Pérfido escrita por nha-chan


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap... *Chuta pedrinhas*

Tomara que gostem, obrigada por lerem ;3

Boa leitura



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No carro estava apenas eu e Ruki, não trocamos nenhuma palavra, eu olhava para um lado e ele para o outro. Suspirei cansada, deveras o choque de tudo havia afetado o meu corpo. Encostei minha cabeça na janela do carro, fechando os olhos lentamente. Não pude de deixar que um filme corresse na minha mente da noite que havia passado.

O mundo está podre...                                                         

Realmente, estava muito podre... Cheia de seres como Aoi.

Meus olhos se fecharam por completo, meu corpo amoleceu. Finalmente consegui dormir.

 

(...)

 

O carro parou, agradeci que chegamos em minha casa, abri a porta do mesmo enquanto o motorista desligava o carro, não estava mais com paciência. Desci do automóvel e deixei a porta aberta, esperando a tal criança. Logo percebi... Por que ela não descia?!

Coloque a cabeça para dentro do carro, meus olhos correram pelo corpo da garota que não se movia, cerrei os olhos... Droga! Ela estava dormindo.
Entrei novamente e parei ao seu lado, coloquei a mão sobre o ombro desta, pensando em sacudi-la e gritar com ela, falando para acordar. Mas algo me fez parar. Ela estava dormindo tranquilamente. Tinha cabelos negros, lisos e compridos, a franja caia um pouco sobre seu rosto alvo e delicado. Me lembrei bem dos olhos negros que Hajime tinha. Suspirei pesado. Kami! Estava com pena de uma garota... Sou deprimente.

Com um pouco de calma, peguei-a no colo, com toda a delicadeza, tinha medo de acordar Hajime. Ela não era muito grande, como deveria ter uns 13 anos, não era maior do que eu, por isso a peguei com facilidade. Sai do automóvel segurando aquela criança no colo, meu subordinado olhou para mim assustado. O fitei mortalmente.

 

-Faça alguma coisa e abra a casa para mim. – Aquilo saiu frio e como ordem.

 

-H-hai! – Correu até a porta de casa a abrindo, logo eu entrei e a fechei com o pé, fazendo questão de bater com toda a força.

 

Caminhei com ela nos braços até a parte superior da minha casa, onde colocaria aquela criança? Tinha quarto de hospedes... Ah! Seria lá mesmo! Fui até o que era ao lado do meu quarto, deitando ela na cama. Por incrível que pareça, Hajime não acordou.

Tanto faz! Aquilo era bom mesmo, talvez ela acordasse em meus braços e me agredisse. Então, era melhor aquilo mesmo. Sai do quarto e deixei a porta aberta, talvez ela acordasse e eu tivesse que socorrê-la.

Fui para o meu quarto e retirei apenas minha camisa preta, deitei na cama soltando um gemido de prazer pelo aconchego. Tinha que me preparar para o outro dia infernal. Aoi era um desgraçado de primeira... Me deixou com aquela pequena e me fala ainda que sou a mãe dela... Filho da mãe. Meu corpo amolecia a cada segundo que fechava os olhos, tomara que ela não chorasse a noite... Hajime não era um bebê, era?

 

(...)

 

Abri meus olhos assustada, não tive tempo de pensar em algo, simplesmente me levantei olhando para os lados, caminhando rápido. Que quarto era aquele?

 

-Bom dia. – Olhei para a porta, onde estava Ruki, ele não parecia estar com cara de muitos amigos. – Aviso: Estou irritado, porque não dormi a noite. Sim! Eu fiquei acordado pensando que você acordaria e se mataria com o que visse pela frente.

 

O fitava com vontade de rir. Sim, tinha vontade de apontar para ele e rir da desgraça de Ruki. Mas não o fiz.
Simplesmente mordi os lábios e afirmei com a cabeça. Logo suspirei, me sentia cansada de mais, acho que era a sonolência de acordar tão rapidamente. Sentei na cama fitando Ruki com os olhos fechados escorado a porta. Coitado.

 

-Vai dormir. – Falei de maneira cansada.

 

-Acho que vou mesmo, mas que você escute bem... Não destrua nada da minha casa. – Ele virou as costas. – Uruha vai vim daqui a pouco aqui, vai deixar algumas roupas, que fique bem claro... Se ele me acordar, a culpa será sua.

 

Levantei as sobrancelhas, como era idiota aquele baixinho, tudo bem... Iria ignorar ele, mesmo estando na casa de Ruki. Deitei na cama olhando o branco do teto, tirei os cabelos que estavam sobre meus olhos e continuei fitar o branco. Saltei da cama ao escutar um grito de raiva – que mais se parecia um ataque – me levantei e corri até o outro quarto.

