That's My Secret escrita por Clary Avelino


Capítulo 10
Vamos ser amigos?




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Agosto

– ISABELLA FERRAZ! VOCÊ É MALUCA? VOCÊ SABIA QUE NÃO PODIA TIRAR ESSA PORCARIA DE TIARA! COMO VOCÊ TIRA E DEIXA ELA PRENDER NO VESTIDO? SABIA QUE EXISTE UMA COISA CHAMADA CELULAR? VOCÊ ME MANDAVA UMA MENSAGEM, ME LIGAVA OU QUALQUER COISA! MAS TINHA LOGO QUE RASGAR A PORRA DO VESTIDO?

– Xingar não vai trazer uma bolsa de costura magicamente até aqui, se acalme.

– Isa! – suspirei fundo, parando em frente ao espelho e ajeitando o vestido azul-marinho em meu corpo, agora que eu já estava com ele há mais de duas horas não parecia tão assustador, estava até bonitinho – ISA! Posso lhe dar meu vestido!

– Acorda Clarissa, você tem corpo, eu não. Provavelmente esse vestido cairia no meio do salão!

– Mas Isabella – choraminguei – você precisa dançar as 23h30min! É a hora marcada, não podemos atrasar porquê a equipe de filmagem só vai ficar até a meia noite! E a de fotografia também! – comecei a andar em círculos mais uma vez, passando a mão delicadamente pelo cabelo no receio de desmanchar aquelas malditas tranças.

– Minha mãe disse que só consegue chegar 23h50min!

– NÃO PODEMOS CANCELAR A VALSA! Isa é seu momento! Não podemos cancelar!

– Não vamos – Isa sorriu maliciosa – Que horas são?

– 23h28min! – respondi com os olhos presos ao relógio que estava pendurado na parede.

– Venha comigo, a dança irá acontecer alguns minutos. – ela segurou minha mão e foi me puxando para fora do banheiro com o mesmo sorriso – Eduardo! – avistamos Eduardo que estava há alguns metros da entrada do banheiro feminino – Preciso de sua ajuda. – o namorado veio correndo e ela falou alguma coisa em seu ouvido e depois os dois se viraram para mim – Você consegue?

– Difícil seria se você pedisse para eu trazer a Lana Del Rey para cantar. Isso é tão fácil que eu me sinto inútil.

– O que é fácil? – perguntei confusa, nenhum dos dois respondeu – Isabella e Eduardo, o que é fácil?

– Venha comigo – mais uma vez eu estava sendo arrastada por Isabella pelo salão de festa – JOHN! – ela gritou o DJ, soltou minha mão e saiu correndo – Preciso que coloque a música cinco para tocar em cinco minutos. Raphael, você vai começar a filmar em quatro minutos e só vai parar meia noite em ponto. – os dois assentiram com a cabeça e Isa voltou para meu lado – Estenda os braços – a obedeci, sem entender. Ela puxou as mangas de renda do vestido e as dobrou nas pontas – Agora vire de costas.

– O que você está fazendo?

– De costas, Dawson.

– OK – virei, sentindo as mãos de minha amiga puxarem meu vestido para baixo.

– Qual sapato fica melhor? Você consegue se equilibrar com meu sapato?

– Consigo, mas por que? Seu pé é menor que o meu, não cabe direito, fica apertado.

– Então fica com o seu mesmo.

– Isabella, o que foi? Para que eu preciso do seu sapato?

– Você vai me fazer um grande favor – mais uma vez, eu estava sendo arrastada por aquela porcaria de salão. As pessoas agora estavam vidradas no centro do salão, que estava vazio a espera de Eduardo e Isabella. A mesma pegou o celular que estava enfiado em seus peitos e checou alguma coisa – Minha mãe está no estacionamento, eu tenho uns cinco minutos para consertar o vestido por enquanto que isso não acontece, você vai dançar uma das músicas.

– EU? Mas eu não sei a coreografia e muito menos irei dançar com seu namorado!

– Você sabe dançar valsa sim, eu vi nos ensaios! E alias, ninguém disse que você iria dançar com meu namorado. Você vai dançar com o namorado de outra pessoa.

Arregalei os olhos e fui empurrada para o centro do salão que tinha apenas uma pessoa a minha espera. A música começou e eu fiquei arrepiada da cabeça aos pés ao reconhecer as primeiras notas de Dark Paradise.

Para a felicidade do complô, eu realmente sabia aquela coreografia. E pelo visto Luigi sabia também.

Abaixei a cabeça e comecei a sincronizar os passos cantando mentalmente. Levantei os olhos e encontrei o olhar dele no outro lado do salão, tentei sorrir, mas estava com vergonha de começar uma crise de risos. O que você faz agora? Mão. Levantei minha mão direita e deixei os dedos estendidos, caminhando lentamente até a palma de Luigi ficar a centímetros da minha. Quando ouvi o ritmo mudando, abaixei a mão direita e levantei a esquerda e Luigi também trocou de mão.

