Prov Ally

Passei a noite toda acordada, estava neste me encarando no meu espelho da casa de banho. As frases ditas por ele ecoavam em minha cabeça, andei até ao meu closet, pra quem não sabe eu me visto conforme meu humor, e hoje não esta dos melhores. Procurei a roupa “ideal” para expressar tudo o que estava a sentir, a cor? Era preto. Pareceu que morreu alguém , e eu nisso estava certo quer dizer morreu meu coração : (

Dallas ainda dormia, podia fazer alguma coisa diabólica mas eu não estava afim. Desci para a cozinha, vasculhei algo na geladeira para eu comer, mas sem sucesso. Ouço o barulho da campainha, devia ser a Trish. Corri até a porta, mas antes peguei minha mochila ( também preta ), abri a porta revelando a morena escrevendo no celular.

– Oi! – falei desanimada.

Finalmente ela levantou a cabeça e sua boca abriu-se num perfeito *0*

– Oi, vejo que já não precisa de mim para maquilhar e vestir, fizemos progressos. Mas a questão não é essa o que se passou com a cor da sua roupa, não que eu gosto eu amei o look em você! – falou sorrindo

– A cor em mim morreu, depois da desilusão que apanhei- falei triste.

– Eu já soube, o dez me contou, sinto muito!- desculpou-se.

Fechei a porta de minha minha casa e seguimos caminho.

– Olha Trish eu não vou sentar com vocês na cantina, eu mal consigo olhar na cara daquele ser de olhos lindos e hipnotizantes que me deixam fora de mim- falei com voz sonhadora.

– Você gosta dele né?- assenti

– Eu não sei o que fazer eu estou estramamente apaixonada me ajuda!- pedi

– Eu não posso mudar seu coração- explicou.

Avistamos os grandes portões daquele inferno, entramos e começaram os cochichos, “ Aquela é a Ally Dawson? Sim ela já veio ontem assim esta muito gata né ”podiam se ouvir as eu fingia não perceber.

Continuei meu caminho caminho até meu armário, para minha sorte ( só que não ) o “olhos encantadores ”a retirar seus livros. Abri minha porta assustando o loiro, eu riria mas como eu expliquei meu humor não estava dos melhores.

Prov Austin,

Encarei a morena em minha frente, ela estava diferente mas mesmo assim continuava linda. Alguma coisa mudara eu sentia, ontem a noite fiquei toda a noite acordado a esfolhear o álbum, trago-o dentro da mochila para mostrar a Trish e Dez. A morena fecha novamente o armário agressivamente me assustando novamente, virou-se e foi embora. Nem se quer me disse um Oi ou Adeus, eu comprendia, no lugar dela ficaria bravo e nem sequer queria olhar para essa pessoa. Alias nós somos melhores amigos, ou eramos eu não sei ! Mas uma coisa eu tenho a certeza eu não quero deixar de ser melhor amigo dela , nem que me paguem!

Peguei minhas coisas e fui para a sala. Eu tinha essa aula com a Ally, alias eu tinha todas com a Ally, entraram todos e se sentaram, ficando assim um lugar vazio ao pé de mim. Logo avisto a Ally a entrar e se assentando a minha beira. Ela podia estar diferente, mas seu perfume continuava o mesmo. O professor entrou na sala e pousou seus livros em sua secretaria.Olhou para a Ally e fez cara feia.

– Senhorita Dawson poderia tirar os óculos?- perguntou calmo.

– Sem problema- falou desanimada

O professor sorriu, a Ally tirou os óculos espantando toda turma exclusive eu. Ela tinha ganhado olheiras profundas debaixo de seus olhos, eles estavam sem cor e sem brilho. Seus olhos, alem de terem ganhado olheiras estavam inchados confirmando que tinha estado a chorar toda a noite. Eu era o culpado e eu estava arrependido.

–Pensando melhor pode voltar a por os óculos senhorita Dawson. – sorriu preocupado

Ela assentiu e voltou a meter os óculos, cruzou os braços na mesa e deitou a cabeça no mesmo.

–Austin, leve ela para a enfermaria, por favor!- alertou o professor.

Assenti. Cutuquei-a mas sem resposta, passei uma das minhas mãos em suas pernas e outra nas suas costas, como da primeira vez que entrei em sua casa. Sai da sala e levei-a para enfermaria.

