Dangerous Secrets escrita por Valerie Collins, Crystal Madisen


Capítulo 13
I Discover Some Fuck Powers


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey Pessoas.
#Fugindo dos Tiros#
Tenho até vergonha de aparecer aqui depois de... Dois meses :P Por aí !!
Mas nos perdoem... Nós estudamos e temos uma vida social (mentira Muahaha)



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" O Mundo não é seguro para uma garota como eu.

Mas talvez, eu também não seja segura para o mundo !! "

Qual era meu Dom? As pessoas aqui devem ter um problema mental bem grave. Não que eu não esperasse isso, era um internato para alunos problemáticos afinal ! Mas a professora não era uma aluna. O que acabava com minhas esperanças de que ela fosse louca e isso fosse apenas uma brincadeira. A vida nem sempre nos dá o que queremos...

Todos os alunos me olhavam curiosos, de cima da bancada. Me sentia pequena em torno de todos aqueles alunos. Enfim me dei conta de que estava há um tempo calada e cochichei no ouvido da professora:

– Eu não passo de uma pessoa normal Srt. Diana... Deve ter acontecido algum engano. Não tenho Dons. - disse envergonhada. Não queria dizer que minha irmã leu meu padrão e que o resultado fora vampira !!!

– Não se subestime Valerie... Se estivéssemos enganados, creio que você não estaria aqui.

Os alunos nos olhavam com curiosidade e conversavam com seus colegas. Me sentia totalmente desconfortável. Me perguntava como Crystal conseguia ser tão confiante.

A professora deve ter percebido meu desconforto, pois logo me pediu para voltar ao meu lugar e informou que chamaria o próximo aluno.

Enquanto subia os degraus da arquibancada vi Crystal e Mellie sentadas juntas. Crystal acenou alegremente com um sorriso no rosto. Resolvi ir me sentar junto á elas.

Já posta em meu lugar, observei Crystal enxugando as mãos em suas calças freneticamente, parecia nervosa e ansiosa para algo. Mal havia percebido que Crystal ja estava de pé, descendo os degraus em direção a Srt. Diana.

A instrutora sorriu para a garota. Parecia aliviada.

Crystal se inclinou para a professora e disse algo não identificável. Ambas moviam as mãos freneticamente e concordavam com algo.

Enfim as duas se viraram para o pessoal na arquibancada e a professora informou:

– A aluna Crystal se ofereceu a mostrar seu Dom. Corrigindo: Dons !!

Crystal se afastou de Diana e fechou os olhos no que deduzi ser para a concentração.

Por um momento nada aconteceu, mas um sorriso travesso se fez em seus lábios e sua imagem ficou desfocada, igual uma televisão sem sinal.

Cocei os olhos e pisquei freneticamente para tirar a duvida.

Crystal havia se duplicado, e sua forma começava a voltar ao normal.

Poderia dizer que nada além daquilo havia acontecido, mas estaria mentindo. Havia umas quinze garotas iguais a Crystal. Todas estavam aglomeradas atrás da garota.

A Crystal da frente, - que deduzi ser a verdadeira - exibia um sorriso vitorioso de orelha a orelha e sua mão repousava na cintura. Formando uma pose glamourosa.

Logo as duplicatas fizeram o mesmo e olharam para mim. (Assustador)

Por um momento achei que a minha maluquice havia piorado. Mas já estava cansada de negar : A MAGIA EXISTIA ! E minha irmã tinha dons ! Tive que ignorar o sentimento de inveja que tive.

Crystal estalou os dedos e todas as duplicatas se juntaram a ela e desapareceram, voltando a ser apenas uma Crystal.

Quando Crystal sentou-se ao meu lado, tinha certeza de eu estava com a boca escancarada, pois ela começou a rir muito alto. E quando digo muito alto, significa que todos estavam em silêncio, e apenas o som de sua risada preenchia o local. O que me levou a rir também.

Poderia estar sentindo vergonha, mas eu me sentia tão bem que nem me lembrei que havia outras pessoas a nossa volta.

