilho? É um nano-rastreador. Esmague-o, você é mais forte que eu.

–Tá. - Pego o pano, fecho-o em minha mão e pressiono com força. Mesmo que quase inaudível, eu ouço um estalo. Lentamente abro o pano e mostro para ela.

–Excelente! Temos que torcer para que o misterioso atirador não tenha nos rastreado a tempo.

Isso tudo é muito confuso. Um nano-rastreador em minha orelha? Mas como se nem encostou?

–Sugiro que tome um banho e use... - ela procura mais um objeto em cima da mesa - isto! - Jemma entrega um aparelho do tamanho de meu polegar. Olho para ela confusa. Então ela explica - Botão de PEM, pulso eletromagnético. Vai afetar apenas o banheiro. É para certificar que não haja nenhum outro nano-rastreador em você.

–Há mais um, sim. E é o que a SHIELD injetou em mim assim que eu entrei para a organização.

–Não tem problema, ele não é afetado pelo PEM. Agora, bom banho. Vou ajeitar o seu passaporte e o da agente Morse.


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Notas finais do capítulo

Comentem aí qualquer erro que encontrarem
Mais um lembrete: Para entender "A vingança de Doom" precisa ler algumas historinhas anteriores (que eu não mencionarei pois são muitas!)



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