– O que aconteceu com a Ally?- perguntou a enfermeira desesperada.

– Não sei, ela simplesmente apareceu assim na escola.- expliquei.

Deitei-a na maca, a enfermeira trouxe um carrinho com varias coisas desconhecidas por mim. Tirou os óculos e se espantou.

– Ela veio assim- informei.

– Sinais que chorou toda a noite, não dormiu e desconfio que não comeu. Aconteceu alguma coisa com ela nestes últimos dias?

Engoli a seco. Claro que passou eu briguei com a rapariga que eu gosto e ainda por cima fiz ela sofrer.

– Sim, eu descuti com ela, minha melhor amiga.- suspirei.

– Só melhor amiga ou algo mais?- perguntou sorrindo.

–Eu tenho sentimentos por ela, não sei mas algo me diz que eu mexo com ela. – falei sorrindo

– Você tem razão. Nunca vi ninguém que discute com o melhor amigo, assim- confirmou apontando para a morena que descansava na maca.- Vou deixa-lâ descansar.

Me assentei na cadeira perto da cama, peguei na mão da morena e comecei a acaricia-la, senti ela a remexer-se e a querer a abrir seus olhos. Deixei sua mão leve sorrateiramente, peguei meu casaco e sai da enfermaria.

Prov Ally,

Eu sentia algo suave em minha mão, remexi-me em resposta. Tentei abrir meus olhos,mas sem sucesso, afinal eu estou demasiada cansada. Reuni todas as minhas forças e abri meus olhos, pude exergar onde estava. Parecia ser a enfermaria da escola, parteleiras com remedios sem fim desconhecidos por mim, folhas rabiscadas que pareciam mais uma assinatura de médicos malucos . . . Enfim.

– Você acordou, finalmente- disse entrando uma enfermeira que aparentava ter seus 20 anos.

– O que aconteceu?- perguntei confusa

– Você desmaio na sala e um rapaz loiro que diz ser seu amigo carregou e ficou com você nestas ultimas horas.- explicou

Sorri, mesmo eu estando brava com ele, ele me ajudou e eu devo agredecer. Eu sabia quem era, eu só tinha um amigo loiro e esse era bem especial!

– Pra que esse sorriso todo?- perguntou a enfermeira divertida.

– Ele é especial!- expliquei me referindo ao Austin.

– Ok, agora você pércisa de comer algo se não volta a desmair novamente- fiz careta- nem vem você pregou susto a todos.

Me entregou um tabuleiro com uma sopa com bom aspeto, mas estava sem vontade, eu só queria estar com as fotos do Austin na minha cama e a chorar em quanto como brigadeiro.

Fiz careta e aos poucos ia engolindo, aos poucos a taça de sopa ia diminuindo.

– Ves como não é assim tão mau comer!- analisou- agora você tem autorização para ir para casa.

Assenti, levantei-me daquela maca desconfortável, ajeitei meus óculos e fui em direção ao meu moquifo ( conhecido por minha casa)

Prov Austin,

Estava neste momento assentado com os meus 2 melhores amigos Dez e Trish. Falava-mos sobre assuntos aleatórios até chegar ao que eu mais temia.

– Austin você deveria ir lá pedir desculpas!- informou

– Quem tem que pedir desculpas é ela que não me disse que tinha namorado.

– Mas eles não sou namorados – protestou Dez

–Amigos não se beijam!- falei mais alto um bocado

–AUSTIN ELES SÃO PRIMOS ENTENDEU?- Gritou o Dez.

Minha boca se abriu num perfeito *0*. Era isso que ela tentara me dizer, eu odeio ter feito o que fiz, eu odeio ter feito a rapariga que me deixa loco sofrer, eu odeio aquele dia, eu odeio-me. . .

Me lembrei exatamente como ela me tentou explicar e como cada lagrima escorria em seu rosto. . .

Capitulo 7 . . .

– Você e o Dallas namoram? –perguntei receoso

– Não eu e o Dallas som…- interrompo

– NÃO PERCISA DE MENTIR PRA MIM EU SOU SEU MELHOR AMIGO!- Gritou

. . .