Cheguei lá e dei de cara com Ruki sentado na cama, estava sem camisa, apenas com a calça prata – e chamativa – estralando os dedos.

 

-O que foi? – Não me acanhei a perguntar.

 

-Não consigo dormir! – Parecia que ele se segurava para não gritar. – A culpa é sua! Sua! Estou cansado! Mas insisto me preocupar que você destrua algo da minha casa!

 

-A culpa é minha?! – Estava confusa.

 

-Claro que é! Se não estivesse aqui, não estaria me preocupado! Você é um... – A frase não foi concluída com o celular que começou a tocar, Ruki o pegou com raiva e atendeu. – Moshi, moshi. ... Ah! Uruha que bom que chegou, pode entrar, estou descendo.

 

O baixinho se levantou, colocou a camisa negra por cima do corpo e foi saindo do quarto, o segui descendo as escadas.

Quando chegamos ao Hall da casa, Uruha já esperava com braços abertos, o fitei interrogativa.

 

-Venha para seu titio Uruha! – Levantei uma sobrancelha e me pus atrás de Ruki, tinha medo daquele homem. – Hajine! Venha!

 

Ruki pigarreou.

 

-É Hajime seu idiota! – Soltou com frieza, eu olhei Uruha de lado e dando mais alguns passos para trás.

 

Uruha fechou a cara, não esboçou mais nenhum sorriso, retirou da carteira um cigarro e logo começou a fumá-lo. Retirou o cigarro dos lábios e soltou a fumaça, fitava nós dois com tédio.

 

-Odeio pessoas sem graça, estava brincando, sei que essa criança se chama Hajime. – Ele colocou um sorriso torto, mas sínico no rosto. – Achei que seria interessante te fazer rir, Ruki-San.

 

-Mas não teve graça, não dormi a noite inteira, então não me venha com palhaçadas. – Ruki virou as costas para Uruha e veio até mim, me pegando pelo braço e arrastando até Uruha. – Toma sua sobrinha, “titio” Uruha!

 

Me jogou nos braços do homem que fumava, este me segurou e logo me fez ficar de pé normalmente, sorriu para mim e olhou para Ruki.

 

-Me desculpa, Ruki-San! Achei que você estava de bom humor! – Ele sorriu de modo doce. Até doce de mais...

 

-Pois bem! Achou, Uruha! Mas eu não estou! – Foi subindo as escadas e logo olhou para nós dois. – Podem ficar na minha casa, mas se alguém me acordar, juro que um de vocês será punido.

 

Ruki subiu as escadas de modo brabo, pode se escutar só o estrondo da porta sendo fechada com violência. Me arrepie com o som, olhei para Uruha que ria jogando o cigarro no chão e pisando. Será que ele não sabia que estava na casa do Ruki?

 

-Então? O que você quer fazer? – Me perguntou de modo preocupado, o que me fez desconfiar.

 

-Ruki disse que você traria roupas. – Meu ar saiu como calma.

 

-Ah! Sim! E eu trouxe! – Foi para perto da porta, onde eu vi as sacolas rosas e roxas, levantei a sobrancelha um pouco sem entender. – Não sabia o que você gostava, então trouxe um pouco de tudo.

 

Me entregou as sacolas, as analisei por cima, tinha tantas coisas coloridas... Preferia cores escuras mesmo, mas já que não tinha o que queria, teria que ser daquela maneira mesmo.

 

-Vou tomar banho, já volto. – Disse virando as costas e saindo da sala. Fiquei aliviada de não escutar os passos de Uruha atrás de mim.

 

(...)

 

Aquela criança era estranha.

Não sabia explicar como, mas os olhos dela não me passavam felicidade, era algo tão denso, me perdia naquela escuridão. Hajime era forte, forte de mais para se tornar “filha” de Aoi. Eu era amigo dele e já me sentia num inferno, com ela ele não se tornaria tão diferente, suspirei ao pensar dar aulas para aquela criança.

Eu era um ótimo assassino.

Mas será que ela aprenderia comigo? Criança diferente. Não.

Hajime era vazia.

Ah sim, ela era vazia. Uma criança perfeita para aprender coisas novas, era só direcionar a cabeça dela para um lado e perfeito. Ela seguiria aquilo.

Há, iríamos criar um monstro.

Ri sozinho pensando em que a pequena se transformaria, fui até o sofá do Ruki e sentei lá. Parei observando o tom verde berrante do sofá. Céus, Ruki tinha um péssimo gosto para decorar a casa. Mas tudo bem, fazer o que? Ele era baixinho, tinha que chamar atenção de alguma maneira.

