Bring the boys out! escrita por lostgirl


Capítulo 3
3 - Idiota + Chuva = Confusão.


Notas iniciais do capítulo

Olaaaá minna-san. O capítulo só iria sair amanhã mas como lembrei que amanhã vou trabalhar eu decidi postar hoje. Próxima semana serão provas então vou tentar postar enquanto eu não estiver estudando! Desculpem se o capítulo estiver fraco mas fiz não pressas quando lembrei que amanhã vou trabalhar, deveria ser proibido uma criança de 15 anos trabalhar em pleno sábado, mas vou receber então é o jeito kk. Sem mais delongas, boa leitura!



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Nunca fiquei tão triste e tão feliz ao mesmo tempo, até agora não sei como isso aconteceu. Hoje é sábado mas infelizmente está chovendo, não sei como isso pode estar acontecendo já que ontem estava o maior sol lá fora, agora aqui estou eu deitada em minha cama com as janelas fechadas escutando o barulho dos pingos da chuva lá fora.

Suspirei pesadamente olhando em direção ao teto, o quarto escuro me trazia sensações ruins na qual eu gostaria muito de esquecer, acho que nunca fui muito feliz em minha vida, pelo menos não até entrar na Fairy Tail e descobrir o verdadeiro valor da amizade. Levantei da cama e balancei a cabeça espantando os pensamentos ruins que insistiam em rondar minha mente, chega de lembrar do passado, chega de lembrar dele e do que ele fez, ele não está mais aqui agora e espero que não volte mais.

Andei pelo meu apartamento e decidi escrever uma carta para minha mãe, a muito tempo eu não escrevo para ela. Eu gostava de escrever para ela, me fazia sentir que ela estava mais perto do que eu pensava e eu sei que ela está. Sentei na bancada e peguei uma folha em branco e com uma caneta na mão e comecei a escrever.

"Bom dia mamã.


Hoje o dia começou chuvoso mas não menos legal. Eu comecei a pensar no nosso passado, mas não se preocupe mamãe eu não surtei e nem quebrei nada apesar de ser a mesma dor de antes, eu sei que agora está tudo bem, ele está longe. Bem longe eu espero.

A Fairy Tail continua a mesma, bagunça no refeitório, as brigas entre as meninas e os meninos, e minha implicância com a Lisanna. Já imagino o que falaria se estivesse aqui comigo, me repreendendo por estar brigado na aula mas ela bem que pede, eu apenas revido a altura ou um pouquinho mais alto. As meninas e os meninos estão cada vez mais engraçados, mas eles não deixam e brigar nem por um minuto e ainda continuam sendo amigos.

Estão chegando as provas de admissão para estudar fora, e espero que de onde esteja torça por mim, você sabe que é o meu sonho. Sinto muito sua falta, você é a melhor mãe que eu poderia ter mesmo que eu não possa lhe ver e nem lhe sentir. Quando eu tiver mais novidades eu venho lhe contar. Eu te amo mamã"

Peguei a carta, a coloquei dentro de um envelope e depois a lacrei com um adesivo de coração. Peguei o baú e coloquei la dentro, andei em direção as janelas e abri as cortinas, fiquei olhando para a rua onde a chuva agora estava fina, pensei em algo para fazer mas nada me veio a mente. Peguei um casaco com capuz e minha bolsa, tranquei a porta do meu apartamento e sai andando pela rua.

Eu nunca gostei muita da chuva, sempre preferi o sol e o calor mas hoje até que não está ruim. Andei no fio da calçada que me separava do rio, tentando me equilibrar nos meus all stars, sei que parece estranho mas confiem em mim, eu tenho a incrível capacidade de torcer o pé calçando qualquer coisa. Continuei andando até finalmente chegar perto de uma praça, eu caminhei até um dos bancos mais perto mas ele estava totalmente encharcado me impedindo de sentar.

– Bu - Algo gritou no meu ouvido me fazendo berrar de dar um salto para trás. Natsu segurava sua barriga enquanto gargalhava, eu o fulminei com o olhar e bufei irritada. Nunca vi uma torrada rosa mas se ele continuasse rindo de mim eu faria com que todos soubessem que torradas rosas existem.

– O que você quer ? - Perguntei cruzando o braço sobre meus seios. Ele continuou sorrindo como uma criança me fazendo sorrir de canto, as vezes o Natsu tem esse dom de me irritar mas de passar minha irritação com apenas um sorriso.

– Eu te vi andando por aqui e vim saber se não queria encontrar o resto do pessoal. Eles estão em uma lanchonete aqui perto - Ele bagunçou os cabelos retirando os pingos de águas finas que caiam sobre ele. Eu virei o rosto pensativa, eu realmente não queria andar com esse idiota pela rua, mas já que ele está aqui então por que não?