Por dentro eu estava rezando o Pai Nosso para não cair no chão. Ouvi mais uma vez a música acelerando e percebi que o refrão estava chegando.

– Acelera – disse baixo, sentindo as mãos de Luigi entrarem em contato com minha cintura e consequentemente com minhas costas nuas – Como sabe a coreografia?

– Quem você acha que ensinou para Eduardo? – ele deu risada e fixou os olhos nos meus – Aprendi a dançar só para ensinar esse troço para ele, e você?

– Assisto The Vampire Diaries – ele fez cara de confuso e balançou a cabeça, rindo disfarçadamente.

– Você está linda.

– Obrigada. E você está muito sexy com esse óculos.

– Você nem sabe do que me chamaram quando eu apareci com isso.

– Já posso até imaginar – Luigi me rodou, fazendo minha visão parar numa Bárbara quase nua e com a cara emburrada – Alguém já disse para sua namorada que dá para ver o hímen dela com aquele vestido?

– Que hímen?

Você e ela? – fiz cara de nojo e ele riu – Eca Luigi, você deve ter aids.

– Eu não tirei a virgindade dela. Aquela ali já deu para o diabo a quatro! – aproveitando o tamanho que os sapatos altos me proporcionavam, encostei a cabeça no ombro dele, me segurando para não rir – Já não era virgem antes de mim. Alias, eu nunca fiz nada com ela.

– Ela deve adorar o fato de chama-la de arrombada. – suspirei aliviada, a última coisa que eu quero é Bárbara grávida de Luigi.

– Chamei uma vez, ela deu um tapa em minha cara.

– Pelo visto, dar é o verbo favorito dela.

– E qual seu verbo favorito?

– Trair – falei baixo no ouvido dele, que enrijeceu por alguns segundos e depois voltou a se mover no ritmo da música.

– Assim você estraga nossa amizade, Clary.

– Ela já ia se estragar sozinha, eu estou adiantando. Mas então Luigi, já que estamos falando de verbos, vamos falar de palavras? Eu adoro a palavra amante, e você?

– Adoro a palavra outra. Amante e outra. Duas palavras que definem você.

– Prefiro não comentar as palavras que definem você. E tenha certeza de que elas não são nada boas.

– Vá em frente Clarissa, – a ponta do seu nariz deslizou sobre minha bochecha e sua boca parou perto do meu ouvido – grite para todos e faça vexame como sempre.

– Caro Luigi, eu não sou o monstro dessa vez – soltei meus braços de seu corpo e me afastei dele, o deixando sozinho no vazio do salão.

Isabella e Eduardo me encaravam confusos e eu dei de ombros como quem não liga, atraindo uma Isa furiosa.

O que você pensa que está fazendo? – sua voz saiu baixa e concentrada, como quem conta mentalmente para não esmurrar alguém.

– Evitando uma briga com Luigi Bennet. Você não quer escândalo em sua festa. – sorri irônica e tentei passar, sendo impedida pela mão de Isabella, que me barrou e apontou aonde eu estava segundos atrás.

– Escândalo vai acontecer se você não voltar a dançar com ele.

– A música acaba em alguns segundos.

– Eu mando colocarem de novo.

– Ele já saiu de lá Isabella, você quer que eu volte e dance com meu amigo imaginário?

– Devia olhar mais uma vez.

E então eu olhei e o vi parado no mesmo lugar que eu havia deixado, mas com uma cara de cachorro sem dono.

Ils ne peuvent pas aller à ma place? Pourquoi toujours moi? Une pute que quoi que ce soit! – resmunguei bem alto, atraindo a atenção de todos que conseguiram ouvir minha quase briga com Isabella. Eu tinha manias estranhas, e dai? O que que tem demais em resmungar em francês?

Tirei meus sapatos rapidamente e sai correndo feito uma maluca, encaixando rapidamente os braços aonde estavam antes e voltando a sincronizar passos repetidos em minha mente.

– Por que voltou?

– Não está na minha lista de regras de sobrevivência deixar um homem dançando sozinho.

– Nem na minha lista te chamar de outra, me desculpe.

– Não falou mais que a verdade. Deixemos isso no passado e vamos continuar com nossa amizade estragada. Eu gosto dela assim, passada da validade.

– Não quero ser apenas seu amigo. – assumiu, acho que mais para ele do que para mim, mas não pude deixar de ouvir.

– Diga isso para sua namorada. – suspirei encostando minha cabeça em seu peito e dançando totalmente fora do ritmo, com um pingo de felicidade por finalmente ouvir o fim da música – I don't wanna wake up from this tonight.