Voltamos ao normal depois de alguns minutos. A aula foi passando e todos os alunos mostraram seus dons. Muitos eram legais, mas havia vários esquisitos. Me surpreendi quando vi um garoto se transformar em líquido e ficar derramado no chão. Isso realmente era bizarro.

No final da aula vi Mellie correr apressada e sair porta a fora sem nem olhar para trás.

Eu e Crystal fomos as únicas a ficar na quadra. Quando a professora saiu, nos desejou boa tarde e se foi.

– E aí? - perguntou Crys. Ainda estávamos sentadas nos mesmos lugares.

– E aí? - repeti arqueando as sobrancelhas.

– Me dê a mão. - pediu.

Estranhei o pedido. Do nada ela pede para eu lhe dar a mão? Será que ela também tinha algum Dom de cigana?.

– Desculpe mas... Por quê você quer minha mão? Sabe, é que você não faz o meu tipo e não estou a fim de casamentos no momento. - brinquei com Crys. - A não ser que você seja uma cigana maluca que não consegue nenhum homem na vida.
Vi seu sorriso se tranformar em uma carranca de ofença. Não pude deixar de rir com aquilo.

– Cale a maldita boca Val !! - riu a garota morena á minha frente - Me dê a mão logo.

Hesitei por alguns instantes. Tinha receio do que ela poderia fazer comigo. Meu tom de voz poderia ser de brincadeira. mas eu realmente tinha medo do que ela poderia fazer a seguir. Mesmo assim lhe dei a mão.

Por um momento nada aconteceu. Até que tudo a minha volta começou a girar. Não me lembro muito do que aconteceu. Apenas de ter ficado tonta, e de tudo á minha volta ser um mero borrão colorido.

O ar ficou denso e foi tirado de meus pulmões. Tudo deu uma freada repentina e senti meu estômago trombando com outro órgão qualquer.

Quando voltei ao normal - depois de ter vomitado em uma planta - me vi em uma caverna subterrânea magnífica.

Plantas e cristais brilhavam, as luzes eram refletidas nas águas e as mesmas refletiam nas pedras. Era tudo inacreditável. Havia uma abertura redonda acima de nossas cabeças. A luz do sol entrava por lá. Seu tom azul me deixava entorpecida de tanta beleza.

– C-como? Aonde nós estamos? - perguntei estupefata.

– Estamos em uma caverna que eu fiz com uma coisa chamada "MAGIA" , que é muito eficaz e não muito confiável. - respondeu Crys. - Derek e eu viemos aqui hoje. - disse meio distraída. Como se em sua cabeça as lembranças voltavam. Quando percebeu que eu a fitava, logo ficou corada.

– Foi por isso que você não foi nas aulas? Você matou aula para ficar com um garoto? - perguntei debochante, arqueando a sobrancelha.

– Cale a boca Valerie - repreendeu-me Crys contendo um sorriso. - Bom vamos ao que interessa: Eu te trouxe aqui para treinarmos.

Olhei-a confusa. Será que ela mandaria eu fazer exercícios?

– Vamos, se anime... Você vai gostar... Venha comigo.

Descemos juntas algumas pedras, tropeçamos algumas vezes, ficamos á beira do lago. Fiquei tentada a mergulhar naquelas águas cristalinas.

– Primeiro para você começar feche os olhos e se concentre ! Não existe essa de "tente não pensar em mais nada" porque isso não existe.

Resolvi fazer o que ela mandou e fechei os olhos. Respirei o mais fundo possível para sentir o ar do local.

– Eu não acho que eu tenha poderes. Não consigo nem ser uma garota normal. - disse descrente.

– PARE COM ISSO - gritou Crystal. Pelo seu tom estava irritada.

– Se você não tentar nunca vai saber. Pare de se fazer de coitada... - continuou. - Agora ande e faça o que mandei.

Desisti de contradize-la e fechei os olhos. Me concentrei o máximo que pude. Logo senti um repuxo no abdómen. Era desconfortável. Logo depois ouvi um barulho. Parecia o som das águas se movendo.