– QUEM TE CONTOU ESSA BARBARIDADE?- gritou ela, era ovio que ela não ia dizer a verdade

– AH TIFANNY! AINDA NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESPEROU EU SAIR PARA BEIJA-LO- gritei com raiva

– NÃO HOUVE BEIJO NENHUM, EU NÃO SOU NAMORADA DO DALLAS. COMO VOCÊ PODE DESCONFIAR DE MIM EU SOU SUA MELHOR AMIGA!- desmetiu ela

– DESCULPA ESTRAGAR SEU SEGREDO PODRE!- palavras voaram pela minha boca.

(..)

Tifanny, ela que causou tudo isso, eu deveria ter escutado a Ally e não me por logo a gritar com ela. Ai e juro que me vingo da Tifanny, deve ser uma das vadias que tem inveja da Ally, como eu não reparei nisso?

– Ele …Ele é o que?- perguntei aflito.

– Primo Austin, primo!- falou Trish.

Me laventei rapidamente e sai correndo deixando todo jundo com acara de confuso. Corri , corri até achar uma casa enorme, para minha sorte (sqn) encontrei o Boy chapinha.

– Oi- falou estranhamente – olha Austin eu não deveria ter provocado você! Minha prima deu-me um enorme sermão. Nos somos primos e melhores amigos e eu não me quero sentir culpado por ter destruído sua amizade. Sei que você mexe com ela e ela consigo, mas duma coisa eu quero que saibas, fala feliz e nunca , mas nunca a magoes se não eu vou quebrar seu rosto- avisou.

Nossa nunca esperei que ele dissesse aquilo. Sorri e acenei.

– Olhe me desculpe a mim eu fiz sua prima sofrer, e eu vim ver se consigo me desculpar. Eu deveria ter vindo antes mas meus amigos ingratos só me avisaram hoje – avisei com as mãos em meu rosto.

– vou deixar passar esta!- avisou

– Então estamos bem?- perguntei

– Claro- respondeu

Fom os interrompido pelo barulho do carro de uma senhora desconhecida por mim. Ele se despediu com um breve aceno, me virei e encarei a porta da casa da Alls. Andei em sua direção e apertei o botão fazenso o tal barulho.

A porta abre-se mostrando uma morena sorrindo forçadamente.

– Tia você se esque… Me deia uma boa razão para não fechar a porta em sua cara?- falou fria.

Prov Ally,

Cheguei em minha casa e a primeira coisa que fiz foi descalsar-me, aqueles ténis estavam-me matando. Decidi fazer o brigadeiro para continuar a ser franca lá no meu mini moquifo! O sinal da campainha soa em minha casa, largo o que estava a fazer e vou atender. Me supreendo ao ver a minha tia Olga.

– Tia?- perguntei supresa.

– Cadê o Dallas? – perguntou rosnando.

–Lá no quarto, suba esquerda e direita a porta ao lado- expliquei.

Ela subiu a escadas correndo, poucos minutos depois minha tia desce com Dallas a ser puxado pela orelha.

– O que aconteceu tia?- perguntei

– O que aconteceu é que este teu primo aqui fugiu de casa para matar saudades da prima- falou brava

– Aww que fofo e ao mesmo tempo inrresponsavel- disse

– Quanta gentileza da sua parte- falou dando a língua.

– Dallas Centineo vai fazer suas malas para irmos embora- mandou ela .

–Mas mãe me deixa…- foi interrompido por ela

– Que mesmo jogar este jogo?- perguntou ela desafiadora.

Dallas subiu para arranjar suas coisas deixando eu e minha Tia matando saudade uma da outra.

– Estou prontos mulheres-falou Dallas descendo a escada.

Me alevantei para me despedir, vi-os passando pela aquela cada um carregando alguma coisa. Fechei a porta devagar, virei-me para continuar a fazer meu brigadeiro quando sou interrompida novamente pelo barulho da campainha. Deberia ser a minha tia ou o Dallas que se tenha escondido.

Abri a porta devagar,sorri pensando que fosse algunsdos dois mas sou suprendida por ver um loiro, com a mesma feição que eu. Eu talvez saberia o que ele vinha fazer aqui a casa

– Tia você se esque… Me deia uma boa razão para não fechar a porta em sua cara?- falei fria e grossa enquanto observava o loiro há minha frente.