Escutei passos, levantei a sobrancelha esperando a pessoa, quando a mesma entrou, eu sorri. Hajime estava com a calça jeans escura e a camisa branca com detalhes em negro, usava a sapatilha preta que comprei. Eu sabia que ela não gostava de cores berrantes. Bom, pelo menos não herdaria o gosto de cores fosforescentes de Ruki.

 

-Então não gosta de cores vivas? – Perguntei rindo.

 

-Ahn... – Ela balançou as mãos negando. – É que...

 

-Tudo bem, eu sabia que você não iria gostar... – Me levantei batendo na roupa, aquele sofá encheu meu terno preto de fiapos verdes. – Pelo menos não é como Ruki. – Sorri feliz.

 

-Obrigada. – Ela disse sufocada. – Odeio cores vivas, gosto das básicas ou escuras.

 

-Também. – Me dirigi a ela, Hajime pareceu que encolheu os ombros, talvez de... Medo? – Mas então, vou te dar aulas de tortura, o que acha sobre isso? – Tentei mudar de assunto, fazendo algo ficar mais ameno.

 

(...)

 

Ok. Eu não queria escutar aquela pergunta logo de manhã, me fez sentir o estômago revirar, junto com a minha mente gritar. Medo. Sim, aquilo invadia meu corpo novamente, fazendo tremer e querer apenas me ajoelhar e chorar. Engoli a seco, colocando minha mão sobre meu braço, me segurando para não cair no chão e pedir para sair da Yakuza.

O mundo está podre...

 

Aquilo ainda era sussurrado para mim, as malditas palavras de Aoi ainda eram ditas na minha mente com clareza. Não queria matar novamente, mesmo querendo estar ali, temia em ver o pavor nos olhos de algum ser novamente. Sabia o que me esperava, sabia muito bem o que eu me tornaria... Eu queria aquilo.

 

-Hajime? – Só com a voz delicada de Uruha voltei ao mundo, percebi que havia parado de respirar. – Está bem? – Ele encostou a mão gélida me meu braço, me fazendo sorrir falso.

 

-Sim, é que a pergunta foi tão repentina.  – Não menti, disse logo o que me fez ficar trancando minha respiração. – Bom, não sei como será minhas aulas, até temo como serão.

 

Uruha riu docemente, me pegou pelo braço, guiando-me calmamente até o sofá de Ruki.

 

-Criança... – Sentei junto com ele. – Não tema, não vou pegar uma cobaia, largar você e ele dentro de um quarto escuro junto com objetos pontiagudos, mandando-o torturá-lo. Ensinarei métodos de matar e como torturar. Então não te preocupes.

 

Não me preocupar? Iria começar a aprender a matar e torturar, então não deveria me preocupar? Bom, tinha que continuar.

 

-Sim... – Ofeguei um pouco. – Quando vai começar... – Pensei um pouco para denominar o ensinamento. – As... “aulas”?

 

Uruha jogou a cabeça para o lado, mexendo os lábios, pensativo.

 

-Talvez possamos começar logo. – Sorriu para mim. – Mas agora vamos falar de outra coisa. – O tom de voz mudou de calmo para brincalhão. – Está com fome?

 

Novamente tonteei. Uruha mudava de assuntos em um piscar de olhos, mas mesmo assim continuei a conversa e só com a pergunta, percebi que minha barriga roncava.

 

-Sim, estou com fome. – Disse um pouco envergonhada.

 

-Que bom Ruki-San sempre deixa algo na cozinha. – Ele levantou me chamando com o dedo. – Bom, ele disse que não poderíamos acordar-lo, mas não falou nada em comer algo. Então vamos ver o que tem na geladeira.

 

Ri da maneira de Uruha, ele parecia ser brincalhão, até um pouco idiota. Mas em trabalho não brincava, podia se ver o tom dos olhos negros mudar de calmos para assassinos. Um grande inimigo, mas sem cérebro. Pobre Uruha.

Talvez com o tempo ele descobrisse que a vida não é apenas ação, mas também, estratégia.

Tudo bem, pelo menos ele me ensinaria esse lado: a força.

 

(...)

 

Algo me fazia tirar do negro, me puxava. O som irritante ficava cada vez mais alto, abri meus olhos por vez bufando, olhei para o lado da cama, onde meu celular berrava para alguém o atender. O abri e coloquei na orelha.

 

-Moshi, moshi. – A voz mais irritante do que meu toque começou a falar. Céus, como Uruha poderia ser mais insuportável do que bêbado? – O que você quer?

 

-Ara Rei-Chan... – Maldita mania de me chamar por um apelido estupidamente carinhoso. – Queria que você viesse aqui na casa do Ruki-San.

