Prov Ally,

Congelei, eu não estava esperando essa pergunta. Eu poderia muito mentir mas saberia o quão magoaria Austin, por isso mentir não seria a melhor alternativa. Austin me encarava curioso o que me deixou mais nervosa, minhas mãos soavam. Só Trish sabia dos sentimentos que eu nutria pelo loiro, e agora eu estava ali rodeada por 3 simples pessoas prestes a contar o que sentia por Austin. Depois das palavras de Austin eu tinha uma pequena impressão de que eram para mim o que aumentou minhas expetativas.

Eu só não o queria afastar de minha vida, depois de minha resposta nada será igual ao que é de hoje, tudo mudaria ao meu redor. Olhei para Austin que me encarava com um sorriso esperançoso, escondi meu rosto em minhas mãos tentando me esconder. Seria agora, era tudo ou nada.

– Desde o primeiro dia que comecei a nutrir alguns sentimentos por ele- minha voz saiu tão fraca que eu até me assustei- Apareceu algo em meu coração que eu já não sentia a muito tempo… o amor. No principio nem liguei, pensei que fosse algo como uma atração física. Mas, ao longo do tempo vi que esse sentimento foi se intensificando cada vez mais, criando suspeitas se realmente era apenas uma atração física.

Todos ali me encaravam com um pequeno sorriso me incentivando a continuar.

– No dia da praia tudo mudou em minha vida, Austin me propôs uma Amizade Colorida, e eu deixei esses meus sentimentos a responderem por mim. Cada dia mais fui recebendo sentimentos novos até me tocar que eu estava completamente apaixonada pelo Austin, querendo ou não. Conversei bastante vezes com a Trish, me fazendo aliviar o que estava em minha cabeça. Sei que depois tudo será diferente Austin, mas apenas quero que apenas saiba… eu te amo- a ultima parte foi tão baixa que acho que eles nem ouviram.

Austin me encarava surpreendido o que fez meu medo aumentar, rapidamente em seu rosto brotou um sorriso de orelha a orelha.

–Alls…- tentou Austin pronunciar mas logo foi interrompido pelo ruivo .

– Muito bem Ally, agora é você a girar a garrafa- falou sorrindo.

Girei a garrafa calhando em Austin a perguntar e Tris a responder.

–Verdade ou Consequência, Patrícia?- falou ele sorrindo sapeca

Trish fuzilou-o, ela detestava que lhe chamassem pelo primeiro nome completo.

– Consequência- falou confiante.

– Menina sem medo!- exclamou sorrindo maliciosamente.- Sua consequência é ter que beijar um de nós. Você não vai saber quem pois estará vendada com esta veda- falou tirando do bolso uma venda preta.

Trish aproximou-se de Austin que a vendou, se meteu em pé e ficou a espera.

– Dez-sussurro- será você quem vai beijar ela.

Ele apenas sorriu e se aproximou de dela.

Prov Trish, (mini)

Sinto qualquer coisa se aproximando de mim, seu cheiro era reconhecível pra mim, sua respiração se envolvia com a minha. Estava eu neste momento vendada pelo idiota de Austin enquanto eu iria beijar uma pessoa aleatório. Sinto cada vez mais a pessoa perto de mim, nossos narizes se roçam fazendo com que meus pelos se arrepiassem. De repente a pessoa desconhecida sela nossos lábios, eu conhecia muito bem o dono que eu estava a beijar. Era o Dez.

Minhas mãos voaram para seu pescoço e as suas me puxaram delicadamente minha cintura, meu coração disparou rapidamente. As mãos de Dez foram diretamente para minha cabeça depreendendo a venda, abri meus olhos para confirmar que aquilo era real.

Sua língua pediu passagem eu cedi rapidamente, nossas línguas dançavam de uma maneira romântica, agora cá entre nós o Austin até que não é muito idiota. Minhas mãos estavam a suar e minhas pernas a ficarem bambas, minha respiração estava a começar a ficar falha, e as correntes de arrepios que atingiam meu corpo eram cada vez mais intensas. A falta de ar era muito presente naquele clima fazendo com que eu me separa-se lentamente de Dez.