– Clary? – levantei a cabeça e senti os dedos de Luigi percorrerem por toda minha pele que estava exposta – Seria muito eu te beijar?

– Você sabe que independente do que aconteça agora, nós vamos brigar, eu vou chorar, você vai ficar com raiva, vamos estragar a nossa noite e vamos fazer alguma merda que vai acabar com tudo.

– Sempre fazemos. Qual seria a graça se a noite fosse perfeita?

– Ela seria perfeita de verdade. Não seria só uma ilusão de tempo.

– Você acha isso? – assenti, tentando não suspirar com os carinhos que suas mãos faziam – Então vamos criar nossa ilusão juntos.

Sua mão direita parou em meu pescoço e a esquerda segurava meu queixo levemente, obrigando-me a olhar em seus olhos.

– Você não pensa nas consequências. – afirmei, ficando na ponta dos pés para alcançar a boca dele.

– E você pensa?

Claro que não, se eu pensasse não correria atrás de problemas na primeira oportunidade. Não correria atrás de Luigi.

Suspirei profundamente aspirando o perfume amadeirado e maravilhoso que ele exalava. Seus lábios estavam entreabertos de um modo que só aqueles olhos podiam me deixar mais embriagada que eles. Apenas um beijo daqueles lábios me deixariam calma.

– Luigi Bennet? – uma voz ecoou e eu nunca senti tanta raiva em toda minha vida. Como alguém pode ser tão inconveniente?

Ah, claro! Pare de gritar Bárbara, eu quero beijar seu namorado!

– COMO VOCÊ TEM CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO? – lá vem coisa – SEU CACHORRO! – e dito isso, Barbieranha saiu correndo do salão fazendo a típica cena de corna vítima e cega.

Luigi revirou os olhos e os abaixou em minha direção.

– Espere um pouquinho, eu tenho um relacionamento que precisa ser terminado urgentemente.

– Tomara que ela bata com força. – murmurei seguindo para o outro lado do salão, procurando urgentemente algo para beber – Tomara que ela bata com força – repeti levando a mão a um copo vermelho vivo e ingerindo todo liquido de vez. Droga, era só refrigerante.

Luigi infelizmente já estava voltando em minha direção. Com cinco dedos bem marcados no rosto. Ah, e com muita raiva também.

Isabella e Eduardo tentaram se aproximar, mas eu apenas neguei com a cabeça. Eles não precisavam se meter ainda mais em minha vida e causar ainda mais problemas.

Peguei outro copo e comecei a bebericar. Cruzei um dos braços sobre o peito e me arrependi por estar sem meus sapatos.

– Ela bate com força, não é? – perguntei, arqueando uma sobrancelha e pressionando os lábios.

– Ela deveria vir atrás de você, não é? – seu tom de voz saiu calmo e baixo, mas eu tinha certeza que aquilo não passada de faixada.

– Você não pode bater nela, eu posso. Claro que ela não iria vir querer apanhar de mim.

– Claro, não é? A invencível Clarissa Dawson, por que brigar com ela? Você vai acabar se dando mal mesmo! – seu tom de voz apresentava sarcasmo e deboche. E eu não sei qual dos dois me irritava mais.

– Não me venha com mais brigas, não aguento mais uma briga hoje. Espere dar meia noite e venha brigar comigo.

– Eu comecei a falar e eu vou terminar...

– E VAI FAZER O QUE? – o interrompi gritando, um tanto impaciente – Você ia me beijar e eu ia deixar. Como a primeira vez, como a segunda vez! Você já traiu ela antes de mim, então por que sou a única que importa? Por que graças a mim seu infeliz namoro acabou? De nada, Luigi.

– Você viu como a garota ficou?

– Nem eu nem você nos importamos como ela ficou. Você não dá a mínima para isso.

– Você por acaso sabe o que eu estou sentindo?

– Você por acaso sabe o que EU estou sentindo? – repeti sua pergunta gritando de forma irritante – Você faz parecer que eu sou o monstro dessa história, que eu te obriguei a fazer todas essas coisas. Mas não foi bem assim, certo? Ao contrário de você, eu deixo as pessoas verem o que eu sinto! E sabe o que eu estou sentindo? Nada.

Coloquei o copo de volta na mesa e comecei a mover os pés. Eu ia chegar em algum lugar, se não sentisse meu corpo ser puxado e preso contra a parede pelo garoto bipolar que conversava comigo segundos atrás. Com toda certeza eu ficaria com dores nas costas depois.

– Você não sente nada porque é uma vadia mimada. Ferra com tudo ao seu redor e nem se dá o trabalho de se importar.

– Você se importa, Luigi? – aproximei meu rosto do seu – Você fala tanto, tanto, tanto, mas na verdade está no mesmo barco que eu. Eu sei com o que você se importa. Você se importa com a proximidade de meu rosto com o seu. – dito isso, aproximei mais ainda meu rosto, me segurando para não roçar seus lábios no meu – Você se importa se eu vou te beijar ou não. Eu sei com o que você se importa Luigi Bennet. Você se importa comigo.