 

Ruki? O que Uruha estava fazendo na casa do Ruki? Revirei os olhos, não queria saber. Talvez descobrisse o porquê de Uruha ser tão carinhoso e de Ruki gostar tanto de cores vibrantes.

 

-Hajime está esperando por você. Ela quer te conhecer, venha para cá. – Franzi a testa, aquele nome não me era estranho... Ah! Era a “filha” do Aoi. Eu daria aula de tiro para ela.

 

-Hum... – Soltei um muxoxo fraco, ainda bem que todos sabiam da minha vontade de falar. – Estou indo, mas não me esperem. – Não deixei Uruha continuar a falar, fechei o celular me levantando da cama.

 

Droga... Eram 10 horas da manhã, ele sabia que eu odiava acordar cedo.

Maldito Uruha.

 

(...)

 

Vi o loiro fechar o celular com um bico, parecia estar triste. Colocou o cotovelo sobre a mesa e fez cara tristonha, continuei comer o sanduiche que ele havia feito há minutos atrás. Suspirou pesado olhando para o celular em cima do balcão negro.

 

-Hajime-Chan... – Quando ficamos naquela intimidade toda? – O que você faz quando alguém te ignora?

 

Pensei por alguns momentos, mastigando bem, logo engolindo e tomando um gole de suco.

 

-Eu a ignoro também. – Meu tom saiu tão indiferente que fez Uruha pular da cadeira.

 

-Mas e se eu quiser chamar atenção dela? – Chegou um pouco perto, piscando os olhos.

 

-Se ela está te ignorando é porque não quer você. – Não era óbvio?

 

Mais um suspiro saiu do loiro, encostou-se na cadeira ficando mais a vontade. Terminei de comer o sanduiche e continuei fitando Uruha que parecia pensar em algo, um sorriso alegre brotou de seus lábios. Talvez estivesse pensando em algo para se animar. Realmente, ele era uma pessoa estranha.

 

-Hum... – Logo o sorriso desapareceu quando olhou o relógio, parecia estar incomodado com algo. – Hajime... Logo terei que sair, tenho que resolver algumas coisas que Aoi deixou pendente...

 

Pendente?
Me arrepiei ao pensar o que seria, talvez pudesse ser alguém para matar ou não. Senti meu estômago revirar, me debrucei sobre o balcão negro, segurando a náusea que subia pela minha garganta, arranhando, fazendo que contrair meus músculos da barriga.

 

-Hajime! – Uruha veia para perto de mim, colocando a mão nas minhas costas e aproximando o rosto do meu. – O que foi?

 

Engoli aquilo a força, trincando os dentes ao lembrar-se do rosto de pavor. O tiro. O sangue. O sorriso de Aoi pela noite gélida. Respirei com força, fazendo as lágrimas voltarem para o lugar.

 

-Uruha... – Tentei um pouco voltar com a minha voz normal, mas saiu de maneira seca, devido o acesso de náusea. – Que assunto “pendente” seria? Se não fosse me intrometer...

 

O loiro me fitou calmo, sorrindo e tirando meus cabelos dos olhos.

 

-Ah... Aoi me pediu para interrogar algumas pessoas. – Tranquei a respiração. – Mas não vai acontecer nada, até porque essas pessoas são inocentes. Não devo envolvê-las nisso. – Sorriu calmamente e pôs sua mão em minha cabeça, logo a retirando, estralando os dedos. – Então vou indo, fique pela sala, logo Reita deve estar chegando.

 

Acenei com a cabeça, me levantando da cadeira, primeiro me estabilizando para logo começar a caminhar até a sala, chegando lá não pensei duas vezes, logo já estava deitada no sofá berrante de Ruki, olhando para o teto branco. Respirava lento, fechei os olhos para não pensar mais no trabalho de Uruha.

 

-Eu estou indo, Hajime. – Escutei o estralo da porta abrindo, sorri. – Fique bem e não destrua nada, se não Ruki terá um ataque colorido.

 

Ri pela tamanha ironia.

 

-Obrigada! – Falei um tom alto para que ele escutasse. A porta se fechou e eu sorri mais.

 

Pensei um pouco como seria Reita, me lembrava apenas que você olhasse no corpo dele que chamava atenção, a faixa que lhe cobria o nariz. Hum? Por que ele escondia?

Talvez com o tempo ele me falaria, ou me mostraria. Mas percebi que Reita é o tipo de poucas palavras, teria que fazer amizade com ele pelos olhos, porque pela boca não seria a melhor maneira. Seria interessante. Sorri para mim mesma e soltei mais um suspiro, estava com sono novamente.


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Notas finais do capítulo

Hum, hum! Tomara que tenham gostado.
Reviews sim? Ou não?

Bom, obrigado por lerem.

Até mais! o/ *Abana*



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