Sorri pra ele vendo seus lábios inchados, olhei para Austin e sorri agradecendo. Me assentei novamente no meu lugar tentando recuperar o ar que me faltava.

Prov Austin,

Eu te amo… aquelas pequenas palavras mas ao mesmo tão grande ocupavam minha mente, eu amava e saber que esse sentimento e correspondido era a melhor coisa do dia. Agora eu tinha toda a liberdade de me declarar pra ela e me tornar o homem mais feliz a fase da Terra.

– Alls…- sussurrei, mas logo sou interrompido pela Trish.

Eu queria muito dizer que a amava , mas sempre vinha algo a atrapalhar tudo.

–Gente vamos ver um filme- falou sorrindo.

Ally assentiu, nos deitamos no colchão e eu puxei a manta para nos cobrir. Ao mexer minhas pernas reparei que a caixa do DVD estava em cima da manta, o filme era de terror me fazendo sorrir. Ally por mais que gosta-se de jogos violentos ela tinha um pânico a filmes de terror. Coloquei o CD no aparelho discretamente enquanto a morena brincava com a barra de seu short e Trish escrevia algo em seu celular.

– Que filme iremos ver?!- perguntou Dez entrando na sala que segurava as pipocas

– Paranormal- falei segurando o riso prevendo o pequeno surto da morena em meu lado.

– Como é que é?! Eu não vou ver isso nem morta- falou se levantando.

Segurei seu braço e aproximei minha boca de seu ouvido.

–Eu estou aqui pra proteger você de todo mal- sussurrei e senti a pequena morena estremecer.

Ela olhou pra mim e assentiu, se posicionou ao meu lado e se aconchegou em meu ombro. Dez distribuiu o balde de pipocas a nós e apagou a luz, senti a Alls a tremer, puxei de leve fazendo com que ela se aconchega-se me meu peito.

O filme decorria normalmente, a cada sena aterrorizante Ally envolvia seus braços em meu redor e escondia seu rosto em meu pescoço. A respiração da morena fazia algumas cócegas, o casal Trez dormia sossegadamente no colchão ao lado. Alcancei o controle da Tv e desliguei, tirei minha camisa fazendo Ally corar. Normalmente eu não durmo com camisa e outras vezes durmo só de cueca, me deitei e puxei a morena que se deitou em meu peito.

–Ally?- fali chamando a atenção da morena.

–Sim- respondeu

A lua me permitia ver o brilho do olhar da Ally, essa era a única iluminação presente naquela sala. Ally ficava ainda mais linda a luz do luar, sua pele brilhava e seus carnudos lábios pareciam ainda mais sexy. Coloquei uma de minhas mãos em sua cintura puxando-a para mais perto e dei um pequeno selinho em seus lábios. Aproximei minha boca de seu ouvido e mordisquei o lóbulo de sua orelha.

– Eu também te amo– sussurrei.

A morena se afastou bruscamente de mim sorrindo de orelha a orelha, e de súbito ela selou nossos lábios, formando um beijo apaixonante e cheio de amor de ambas as partes. Ela pediu passagem e eu cedi abrindo minha boca para poder aprofundar o nosso beijo. Nossas línguas batalhavam e quem venceu fui eu, me deixando explorar cada canto de sua boca fazendo com que ela suspira-se.

Subi uma de minhas mão até seu rosto acariciando-o, fogos de artifícios invisíveis explodiam ao nosso redor e meu corpo estava arrepiado. Meus pulmões necessitavam de ar, ela percebeu e separou lentamente nossos lábios.

– Eu te amo– sussurrei.

Ela se aconchegou em mim e me apertou contra si colando totalmente nossos corpos. Minhas mãos voaram diretamente para seu cabelo, Ally amava que mexessem em seu cabelo. Ela continha um certo brilho e era muito macio, eu me distraia facilmente mexendo em seus cachos.

–Eu também te amo– falou.

Senti a respiração da morena ficando leve, deveria ter pego já o sono. Meu olhos começaram a pesar e cada vez mais me entreguei ao sono.