– Está indo bem... - disse Crystal se contendo para não gritar. Parecia animada. - AGORA ABRE OS OLHOS POHA !! *-*

Quando abri os olhos, vi uma parte da água do lago flutuando no ar e sendo formada em um circulo azul.

– Wou... Isso é... CARALHO ISSO É DE MAAIS !! - gritei estérica enquanto dava pulinhos no mesmo lugar. Crystal não parecia diferente. Eu tinha feito aquilo?

Parecia que me minha vida ia mudar... E muito !!

** Crystal POV's **

Eu queria mostrar para minha irmãzinha o que nossa família era capaz de fazer. Se ela não queria acreditar, eu ia enfiar a verdade na cara dela. E estava animada com isso.

Quando a levei para a caverna, as lembranças do meu dia com o Derek voltaram a minha mente.

Eu criara aquela caverna porque em uma aula de biologia marinha ele me dissera que adorava essas cavernas, sentia algo mágico quando via uma. Sempre quisera conhecer. Como eu queria muito um encontro que ambos curtíssemos, resolvi criar uma eu mesma. Mas é claro, mágica. O levei para o local e ele ficou maravilhado. O seu sorriso era tão radiante que não pude deixar de sorrir junto. Conversamos sobre vários assuntos, elogiamos cada canto da caverna, fizemos um piquenique e claro, nadamos nas águas límpidas do lago. Não sei se fora a magia que a caverna emanava ou se eu realmente gostava muito do Derek. Mas fora mágico. E sentia que para ele não tinha sido diferente.
Quando já era hora de partir, ele segurou meu braço me prensando contra ele.

– Eu queria... Sabe? Agradecer por ter me curado aquele dia na floresta. - ele disse com o rosto perto do meu. Parecia envergonhado... Tímido... Que fofo !!

– Ah não foi nada - disse sem devaneios.

Um sorriso de canto apareceu em seus lábios e seu rosto foi se aproximando devagar. Sentia um frio na barriga e borboletas no estômago... Faziam cócegas. Quando finalmente nossos lábios se tocaram, estremeci. O beijo fora lento, ardente, apaixonante e tudo o mais que uma garota pode querer em um beijo. E ele tinha pegada. Mais um ponto para ele.

Quando nos separamos, ambos tínhamos um sorriso enorme no rosto. Resumindo... Foi perfeito. Brega mas... É isso.

Voltei de meus devaneios percebi que Valerie me fitava. Fiquei envergonhada. Ela fez algumas piadas idiotas e depois fomos para a beira do lago.

A parte legal ia começar...

Mostrei o que ela deveria fazer para se concentrar e aconteceu... Ela dominou a água. Nós duas comemoramos estéricas e felizes.

Depois de todo o alvoroço nos sentamos em uma pedra grande que ficava perto da cachoeira e começamos a conversar... Eu tinha que contar para ela.

– Val... - chamei-a.

– Oi ? - respondeu ela distraída.

– Preciso te contar uma coisa...

– O que Crys? - perguntou ela. Agora ela estava prestando atenção, então resolvi parar de enrolar.

– Nossos pais... Não são realmente nossos pais...

– Ahn? - perguntou ela confusa. Teria de explicar melhor.

– Nós fomos adotadas Val... Eles não são nossos pais verdadeiros. - Disse com mais calma.

Ela abriu e fechou a boca várias vezes em tentativa de falar algo, mas nenhum som saía de sua boca. Sua expressão mudou para melancólica e eu senti pena dela. Nossos "pais" nunca foram muito amorosos mas eles cuidaram de nós.

– Foi por isso que você fugiu? - perguntou ela com a voz falhada.

– Mais ou menos mas... É por aí... - respondi com um sorriso tímido nos lábios. - Val... - chamei-a de novo.

– Ahn?

– Eu sei o que você é... E você não é protetora... Bom... Pelo menos não apenas protetora...

*****CONTINUA*****


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Notas finais do capítulo

Aí está... Esperamos realmente que gostem... É uma coisa que adoramos fazer juntas e queremos que vocês também adorem lê-la !!! :)



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