– Não faça nenhuma besteira e de preferência não abra sua boca para falar nada entendeu - Ameacei e comecei a andar na mesma direção que ele, ele apenas sorriu e balançou a cabeça.

– Então , o que te fez sair de casa hoje, que eu saiba você odeia chuva - Ele comentou tentando puxar assunto, eu o ignorei. Não quero conversar com ele, ele só está andando do meu lado assim como um cachorro faria, só isso.

– Vamos lá Luce, não me ignore - Natsu apertou minhas bochechas a esticando para todos os lados, eu dei um tapa em sua mão e bufei irritada.

– Primeiramente : meu nome é LUCY, L.U.C.Y, segundo : não aperte minhas bochechas se você não estiver afim de perder seus dedos e terceiro : para o bem dos meus ouvidos e da humanidade mantenha a sua boca fechada. Não precisamos ouvir suas besteiras - Balancei as mãos exasperada e comecei a andar mais rápido o deixando para trás.

– Você é má, sua gorda - Ele murmurou baixinho mas eu consegui ouvir. Minha cabeça deu uma volta de 360º igual a menina do exorcista, eu cerrei os olhos e o encarei no fundo de seus mar de ônix totalmente hipnotizantes.

– Repete o que você disse seu ameba rosa - Falei vagarosamente enquanto me aproximava dele a passos lentos.

– Oh ouh - Apertei o passo e corri atrás do algodão doce ambulante, acho que ele já pode dar adeus a vida dele por que hoje eu como o figado dele junto com suco de abacaxi.

– Pode dar adeus a sua vida, suco de morango - Gritei ainda correndo atrás dele. Ele estava pulando de banco em banco quando acabou escorregando e caiu, ali eu vi minha oportunidade perfeita. Comecei a correr quando sentir meu pé afundar em um buraco de lama, então Natsu levantou e correu.

– O que foi Luce, está tão gorda que não consegue mais correr ? - Natsu me provocou e começou a balançar as mãos enquanto gritava que eu era baleia.

Retirei meu pé da lama e corri atrás dele, peguei um impulso e pulei em suas costas montando em cima dele.

– Pode dar tchau aos seus cabelos pois eu vou arrancar um por um até não sobrar mais nenhum - Gritei puxando seus cabelos de um lado para o outro.

– Socorro, tem uma vaca querendo me matar - Ele correu de um lado para o outro tentando segurar minhas mãos, eu continuava puxando seus cabelos enquanto ele corria.

Logo depois só senti que estávamos caindo, fechei meus olhos esperando o contato com o chão e surpreendentemente o chão era quentinho e macio. Abri meus olhos e percebi que eu estava deitada sobre o peito de Natsu, ele estava com as mãos ao redor de minha cintura e olhava fixamente para os meus olhos.

Ele piscava para que os pingos de águas saíssem de seus enormes cílios, sua boca estava a poucos centímetros da minha. Ele estava inclinando sua cabeça em direção a minha quando eu o empurrei e sentei no chão ao seu lado, minha roupa estava encharcada e eu estava envergonhada, eu não posso fazer isso. Não ainda, eu ainda não estava preparada.

– Ai Lucy, você é muito gorda, agora eu estou com dor nas minhas costas e com dor no meu couro cabeludo - E apesar de tudo que eu já fiz ele continua falando besteiras, ele realmente não tem amor a vida.

Minha irritação veio a minha cabeça e não me importei de estarmos molhados, apenas apertei seu pescoço por trás. Minha vontade era de enforcá-lo até que ele desmaie e pare de falar besteiras.

– Você não tem medo da morte não é ? - Botei mais pressão no meu braço mas ele parecia não sentir nada já que ele apenas sorriu.

– Lucy com a força que você está botando não conseguiria machucar nem um rato - Ele ironizou e me fazendo soltar um biquinho de indignação e afrouxar mais o aperto que eu estava fazendo em volta do seu pescoço.

– Eu tenho muita força tá - Tentei rebater ainda deprimida com o que ele disse.

– E Lucy, seus melões estão espremendo minhas costas. Eles são tão macios - Sua voz era rouca e sexy, me fazendo arrepiar e abrir a boca surpresa.

– Kyaaaaaaaaaaaaah! Eu te odeio ameba - Gritei abraçando meus seios, senti meu rosto totalmente quente e tinha certeza que eu devo estar parecendo um tomate.

– Um a zero Luce - Ele murmurou no meu ouvido levantando logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso, espero que tenham gostado! >.



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