– Você é engraçada, sabia? – ele se afastou rindo forçadamente – Você acha que eu me importo com você? Já disse uma vez e vou repetir lentamente. Você não passa de uma vadia mimada.

Virou e saiu andando, expressando sua raiva nos passos fortes e curtos.

“Você não passa de uma vadia mimada” A voz dele ecoou pela minha cabeça e eu senti meu corpo estremecer. Escorreguei pela parede e sentei no chão, encostando minha cabeça em meus joelhos.

Você não vai chorar, você não vai chorar. Pensei comigo mesma, arrancando os grampos e soltando as tranças, fazendo os fios loiros caírem sobre meu rosto.

Mas já era tarde. Eu já sentia as lagrimas escorrerem e agradeci mentalmente por passar maquiagem a prova d’água.

As coisas podiam começar a dar certo, nós poderíamos parar de brigar e sermos mais que amigos como ele mesmo sugerira. Mas quanta hipocrisia, não é? No final de tudo, era mais que uma ilusão de tempo. Era uma ilusão de vida. Aonde apenas uma pessoa podia fazer sua história.

– Clary? – levantei os olhos e me deparei com Eduardo, que estava de joelhos em minha frente – Seus pais já foram embora, na verdade eles saíram alguns minutos antes da valsa. Sua mãe pediu pra dizer que vai te buscar amanhã na Isa e disse que depois quer ver o video da valsa.

– Aquela maldita valsa – resmunguei sentindo mais lágrimas acumuladas rolarem pelo meu rosto – Por que eu não podia dançar com você? Por que me colocaram com para dançar com o Bennet?

– Porque achamos que daria certo, que vocês dois iriam finalmente se acertar de verdade. Mas foi só uma ilusão.

Não diga essa palavra em minha frente, por favor. – implorei, sentindo Drummer sentar ao meu lado e passar o braço sobre meus ombros – Sabe, por alguns segundos vocês acertaram. Por míseros segundos, eu consegui acreditar que as coisas que ele soltava sem querer, que aquelas coisas eram verdade. Sabe o que ele disse? Ele disse que queria ser mais que meu amigo. E o pior de tudo foi que eu acreditei. Acreditei por um terço de tempo que ele estava apaixonado por mim. Mas esqueci que estamos falando de mim. Esqueci que é humanamente impossível alguém se apaixonar por Clarissa Dawson.

– Ai que você se engana Clary – ele beijou minha testa e ficou fazendo carinho no meu cabelo – É humanamente impossível alguém não se apaixonar por você.

– Vou contar isso para Isabella – comentei baixinho, apoiando minha cabeça em seu peito. Seu braço livre passou por meu pescoço e o abraço ficou mais apertado – Como estou? – sai por debaixo de seus braços e amarrei o cabelo num coque frouxo, sorrindo engraçada e falsamente para Eduardo.

– Como uma princesa – Eduardo juntou as mãos em baixo do queixo, balançando os dedos como se estivesse jogando pó magico em algo e piscando os olhos como uma garota – Agora levanta dai princesinha da mamãe, temos mais umas cinco horas de festa. E temos que procurar uma Isabella que se escondeu em algum lugar para não dançar. Mas já cancelaram tudo mesmo, todas as valsas dessa noite podem dar em mais brigas. Ninguém quer isso. Não é? – ele levantou e me puxou, rindo pelo nariz ao falar.

– Drummer, preciso ir ao banheiro – me desvencilhei dos seus braços e senti meu corpo parar bruscamente por uma mão – O que foi? – perguntei virando para Eduardo que me segurava.

– O banheiro feminino está ocupado, é melhor você usar o masculino que eu estou aqui na porta de guarda.

– Mas o banheiro feminino não tem só um box, tem vários, não tem problema estar ocupado. – argumentei achando estranho.

– Um garoto precisou de absorvente e está no banheiro feminino, sabe lá o que ele tentaria fazer se você entrasse.

– Um garoto? – espremi os olhos franzindo a testa.

– Sim. Ele estava com o nariz sangrando e sugeriram que ele colocasse um absorvente interno no nariz para estancar o sangramento, algo assim.

– Meu Deus! – murmurei assustada – Como aconteceu? Ele está bem?

– Pelo que me disseram foi bem feito. Ele estava gritando com uma menina por nada, brigando feio com ela, até fez a coitada chorar. Ai depois que ele saiu, um menino magrelo voou em cima dele e deu um murro bem no nariz dele, ai começou a sangrar. – ele deu de ombros com um sorriso convencido no rosto – Mas me disseram... Sabe como as pessoas são, não se pode confiar muito no que dizem.


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